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História My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Helel's words


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 17 - Helel's words


Fanfic / Fanfiction My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Helel's words

  - Primeiro não me trate como uma humana sendo que eu nem mesmo meia humana imagine inteira, nem ao menos existe nome para o que eu sou, sou filho da luz e das trevas, meu nome é _____ e você deveria ao menos saber quem eu sou.


  - E quem é você? - ele debochava.



O sorriso irônico em seus lábios e a espada apontada contra si, sua descrença e seus olhos espertos.


  - Sou filha de Helel, fruto de um romance dele com uma anjo - hora você quem sorria desdenhosa; irônica.


   - Ora ora - ele subiu a espada para seu queixo e a obrigou a manter o olhar sobre ele - até que não foi tão mal me atrasar para a pequena reunião. Acabei encontrando diversão. O que faz com anjos?


  - Não lhe interessa - você andou mais para frente devagar fazendo a ponta da espada espetar levemente seu próprio pescoço, fazendo escorrer um filete de sangue escarlate - você só vai nos levar ate ele sem fazer perguntas.


  - Ou o que? - ele sorria sarcástico.


  Levantou sua mão e levou até a espada, não queria se machucar porém era necessário, pegou a lâmina que queimava e a tirou de seu pescoço indo em direção a Asmodeus.


  Podia sentir algo quente sujar sua mão e pingar no chão - seu sangue - mas não se importou, chegou a sua frente - Ou eu não me importarei o quão forte é, acabarei com você, não importa se é rei, príncipe, duque ou um demônio comum eu não exitarei em acabar com você, espero que entenda e me leve até meu pai imediatamente.


  Sentiu seus cabelos se balançar e areia voar - Você é uma peça exótica, eu poderia te levar até ele imediatamente mas quero ter a honra de cruzar espada com você. Pegue a sua.


Você pegou sua espada e a ergueu, sem esperar ele lhe atacou, seu giro pela esquerda lhe salvou de não ter sua cabeça decepada.


Sua espada girou no ar tilintando ao encontro das lâmina do seu oponente, o corpo dele gingando para o lado esquerdo se desviando de sua lâmina feroz.


Em um rodopiar a lâmina sedenta de Amodeus girou em encontro a sua cabeça, porém você fora mais rápido, cravando uma de suas lâminas no chão e inclinando seu corpo.


Ao voltar para frente teve apenas alguns milésimos de segundos para se recuperar.


As lâminas giravam e batiam no ar, faíscas surgiam com o atrito, o oponente ágil e experiente não cairia por uma rasteira, um truque sujo.


Sua mente trabalhava em possibilidades mas não encontrava nenhuma em meio a batalha, tentando manter sua cabeça grudada ao seu tronco.


A cada vez que a espada passava raspando perto da pele dele sorria divertido, a cada vez que quase tinha sua cabeça decepada gargalhava.


Mas ele parecia apenas manter aquela luta, não era como se esforçasse para lhe atingir, o que de fato era verdade.


Ele estava lhe testando, usando apenas uma pequena parte de sua força, estava no modo automático.


Seu punho manobrava a espada apenas para que a lâmina de seu oponente - a sua - lâmina não lhe cortasse a pele, não que isso de fato importasse. 


 Se houvessem alguns cortes seriam consequência de uma diversão, coisa que não estavam tendo ali, confinados ao inferno.


O inferno não é tão animado como todos pensam, um verdadeiro tédio, era até mesmo um castigo castigar aquelas almas depois de tanto tempo. Um serviço monótono e chato.


Mas quando por um deslize e um golpe forte e brusco dado por você a espada de seu oponente caiu ao chão.


O cansaço e o suou por seu corpo denunciava sua exaustão, mas não importava, não agora.


Sua lâmina foi para o pescoço de Asmodeus - só mesmo a filha de Helel para me derrotar.


De fato estava muito fácil para seu gosto, algo a se desconfiar.



 - Vou levar vocês - ele não parecia alguém que cedia tão facilmente mesmo se tivesse uma lâmina apontada para sua garganta - Levantem-se - ordenou e todos levantaram - vocês peguem as espadas deles - mandou e os demônios obedeceram - nós pegaremos um atalho ainda maior, vamos chegar antes mesmo de vocês perceberem.


  Ele ditava o caminho e vocês íam na frente sendo acompanhados por ele junto aos demônios atrás que se mantiam com as lâminas em mãos. Qualquer tentativa de fuga seria literalmente cortada ao meio.


  Como se vocês realmente fossem fugir, você os xingava mentalmente por serem tão idiotas. E se lamentava por parecerem bandidos sendo escoltados.


  Finalmente chegaram a um templo, com pilares Hitobashira - pilares humanos - guardado por alguns soldados demônio.


 - " Engraçado se não trágico " - pensava.


 Ele não precisou falar nada, a passagem foi dada, afinal quem desafiaria Asmodeus? 


- " Apenas eu que enlouqueci completamente " - pensava.


Você agradecia mentalmente por Jin e os meninos não terem feito nada, nem ao menos se pronunciado.


Mesmo tendo pedido para que nenhum dos dois fizessem nada a algumas horas antes de serem rendidos, tinha receio de que eles reagissem - " Caso dê algo errado deixem comigo, eu resolvo, se tudo ficar pior então vocês podem tomar alguma providência " - a contra gosto eles aceitaram.


   Era um ambiente enorme porém diferente de templos comuns, por dentro era como uma casa, apenas a construção do lado de fora se parecia com um templo.


O primeiro ambiente - um  salão - era como uma sala ampla com vários corredores.


Asmodeus o guiava por entre os corredores que mais pareciam um labirinto, finalmente depois de tanto seguir por entre os corredores, o seu " guia particular" os mandaram parar.


Uma sala afastada com alguns guardas em sua porta, o local onde estava ocorrendo a reunião. 


  - Abra - ordenou e foi obedecido - e vocês entrem de uma vez.


  Sem questionar todos vocês entraram  - Jin quanto tempo tempos? 


  - Pouco - respondeu frio.


Aquele ambiente hostil não lhe agradava em nada e todo aquele poder que emanava daquela sala afastada lhe causava repulsa. Seu corpo já não aguentava mais continuar ali - no inferno - mesmo tendo sido despojado de seu antigo lugar ao céu, Seokjin assim como os outros sabem que ali não é seu lugar.


 A sala guardada era um enorme salão, ao canto um trono, bem a frente de todos, de cada lado haviam quatro outros tronos mais inferiores com apenas três dele ocupado no lado esquerdo e dois ao direito.


  O lugar em si se parece com um grande tribunal. No trono maior situado ao centro estava ocupada por um figura alta e bonita, seu pai. A sua figura bonita esbanjava imponência, sua áurea complemente esmagadora.


 Ao lado de Helel estavam os anjos caídos, asas negras tão longas que se podem ver de longe, igualmente as de seu pai.


  Assim que todos vocês entraram os olhares se dirigiram a vocês,  você estava nervosa mas tentava se controlar, tentava se manter firme.


  Helel se levantou depressa parecia estar exaltado - O que pensa que está fazendo Asmodeus? Os trazendo aqui junto a uma Hu.. - ele interrompeu sua própria fala assim que o olhar do mesmo recaiu sobre você - Espere, Sook? -  Ele começou a andar em sua direção enquanto abriam caminho para ele passar - Como pode..? - ele estava confuso.


Sook, este era o nome de sua mãe. Assim como ela própria seu nome significava bondade e pureza.


-"  Como o imperador do inferno poderia estar confuso? " - pensou.


  - Não sou Sook, sou sua filha.


  Ele tocou em sua face procurando alguma semelhança e as divergências.


  - Então você sobreviveu - ele a abraçou - eu pensei que havia perdido você também depois que o céu a matou mas vejo que não conseguiram.


Ele estava realmente surpreso, pensará que você havia morrido no ventre de sua mãe quando o céus caçaram sua mãe até a tê-la morta.


A ver justamente ali era surpreendente, assim como você até mesmo o grande imperador tinha suas dúvidas.


Ficara tanto tempo preso naquela imensidão devastada pelos pecados mundanos. Confinado ao cotidiano.


- Eu tenho tantas perguntas, como ela.. ela - você não conseguia ao menos perguntar o porquê dela ter tido um fim tão triste mas não conseguia.


- Seu pecado assim como o meu foi amar demais, foi ter você como fruto desse amor. O céu não conseguia aceitar a isso. Eu não sei como você sobreviveu ou me encontrou mas estou feliz com isso. 


Talvez sua língua destilasse apenas veneno como uma naja, ou poderiam suas palavras serem verdadeiras. Nem mesmo Seokjin conseguia decifrar tudo. Assim como os outros que se mantinham impassível.


Você ouvia a tudo que ele dizia, queria conhecer sua história, a verdadeira - Eu vim aqui para descobrir quem eu realmente sou mas não posso ficar por tanto tempo assim, meu tempo aqui no inferno está se esgotando. Talvez descobrir minha história não tenha sido meu único motivo.


  - Não? - ele sorriu diabolicamente.


  - Eu vim pois quero vingança. Se tudo o que me foi dito é verdade, os culpados teram que pagar pelo que fizeram, pela mentira que tornaram minha vida e a perseguição infundada.


  Ele não só parecia satisfeito, como estava, isso era algo que lhe satisfazia.


 - E quanto a eles? - ele se referia aos anjos.


  - Eles estão comigo mas não querem vingança.


Aquilo o surpreendeu saber que sua filha estava acompanhada de anjos em um lugar onde eles prefiriam não estar era no mínimo extasiador.


  - Você acha que eles são de confiança? - você o olhou, seu sorriso de lado; cínico.


  - Eu nem mesmo sei se posso confiar em você.


Essa de fato é uma verdade mas além disso, sabia que poderia confiar em Seokjin, o único que daria a vida para salvar.


  - Ótimo. Quanto tempo ainda tem? 


Sua resposta o agradou em muito, tudo o que ele precisava ouvir era a confirmação de que você é individual como a ele, uma solitária.


  Você olhou para Jin que respondeu a pergunta feita a você - Trinta minutos.


  - Isso será suficiente, vinte e cinco minutos para te explicar como tudo isso aconteceu e depois te mostro o portal ao qual levará direto para o mundo dos humanos. Venha comigo.


  - Eu quero que Jin venha junto comigo - ditou.


  Ele não gostou de sua existência, estava sendo contrariado mas mesmos assim acatou - Ele pode vim mas os demais fiquem, Asmodeus pode devolver as espadas a eles, eles são nossos convidados.


  - Sim, senhor - depois de sua chegada junto aos demais Asmodeus estava animado. Até demais.


  Ele​ entregou primeiro a sua, enquanto os demônios entregavam as dos demais.


 - Agora venha comigo filha - você assentiu.


  Você pegou na mão de Jin e só então percebeu que sua mão estava gelada, a palma de sua mão ardia um pouco, você havia se esquecido do contato direto com a lâmina cortante, o que a feriu.


  Vocês saíram daquela sala e ele os levou a uma outra com mais privacidade.


 - Eu queria que me contasse mais sobre minha mãe - pediu.


  - Sua mãe Sook não era como os outros anjos ela era pura, inocente e bondosa, com um imenso coração, todos os anjos me temem e acham o pior de mim, mas ela não, ela achava que todos deveriam ser perdoados e mais do que isso, achava que eu merecia o benefício da dúvida pois só se pode saber a natureza de cada um com a convivência. Ela não me conhecia, ela apenas conhecia o que falavam de mim pois fora criada depois de minha queda. Sua pureza e bondade me encantaram quando a vi pela primeira vez, ambos havíamos ido a terra e pelo destino nos conhecemos, e aquela anjo exótica me encantou, mantemos contato o que foi complicado, não poderíamos ser descobertos. Eu não queria a prejudicar mas então um dos arcanjos descobriu tudo, ela estava grávida e mesmo com ela se escondendo eles a descobriram e eu soube de sua morte, naquele dia pensei que havia perdido ambas.


  Você não sabia se podia acreditar nele então preferiu lhe dar o benefício dá dúvida - E a profecia? 


  - Você soube? 


  - Superficialmente.


  - Antes de minha queda surgiu uma profecia nem eu mesmo desconfiaria que ela falava sobre mim e muito menos sobre uma anjo que eu conheceria muito tempo depois, nela fala sobre você, sobre nosso filho ou filha que poderia salvar ou condenar a humanidade,  mas acho que na verdade o céu quem condenou a todos nós com seu ódio e rancor. Eu, você, sua mãe e humanidade.


  - Ou apenas você não admite com seu orgulho - Jin pela primeira vez se pronunciou.


  - Certeza? Agora me diz por que caiu? Você também foi orgulhoso? - ele o desafiava - ou apenas defendeu o que acreditava assim como eu?


  - Eu fui contra o céu por proteger o que acredito e minha condenação seria pior que a queda, você certamente não entenderia.


- Isso é o que você pensa, você não sabe de nada.


- Enfim temos de ir _________.


- Sim, temos - você não saberia no que acreditar mas talez fosse mais viável, acreditar que o céu havia feito tudo aquilo, os mesmo que expulsaram Jin e os outros.


  Vocês três voltaram para a sala aonde estavam os demais, Helel abriu um portal ali mesmo.


 - Caso queira me visitar de novo apenas diga as palavras que surgiram em sua cabeça, elas a trarão até mim e se realmente quiser vingança eu me sentirei honrado em lutar ao seu lado.


  E assim vocês foram embora do inferno, um caminho tão longo a percorrer por uma conversa e volta tão rápida, certamente você voltaria para completar as lacunas restantes, foi tão pouco tempo, tempo insuficiente

 
 
 
 
 
  
 
 



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