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História My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Two days


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 30 - Two days


Fanfic / Fanfiction My Fallen Angel Seokjin [ Em correção ] - Two days


Demorou apenas alguns segundo mas pareceram séculos, aquele lugar vazio parecia imenso.


Com os livros em sua mão olhava as imensas possibilidades, como chegar a um lugar em que não sabia onde ficava?


Em uma dessas vez Tae a levou mas para isso ele apenas precisou estalar os dedos. Você já havia conseguido se teletransportar precisava apenas mentalizar o lugar e então estalar os dedos. Poderia tentar fazer isso.


Fechou os olhos e tentou pensar no lugar, no grande clarão vazio e sem forma ou som. Mas nada. Não conseguia, abria os olhos e ainda estava no mesmo lugar.


Esvazie sua mente. Uma voz sussurrou em seu ouvido.


Abriu os olhos assustada mas não havia ninguém ali além de si.


Respirou fundo e fechou os olhos, primeiramente imaginou uma brisa calma junto a um branco silencioso, era difícil, parecia fácil mas não era.


Não conseguia parar de pensar em Jin, nos outros, nos perigos e principalmente​ na guerra que precentia.


Aos poucos sua respiração se estabilizou, seus pensamentos pararam e apenas o estalar dos dedos foi ouvido ecoando.


Quase sem esperanças abriu os olhos, então a surpresa, havia conseguido. 


O branco tão forte quase cegava, o silêncio extremo que poderia enlouquecer as mais fortes mentes.


- O que eu faço agora? - sussurrou para si mesma.


Encontre-os. Novamente o sussurro em sua mente respondeu.


Seus pés pareciam voar tocando o nada, como se fluruassem em um grande branco.


Abra o livro.


Você abriu e tocou as folhas, um vento inexplicável virou as folhas parando em uma em especial.


Leia.


- Quod duo mundi est ad aperire porta, releasing verum est occultatum millennii


O branco se abriu a sua frente como duas muralhas, estava escuro, havia apenas um vento gélido, mesmo com receio foi tratada pela escuridão.


Não havia vento ou luz mas conseguia enxergar, sentia um cheiro incômodo de ovo podre, parecia um lugar comum. 


Grandes árvores com suas folhas podres, um rio de sangue e o chão coberto por plantas daninhas.


Não precisou sequer andar muito por um caminho de pedras, para avistar um grande castelo com portão de ferro enferrujado. Iguais as mansões assombradas que se lêem em história.


O portão rangeu ao abri-la, sem permissão entrou, na verdade não havia a quem pedir, estava completamente abandonado.


Você não sabia em que estava se metendo mas correria o risco para salvar seu amado.


A porta estava aberta então precisou apenas um pequeno empurrão para que se abrisse completamente.


A aparência por fora era tão deprimente quanto por dentro, o cheiro fedido de mofo, as teias de aranha e as paredes com infiltração.


Não conseguia pensar em ninguém morando em um lugar como este, parecia que simplesmente iria desabar a qualquer instante.


O assoalho estalava alto enquanto pisava nele, mesmo com toda delicadeza.


Os andares de baixo nada tinha, subiu as escadas tomando cuidado para não tocar o corrimão que estava podre, assim como algumas madeiras dos degraus.


Olhou cômodo por cômodo mas nada, até finalmente ir para o último, o que guardava o último resquício de esperança.


Eles estavam ali, todos eles, mas por que simplesmente não saiam?


Olhava para eles mas eles não a viam, era como olhar para a água e os ver refletidos, não era nítido, como uma miragem em um deserto escaldante.


Sua mão tocou, era como o mesmo portal que seu pai criara para si, a mesma sensação e aparência.


- Jin? Jin? Hey Jin - chamou, chamou mas ele não ouvia - Yoongi, Jimin..


- Ele não pode te ouvir, nenhum deles - você se virou, Helel estava ali - O que você está fazendo aqui?


- Eu? Esta é uma pergunta que eu deveria fazer. Como chegou até aqui?


- Eu estou procurando meu namorado e meus amigos, estes ao qual estão com você. Ao qual você mantém prisioneiros.


- Quem te ajudou? Você não conseguiria chegar até aqui sozinha.


- Mas eu cheguei, eu apenas precisei de Yoongi, apesar de ter sido capturado ele me deixou saber como os encontrar.


- Esperto, mas infelizmente você não vai os libertar. 


- Eu cheguei até aqui, eu poderia facilmente os libertar.


- Mesmo com todo o seu poder, você não conseguiria me vencer, precisou de todos os arcanjos para me derrotar, você é apenas uma lenda, uma ao qual foi alimentada com mentiras, inflando seu ego e aumentando o medo. O grande temor não é o seu poder mas seu nome que carrega uma grande profecia.


- Se eu sou apenas uma lenda, um nome temido não por meus feitos mas por minha capacidade de intimidar, por que estaria disposto a ter todo este trabalho fingindo ser melhor do que é, para me persuadir a tomar um lado na grande guerra que virá?!


- Você não entende. Não consegue mesmo enxergar? Você é a grande guerra, você é o destino, o grande motivo em que anjos se rebelaram, em que eu terei minha vingança, que subirei aos céus como um deus. Um justo e piedoso como um salvador. Eu irei ser elevado aos tronos e todos se ajoelharam perante mim, suplicando por misericórdia.


- Então é isso? Você acha que alguém lutaria por você?


- Não, claro que não. Eles lutaram com você, por você. A injustiçada que abrirá os olhos de todos os celestiais, aquela que derrubará os véus sobre os olhos humanos, e dará de bom grado seu sangue, sua carne e sua vida por meus ideais e em troca eu serei benevolente ao seu amado e por ser muito misericordioso aos seus amigos.


- Isso jamais. Eu nunca lutaria ao seu lado, nunca.


- Os humanos se escondem por trás de máscaras mas você se esconde atrás da covardia, ficando em cima do muro.. você não percebe, o muro também é meu. Eu apenas estou apressando um fato.


- Você acha mesmo que eu abandonaria minha mãe, aquela a qual você usou para que a profecia se concretizasse?


- Sua mãe - ele riu - limpar a terra de seres deploráveis, acabar com essa raça de baratas, acabar com seres insignificantes, seres ao qual meu pai preferiu proteger, me trocando como se eu fosse um grande nada. Sim, essa mesma mulher ao qual me ajudou a chegar tão longe com meus planos.


- Eu nunca lutarei a seu lado ou por seus ideais.


- Nunca é uma palavra muito forte, lhe darei dois dias para tomar sua decisão, depois desse prazo se a sua resposta não me agradar irei acabar com todos eles, um por um. Dois dias.






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