- Os testes de DNA deram positivo, Park Chanyeol é filho de Byun BaekHyun. - O Juiz lê a sentença.
Chanyeol olha para o amigo, agora pai, e sorri fraco. Ele ainda estava muito confuso. Baekhyun parecia ser muito jovem para ser seu pai, mas os testes de DNA não mentiam, certo?
- Certo, os testes deram positivos, mas Chanyeol ainda continuará comigo. - A avó do rapaz fala.
- Não! - Chanyeol grita. - Durante esses três meses que passei com ela, ela me batia todos os dias.
O rapaz retira sua camisa, mesmo que envergonhado, e mostra a todos no tribunal as marcas roxas causadas por um pedaço de madeira que sua avó lhe batia sem motivo algum.
- Sua velha nojenta eu vou matar você! - Baekhyun diz enfurecido.
- Vocês ouviram? Ele ameaçou me matar. - Ela fala. - E eu não fiz isso com ele, ele caiu.
- Eu falaria o mesmo que ele se estivesse em seu lugar e isso não parece marcas de uma queda. Senhora Park, a Senhora está proibida de ter qualquer contato com Park Chanyeol, que passará a viver a partir de hoje o seu pai, Byun Baekhyun. - O Juiz fala encerrando o julgamento.
Chanyeol corre para próximo de Baekhyun e o abraça forte. O pobre rapaz chorava como uma criança.
- Não chore, a partir de hoje tudo vai melhorar... - Byun acariciava os cabelos negros do rapaz. - Vamos para casa.
Eles reverenciam o juiz e saem do tribunal.
Ao saírem do lugar, Chanyeol segue Baekhyun até um carro importado e eles entram no mesmo.
- Não sabia que você tinha tanto dinheiro? - O rapaz fala.
- Você ainda não sabe muitas coisas sobre mim, mas com o tempo saberá... - O mais velho liga o carro e dá a partida.
Todo dinheiro que Baekhyun tinha pertencia a pessoas que fizeram pacto com ele e que davam todo seu dinheiro em troca de algo que queriam muito. Com isso o demônio adquiriu inúmeros bens e uma conta bancária invejável.
Os dois não tinham tudo para falar um com o outro, mas permaneceram calados por todo o trajeto. Chanyeol tinha muitas perguntas, mas guardou naquele momento.
O rapaz ficou admirando a paisagem de Seul da janela do carro, pensou em muitas coisas, em sua mãe, em sua escola, pensou também em Suho, Wendy e o Gato.
Wendy e o Gato.
- Baek, a Wendy e o Gato estão com você, não é? - Pergunta.
- Não, pensei que você tinha os levado para Jeju com sua avó. - Baekhyun responde.
- AI MEU DEUS! Eles ficaram na minha casa! Baek, será que eles morreram? - O rapaz fala angustiado. - Com todo aquele processo de ir para Jeju eu acabei esquecendo eles...
- Provavelmente não, o Gato sabe se virar e a Wendy não precisa comer, você sabe. - Tenta confortar Chanyeol.
- Mas e se eles morreram de tristeza? - Chanyeol diz tristonho.
- Claro que não! Vamos buscá-los agora. - Baekhyun responde.
Baekhyun muda o trajeto do carro para a direção do bairro em que Chanyeol morava e em poucos minutos chegam na casa do rapaz.
- Você quer que eu entre? Pode ficar, deve ser difícil pra você. - Baekhyun diz e o rapaz assente com a cabeça.
De fato Chanyeol não conseguiria entrar na casa onde viu sua mãe assassinada brutalmente. Baekhyun retira seu cinto de segurança e sai do veículo.
Em passos lentos Baekhyun entra na casa, rasgando a fita da polícia que estava na porta.
O demônio respira fundo e solta o ar como se estivesse acabado de respirar o ar mais puro do planeta, mas o demônio se sentiu imensamente bem de estar em um local de assassinato, onde ainda se dava para sentir sua negatividade e o cheiro do sangue que jorrou do pescoço da pobre mulher.
- Finalmente eu me livrei de você Hyorin, agora o Chanyeol é completamente meu... - O demônio ri em escárnio ao falar.
Começa a andar pela casa procurando por Gato e Wendy. Quando chegou na cozinha a encontrou completamente destruída, como se bolas de fogo tivessem atingido praticamente tudo dali.
O ddemônio sente uma presença atrás de si e se vira, se deparando com Gato que estava pronto para lhe atacar.
- Como vocês puderam me abandonar aqui! - Gato grita raivoso.
- Deixe de dramas que eu estou sem paciência. E você é um animal burro, deveria ter sentido que o Chanyeol precisava de ajuda, pelo que eu saiba ele agora que é seu mestre. O coitado passou quase três meses sofrendo nas mãos de uma velha louca e cadê você e aquela bola felpuda para ficarem com ele? - Baekhyun segura forte no pescoço de Gato.
- Baekhyun, você voltou? -Ouve uma voz suave perguntar.
O Demônio olha na direção da voz e encontra uma espécie de garotinha minúscula, mais ou menos do tamanho da palma da sua mão, sentada no balcão. Ela era branca como um floco de neve e seus cabelos eram enormes e verdes.
- Nossa coisinha, você mudou. - O demônio fala.
- Faz parte... - Wendy responde e dá de ombros.
- Tanto faz... Olhem, o Chanyeol está lá no carro, vou levar vocês para ele e vocês cuidarão dele junto comigo. Não sei mais ao certo seus gostos e manias, faz muito tempo desde que não o vi, então, vocês irão me ajudar. - Baekhyun solta Gato no chão. - Vamos.
Os três caminham para fora da casa e quando Chanyeol os vê sai do carro e corre para próximo deles.
- Por favor, me desculpem! - O Rapaz segura o Gato nos braços enquanto Wendy pousa em sua cabeça.
- Nós te entendemos, Chany-ah. - Wendy faça sorridente. - Sentimos saudades.
- Ai Gato, você virou um Nekomata*! - Chanyeol diz surpreso.
- Sim, virei. - Gato responde balançando sua cauda dupla.
- Entrem no carro. - Baekhyun ordena.
- Cadê o Suho? - Baekhyun pergunta.
- Deve secando as asinhas. - O Demônio responde.
- Não seja babaca, Baekhyun. - Chanyeol o responde.
Baekhyun se surpreende, nunca o garoto tinha falado de tal maneira com ele.
- Pra quê você quer saber do Suho? Eu estou aqui! - Baekhyun bufa.
- Esse é o problema. - Todos ouvem a voz de Suho.
- Suho! - Chanyeol ri ao olhar para o anjo.
- Olá Chanyeol! Você está bem? - Suho pergunta.
- Por que você está aqui, em? - Baekhyun fala irritado.
- Cumprindo minha função, que é de cuidar do Chanyeol enquanto você está por perto. - Suho responde e tira Wendy da cabeça do rapaz e a coloca no chão. - Não chegue tão perto dele, bichinho asqueroso.
- Não fale assim da Wendy, Suho! - Chanyeol reclama.
- Desculpe, mas não gosto desses bichos perto de você. - O Anjo responde.
- Eles nunca me fizeram mal. - Chanyeol responde e coloca Wendy na sua cabeça novamente.
Ela olha para Suho e comemora em deboche.
- Chanyeol, entre no carro agora. - Baekhyun manda.
Todos entram no carro, até mesmo Suho. E o anjo, o demônio e o humano colocam os cintos de segurança.
- Por que você entrou no meu carro? - Baekhyun pergunta indignado.
- Porque o Chanyeol não me mandou ir embora. - Suho responde. - Você quer que eu vá embora, Chanyeol?
- Claro que não! Finalmente depois de tanto tempo estamos finalmente juntos. - Chanyeol fala.
Baekhyun revira os olhos e da a partida no carro.
Não demorou muito para que o carro de Baekhyun parasse dentro de um estacionamente de um edifício. Todos descem do carro e seguem Baekhyun. Pegam o elevador e o demônio clica no botão do último andar do edifício, andar 30.
Logo o elevador chega ao seu destino e todos saem do mesmo e caminham para a única porta que havia naquele andar.
Baekhyun abre a porta e todos entram.
Chanyeol fica maravilhado com tudo que havia naquele apartamento luxuoso. Se sentiu dentro de um filme.
- Suho, acho que você está cansado, pode ir. - O rapaz fala.
- Tudo bem, eu irei, mas se precisar de mim é só falar. Que Deus lhe abençoe. - Suho profere.
- Não fale esse nome na minha casa! - O demônio grita e Suho apenas ri e some.
O rapaz olha ao redor e se senta no sofá.
- Vou lhe mostrar seu quarto, venha. - Baekhyun o chama e ele vai em sua direção.
Os dois sobem umas escadas que dá acesso aos quartos do apartamento e Baekhyun abre a porta do quarto do rapaz.
Chanyeol se viu em um sonho, o quarto era enorme e aconchegante.
- Baek, muito obrigado por ficar comigo. - O rapaz abraça o demônio que se vê surpreso com o ato.
- Não precisa agradecer, não deixaria você com aquela criatura horrenda. - O demônio responde e se separa o abraço. -Tem roupas no closet do quarto, então tome um banho e descanse um pouco enquanto a comida que eu pedirei não chega.
- Ok... Ah, Baek... - O rapaz fala meio sem jeito. - Eu devo chamar você de pai?
- Não, Chanyeol. - O demônio fala.
- Seria estranho, não é? - Chanyeol diz.
- Claro que seria, Chanyeol... Até porque eu não sou seu pai...
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