História My favorite Part - Deal

Você não tem nenhum chicote, você não tem nenhuma garrafa

Vamos apenas ser honesto, vamos ser real

Você não tem nenhum dinheiro, você não tem nenhuma dollas

Você fica com aquele drama, vamos apenas ser real

Vamos apenas ser honesto, vamos ser real

Vamos apenas ser honesto, vamos ser real

(Be real,Kid Ink ft. Dej Loaf)

 

4 AM –New York,New York.

 

Durante a noite anterior, Jack e Beth haviam me ajudado de todas as formas possíveis,algumas vezes riamos de Jack cochilar em pé mas conseguimos fazer tudo que eu precisava para viajar.

Com minha poltrona da primeira classe tudo estava bem, ate que recebo uma mensagem de Jack.

Acho que poderíamos nós encontrar na cidade dos Anjos.

Ri assim que terminei de ler a mensagem,a cidade dos anjos era a forma que Jack expressava em vez de falar Los Angeles.

Poderiamos?

Respondi já percebendo que provavelmente ele iria fazer algumas fotos no local.

Irei visitar um amigo por alguns dias e poderíamos nós ver.

Senti meu rosto formar rugas em minha testa.Jack nunca havia me contado sobre um amigo que morava na cidade.

Já esta com saudades de mim, que fofo.

Ri já imaginando a cara que ele estaria fazendo no momento.

Sempre vou sentir a falta de uma princesa, a minha.

Agora,nesse exato momento minhas bochechas estavam vermelhas,ele havia me chamado de princesa, a sua princesa.

Posso comentar que ele não é homem que se joga fora, no momento só estou aproveitando mas se acontecer alguma coisa, vai rolar.Meus instintos falavam que alguma coisa diferente iria acontecer nessa viagem,algo entre mim e Jack.

Sei que voce não vai responder a ultima mensagem,então assim que eu chegar,eu te ligo.

Meus pensamentos foram parados assim que o bip do celular tocou.

Sorri sabendo que essa viagem seria uma viagem inesquecível.

Assim que o avião começou a se mover guardei meu celular já me virando para dormir, logo que o vôo seria longo.

                                                                 ***

Depois de ficar extremamente estressada por minha mala ter ido para outro lugar,sim minha mala foi para outro voo,ou seja,ela foi para no Texas.

Eu iria ficar durante quarenta e oito horas sem roupas.

  -Tudo que eu precisava – revirei os olhos irritada pelo o acontecimento.

Sai do aeroporto olhando em volta a procura de meu irmão, que no caso já era para estar aqui.

Peguei meu celular prestes a discar para meu irmão irresponsável e escuto um barulho de motor.

  -Ele não esta falando serio – falei com a boca aberta.

  -Ola maninha – Cameron falou parando na minha frente e mexendo no seu cabelo com mechas loiras.

  -Cameron! – balancei a cabeça já abrindo a porta do carro vermelho.

  -Quanto tempo irmão mais lindo do mundo! – Ele colocou a Mao no peito como forma de ofendido.

  -Continua o mesmo pelo jeito – ri dando um beijo em sua bochecha.

  -E voce mudou em – ele me olhou de cima a baixo – esta careta.

  -Careta? – olhei para meu look.

Eu vestia uma roupa de trabalho já que era a única coisa que eu tinha em meu armário,o resto que era para sair estava em minha mala.Era uma saia preta um pouco acima dos joelhos,com uma blusinha de ceda vinho e claro meus saltos de cinco centímetros preto.

  -Olha para voce – ele riu – voce não parece a mesma de antes.

  -Porque eu cresci sei la – pensei – uns quatro anos?

  -Voce já tem vinte? – ele riu – velha.

  -Olha quem fala! Voce tem vinte e três.

  -Mas a mente continua de dezoito – ele sorriu.

  -Senti sua falta – sorri.

  -Eu também – ele ligou o carro.

  -Mas

  -La vem – ele revirou os olhos colocando seus óculos escuros em seguida.

  -Onde voce tem cabeça de comprar uma Ferrari?

  -Se eu tenho dinheiro e idade suficiente para dirigir eu vou comprar – ele parou o carro enquanto esperava a sinaleira abrir.

  -Claro,tudo bem,senhor comprador de Ferrari – prendi meu cabelo em um perfeito coque e senti a brisa do mar, já que o vento era forte por conta do capo estar abaixado.

  -Falando nisso onde esta sua mala? – ele perguntou olhando para estrada.

  -No Texas – ri olhando os coqueiros na praia.

  -Como assim no Texas – Cameron riu alto.

  -Essa porcaria de gente que não sabe fazer o trabalho diferente de..

  -Ei Ei, se acalma – Cameron virou a rua para a nossa antiga casa – voce esta aqui para se divertir e não falar sobre trabalho.

  -Se divertir? – perguntei pasma – Estou aqui por que a vovó morreu Cameron!

Assim que falei a frase ele parou o carro na casa onde nós morávamos com nossa avó e nosso pai.

  -Essa casa vai fazer tanta diferença sem ela – abri a porta do carro andando ate a porta da grande casa azul,ela foi pintada pela cor que vovó queria.

  -Eu sinto tanta falta dela – Cameron levantou o capo e fechou o carro.

  -Como o papai esta? – me virei para perguntar a Cameron e assim que o olhei vi como meu irmão estava lindo.

Com sua calça rasgada preta  e uma blusa branca grande mas que com certeza teria um tanquinho ali em baixo.

  -Não acha? –Cameron falou.

  -Hm? – sacudi a cabeça entrando na casa, que por sinal a porta da frente estava aberta.

  -Que não deveríamos vender.

  -Vender o que? – parei me virando.

  -A casa – ele sacudiu os ombros – voce não ouviu nada do que eu falei não?

  -Não podemos vender a casa que a gente morou!

  -Ela já esta para vender.

  -Eu vou dar um jeito nisso – bufei vendo que essa noite eu passaria acordada para resolver esse problema.

Assim que olhei em volta,cruzei meus braços.

  -A gente não precisa fazer isso – Meu irmão chegou ao meu lago colocando o braço em volta de meu ombro.

  -Eu preciso pegar minhas roupas – respondi sacudindo a cabeça e subindo as escadas.

Andei pelo corredor com carpete e abri a porta que antigamente era meu quarto.

Ele estava exatamente do mesmo jeito que deixei quando sai daqui com dezesseis.O quarto lilás era repleto de pôsteres do Justin Bieber e minha cama estava com meu edredom com a foto de nova Iorque.Desde pequena eu sonhava passear e morar naquele local, e hoje esse sonho tinha se tornado realidade.

Abri o armário de madeira e vi minhas antigas roupas.

  -Droga – peguei uma das roupas vendo que não daria muito certo.

  -Tudo certo? – Cameron se apoio na porta.

  -Tudo certo? – devolvi a pergunta – me diz voce,olha isso.

Mostrei o vestido curto preto com um grande decote.

  -Para mim não tem nada de errado – Ele deu de ombros.

  -Como que eu usava isso – balancei a cabeça em negação.

  -Por que naquela época voce era igual a mim – ele se gabou.

  -Igual a voce? – perguntei cruzando os braços me preparando para não rir ao escutar sua resposta.

  -Sim,eu sou gostoso pra caralho e voce era naquela época.

  -Naquela época? – perguntei devidamente ofendida.

  -Por que não da para ver nesse monte de roupa! – Ele se aproximou.

  -Não vou discutir sobre minhas roupas com voce.

  -Se voce quiser posso te ajudar – ele me rodeou.

  -Não quero sua ajuda muito obrigada – Coloquei meu vestido de volta no lugar e decidi andar ate a porta.

  -A quanto tempo voce não trepa? – Cameron perguntou me seguindo.

  -Ei que que é isso! – Falei ainda andando.

  -Me fala quando foi a ultima vez que voce saiu com alguém?

  -Não vou falar sobre minha vida pessoal com uma pessoa totalmente galinha – Cheguei ate a porta de entrada.

  -Conta pro seu irmaozinho vai.

  -Foi  a cinco meses – falei baixinho.

  -Como?

  -Foi a cinco meses ta – respondi alto o suficiente.

  -Meu pai – Cameron riu – eu preciso te ajudar.

  -Não é tão ruim – falei tentando me animar um pouco.

  -Só que cinco meses é uma década

  -Pra quem pega uma todo dia é.

  -Assim voce me ofende – ele disse serio.

  -Não falei a verdade?

  -hm ta bom – ele revirou os olhos entrando no carro.

  -Entao vamos fazer um acordo – falei finalmente.

  -Estou dando ouvidos.

  -Se voce quer tanto me ajudar assim – pensei – se eu deixar voce me ``transformar´´,voce compra a casa da vovó.

  -Que? – Ele perguntou assim que eu finalmente entrei no carro e coloquei meu cinto.

  -Se você pode comprar uma Ferrari,você pode comprar uma casa de trezentos mil dólares – ri olhando para a cara dele.

  -E o que vamos fazer com essa casa?

  -Eu vou reformar e quem sabe eu posso voltar para Los Angeles.

  -E o que eu ganho com isso? – Ele ligou o carro.

  -Eu te apresento uma amiga minha que tenho certeza que você vai gostar.

  -Ela se veste igual a você? – ele perguntou mas em seguida riu – estou brincando.

  -Muito engraçadinho.

  -Fechado – ele disse finalmente – mas você tem que fazer tudo que eu mandar fazer.

  -Fechado – falei tentando ser otimista, eu estava fazendo isso pela vovó. – agora vamos para o enterro.

  -Antes,vamos pegar uma roupa la em casa – Cameron riu andando com seu carro.

                                                     ***

  -Cameron olha isso! – Puxei o vestido para baixo.

  -Eu sei – ele cruzou os braços maravilhado. – você tem um corpao.

  -Isso esta minúsculo – tentei parar de puxar o vestido já que ele não saia do lugar – como você conseguiu ele mesmo?

  -Uma menina ai deixou aqui – ele riu quando viu minha cara – e não, ela não saiu pelada,ela foi com minha blusa.

  -Você sabe que a gente vai em um enterro e não em um puteiro ne.

  -Esse é o combinado – Cameron riu se virando para se arrumar.

Me olhei no espelho e não gostei nada nada do vestido.Ele era curto demais,seu decote era enorme alem do vestido ser colado mostrando minhas curvas.Eu estava linda? Sim,eu estava mas para sair e não para a ocasião que ocorreria agora.