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História My Favorite Woman - Lauren, pelo amor, são três da manhã.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 22 - Lauren, pelo amor, são três da manhã.


Fanfic / Fanfiction My Favorite Woman - Lauren, pelo amor, são três da manhã.

POV LAUREN

Um mês havia se passado desde o primeiro beijo entre Camila e eu. O que aconteceu depois disso? Nada demais. Nós transamos duas vezes, eu fugi em outras, dizendo que estava ocupada com o trabalho. Tentem me entender, as vezes é melhor se afastar pra conseguir pensar. Era o que eu estava fazendo. Mas duas vezes eu não resisti. Em uma, Camila me ligou de madrugada dizendo que não conseguia dormir, que seu corpo estava quente, e disse frases que eu prefiro não repetir, eu acabei ficando excitada e corri pra lá. E outra vez foi no final de semana que passei na sua casa. Ela estava carente e acabou acontecendo, e essa foi difícil, por que foi cheio de beijos e afetos. E eu ainda estou confusa demais por essa mulher. Nosso bebê completa três meses essa semana e Camila disse que talvez possamos ver o sexo na próxima ultrassonografia. Mas eu percebi que não adianta deixar as coisas estranhas e além do mais, estou com saudade de ficar falando com o bebê. Eu adquiri essa mania no segundo mês. Até Camila se acostumou. As vezes ela estava trabalhando e eu debruçada sobre suas pernas, acariciando e conversando com o pequeno, ouvia ela rir em alguns momentos quando eu começava contar histórias da minha infância, ou das minhas amigas. Quando saí do colégio avisei que ia direto para o trabalho para Dinah, que estava emburrada, Vero e Lucy. Ally tinha saído rapidamente por que ia sair com o tal Troy, elas apenas concordaram e se despediram. Assim que cheguei ao restaurante comecei a fazer tudo o que precisava, papa ficou curioso com minha rapidez, mas mesmo assim ficou só observando. No final do dia ele só pediu pra que se eu não fosse dormir em casa mandasse ao menos uma mensagem e a mama apareceu com o jantar em sacos de papel. Eu corri pra casa e tomei um banho rápido. Quando estava chegando perto da casa das latinas eu lembrei que não tinha avisado que iria até a casa delas. Bati minha cabeça no volante. E se elas não tivessem em casa? Ou talvez não queiram visitas hoje? Já não tinha mais volta. Eu tinha três sacos de papel ao meu lado e saudades no meu peito. Continuei meu caminho e estacionei em frente a casa. Desci com os pacotes e com um pouco de rubor no rosto. Bati na porta e poucos segundos depois Camila apareceu e abriu um grande sorriso.

-Lo. - ela me abraçou e eu retribuí. - Conseguiu uma folga.

-Sim, eu tava morrendo de saudade do nosso bebê. - acariciei seu ventre rígido. - Quando ele vai começar a chutar em?

-Vai demorar um pouquinho ainda. - ela olhou curiosa para as minhas mãos. - O que tem ai, uh?

-Nosso jantar. - eu finalmente entrei na casa. - Cadê a Vero? - perguntei não vendo o movimentar da minha amiga pela casa.

-Na casa da Lucy, de novo. - Camila revirou os olhos.

-Você está com ciúmes? - perguntei prendendo o riso. Ela saiu andando na minha frente. - Camz, você está com ciúmes da Vero com a Lucy? - acabei gargalhando.

-Quando o nosso bebê crescer e arrumar namoradinhos você vai entender. - ela disse e eu ainda ria dela. - Me dê logo esses pacotes, garota. - ela pegou os pacotes e foi ver o que tinha dentro. - Oh, meu Deus, eu amo a sua mãe.

-Eu também. - dei de ombros e me aproximou. - O que ela fez? - eu tentava espiar por entre os pacotes.

-Risoto, bruschetta e ainda mandou tiramisù novamente. - os olhos delas brilhavam. Ouvi um ruído e vi Camila levar a mão até seu ventre. - Seu filho ta com fome. - ela fez uma careta e começou a nos servir. Conversamos sobre assuntos aleatórios, desde o colégio até o trabalho dela, até pararmos na lua.

-É linda, não é? - perguntei terminando meu jantar.

-Nossa, demais. - falou olhando pela janela diretamente para o astro.

-Você já a viu tocando o mar de Miami? - perguntei e ela negou. - Camz, você mora a anos aqui e nunca viu? - ela negou levando o doce até os lábios. - Nós vamos fazer isso hoje. - falei e me levantei, a mulher me olhou curiosa. - Vamos pra praia.

(...)

-Lauren, pelo amor, são três da manhã. - a convenci a sair esse horário, mas agora que estamos perto da praia e ela está vendo a escuridão ta meio receosa.

-Eu trouxe uma lanterna. - peguei um chaveiro de cachorro da Vero que acende os faróis. Camila virou pra mim e cruzou os braços.

-Vamos ter sorte se essa merda funcionar. - ela disse emburrada. Apertei o botão embaixo da barriguinha dele e os olhos ascenderam.

-Funciona. - mostrei pra Camila que revirou os olhos, eu estava quase rindo dela. - Eu não sabia que você era tão medrosa assim. - Camila fez uma expressão incrédula.

-Medrosa? Quem é medrosa aqui garota? Me dê esse cachorro. - ela tomou o objeto da minha mão. - Medrosa. Até parece. - os braços ainda cruzados e as pernas balançando em um movimento frenético. Estacionei o carro e soltei o cinto de segurança antes de descer, quando dei a volta no carro Camila já havia descido e estava com os olhos do cachorro iluminando o chão. – Pra onde nós vamos?

-Para o final da praia. – apontei para umas pedras distantes que tinham lá. Era um pouco distante de onde estávamos. Começamos a andar e de tempos em tempos Camila batia no cachorro como se aquilo fosse o fazer iluminar mais o caminho a nossa frente. Assim que chegamos eu subi de novo e logo me virei pra estender as mãos pra ela. Me sentei enquanto Camila ainda estava de pé observando o horizonte.

-Isso aqui é lindo. – ela disse sem desviar os olhos da lua que parecia tocar o mar, agora ela ainda estava maior e parecia brilhar mais. Pequenas ondas se quebravam embaixo de nós fazendo uma própria trilha sonora. – Como você conheceu esse lugar?

-Vim com a Vero um dia, ela estava meio bêbada, parei o carro na orla e começamos a andar antes dela voltar pra casa, quando percebi já estávamos aqui em cima com ela dormindo em cima de mim. – dei de ombros e a mulher riu.

-Você é uma boa amiga, uma boa mãe, uma boa filha. Qual o seu defeito? – perguntou e eu me senti ruborizar.

-A madrugada não é tão longa assim, senhorita Cabello. – respondi e me bati mentalmente, Camila riu e se sentou ainda encantada com a visão.

-Obrigada por me trazer até aqui. – Camila disse com um sorriso estampado em seu rosto, ele não saia dali de maneira alguma.

-Foi um prazer. – foram as últimas palavras que trocamos naquela madrugada, cada uma perdida em seus próprios pensamentos, tirando os meus que estavam exatamente ali. Nela. E na vontade que eu tinha de beija-la novamente. Senti Camila repousar sua cabeça no meu ombro. Já notaram que paixões sempre parecem impossíveis? Parece que tem sempre alguém que gosta da gente e que não sentimos o mesmo, ou alguém que gostamos que não sente o mesmo. Parece brincadeira. Mas no meu caso ainda parece ser pior, pessoas sempre dizem isso quando se trata da questão delas. Ela é mãe da minha melhor amiga, é mais velha, uma mulher com muitas experiências, e eu uma garota, a única coisa que nos liga é o bebê. E isso ninguém vai mudar. As horas pareciam ter virados apenas minutos em cima daquela grande e fria pedra. Quando percebi o sol já estava nascendo. Olhei para o lado e vi Camila dormindo no meu ombro, a puxei delicadamente a fazendo ficar entre minhas pernas e com o rosto na curva do meu pescoço. Acariciei seu ventre e me imaginei correndo junto com a pequena criança. Agora eu entendo por que mama diz que não existe amor maior do que o de mãe. – Eu te amo, minha pequena esperança. – falei enquanto ainda fazia leves carinhos no ventre já crescidinho. Eu iria ficar ali, esperando Camila acordar e torcendo pra que quando ela acordasse não prestasse atenção nas batidas alteradas do meu coração.


Notas Finais


Eita que Lauren tá bem trouxa pela Camila, como isso vai rolar em?
Obrigada pelos favoritos, são os melhores leitores.


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