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História My Favorite Woman - É lindo, Lauren.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 9 - É lindo, Lauren.


POV LAUREN

-E ai, como tá a mamãe do ano? – Dinah perguntou assim que cheguei à escola. Ela agarrou meu pescoço e bagunçou meus cabelos.

-Solta ela, Dinah. – Ally disse.

-Baixinha chata. – Dinah resmungou.

-Alta ogra. – Ally respondeu e eu ri das duas. Dinah me soltou. Vero já estava ali concentrada em seu celular.

-Eu to bem. – respondi com um pequeno sorriso. Sentei ao lado da Vero no gramado e começamos a conversar sobre as aulas que teríamos naquele dia.

-Oi meninas. – Lucy chegou e nos cumprimentou. Vero deixou o celular cair quando levantou o rosto e a encarou no vestido azul. Achei que o queixo também cairia. Ela beijou nossos rostos e ficou ali com a gente.

-Oi. – Vero disse depois de quase três minutos que Lucy já estava ali. A menina sorriu docemente para a Vero, que estava meio imbecil. O toque do sinal se fez presente e nós seguimos para a sala. Eu teria aula com a Vero e Ally, e Dinah e Lucy teriam aulas juntas. Seguimos corredor a dentro e Ally avisou que buscaria um livro, aproveitei pra falar com a Vero.

-Você está afim da Lucy? – perguntei e ela engasgou.

-O que? Do que você está falando? – perguntou ruborizada.

-É sério, Vero. Eu notei que você fica meio boba perto dela. – falei e a garota me encarou.

-Dá pra notar? – perguntou assustada e eu assenti. – Droga. Ela é linda, não é? – perguntou e suspirou, ela nem queria uma resposta minha. – Mas eu não tenho chance. – fez uma careta.

-Por que não tenta? – perguntei e Vero me encarou. – Tipo, tenta ao menos conversar com ela sem parecer uma boboca. – Vero bufou.

-Tá bom, mas como nós vamos fazer isso? – perguntou parando antes de entrarmos na sala.

-Nós? – perguntei e ela assentiu. – Que tal se a gente convidar ela pra um de nossos finais de semana? – perguntei animada.

-Boa ideia. Semana que vem é na casa da Ally. Você convida. – ela empurrou meu ombro e entrou na sala. Eu ri e quanto ia entrar Ally apareceu.

-Oi. Ta esperando algo? – ela perguntou segurando dois livros grandes. Eu me ofereci pra segurar e ela agradeceu.

-Não, tava pensando em convidar a Lucy para o final de semana na sua casa. O que você acha? – perguntei. Ainda era a casa dela, não é mesmo?

-Claro. Isso é ótimo. É pra ajudar a Vero? – assenti. – É, deu pra notar o quanto ela fica idiota perto da garota. - ri por ver que não era só eu que tinha notado. Entramos na sala assim que o professor chegou na porta e nos cumprimentou. Deixei os livros da Ally em sua mesa e me sentei ao lado da Vero.

-Já falei com Ally, agora só falta falar com a Lucy. – falei e batemos um hi five. A aula se seguiu normalmente. Todos os horários foram assim. Só tivemos aula até o almoço. Graças ao professor de química que teve que faltar. Falamos com a Lucy ainda no almoço e ela aceitou rapidamente olhando pra Vero. Sei não viu, cheiro de romance. Segui para o restaurante, normalmente tenho que levar Vero em casa, mas hoje nós a empurramos pra acompanhar Lucy andando até sua casa. Teriam muito tempo pra conversar. Dinah e Ally sempre vão juntas, brigando o tempo todo, mas não se desgrudam, impressionante. Assim que cheguei comecei a trabalhar. Não era tão difícil, eu tinha que conferir como estava o estoque, as contas, o caixa. E tinha que traduzir o que o papa não entendia em inglês, mesmo depois de anos ele ainda se enrola com algumas coisas. Fiquei cerca de duas horas fazendo meu trabalho e logo depois fui pra cozinha ver a mama que me fez experimentar um suco verde. – O que é, mama?

-Laranja e couve, bambina. – ela disse, até que não era tão ruim. – Receita de sua avó que aprendeu com uma brasileira, é cheio de nutrientes para grávidas. – ela disse enquanto conferia os tomates frescos.

-Mama, a senhora não vai poder ficar empurrando coisas para Camila. - falei e ela me olhou institivamente.

-Ela reclamou de algo? – perguntou preocupada.

-Não, mama. To querendo dizer que ela já foi mãe uma vez, e talvez não goste disso. – falei e ela disse para eu levar um bilhete e um copo do suco pra Camila. Eu tentei explicar inutilmente que Camila estava trabalhando, mas minha mãe insistia que ela teria um momento de descanso. E eu já estava com medo dela desistir de me deixar ser a mãe por pegar demais em seu pé. Assim que saí do restaurante vi uma loja que me chamou a atenção. Uma loja de bebês, eu nunca havia reparado nela ali. Segui até ela e me encantei por cada peça pequena.

-Posso ajudar? – uma garota, baixinha e de cabelos castanhos, e de sorriso doce perguntou.

-Claro. – devolvi seu sorriso. – Estou procurando algo pra um beber que ainda vai nascer.

-E já sabe se é menino ou menina? – perguntou e eu neguei. – Me acompanhe. – eu o fiz e ela pegou alguns macacões brancos. – Quando não se sabe o sexo optamos por cores neutras, branco, amarelo. – a tudo que ela dizia eu apenas concordava. Vi um pequeno macacão branco que me apaixonei. Ele tinha pequenos anjinhos bordados do lado esquerdo.

-Esse. – apontei e a moça sorriu.

-Ótima escolha. – ela disse e me guiou até o balcão. Pedi que embrulhasse pra presente e ela logo o fez. Paguei e saí da loja depois de agradecer Carly, o nome da moça. Perguntei quando disse que voltaria ali mais vezes. Segui com o carro até a empresa onde Camila trabalha, não que ela tenha falado sobre onde trabalha, mas Vero já, e eu acabei gravando o nome do lugar. Peguei meu celular e liguei em seu celular, no terceiro toque Camila atendeu, eu sinceramente já estava me arrependendo, como eu ia entregar um suco verde pra ela. “Ei, minha mama acha que você deve tomar isso, disse que vai ser bom, e ainda mandou um bilhetinho.”

-Oi, Lauren. – ela atendeu com a voz suave.

-Oi, senhorita Cabello. A senhorita pode falar agora? – perguntei receosa.

-Claro, estou no meu intervalo, aconteceu alguma coisa? – perguntou aparentando nervosismo.

-Não, eu... estou aqui embaixo, no prédio onde a senhora trabalha. – cocei a nuca por puro reflexo, ela nem estava me vendo. – Mama fez algo e exigiu que eu trouxesse. – falei e a mulher do outro lado da linha riu.

-Estou descendo. – ela disse e eu me despedi. Camila logo apareceu com um vestido preto social que lhe caía perfeitamente bem. – Olá. – ela me cumprimentou com um abraço e eu o aceitei de bom grado. Se vamos ter um filho temos que construir uma relação saudável entre nós, pelo menos de amizade.

-Espero que não se importe de eu ter vindo até aqui. – falei e ela negou. Peguei o copo e entreguei pra ela que olhou curiosa. – É um suco de laranja e couve, receita brasileira que minha vó ensinou para minha mama, parece ter muitos nutrientes. – expliquei e senti meu rosto ruborizar, eu queria enterrar meu rosto em qualquer lugar no momento. Camila levou o copo até os lábios e bebeu um gole.

-Hm, isso é bom. – ela disse parecendo realmente satisfeita. Peguei o bilhete em meu bolso e entreguei pra ela. Camila abriu e leu rapidamente antes de me encarar. – Lauren, o que você disse pra sua mãe? – perguntou divertida.

-Nada demais, apenas que a senhorita conseguiria se cuidar. – tentei explicar.

-“Espero não estar lhe importunando, querida Camila. É meu primeiro neto, quero lhe ajudar.” – Camila leu o bilhete da minha mãe e mais uma vez corei diante dos seus olhos. – Diga a sua mãe que eu aceito de bom grado tudo que ela quer fazer pelo neto e por mim. – Camila disse e bebeu um pouco mais do suco. Ficamos em silêncio enquanto ela bebia, assim que terminou eu lembrei do presente que comprei para o bebê.

-Oh, eu comprei algo. – abri o carro e peguei a pequena sacola de papel. – Espero que goste. – estendi pra Camila que o pegou e logo abriu o embrulho e pegou o macacão. – Eu não sou boa em escolher roupas de bebês, mas eu gostei desse. – comecei a me explicar assim que ela encarou o macacão.

-É lindo, Lauren. – Camila disse e vi seus olhos marejados. Me apressei em buscar um lenço e estender pra ela.

-Sempre que eu fizer ou disse alguma coisa você vai chorar?  - perguntei receosa assistindo-a limpar suas lágrimas acumuladas nos olhos.

-Não, prometo que não. É só no começo, mas vai ter época que meu humor vai oscilar. E isso é muito pior. Tá pronta? – perguntou e eu assenti prontamente.

-Mama me disse, e eu comprei alguns livros de gravidez. To pronta pra tudo, pelo menos na teoria. – fiz uma careta e Camila riu.

-Preciso voltar. Obrigada pelo suco e pelo presente. – ela agradeceu.

-Não precisa agradecer. Afinal, é meu bebê também. – e mais uma vez eu ruborizava.

-É sim, seu bebê. – Camila mais uma vez se aproximou e me abraçou e logo adentrou o prédio. Acho que não foi uma má ideia assumir o bebê, a única parte ruim foi os socos que levei da Vero. Voltei para o restaurante, ainda tinha trabalho a fazer, além do dever de casa. Mas no final, vai valer a pena.


Notas Finais


Até o próximos minhas crianças preferidas.
Clara tão boa vovó, não é?
Meu povo, vocês já querem interação Camren?? O bolo ta no começo e vocês já querem colocar cobertura?? Tenha paciência.


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