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História My favorite writer - Um momento de crise


Escrita por: HanaHikari

Notas do Autor


Oi, oi amores.
Eu brotando aqui depois de um século aqui, sorry sorry ;-;
E ai, prontos para a sua dose diária de bad? Pq quando cês verem eu não escrevendo um drama/tragedia/sofrenciatiponovelamexica, é pq tem algo de errado.
Mas enfim, boa leitura!

Capítulo 11 - Um momento de crise


Fanfic / Fanfiction My favorite writer - Um momento de crise

 

Depois do beijo entre eles, as coisas tinham ficado meio estranhas, naquele dia do acontecido quando se afastaram, KyuHyun estava inexpressivo, SungMin acreditava que ele teve a confirmação do que queria, mas parecia que isto não o agradava, pois ele simplesmente pediu para que fossem embora.

SungMin mesmo querendo permanecer no parque para que vissem a Lua, nem sequer arriscou sugerir tal ideia ao maior, que parecia tão atordoado acabando até por esquecer onde tinham deixado o carro e se não fosse SungMin, teriam andado um pouco até que o outro finalmente se lembrasse.

O caminho foi silencioso, preenchido por uma melodia triste que vinha do radio, que estava em volume bem baixo, sendo difícil até a compreensão completa da letra, mas os acordes desta podia ser ouvidos mesmo em baixo volume e esta denunciava o quanto ela era triste, o que não colaborava com o estado de espírito de SungMin, ele apenas pedia em pensamento para logo poder estar em sua casa e quando teve o desejo realizado, com o carro parado próximo a calçada de seu prédio, não pensou duas vezes em sair apressado do automóvel e ir em direção ao grande prédio, não se deu ao trabalho nem de se despedir corretamente do maior, não aguentaria fazer aquilo e em seu interior uma certa tristeza se instalou ao perceber que, diferente da ultima vez, não houve chamado do maior antes que atingisse o objetivo de chegar ao seu destino.

 

Quando finalmente chegou a casa, a única coisa que queria era o consolo de alguém e assim foi atrás do único que podia o ajudar: Ming,

Mesmo com as luzes apagadas, começou sua busca pelo bichano, apesar da dificuldade pelo breu que o local se encontrava, rumou até seu quarto, não quis nem sequer se dar ao trabalho em ir até o interruptor para trazer luz ao lugar, naquele momento não tinha animo nem para isso.

Como o apartamento além de estar escuro, também se encontrava em silencio e por não notar nenhuma movimentação, concluiu que Ming estava á dormir, provavelmente em sua cama, por isso continuou sua caminhada até seu dormitório.

E como sua intuição dificilmente falhava ao chegar á porta de onde dormia, logo pode avistar seu gato encolhido no meio desta, a dormir, então se aproximou e se sentou na cama, mas nem com essa movimentação o animal foi desperto de seu precioso sono, ao chegar mais perto do outro pode notar outra coisa, além de estar encolhido, ele também se aconchegava á raposa que, pouco tempo atrás tinha ganhado de Kyuhyun.

—Gato traíra. —Comentou com certa irritação presente na voz antes de pegar o pequeno animal em seus braços e o trazer para seu colo.

Ao ser movido de lugar que estava tão quentinho e tirava sua tão gostosa soneca, Ming por fim volta do mundo dos sonhos, o gato ao estar acomodado confortavelmente em seu colo, levantou sua cabeça peluda e o encara com uma expressão de tédio, como se mesmo sem palavras reclamasse por ter sido acordado.

—Aigoo Ming, pare de fazer essa cara, eu precisava te acordar.

SungMin fez um bico emburrado antes de acariciar o espaço entre as orelhas do pequeno gato, o fazendo ronronar e tirar a expressão de tédio para dar espaço a uma de deleite.

Ao notar que o bichano parecia em fim lhe dar alguma atenção, SungMin começou a lhe contar tudo o que tinha passado com KyuHyun, desde o começo, quando saíram pela primeira vez, como se Ming entendesse tudo aquilo que lhe era dito e servia como alguém com quem pudesse desabafar e receber palavras de conforto e ajuda, como um conselheiro.

Em meio a seu relato, ao chegar ao que havia acontecido naquele dia, lágrimas começaram a rolar pelas suas fartas bochechas, fazendo estas receberem um brilho pelo rastro que as lagrimas deixam ao passar por sua pele, a única coisa que fez foi abaixar sua cabeça e deixar aquelas singelas lágrimas transparecerem sua dor e tristeza.

Com aquele ato do beijo, apenas teve a certeza do que já vinha suspeitando, estava inegavelmente apaixonado pelo maior e aquele beijo tinha sido um sonho, o lugar lindo, o momento perfeito, o modo cuidadoso com o qual o outro o tratou, até agora, quando se lembrava de sentia o coração acelerar, mas ele viu seu sonho despedaçar bem em frente á seus olhos, ao se separarem, mal sabia ele que aquele momento encantador se findaria, mas se soubesse quem sabe não tivesse exercito mais força na nuca alheia e o trazido mais para si? Se fosse possível escolher, definitivamente escolheria que aquele lindo momento não acabasse.

Relembrar aquilo e ter a incerteza presente em seu peito de que talvez algum dia aquilo voltaria a se repetir, só fazia o fluxo de suas lágrimas aumentarem, Ming como se soubesse exatamente o fazer, se aproximou do rosto de seu dono e começou a esfregar seu rosto na bochecha molhada do humano, como se silenciosamente o disse para parar de chorar.

—Ah Ming...

Falou baixinho e aconchegou o gato entre seus braços, que não mostrou resistência e deixou ser abraçado forte enquanto SungMin lutava contra suas próprias lagrimas, que mesmo a contra gosto, desciam de forma insistente.

E assim ficaram durante um bom tempo, com o loiro soluçando baixinho e tentando controlar o choro enquanto Ming o fazia companhia e vez ou outra voltava a esfregar seu rosto em sua bochecha, tentando o consolar como podia.

 

Quando seu choro teve finalmente seu fim, se sentia exausto e sonolento e da mesma forma que estava se deitou para dormir, mas antes de adormecer, sentiu algo ser acomodado ao lado de seu rosto, até pensou que era Ming, mas em seguida o gato se aconchegou próximo a sua barriga. Como estava de olhos fechados, os abriu e notou que o gato tinha posto a pelúcia de raposa perto de seu rosto e esta tinha o cheiro dele.

E mesmo que estivesse magoado, sentir seu cheiro o acalmava e assim adormeceu, mantendo a pelúcia perto de seu nariz para apreciar a fragrância que vinha dela, mas que pertencia a outro.

E dali nasceu um habito, o habito de desejar sentir todas as noites o cheiro do outro.

 

Exatos cinco dias tinham se passado e agora SungMin poderia dizer que estava um pouco melhor, pelo menos agora não mais chorava ao se lembrar do que aconteceu no parque há poucos dias, mas ainda se encontrava machucado.

Estava á observar o sininho de vento que tinha pendurados em sua janela, ele fazia um fraco barulho quando era assoprado pelo vento, que naquele dia não estava muito forte, porém não prestava total atenção neste de fato, pois estava perdido em seus pensamentos, estes que, volta e meia retornavam ao maior que tinha sumido.

Exatamente, KyuHyun tinha praticamente sumido de sua vida depois daquele dia, sabia que era evitado pelo outro que, nem fazia questão de manter uma longa conversa consigo, nem quando lhe mandava mensagem, apenas entrava em contato para falarem sobre os últimos detalhes para o lançamento de seu mangá, que seria naquele mesmo dia e era o mais objetivo e frio ao falar com si e fazia o possível para encerrar suas conversas o quanto antes desse e era completamente evasivo quando SungMin o perguntava sobre algo pessoal, como quando queria saber como o outro estava, já que não se viam fazia certo tempo e era completamente ignorado.

Solta um suspiro frustrado com a situação em que encontra, ele tinha que tomar alguma atitude e até já sabia qual, se levanta com determinação e vai se preparar para sair.

 

Durante todo o percurso que o taxi que tinha chamado fazia, ele pensava e repensava se ia fazer a coisa certa, sentia-se muito inseguro, não sabia se seria ignorado quando aparecesse, assim como era em suas mensagens ou se seria tratado de modo frio, sabia que se uma das duas opções acontecesse, não iria ter controle sobre suas lágrimas, que apenas só de imaginar as situações, queriam se manifestar e evidenciar seu descontentamento.

Quando o carro parou em frente à casa que tinha ido apenas uma vez, pagou e agradeceu ao motorista, desceu de forma lenta, muito inseguro e em passos vacilantes, se dirigiu até a porta da residência, onde novamente ficou parado sem saber se prosseguia no que ia fazer ou não, ficou a andar de um lado á outro pensativo até que depois de um tempo reuniu o pouco de coragem que tinha e bateu na porta.

Mas quando ouviu alguém girar a chave e para que fosse atendido, SungMin soltou a respiração que involuntariamente tinha prendido e só foi se dar conta naquele momento, não foi quem esperava que abriu a porta.  

—Siwon?

—Oi SungMin. —O outro fala em um tom não muito animado.

—Pode chamar KyuHyun para mim?

—Eu bem que gostaria, mas ele não está.

—Não está? Ele foi para a editora?

—Não, hoje ele voltou à Busan.

—Aconteceu alguma coisa para ele ter voltado para lá?

Siwon suspira.

—Eu sabia que ele não tinha te contado. Entre, precisamos conversar.

 

Nesse momento estava indo á caminho de Busan, com o coração na mão, pelo o que Siwon tinha lhe dito, tinha que chegar até a cidade o mais rápido possível, pois tinha medo que acontecesse algo com KyuHyun.

Não pensou duas vezes antes de pedir a chave do carro de Siwon e sair dali, rumo à outra cidade o mais rápido possível, sem olhar pra trás.

Ele sabia que as coisas estavam estranhas e até suspeitava que o maior tivesse com algum problema, que fosse além de simplesmente ter se arrependido de ter o beijado, mas como não tinha certeza e o maior fazia questão de não o dizer nada, não sabia como agir.

Queria chegar o mais rápido possível ao maior, se a situação fosse tão seria como imaginava, não hesitaria em abraçá-lo, lhe oferecendo o conforto de seus braços, queria sentir o cheiro do outro ou se até se tivesse sorte, quem sabe depois que as coisas estivessem mais calmas eles não voltariam até a se beijar?

SungMin sacudiu a cabeça de um lado a outro tentando afastar aqueles pensamentos, tinha que parar de devanear sobre os dois juntos, pois tudo indicava que ele tinha se arrependido do que tinha acontecido no parque.

Suspirou e decidiu focar apenas no maior que estava em uma situação difícil pelo o que Siwon tinha lhe contado, tentou se convencer que o único objetivo que o levava até o outro era o ajudar e fazer o possível para posteriormente lhe ver bem, mesmo que ele não escolhesse ficar ao seu lado, em seu âmago sabia que tudo aquilo não era verdade, mas tinha que se conformar com a ideia para tornar as coisas mais fáceis.

Após algumas horas dirigindo o mais rápido que conseguia, SungMin sente um alivio o tomar, metade da missão já estava cumprida, agora só faltava achar o local do endereço que Siwon tinha o entregue, tarefa essa que, para uma pessoa que não conhece a cidade em que está, se torna um tanto complicada.

Rodou por diversas ruas e pediu informações a várias pessoas que encontrava andando por estas, o que acabou ajudando e muito a o ajudar a finalmente achar o local indicado.

Quando desceu do carro, ficou um pouco surpreso com o que encontrou e até achou que tinha ido parar em outro endereço e andou um pouco pela rua que se encontrava para ver se não tinha outro local com o mesmo numero que estava no papel que tinha em mãos. Mas não, o endereço estava certo e o numero também batia com o que estava escrito, mas o seu choque ainda estava presente.

Não conseguia acreditar que Siwon havia o mandado até um cemitério.

Passou por sua mente que aquilo se tratava apenas de uma brincadeira, mas mesmo incerto, decidiu entrar.

O cemitério era rústico, acreditava que este era o mais antigo da cidade, pois sua construção tinha características que pertenciam á monumentos do século passado. Pensou que encontraria algum responsável pelo cemitério ali na entrada ou até quando adentrasse o local, mas ao fazê-lo não teve manifestação de nenhuma pessoa, o que o assustou um pouco,

Ainda vacilante e agora até com o medo o assolando, foi andando cautelosamente entre os túmulos, pedindo em pensamento para que nada de estranho acontecesse ou o assustasse.

Após dar algumas dúzias de passos, conseguiu ouvir mais a diante um choro agudo e disparado, o que acabou o amedrontando, já que não tinha ninguém á vista, estava tão assustado que conseguia escutar o martelar de seu coração em seus ouvidos, tinha medo do que poderia encontrar se continuasse a sua caminhada.

Mas sua curiosidade foi maior e continuou a caminhar rumo ao outro canteiro que tinha mais túmulos, só que este era mais bem cuidado e aparentava ser construído recentemente, pode então perceber que o cemitério era dividido em duas partes: uma que foi construída há muito tempo atrás e por conta da degradação do tempo, tinha um aspecto assustador e uma mais nova que tinha pouco tempo de construção e era bem cuidada.

Quando se aproximou do outro canteiro, pode notar que tinha alguém agachado em frente á um túmulo que estava um tanto distante, assim ao dar mais passos, notou os cabelos castanhos que tanto lhe eram familiares e que estavam desajeitados e eram bagunçados vez ou outra pelo vento.

—KyuHyun...? —Perguntou em modo incerto em um tom baixinho, o outro nem o ouviu já que estava distante.

Acelerou os passos, rumando com um pouco de velocidade até o maior, mas se deteve ao notar que o choro que preenchia o ambiente e fora ouvido por si vinha do maior, com passos mais vagarosos, foi se aproximando aos poucos do outro, não queria o assustar chegando de forma tão repentina.

Chegou próximo do castanho que além de agachado, estava em colhido com as mãos na cabeça, em sinal de desespero, enquanto um choro agudo em sofrido rompia por sua garganta.

—Kyu... —O chamou novamente, mas este estava tão imerso em seu sofrimento que acabou nem lhe dando atenção.

Então SungMin leva sua mão até o ombro do outro para lhe chamar a atenção e em resposta recebe um estremecer do outro quando faz o contato.

Ele levanta a cabeça de seus braços ainda com lágrimas escorrendo por suas bochechas e o mira com surpresa.

—SungMin...? —Pergunta com a voz ainda quebrada pelo choro.

—Kyu... —Mesmo sem saber o que falar, SungMin ajoelha ao lado de Kyuhyun, levando a mão á seus olhos e limpando as lágrimas que insistiam em cair.

—O que veio fazer aqui? —Fala ainda tentando cessar o choro.

—Siwon disse que estava com problemas e eu vim ver como estava.

—Ah Min... —Mesmo sem saber o que dizer, seu olhar expressava gratidão.

SungMin aguardou pacientemente até KyuHyun parar de chorar para o ajudar a se erguer do chão e seguirem para o carro, o outro o fez de modo automático, seu estado expressava o quão devastado estava.

E assim seguiram até a casa de Siwon, onde o outro tinha lhe dado permissão para ficarem até KyuHyun estar melhor.

 

Dois dias tinham se passado e não tinha muitas melhoras, apenas ficava na cama e se levantava quando era realmente necessário, além de ficar em silencio a maior parte do tempo, falando só o necessário.

Sungmin se preocupava, mas como não sabia o motivo daquilo tudo, não tinha como o ajudar e isso o deixava mal.

Já era noite quando foi levar a janta para Kyuhyun, ele não gostava de sair do quarto então SungMin preferiu, por esses dias, levar a comida até lá, quando entrou no local, viu KyuHyun encarando a parede com um olhar vago e assim sabia que sua mente estava apenas á vagar.

Sentou-se na cama, finalmente tirando o castanho de seus devaneios.

Ofereceu-lhe o prato de comida, que prontamente foi aceito, ele ia se retirar do quarto quando foi chamado.

—Min... Poderia me fazer companhia?

Lógico que não recusou apenas se manteve sentado ao lado do maior, tentou puxar assuntos que até fluíam, entretanto rapidamente se findavam e por isso acabaram por ficar em silencio.

—Min?

—Sim?

—O que Siwon te contou sobre eu ter vindo para Busan?

—Ele me disse pouca coisa, apenas que você tinha um problema do passado para resolver aqui.

KyuHyun suspirou.

—A coisa é bem mais complicada que isso.

—Você quer me contar?

—Sim, eu preciso desabafar e quero te contar o que aconteceu.

SungMin apenas fez acenar positivamente e esperar o outro começar contar a historia.

—Há três anos eu era casado, namorava Akira desde o ensino médio, ela era um amor de pessoa e quando tive certeza que a amava, não hesitei em pedi-la em casamento. Fomos morar juntos, até que em um dia quando vinha do trabalho ela me recebeu toda feliz e me contou toda eufórica que estava grávida.

Eu nem pude acreditar, eu ia ser pai, sempre tive o sonho de ter uma criança e ele tinha se realizado, nós exalávamos a felicidade, mas como nada é perfeito, fomos contar aos pais dela sobre a novidade, que não foi bem recebida por eles.
Os pais dela fizeram questão de esfregar na minha cara que não queriam alguém como eu na família e que só permitiam que ela me namorasse porque eles achavam que era apenas uma aventura de jovens que não resultariam em nada, então eu e o pai dela brigamos feio, pois ele era o mais contra a ideia de sua filha ter um bebê comigo. Eles tentaram nos afastar, mas não conseguiram, porém fizeram de nossas vidas um verdadeiro inferno.

Umas semanas depois teve um aniversário de um dos primos de Akira e eu tinha bebido bastante, nunca fui de passar o limite, mas estava tão estressado com aquela situação e com os olhares de julgamento que estava recebendo, que acabei não resistindo e por conta da minha embriaguez acabei por arrumar uma briga ali mesmo e tivemos que ir embora, por burrice minha, acabei assumindo o volante e no meio da pista, acabamos colidindo com um caminhão e o lado mais atingido foi o de Akira e... E... Ela acabou morrendo. Elas morreram... Eu as matei...

Kyuhyun já chorava desde o meio de seu relato e agora com o fim deste seu choro apenas aumentou de intensidade e ele não conseguia controlar os tremores causados por seu desespero.

SungMin apenas pode o abraçar e tentar o confortar, o que não adiantou muito e seu choro só ia ganhando mais força.

Passaram horas a fio daquele jeito até que KyuHyun se viu exausto de tanto chorar que apenas queria se entregar ao sono, também não queria se separar do outro, por isso não tardou em pedir para deitar em seu colo e em seguida adormeceu.

SungMin ficou o observando o outro dormindo sobre suas pernas e não se conteve em acariciar seus fios. Quando ele teve certeza que o maior estava dormindo o ajeitou sobre a cama e deitou ao seu lado.

Nem que fosse apenas por aquela noite, mas SungMin queria dormir sentindo a presença do maior por perto, pois isto o trazia calma ao coração.

 

E naquela noite KyuHyun sonhou um sonho diferente dos demais que já teve...

 

Ele acorda e percebe que estava em uma colina, onde apenas caminhava observando tudo ao seu redor e quando se aprumou na grande arvore que ali tinha, logo reconheceu quem estava de costas a sua frente.

—Akira?

Ela se voltou para ele e sorriu.

—KyuHyun.

Mesmo com a visão já embasada pelas lágrimas ele correu até ela e a abraçou.

—Akira... Eu nem acredito...

Passaram um bom tempo abraçado até que Kyuhyun quebrou o contato e se pronunciou.

—Akira, eu lamento tanto... Sobre aquele dia... Perdoe-me...

Não fazia mais força para esconder as lágrimas e só sabia repetir incontáveis “me perdoe” entre seus soluços.

A morena apenas levantou sua mão que antes estava escondida pelo longo manto azul que usava e a guiou até a bochecha do castanho.

—Não precisa me pedir perdão, agora está tudo bem. —Falou com doçura na voz enquanto acariciava sua pele.

—Claro que preciso, eu as matei, nosso bebê...

—Shh, está tudo bem. Você não nos matou, foi apenas um acidente.

—Não, não, foi culpa minha, se eu não tivesse bebido...

Akira segura suas mãos firmemente pedindo para que ele a olhe.

—KyuHyun, ninguém tem culpa do que aconteceu, então pare de se culpar, quero que supere e siga a sua vida, não gosto de te ver tão mal, entristece-me essa situação.

—Me desculpe novamente.

—Só me prometa que vai fazer o possível para melhorar e seguir em frente, a oportunidade de recomeçar já lhe apareceu apenas a agarre.

—Que oportunidade?

—Você sabe muito bem do que estou falando. Ou melhor, de quem.

KyuHyun sabia do que ela falava e apenas se manteve em silencio.

—Por favor, me prometa.

—Eu farei o possível. —Falava ainda incerto.

Sentiu um puxão em sua calça.

—Prometa Appa.

Ao olhar para baixo e ver aquela linda menina de cabelos longos e escuros e ainda o chamando de “Appa”, suas pernas não resistiram e cederam assim, caindo ajoelhado a frente desta.

—Minha... Minha filha... —Falou enquanto tremia de emoção.

—Appa. —A menina sorri e o abraça pelo pescoço.

KyuHyun novamente volta a chorar enquanto abraça a pequena garota.

—Eu disse que estava tudo bem, Kyu. —Akira fala enquanto acaricia os longos fios de sua filha.

KyuHyun ergue seu olhar, com certa raiva.

—Como está bem? Eu não tenho vocês, perdi a oportunidade de ter um feliz casamento e de ter minha filha em meus braços! —Fala elevando o tom de voz, ainda abraçado à pequena.

—Fique calmo, isso estava escrito, tinha que acontecer, então fique tranquilo, querido.

—Sim Appa, era para nós virmos pra cá. —A menina fala dirigindo o olhar inocente ao maior. —E eu quero você feliz Appa, não chorando como eu já vi. —Ela faz um bico amuado.

—Minha menina... —KyuHyun a aperta em seus braços.

—Eu quero ver você sorrindo e feliz Appa.

—Eu vou me esforçar para te agradar, meu bem. —Tenta disfarçar sua tristeza e se levanta.

—Nós o queremos bem, por favor, pare de se culpar, você tem uma linda vida pela frente.

—Nunca vou me perdoar por ter deixado essa chance escorrer por meus dedos, éramos tão felizes e nossa filha...

—Não se preocupe, eu vou estar com você em breve Appa, eu prometo. —A menina esticou seu dedo em sinal de fazer uma promessa.

—Eu estarei esperando, meu bebê. —Aperta o enlace dos dedos.

—Agora você precisa voltar.

Após a fala de Akira, ele volta a ver sua vista escurecer.

 

KyuHyun desperta de um sono agitado, até suando frio, com a movimentação, SungMin acaba por despertar.

—Kyu, está tudo bem? —Pergunta demonstrando sua preocupação.

—Eu... O sonho... —Ele estava tão atordoado que nem conseguia formar uma frase.

SungMin se senta a seu lado e segura sua mão.

—Calma, foi só um sonho. —Fala enquanto acaricia sua palma.

KyuHyun quando se recupera de seu choque, o puxa mais para perto, o abraçando.

—Ah, Min... —Fala o apertando entre seus braços.

—Kyu...

—Fique assim, isso me acalma.

SungMin não ousou se mexer, o alegrava saber que trazia calma ao maior.

E assim ficaram abraçados, com os dois corações batendo forte dentro do peito, batendo no mesmo ritmo e com tanta euforia.

 

E mesmo silenciosamente, ambos declararam que precisavam do outro para estar bem.

 


Notas Finais


E BUUUUM
O motivo do Kyu se culpar tanto foi revelado. E ai o que dizem?
Confesso quem inicialmente era para ser essa pessoa do passado do Kyu era o Sandeul, porém resolvi deixar o mpreg pra outra fanfic.
E prometo que a partir de agora as coisas vão melhorar, então não vamos jogar pedras na autora, okay?
E vou tentar aparecer mais cedo, pq olha, o desafio dos 100 temas mais o projeto do day6 mais o projeto sweetwriters, estão me deixando louca e sem tempo pra att essa fic, então já sabem o motivo do sumiço.
Então obrigada por lerem e até mais.
Byebye~


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