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História My favourite mistake - JB - Don't stop the party


Escrita por: tuliosouzas

Notas do Autor


GENTE, EU NÃO MORRI!
Ainda bem, né?

Aviso rapidinho:
Vou postar capítulo dia sim/não a partir de hoje. <3

Capítulo 8 - Don't stop the party


Acordo e olho para o meu lado, vejo Natasha deitada na cama, ela está vestida, assim como eu. Seus olhos estão fechados, seus cabelos caem em cascada sobre seu rosto e ela dorme tranquilamente. Retiro parte do cabelo sobre seu rosto e sorrio vendo como ela é linda. Nat se mexe e abre os olhos.

– Bom dia! – Ela diz com a voz embargada pelo sono.

– Bom dia. – Respondo.

– Você está melhor? – Ela se inclina apoiando seu cotovelo na cama.

– Acho que sim, mas minha cabeça dói como o inferno.

– Bem feito. Bebeu demais.

– Como você chegou aqui? – Questiono me levantando e espreguiçando.

Alcanço um copo d'água e um Advil em cima da mesa de cabeceira.

– Você não se lembra? – Ela questiona e se levanta caminhando para o banheiro. – Você bebeu demais, eu também, mas não tanto como você, a Marina trouxe a gente pra cá e depois me deixaria em casa, mas você fez um show me pedindo pra ficar aqui com você e eu fiquei.

– Oh! – Eu não me lembrava disso. – E, você dormiu aqui...

– Sim, depois de você colocar seu fígado para fora, eu te coloquei pra dormir. – Ela diz e sinto meu rosto corar. – Não, eu aproveitei da situação, se é isso que está pensando. Eu só joguei a roupa em cima de você, depois de te colocar debaixo do chuveiro e te fazer tomar uma ducha.

– Vai dizer que não ficou tentada por esse corpinho aqui? – Pergunto olhando para baixo, meu moletom é única coisa que cobre meu corpo. – Nat ri e revira os olhos negando com a cabeça.

– Vou tomar um banho, depois você vai me levar lá em casa. Temos que sair mais tarde, lembra?

– É mesmo! – Me lembro que marcamos de ir ao paintball hoje. – Mas porque eu tenho que te levar em casa? Você mora praticamente aqui do lado.

– Porque eu quero que você me leve lá. – Ela sorri e eu caminho até ela.

– Você é louca.

– Já me chamaram de coisas piores. – Ela dá de ombros e eu reviro os olhos.

A puxo para mais perto, colando nossos corpos e selo nossos lábios em um beijo calmo.

– Tá, já ganhou seu beijo-bom-dia, agora eu vou tomar banho e você deveria fazer o mesmo.

– Isso é um convite? – Ergo uma sobrancelha e sorrio um "sorriso safado" para ela.

– Garoto, você é chato. Claro que não, tem o banheiro do quarto de hospedes. – Ela diz e corre para o banheiro.

– Numa próxima vez? – Grito contra a madeira branca da porta e escuto o riso de Nat.

– Talvez. – Ela responde e escuto a água sendo ligada.

Balanço a cabeça me livrando dos pensamentos perversos que passam pela minha mente. Pego uma cueca e um short verde claro e vou para o quarto de hospedes. Tranco a porta do banheiro e ligo a ducha, tomo um banho rápido e lavo meus cabelos com o shampoo que minha mãe mantem para as visitas. Enrolo uma toalha no minha cintura e entro no quarto de hospedes.

Apesar de esse quarto ser o menor da casa, ele tem uma decoração impecável, minha mãe é mesmo cuidadosa com todos os detalhes, deixo de observar o lugar e visto minha roupa. Volto para o meu quarto e dou duas batidas na porta.

– Só um minutinho. – Nat grita e abre a porta. – Você. – Ela diz e sorri.

– Pensou que fosse minha mãe? – Rio e passo por ela. – Vejo que andou assaltando meu closet. – Comento ao ver que ela usa uma das minhas calças de moletom e uma blusa azul estampada. – Ela dá de ombros e termina de ajeitar a cama. – A Celina pode fazer isso.

– Você poderia fazer isso. – Dou de ombros e pego uma blusa branca com a estampa "hollister" e o símbolo da marca em baixo. – Coloca seu Vans branco.

– Como quiser. – Brinco e calço o tênis que ela sugeriu. – Como estou?

– Lindo! Merece um beijo. – Ela diz e vem até mim. – Sobre ontem, eu queria te dizer que...

– Vamos esquecer aquilo, tudo bem? – Interrompo antes que ela termine e ela sorri selando nossos lábios. – Vamos tomar café? – Ela concorda com a cabeça e me dá um selinho antes de pular na minha costa. – Qual é o problema entre você e as escadas da minha casa?

– É mais legal descer nas suas costas. – Ela diz contra o meu pescoço e deixa um beijo ali.

– Você é folgada. – Balanço a cabeça e seguro a coxa de Nat para que ela fique firme.

[...]

– Justin, me ajuda! – Natasha diz e se joga de costas em sua cama. – Regata preta ou azul? – Ela questiona se arrastando para trás de mim e me abraça pelas costas.

– Você fica linda de qualquer jeito, Nat! Agora pelo amor de Deus, vá se vestir.

– Justin, eu te trouxe aqui para você me ajudar. Você fica me distraindo. – Ela acusa e corre para o closet mais uma vez.

– Agora eu sou a distração? Sério?

– Calado! Estou escolhendo meu short. – Reviro os olhos e me deito na cama dela.

Depois do café, Nat insistiu para que eu viesse até a casa dela para que ela pudesse se trocar e então sairmos. O pai dela estava no escritório quando chegamos, segundo ela, ele não se importaria com o fato de estamos sozinhos em seu quarto, por via das duvidas, a porta do quarto dela ficou aberta.

– Pronto. – Ela diz sorridente e dá uma voltinha.

Ela decidiu pela blusa preta, short jeans claro e curto, nos pés, um vans vermelho.

– Nossa! – Digo quando reparo no tamanho do short que ela usa. – Você está... Bem... Ahn...

– Gostosa? – Ela pergunta me fazendo corar.

– Pra caralho. – Ela ri e pega sua bolsa.

– Vamos? – Concordo e me levanto. – Vou avisar meu pai que estou saindo.

Fico esperando na sala enquanto Nat vai falar com o seu pai.

– A Gabriela me mandou uma mensagem perguntando se tem como a gente buscar ela. – Ela diz assim que retorna para a sala. – Pode falar que sim?

– Oh, claro. – Concordo. – Quem vai ir?

– Até onde eu sei, somos eu e você, a Mari e Chris, Ryan e Gabe. Vamos passar na sua casa e pegar o Theo, a Megan deve ir com a Marina.

– Tudo bem, já que insiste em levar o pirralho. – Dou de ombros e começo a caminhar pela rua. Ela ri e me dá um tapa de leve.

– Ele é uma gracinha, e fofo.

– Eu sou mais. – Sorrio.

– Mais convencido? Com certeza.

Nat fez o percurso falando da viagem para a Califórnia. Ela me contou sobre a irmã dela e os sobrinhos, de como eles são fofos e levados. Começamos a falar sobre faculdade, mas chegamos a minha casa antes que o assunto fosse adiante.

– Vamos? – Theo pergunta sorridente já descendo as escadas de casa.

– Eu mandei uma mensagem do seu celular avisando ele. – Nat diz e sorri e me abraça pela cintura.

[...]

Theo ficou todo o trajeto lendo as mensagens enviadas pela sua namorada, eles estavam em pequena discursão devido ao fato de ele estar saindo sem ela. A Gabe ficou responsável por ser psicóloga/ouvinte dele enquanto eu e Nat ficamos rindo dos dois.

– Até que enfim. – Ryandiz assim que entramos no local.

– Passamos para pegar sua namorada no caminho. – Nat diz e escora no meu ombro.

– Nós não estamos namorando. – Os dois dizem ao mesmo tempo.

– Vocês combinam. – Digo e rio.

– Vá se foder, Justin. – Ryandiz e ri puxando a "namorada-não-namorada" pela cintura e selando seus lábios em um beijo rápido. – Senti sua falta. – Ele diz sorridente.

– Porque vocês chegaram juntos? – Chris questiona olhando para mim e a garota de olhos azuis ao meu lado.

– Parece obvio, não? – Marina pergunta e ri. – Eles vieram juntos! Duh! – Então ela abraça o namorado e sorri.

– Já que o meu irmão está ocupado demais com a loirinha aí, prazer gente, eu sou Theodore, mas podem me chamar de Theo. – Ele cumprimenta os meninos com um toque e as meninas com um abraço rápido, Meg dá um beijinho no rosto dele e ele cora.

– Oh, desculpa... É que no Brasil, bem, esse tipo de comprimento é natural. – Ela diz um pouco sem graça.

– Bem que isso podia ser normal por aqui também. – Ele brinca e passa pelas meninas mostrando bochecha para que elas o deem um beijo estalado.

– Céus, seu irmão é o oposto de você. – Gabriela diz e então cai na gargalhada.

– A minha namorada não vai te beijar, moleque. – Chris brinca e ri.

– Tá com ciúmes, amor? – Marina provoca e ele nega com a cabeça.

Os times ficaram assim: Nat, Gabe, Chris e Ryan contra eu, Mari, Meg e Theo. O jogo se inicia, assim como o combinado, sigo para o local onde vou me esconder. Meu alvo é a Nat, o de Marina é o Chris, Meg tem que acertar gabe e Theo o Ryan.

Vejo o Ryan se aproximar de onde a Meg está, ela é mais rápida e o acerta. Vejo Chris atrás dela e Marina atira nele, sendo atingida em seguida pela Nat. Meg sumiu da minha vista.

– Oi! – Gabe diz atrás de mim e atira, errando.

Corro e vejo Theo sendo atingido pela Gabe. Ele começa a rir por algum motivo, me dou conta de que foi pelo tombo que a Gabriela levou. Marina é atingida por Gabe, que estava escondida atrás de um carro velho. Me escondo atrás de uma pilha de feno e fico observando Nat e Meg quase se encontrando, elas mudam de direção e Gabe surge atrás de Meg, corro a tempo de atingir a garota ruiva e Meg cai na gargalhada.

– Meu Deus, obrigada! – Ela diz se recuperando. – Vamos, falta só...

– Só falta eu. – Nat diz e começa a atirar em nossa direção.

– Corre! – Meg diz enquanto atira contra ela, as duas estão longe uma da outra e fica difícil acertar, Nat leva a melhor e sorri triunfante enquanto Meg sai do campo pulando.

– Nini, cadê você? – Ela pergunta com voz afetada por um sorriso. – Justin! – Ela grita e faz uma voz chorosa. – Me deixa ganhar, por favorzinho.

– Não... Vem me pegar. – Digo e saio correndo.

– Eu te dou um beijo.

– Tenho outros métodos e conseguir isso.

– Ah, eu vou te matar. – Ela diz e corre atrás de mim.

Salto sobre o capo de uma lata velha, me jogo em um monte de feno e rolo por cima dele, dando de cara com Natasha.

– Oi, lindo. – Ela diz e sorri. – Justin, eu quero ganhar. – Ela diz e eu reviro os olhos.

Quando ela vai atirar eu puxo a arma de sua mão e a lanço contra o monte de feno.

– Eu acho que você não vai ganhar essa, bebê. – Digo e sorrio vitorioso.

Ela dá um passo para frente e se aproxima de mim, sua mão encontra minha nuca, me causando arrepios, ela sorri com a minha reação. A puxo pela cintura e colo nossos corpos, nossas respirações se misturam, seus lábios roçam contra os meus.

– Homens, se distraem tão facilmente. – Ela diz e se joga no chão me dando um tiro no peito.

Caio ao lado de Nat e finjo uma morte.

– Como você é dramático. – Ela diz e então se vira, ficando com o rosto sobre o meu.

Olho nos olhos de Natasha e a seguro pela nuca, ela trás seus lábios aos meus e os sela em um beijo calmo, mas ao mesmo tempo necessitado.

– Um quarto, por favor. – A voz de Ryan nos interrompe

Nat ri e se deita no meu peito.

– Vamos mais uma? – Marina questiona olhando para nós.

– Eu topo. – Digo e Nat revira os olhos. – Que foi? Não quer ir outra?

– É que eu pensei em irmos comer alguma coisa e como está quente, a gente poderia ir lá pra casa.

– Ou pra nossa. – Theo sugere.

– É, vamos jogar mais uma, eu ganho de você desta vez e então vamos para minha casa. – Digo e bato meu indicador contra o nariz de Natasha.

Consegui atingir Natasha na segunda vez, mas sai logo em seguida, Gabe me acertou depois de eu atingir sua amiga, mas ganhamos, já que Meg ficou no final contra a Gabriela e o Ryan e matou os dois.

– Meu Deus! Quanto adolescente junto. – Celina diz quando entramos pela porta de casa. – Vocês querem um lanche? Algo para beber? – Ela pergunta sorridente.

– Pessoal, essa é a Celina, nossa governanta e amiga da família. – Digo e sorrio para a senhora de cabelos brancos.

Os meninos cumprimentam sorriem e falam seus nomes, mas acho que ela não gravou o de todos.

– Filho, eu estava... – Minha mãe começa a falar descendo as escadas. – Temos visitas! – Ela praticamente grita e se apressa para chegar ao primeiro andar.

– Gente, essa é a minha mãe. – Digo sorridente. – Mãe, esses são Ryan e Chris, Marina e Gabriela, a Nat a senhora já conhece e essa aqui. – Atrapalho o cabelo de Meg. – É a Megan, ela é brasileira, isso não é o máximo? – Pergunto e minha mãe ri.

– Oi, eu sou Pattie, mãe desses dois aqui. – Ela diz e sorri para Meg. – Seja bem-vinda, espero que esteja gostando da experiência.

– Mãe, nós vamos nadar. – Digo e chamo os meninos.

– Vou ajudar Celina a preparar alguma coisa para vocês. – Ela diz sorridente.

– A senhora quer ajuda? – Nat se oferece.

– Não, querida, não precisa. Vá se divertir!

Minha mãe amava quando eu vinha pra Ohio e trazia Matt comigo, bem, a gente passava o dia na piscina e ela fazia um banquete para nós, sempre. Agora eu apareço aqui com uma tropa, ela vai usar toda a dispensa.

– Sua mãe é um amor. – Marina comenta passando pelas portas de vidro que dão acesso à piscina.

– Concordo. – Nat diz e se deita no meu ombro.

– Com todo respeito, Justin, ela linda também. – Ryan diz e leva uma cotovelada de gabe. – Que foi? É verdade. – Ele diz e ela revira os olhos.

Tiro meu tênis e minha camisa. – Eu vou lá em cima vestir um short de banho e já volto. – Digo.

Vou até o meu quarto, coloco o tênis no meu closet e troco minha bermuda por um short de banho, pego meus óculos escuros e um vidro de protetor solar. As meninas passaram na casa de Nat na hora de vir e pegaram biquínis e coisas de garotas.

– Oi! – A voz de Nat invade meus ouvidos e eu me viro para encara-la.

– Já está com saudades?

– Não! – Ela diz e ri selando nossos lábios. – O que... – Ela para e balança a cabeça. – Seu irmão disse que você tem uma GoPro, vamos tirar foto debaixo d'água?

– Sim, pode pegar, primeira gaveta da escrivaninha. – Digo e a puxo pelo braço mais uma vez. – Você está linda. – Olho para o seu corpo e mordo o lábio inferior.

Nat está usando um biquíni vermelho, não que mostre demais o seu corpo, mas, caralho, ela é quente como o inferno e linda como um anjo.

– Obrigada! – Ela diz e me empurra. – Vamos descer logo, antes que pensem besteira. – Ela diz e pega a câmera na gaveta.

– Não ligo se pensarem. – Confesso e olho para ela mais uma vez. – Caralho, vamos logo, antes que eu faça uma besteira. – Ela solta uma gargalhada e balança a cabeça em negação.

– Vamos! – Ela pula na minha costa e eu caio na gargalhada.

– Voltar pro meu quarto? – Pergunto sugestivamente e ela arregala os olhos.

– Garoto! Não! – Ela diz e ri. – Vamos, anda logo!

[...]

– Seja o que for que você esteja fazendo com a Natasha, continue. – Gabe sussurra para mim enquanto Natasha pula na piscina, antes que eu possa questionar, ela faz o mesmo.

– Justin, vem! – Nat grita e joga água no meu rosto.

– Não. – Nego pela milésima vez e ela faz um biquinho.

– Por favor! Eu ainda não tirei uma foto debaixo d'água com você.

– Você venceu. – Bufo e me jogo na piscina.

Caio na água e apareço de frente para Natasha, ela sorri e sela nossos lábios segurando minha nuca e me puxando para mais perto.

– Uau! – Tento recuperar o ar. – Devia ter vindo antes. – Sorrio abertamente e ela encosta sua testa contra a minha.

– Não foi por falta de chamar. – Ela brinca.

– Vocês deviam comer um desses. – Ryan diz devorando um dos sanduiches que minha mãe trouxe.

– Você devia comer. – Digo puxando Natasha pela cintura e colo nossos corpos.

– Daqui a pouco! – Ela diz e me abraça deitando seu rosto contra o meu peito nu.

Tiramos diversas fotos na piscina, Chris e Ryan pularam na água só para tirar uma foto comigo. Sai e trouxe Nat comigo, apesar dela ter ficado relutante, eu venci.

– Esse sanduiche está demais! – Ela comenta e me oferece um pedaço.

Mordo um pedaço do sanduiche e olho ao redor. Meg devora um pacotinho de M&M's, enquanto bebe sua Coca-Cola. Ryan e Gabe brincam de alguma coisa com Theo e Marina e Chris estão dividindo uma limonada no gramado.

– O que você está fazendo comigo? – Questiono olhando nos olhos de Natasha.

Ela sorri de lado e revira os olhos se deitando no meu peito e colocando as pernas para cima do sofá.

– Eu deveria fazer essa pergunta. – Ela diz e levanta o olhar para mim. – M&M's? – Ela questiona e pega um pacotinho sobre a mesa, concordo com a cabeça e ela sorri o abrindo.

A primeira balinha é vermelha, antes que eu possa dizer algo, ela sela nossos lábios em um beijo necessitado, sinto meu corpo se arrepiar completamente e ela solta um gemido abafado contra os meus lábios quando minha mão caminha por sua costa.

– A bala. – Ela diz e coloca nos meus lábios.

– O que acha da gente ir assistir um filme e depois pedir pizza?

– Acho que vou virar uma baleia.

– A mais linda baleia de todas. – Digo e ela me dá um tapa.

[...]

– Dorme aqui? – Pergunto quando o filme está chegando ao fim.

– Sua mãe vai começar a cobrar diária de mim. – Nat sussurra. – Meu pai vai achar que eu o abandonei.

– Por favor.

– Eu vou pensar, tudo bem? – Ela me olha e suspira.

O filme terminou e minha colocou as pizzas no forno, a gente nem sabia, mas ela tinha ficado preparando as pizzas enquanto assistíamos ao filme. Nat se sentou ao meu lado e eu coloquei minha mão sobre sua cocha, ela me olhou e sorriu. Meg e Theo ficaram falando de uma série que os dois são viciados e de como a Ziva é foda.

– Afinal, quem é Ziva? – Nat fez a pergunta que eu estava elaborando.

– Uma personagem de NCIS. Ela muito foda. – Theo respondeu olhando para Meg, que assentiu.

Todos foram embora depois de muita conversa jogada fora e algumas pizzas devoradas, minha mãe amou a ideia de casa cheia e ela sendo a chef de cozinha do dia, convidou os meninos para voltarem mais vezes e disse que ligaria para o pai de Nat, para que ele deixasse ela dormir lá em casa.

– Acabei de falar com o meu pai, ele me ligou e disse que vai viajar de ultima hora, volta segunda de manhã, falou para eu chamar as meninas para dormirem lá em casa ou ir pra casa de uma amiga se preferir, só não quer que eu durma só.

– Perfeito. – Digo sorrindo.

– Você fez alguma macumba! – Ela acusa e eu rio.

– Uma oração aos deuses gregos, talvez.

– Você é um bobo mesmo! – Nat ri e sela nossos lábios em um beijo rápido. – O que acha da gente ir para minha casa?

– Vamos dormir aqui, amanhã a gente vai pra lá se você quiser.

– Tudo bem, então.

Subimos para o meu quarto. Nat ficou mexendo no meu computador enquanto fui tomar um banho, quando sai ela ainda estava lá, mas deitada na minha cama e quase dormindo.

– Há tomou banho? – Pergunto secando meus cabelos.

– Sim, no quarto de hospedes. – Ela diz e rola na cama, ela usa uma calça cinza de moletom minha e minha blusa branca, que parece mais um vestido.

– Dormi comigo? – Peço manhoso e ela faz um sinal para que eu me deite ao seu lado.

Sem gracinhas? – Ela questiona e eu concordo com um movimento de cabeça.

Me deito e Nat se vira de costa para mim, puxo ela para mais perto e coloco meu rosto na curvatura de seu pescoço. Ter ela tão perto, o cheiro do seu cabelo invadindo meu nariz, o barulho da sua respiração calma e leve, a forma com que seu corpo se encaixa ao meu.

Ela empurra seu corpo para mais perto, sua bunda ficando mais próxima do meu membro, engulo seco e tento afastar os pensamentos pervertidos que começam a passar em minha mente como flashes.

– Por Deus! Você diz "sem gracinhas" e faz isso... – Sussurro contra o ouvido dela e ela arrepia.

– Vamos dormir. – Nat passa a mão pelo meu rosto e então sorri.


Notas Finais


Amores, eu amo vocês.

Minha internet não tá ajudando, por isso demorei um tempinho pra conseguir subir o capítulo, me perdoem por estar postando "tarde".

+ JBilhão de kisses
+ Até terça!


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