História My First Love - Scallison - Scott McCall

P.O.V. SCOTT 
Meu nome é Scott McCall, tenho 16 anos, sou filho único (quer dizer, tenho um melhor amigo que eu considero como meu irmão, o nome dele é Stiles). Moro apenas com a minha mãe, pelo fato de que meus pais separaram-se quando eu tinha apenas 10 anos de idade. Até onde eu sei, o motivo da separação foi que o meu pai bebia muito e que também dava mais importância ao trabalho dele (ele é policial federal. Isso mesmo, meu pai é do F.B.I). Então eles decidiram o divórcio, mas continuam mantendo contato e são amigos. Minha relação com ele é uma relação afastada, somos distantes um do outro, conversamos uma vez por semana e ele sempre me manda uma quantia de dinheiro ao fim do mês. 
Hoje meu dia começou normal. Eu acordei umas 10:00 da manhã, fiz minhas higienes e desci a escada em rumo à cozinha para tomar café.

- Bom dia, filho - disse minha mãe me dando um beijo estralado na minha bochecha

- Bom dia, mãe - disse fazendo o mesmo que ela fez segundos atrás

- Meu filho, o que aconteceu para você acordar cedo em pleno domingo? Você está doente? - minha mãe falou irônica e rindo da minha cara, afinal já estava quase na hora do almoço

- Ha ha ha - disse ironicamente e revirando os olhos pra minha mãe, a mesma continuava rindo. Peguei uma maçã na fruteira em cima do balcão da cozinha

- Mãe, vou dar uma volta - disse dando um outro beijo na bochecha dela e logo em seguida, saindo pela porta.

- Tchau, meu filho. Só chega antes do almoço, que uns amigos meus que se mudaram recentemente vão vir almoçar aqui, quero que você conheça-os. - disse minha mãe

- Okay - disse fechando a porta. Saí  pela rua, sem rumo. Estava apenas admirando a cidade. Por incrível que pareça, moro em Beacon Hills desde sempre, mas acho que nunca parei para admirar a cidade como estou fazendo hoje. O dia estava mega ensolarado, nunca nem imaginaria que fosse chover. Mas foi exatamente isso que aconteceu. Quando olhei pra cima, o céu estava completamente nublado. Não faço a menor ideia de como ele pôde mudar tanto em tão pouco tempo, acho que foi questão de 2 minutos, se é que não foi menos. A chuva estava fraca, continuei caminhando normalmente. Mas daí ela começou a ficar extremamente forte. Então eu comecei a correr. Sem querer, acabei esbarrando numa garota. A menina quase iria cair, mas eu segurei-a e a impedi de cair no chão. 

- Oi, sou Scott McCall - disse ajudando-a a levantar. Continuávamos próximos, e não pude deixar de perceber como aquela garota era extremamente linda. 

- Oi, Scott. Muito obrigada por me salvar - disse a menina sorrindo, "MEU DEUS! QUE SORRISO LINDO!" pensei comigo mesmo

- Não precisa agradecer, faria isso por qualquer pessoa, ainda mais pra uma linda como você - disse retribuindo o sorriso "MEU DEUS, QUE CANTADA RIDÍCULA É ESSA SCOTT MCCALL? VOCÊ É RETARDADO???" pensei novamente e abaixei meu olhar para meus pés, mas a surpresa foi quando eu voltei a olhar nos seus olhos e ela inda continuava sorrindo

- Scott, vamos mesmo ficar debaixo dessa chuva? - disse a menina sorrindo. Tá, eu definitivamente amo esse sorriso

- Não - digo rindo - vamos para debaixo daquela cabana - digo estendendo minha mão pra ela, a menina entendeu o que eu queria fazer e fomos de mãos dadas até uma cabana que tinha do outro lado da rua. Não era exatamente uma cabana, tava mais para um lugar coberto feito de madeira. Mas todo mundo daquela cidade chamava de cabana, então vai ser cabana. Quando chegamos, ficamos nos encarando e um silêncio absurdo reinou.

- Então...você mora aqui a muito tempo? - falei tentando entrar em um assunto. Não sei se deu certo, porque o olhar dela ficou meio triste

- Na verdade eu me mudei hoje - ela falou forçando um sorriso

- Sério? - perguntei e ela assentiu - Você morava onde?

- Morava na Califórnia, mas a empresa que meu pai trabalha acabou transferindo-o pra aqui - disse ela, dessa vez nem tentou forçar um sorriso. 

- Entendo...Qual a empresa que seu pai trabalha? - perguntei curioso e percebi ela fazer uma cara de confusa e dar uma leve risada

- E se eu te disser que eu não sei, você acredita? - disse a garota sorrindo, dessa vez deu pra ver suas covinhas, eram tão lindas quanto a dona. Eu assenti rindo também - Scott? Você tem quantos anos? - perguntou-me

- Tenho 16 anos e você? - perguntei

- Também. Na verdade eu fiz aniversário ontem - disse a garota

- Então meus parabéns - fui abraçá-la. Mas quando estávamos nos separando, nossos rostos ficaram próximos. Tão próximos que era possível sentir a respiração dela. Estávamos chegando mais perto quando de repente ela virou o rosto e se levantou. "MERDA!" eu pensei. Levantei e cheguei perto dela

- Olha, a chuva passou - disse ela tranquilamente como se nada tivesse acontecido. Quando eu ia começar a falar algo, um carro chegou buzinando. A garota olhou para o carro e disse sorrindo "Tchau, Scott! É o meu pai, parece que ele conseguiu me achar". Logo em seguida ela foi me dar um beijo na bochecha, mas sem quer (AUTORA: unhum! sei...hahahaaha) virei meu rosto e ela acabou beijando o canto da minha boca. Nessa hora eu sorri e a menina corou. Logo a buzina do carro soou novamente e a garota saiu em direção ao carro, entrou e o carro deu partida e saiu daquele lugar. Fiquei observando o carro distanciar-se e pensei comigo mesmo "Será que um dia eu  verei essa menina novamente?". Voltei a caminhar admirando a cidade e pensando na garota. Do nada, lembrei de uma coisa: eu não perguntei o seu nome. 
 

"Ei! Ei!
Qual seu nome? Hein?
Diz pra mim. Vai? Só o nome
Antes que eu me esqueça, prazer, dubeat
Pode me chamar de seu amor
[...]
Sabe, eu gostei da sua simplicidade
Rosto de menina, linda, mulher de verdade
Nunca te vi, mas ai quando cê chegou
Eu já tava com uma saudade
Não sei do que, não sei da onde, nem sei por quê
Acho que eu já sonhava com você
E sendo ou não um sonho, levantaria todo dia
Te levaria café na cama "   
                                                             ~Garota da Vitrine - Dubeat