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História My First Love - Scallison - "O destino é filho da puta!"


Escrita por: unsaidwords

Notas do Autor


Hey amores! ❤

Eu sei que demorei pra postar mas o motivo pra isso é bem plausível. Meu tempo está muito corrido por causa das aulas. Mas sempre que tá dando, estou escrevendo.

Enfim, vou parar de enrolar aqui. Boa leitura e desculpem-me pelos errinhos que encontrarem durante a leitura. Eu sempre reviso mas as vezes tem aqueles erros que passam sem nem percebermos.

Espero que gostem do capítulo ❤

Capítulo 43 - "O destino é filho da puta!"


P.O.V. NARRADORA

— Não me ouviu? Mandei largar a garota! Se não largar, vou atirar! — logo após isso é possível escutar o barulho de um revólver sendo destravado

O homem larga a Lydia e vira-se para o outro rapaz, que já havia abaixado o revólver

— Eu só estava conversando com a garota... — diz o homem cinicamente e indo embora

Lydia se encontrava tremendo e ainda encostada na parede. O rapaz guarda o revólver no coldre e se aproxima

— Ei. Tá tudo bem? — pergunta um rapaz com o uniforme de policial

Lydia se mantém calada e olhando para um ponto invisível

— Calma. Calma. Está tudo bem agora. — diz o homem indo abraçá-la

— Nada está bem. — diz Lydia entre um choro

— Por que diz isso? — questiona o rapaz enquanto faz cafuné na cabeça dela durante o abraço

— Olha a minha situação. Estou chorando nos braços de um policial num beco escuro. Vida ótima essa minha. — ironiza Lydia cessando o choro e o rapaz ri nasaladamente

— Não se preocupe, não vou levar para o lado pessoal. — brinca

— Não queria menosprezar sua companhia. — ri Lydia se separando do abraço

— Não se preocupe com isso não. — ri — Já está tarde para você andar sozinha pela rua. Quer uma carona até em casa? — sugere apontando para a viatura estacionada alí atrás

— Quero. Mas não para a minha casa. Quero carona para a casa da minha amiga. Ainda vale? — sorri Lydia

— Sim. — sorri — Vamos? — pergunta e Lydia assente

O rapaz se senta no banco do motorista e Lydia se acomoda no banco do carona. O rapaz observava cada detalhe no rosto da Lydia, algo que não passou despercebido pela mesma

— Algum problema?

— Não. Eu acho que te conheço de algum lugar... Ah, já sei. Você é amiga do Stiles, certo?

— Conhece o Stiles?

— Está me perguntando se conheço o filho do meu chefe? — ri

— Tinha me esquecido desse detalhe. — ri

— Mas então, onde fica a casa da sua amiga?

— Daqui a umas três quadras

— Certo. Vai me guiando quando estiver próximo à rua dela

— Certo.

O caminho foi silencioso. As poucas palavras que trocavam eram as direções que ele deveria tomar para chegar.

— Alí. Naquela casa creme. — aponta Lydia e ele para a viatura em frente a casa

— Muito obrigada pela carona... — continua Lydia gesticulando as mãos como sinal para que ele dissesse seu nome

— Jordan. Jordan Parrish. — sorri — Você também não disse o seu nome

— Lydia Martin — sorri

— Tchau, Jordan. — se despede Lydia saindo da viatura e fechando a porta

— Até mais, Lydia. — acena Jordan

Lydia toca a campainha e em segundos a porta é aberta revelando Allison. Após a porta ser aberta, Parrish anda com a viatura

— Assim, Lydia, você é bem louquinha. Mas nunca imaginei que pudesse chegar de viatura aqui em minha casa. — brinca Allison após a amiga entrar e fechar a porta

— Se prepara que vem história... — suspira Lydia

— Então vamos para o meu quarto. — sugere Allison

Ambas sobem, entram no quarto, se jogam na cama e Lydia começa a contar tudo o que aconteceu

— O que você vai fazer em relação a tudo isso? — pergunta Allison após escutar tudo

— Não faço a menor ideia. Mas chorar que não. O que eu já tinha para me lamentar, já me lamentei. — diz Lydia

— Concordo plenamente. Mas se você quiser ajuda pra dar uma porrada no Aiden, já sabe com quem falar. — Allison ri

— Tá bom. — ri Lydia

— Allison, você já... — as meninas são interrompidas por o senhor Argent abrindo a porta do quarto e entrando — Lydia? Não sabia que estava aqui

— Oi tio, cheguei tem pouco tempo. — explica

— Entendi. Ainda bem que está aqui. Precisava mesmo falar com você! — exclama Chris

— Comigo? — questiona

— Sim! Me explica direito do que se trata o trabalho!

— De que trabalho o senhor está falando? — Lydia estava confusa

— O do bullying

— O quê? Mas não... — Lydia sente um beliscão da Allison em sua perna — Ah sim! O trabalho de bullying. É que é último ano. Muitas coisas na cabeça, sabe?

— Sei... Mas qual a finalidade dele? — questiona Chris curioso

— Ah tio, o senhor sabe. O professor de estudos sociais quer que entendamos o quão uma vítima de bullying pode sofrer, entende? — Lydia inventa uma mentira rapidamente

— Entendo... Mas quem seria o agressor? — questiona o senhor Argent

— Theo! — Allison solta o primeiro nome que lhe vem a cabeça

— Então diga ao Theo para tomar mais cuidado com as coisas que faz. Porque podemos ser próximos mas se essas marcas se tornarem frequentes, terá que haver uma conversa entre nós dois. — afirma o senhor Argent

Todos naquele quarto sabiam que ele não estava se referindo ao Theo. Assim como todos sabiam que não existia trabalho de bullying algum.

— Pode deixar, tio. Vou falar com o Theo para ele tomar mais cuidado com as marcas que deixa. — Lydia sorri amarelo

— Certo. — sorri o Chris — Vou deixar vocês aqui. Só lembrem que amanhã tem aula e já são umas dez horas da noite. — diz saindo do quarto e fechando a porta

— Tudo isso porque você esqueceu de passar uma base... — zomba Lydia rindo

— Não vou mais esquecer. — Allison revira os olhos rindo — Mas então... Vai dormir aqui?

— Vou. Só me empresta o celular para eu mandar uma mensagem pra minha mãe avisando que vou ficar aqui. — pede Lydia e Allison desbloqueia e entrega seu celular para a amiga

Lydia manda a mensagem para a mãe e fica conversando com Allison. Depois ambas decidem ir dormir.

P.O.V. ALLISON

Como era de se esperar, eu e Lydia acordamos em cima da hora e estamos atrasadas para a aula. Nesse momento estamos no carro do meu pai. Ele se ofereceu para levar-nos já que mamãe havia ido no salão de beleza.

— Boa aula. — deseja meu pai ao parar ao carro de frente à escola

— Obrigada, pai! — agradeço saindo do carro

— Obrigada, tio! — agradece Lydia ao mesmo tempo que eu e me seguindo

Entramos no colégio e fomos direto a nossa sala. Pedimos permissão ao professor Cooper e nos sentamos em dois lugares próximos. O professor ficou falando e falando durante toda aula. Igual aos outros. O tempo passou tão rápido que quando percebi, já estávamos no intervalo.

— Bom dia. — diz Scott enquanto sela nossos lábios em um beijo calmo

— Bom dia. — sorrio após separarmo-nos

— Não querendo atrapalhar os pombinhos... Mentira. Vocês tão num doce que só. Quero atrapalhar sim. — brinca Isaac

— Vamos sair dessa sala. Não aguento mais ficar aqui. — Cora revira os olhos

— Mas não tem nem uma semana que as aulas voltaram. — Theo franze o cenho

— Foda-se. Eu odeio manhã. Por que a escola não começa às duas horas da tarde? — pergunta Cora

— E termina às duas e quatro? — pergunta Érica

— Isso! Finalmente alguém me entende! — comemora Cora levantando as duas mãos para cima e Érica ri

— Vamos logo para a cantina que estou morrendo de fome. — diz Stiles

— Onde estão Lydia e Malia? — pergunto

— Viu? É isso que dá ficar se atracando com o Scott o tempo todo. — zomba Stiles

— Eu quem diga. Nas vezes que eu pegava o Scott, ficava muito disperso. — diz Isaac

— Comigo era a mesma coisa. — diz Theo

— Então quer dizer que o Scott já pegou muita gente mesmo — entro na brincadeira

— Claro. Olha que delícia de corpo. — Isaac levanta a camisa do Scott, que abaixou-a rapidamente

— Hoje vocês tão com um gás imenso. — murmura Scott

— Obviamente. Estamos só devolvendo a energia que você usava todas as noites conosco. — agora quem entra na brincadeira é o Stiles

— Era suruba todo dia? — gargalha Cora

— Claro. Esperava o quê? — questiona Theo

— Não quero me gabar mas eu era o mais ativo — debocha Isaac

— Pare de marmelada. Era eu. — diz Theo

— Não era nada. Era o Scott. Ele pegava nós três de vez. Tinha que ser muito ativo. — opina Stiles

— Chega de viadagem vocês aí. Respondendo sua pergunta, Allison, elas foram num starbucks aqui perto. — explica Érica

— Entendi. Vamos para a cantina que estou morrendo de fome! — digo

— Isso aí, cunhadinha. — Stiles sorri colocando seu braço ao redor de meu ombro

— Cunhadinha? — pergunto rindo

— Claro! O Scott é meu irmão. — afirma o Stiles

— Pois é. A beleza é de família. — ri Scott

— Meus homens são lindos. — diz Isaac

— Você quis dizer nossos. Não é? — questiona Theo

— Não. Eu quis dizer meu mesmo. Deus mandou dividir o pão. Não os boys. — diz Isaac

— Ele também mandou amar ao próximo. — afirma Theo

— Eu tô cheio de amor para dar. Não é, Érica? — diz Isaac

— Muito. — gargalha Érica

— Porra. Aí ó. Vocês ficaram de viadagem o intervalo todo e agora eu tô com fome! — reclama Cora ao escutarmos o sinal informando que o intervalo havia acabado

— Calma aí, Hale. Depois a gente te paga uma pizza. — afirma Scott

— Vou cobrar. — resmunga Cora e todos nós sentamo-nos em nossos lugares esperando o professor chegar

P.O.V. LYDIA

Nesse momento eu e a Malia estamos na fila do Starbucks perto do colégio. Estou olhando o cardápio quando sinto a Malia me cutucar

— Ei, Lyds. Não olha agora mas tem um cara muito gato olhando pra cá. — diz e me viro bruscamente — Você definitivamente não sabe o significado da expressão "não olha agora" — murmura

— Quem sabe um dia eu aprenda. — digo rindo

— Mas diz aí. Ele não é muito gato, gostoso...

— Tão Parrish... — a interrompo

— Tão o quê?

— Parrish. Eu o conheço. — digo me virando e ficando de frente para ela

— Não vai chamá-lo?

— Não! — exclamo

— Nem é preciso porque ele tá vindo pra cá. — diz rindo

— Ele tá o quê? — pergunto arregalando os olhos

— Lydia? — escuto a voz do Parrish me chamar

— Oi Jordan. — digo sorrindo e virando-me pra falar com ele — O que faz por aqui?

— Comprar um café. — ri — E também ver se você estava melhor

— Como sabia que eu estaria aqui?

— Não sabia. — ri — Quando eu cheguei aqui, vi que ainda era horário de aula. Aí decidi comprar um café e você estava aqui

— Entendi. E sim, estou melhor. — sorrio

— Você fica bem mais linda sorrindo. — elogia

— E você fica lindo de qualquer jeito. — escuto a Malia murmurar

— Am... Jordan, essa é minha amiga Malia. Malia, esse é o Jordan Parrish. — apresento e ambos sorriem

— De onde vocês se conhecem? — pergunta Malia

— O seu sogro é o chefe dele. — explico rindo

— Você é policial? Que foda. Tem quantos anos? — questiona Malia

— Fiz 20 esse ano. — explica Parrish rindo

— Ainda tá novo. — ri Malia — Gostei de você, Parrish. Vou falar coisas boas de você para meu sogrinho.

Ficamos conversando um pouco e fizemos nossos pedidos.

— Deu trinta e sete dólares e quarenta centavos. — diz a atendente

Eu e Malia já estávamos com as mãos em nossas bolsas quando o Jordan põe o dinheiro no balcão

— Eu pago. — sorri

— Não é necessário. — olho em seus olhos

— Sei que não preciso, mas eu quero. — afirma Jordan com convicção

— Façam assim então. O Jordan paga o café hoje e outro dia vocês saem pra tomar sorvete, não sei, e a Lydia paga. — sugere Malia

— Gostei da ideia. — sorri Jordan

— Eu também. — sorrio

Jordan paga, pegamos nossos pedidos e vamos para a entrada da escola enquanto tomamos nossos cafés e comemos nossos brownies.

— Acho que já deu minha hora. — diz Parrish ao escutar o sinal — Tchau meninas. Foi bom te conhecer, Malia. E Lydia, fico feliz que esteja bem. — pisca um olho e saí

— Que partidão é esse? — pergunta Malia após o Parrish se afastar

— Você é uma vagabunda.

— Por que? — pergunta rindo

— Você praticamente marcou um encontro pra nós dois

— De nada! — dá de ombros

— Quem era aquele? — pergunta Aiden se aproximando

— É da sua conta? — corto

— Não, mas...

— Então pronto. Já temos nossa resposta. — interrompo-o

— Lydia, espera! — diz segurando meu pulso

— Relaxa, Aiden. Eu não transei com ele não. — provoco e me solto dele — Vamos, Malia. — digo puxando o braço dela e indo pra dentro do colégio

— O que foi aquilo? Por que tratou o Aiden daquela forma? — questiona

— Pergunta pra ele. — digo, entramos na sala e sentamos em nossos lugares

Logo o Aiden chega, me encara e vai para seu lugar. Em questão de segundos o professor entra.

P.O.V. CORA

Após todas as aulas finalmente acabarem, Allison e Scott foram acompanhar Lydia até sua casa e o resto de nós estamos parados na frente da escola.

— Eu não acredito que você fez isso! — exclama Malia ao ouvir o Aiden contar o que aconteceu

— Se ela disse que eles não tinham nada, tecnicamente ele não traiu ela. — opina Stiles

— Entenda, as mulheres nunca dizem o que realmente querem dizer. — responde Malia

— Então quando eu te pergunto se você quer pizza e você responde sim, na verdade você quer dizer não? — Stiles franze o cenho

— Não. Nessa hora eu realmente quero dizer sim. Mas tem vezes que não. Ah Stiles, deixe isso pra lá. É complicado. — Malia dá de ombros — Gente, tenho que ir. — diz Malia olhando pro celular

— Vou com você. — afirma Stiles e ambos saem

— Mas gente, o que eu faço? Corro atrás ou deixo como está? Porque nem olhar na minha cara ela quer — pergunta Aiden

— Se você gosta dela e vacilou, por que vai desistir? Caralho, mano. Se for amor, corre atrás, quebra a cara... Se der certo, ótimo. Se não, vira aprendizado. E segue sua vida com a consciência tranquila de que você correu atrás. E se ela vir te querendo e você ainda amar ela, não recuse. As vezes o destino te tira da pessoa pra ela amadurecer, se foder, pra depois ela voltar pra você e ver que só você pode fazê-la feliz. O destino é filho da puta! — exclamo

— Isso aí. Vai lá, fala pra ela tudo o que você sente, tudo o que tá dentro de você. É tudo que ela mais quer. Ela quer ouvir da sua boca que você a ama, ela quer saber se seu sentimento é verdadeiro, ela quer provas do amor que você diz sentir. Ahhh Aiden, você não sabe o quanto ela é diferente, você não sabe o quanto ela é especial. Você sabe que ela não é igual as outras que você pega, tipo essa tal de Katherine, mas por que você não investe? Ela não é qualquer uma. Não deixe ela escapar não porque você nunca vai achar uma igual a ela. — Érica completa minha fala

— Uau. Eu até tava pensando em falar alguma coisa mas a Cora e Érica falaram o suficiente já. — ri Isaac

— E aí? Já sabe o que vai fazer? — questiona Theo

— Vou seguir o conselho das meninas. Não vou deixá-la ir. Vou correr atrás. — afirma Aiden com convicção

— Isso aí. Tenho que ir na biblioteca devolver um livro. Vocês vêm comigo? — pergunta Isaac

— Não. Vou direto para casa. — afirmo

— Vou com você. — Theo põe seu braço ao redor de meus ombros

— Então pelo visto só vamos nós três. — afirma Érica e ela entra no colégio junto com Isaac e Aiden

— Amor, tá tudo bem com você? — pergunta Theo enquanto estamos andando em direção a minha casa

— Por quê?

— Sei lá. Você tá meio estranha hoje

— Estranha? — franzo meu cenho

— É. Meio grossa

— É que eu tô de TPM

— Por quê? — pergunta e eu tiro seu braço de mim e no posiciono em sua frente

— Porque eu tenho útero, Theo. Porque eu sou mulher. Porque eu sangro de sofrimento. Porque eu sou uma sofredora. Porque produzo suco de tomate todo mês. Porque tenho hormônios borbulhando dentro de mim. — meus olhos se enchem de lágrimas — Você me magoou. Seu burro!

— Te amo coisa insuportavelmente linda! — diz me abraçando — Vamos alí na sorveteria que eu pago o que você quiser!

— O que eu quiser? — meus olhos brilham

— Não. Calma. Me deixe reformular minha frase. Vamos alí na sorveteria que eu pago um sorvete com no máximo três bolas pra você. — sorri

— Tá bom. Vamos. — sorrio e nós vamos em direção a uma sorveteria que havia lá perto


Notas Finais


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