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História My ghost. - 4 comunicação.


Escrita por: itsfiona

Notas do Autor


BOA LEITURAAAA. <3

Capítulo 9 - 4 comunicação.


Fanfic / Fanfiction My ghost. - 4 comunicação.

 

– Stiles... Stiles. – O fantasma apareceu em minha frente, gritando tão alto que se ele fosse humano o prédio inteiro ouviria ele, mas como ele não é, apenas eu sofri com essa gritaria.

– Que merda... O que é Stiles? – Perguntei, resmungando alto.

– O certo é quem.  – Seu sorriso enorme me fez arquear a sobrancelha e logo vi-o apontar para si mesmo.

– Eu, meu nome é Stiles... Eu tive algum tive de flashback maluco, mas todas as pessoas que vi no meu “sonho” é quase indecifrável nesse momento... Mas tenho dois nomes para falar pra você.  – Ele aproximou-se, parando em minha frente e suspirando. – Stiles e Scott.

– Stiles é você... – Analisei esse nome estranho soar alto pela sala e acabo soltando uma risada maldosa. – Cara, é estranho igual a você... Mas quem coloca um nome desse no seu filho? – Dou de ombros e me jogo no sofá. – E quem é Scott?

– Não sei.  – Suas palavras soaram confusas, como se no fundo ele tivesse buscando as respostas. – Acho que é o meu melhor amigo.

Mordi meu lábio inferior e sorri calmamente. – Ok, então você é Stiles e tem um melhor amigo chamado Scott... – Com a mão no queixo, olho-o sentar no chão e me encarar. – Podemos procurar eles na rede sociais.  – Puxo meu notebook que estava ao meu lado e entro no facebook, começando a procurar pelo nome Stiles. – Merda... – Disse depois de quatro minutos sem achar nenhum tipo de informação. – Tem certeza que Stiles é seu nome? Não é algum tipo de apelido?

– Como vou saber inteligente? – Soou sarcástico e se jogou ao meu lado.

– Assim não ajuda muito. – Retruquei. – Vamos procurar por Scott. – Disse. – Aproveita e vê se algo é familiar ou se vai lembrar da cara dele... Até porque não fui eu que tive um tipo de sonho maluco. – Olhei pra ele de canto de olho e comentei baixinho.  – Pensei que fantasma não dormia.

– Não durmo... Quem sabe sou descente de bruxos e eles estão tentando se conectar com a minha alma.

– O que anda assistindo?

– The vampire Diaries. – Falou dando de ombros.  – Sua vizinha assiste toda madrugada.

– Pera... Você pode sair daqui? – Perguntei assustado, mas logo tratei de ver os Scott da vida.

– Eu achava que não, mas agora descobri que sim... Consigo até andar pela cidade. – Sentia que ele estava sorrindo, mesmo eu não virando para olha-lo. – É estranho, as vezes procuro algo familiar... Mas sempre acabo parando aqui, é como se eu tivesse um imã com esse lugar.

Concordei.

– Não tem como achar nada... Isso não está ajudando.

– Eu...

Stiles parou de falar e isso me fez virar totalmente para ele. É estranho vê-lo nessa situação, é como se ele não fosse se achar nunca. Deixei que um sorriso fraco se perdesse em meus lábios ao vê-lo triste. – Eu posso te ver e sei que talvez isso não te ajude... Mas você não está sozinho, vamos achar algo. – Olhei para o relógio.  – Preciso comprar coisas natalinas, minha irmã vai me ligar em breve pedindo para eu passar o final do ano com ela... Mas prefiro ficar aqui sozinho com uma pizza congelada e de boas, mas preciso convence-la sobre isso. – Me levantei e peguei minha jaqueta, agradecendo por já estar arrumado.

Caminho até a porta e observo o Gasparzinho parado e o chamo. – Eu posso ir? – Sua pergunta me fez revirar os olhos.

– Bora...

Ele concordou sorrindo e caminhamos em direção ao estacionamento, preferi ir pela escada.

Quando estávamos lá, observei o local atentamente e procurei meu carro – caminhei até ele e ao perceber que Stiles não me seguia, virei-me a procura dele.  –Que foi cara?

– Olha aquele JEEP que lindo. – Apontou para um JEEP afastado de todos os carros.

– Credo, é uma lata velha. – Comentei ao perceber que era antigo.

– lata velha é a sua mãe. – Disse um tanto irritado e me assustei. – Aquilo é maravilhoso... Quem será o dono? Provavelmente alguém com um gosto maravilhoso. – Ele disse, piscando em minha direção e sorrindo ao olhar pro carro de longe.

– Ok, para de admira-lo e vamos logo pegar minha arvore. – Ok, confesso que estava começando a ficar animado. Até porque eu não menti totalmente para minha irmã, eu não passaria sozinho e sim com meu colega imaginário quase humano.

Porra, eu nunca poderia contar isso para ninguém...

Fomos até o carro e entrei, em seguida coloquei minha playlist pra tocar. Gasparzinho fez careta o tempo todo reclamando sobre as minhas musicas. O que o maldito sabe de musica? É engraçado alguém que nem lembra o que era quando humano e se um dia foi, está nesse exato momento reclamando por eu ouvir The 1975.

Quando chegamos em uma das maiores vendedores de pinheiros eu sai a procura da que eu tinha encomendado.

– Senhor Hale... – O mesmo homem que tinha me atendido caminhou em minha direção. – Sua árvore está aqui. – Ele me guiou até a mesma e percebi que Stiles andava quieto ao meu lado, claro que o ignorei ao ouvi-lo perguntar algo.

Quando chegamos no meu mini pinheiro, ouvi uma risada alta. – Porra... Sério? Pra que ter uma arvore se vai colocar essa vergonha na sua sala.

Ignorei-o e tratei de prestar atenção no rapaz a minha frente.

– Não Derek... Assim eu vou ter vergonha por você. – Resmungava.  –Compra uma descente... Pelo menos aquela ali. – Apontou para uma que nem fiz questão de olhar. – Para de me ignorar. – Depois dessa frase ele começou a gritar no meu ouvido e senti raiva por isso, pois já estava fazendo careta da dor por seus berros.

– Eu vou te matar.  – Falei baixo.

– Eu? Mas o que eu fiz senhor?

Ao ver que o rapaz ficou um tanto amedrontado, senti meu rosto esquentar e descordei. – Não é com você... É uma musica.  – Inventei a primeira desculpa que veio a minha mente. – Vou te matar de amor, lalalala... – Fiz uma falsa dança e sorri. – Pode me dar um momento?

Stiles ria ao meu lado. – Dá um momento para nós, por favor senhor...  – Ele dizia, sabendo que o cara nem ouviria ele.

Olhei para o fantasma ao meu lado e vi que ele brincava com os flocos de neve que começaram a cair de repente, batendo neles e vendo-os passar por sua mão. A raiva que estava a alguns minutos se acalmou e percebi que logo ficaria impossível de sair de casa.

Senti alguns em minha face e suspirei.  – Por que estava gritando? – Voltei a falar.

– É tão lindo... – Ele disse olhando para o céu e suspirando.  – Queria tanto sentir. – Fez uma careta e me olhou. – Atá... Lembrei que queria faze-lo engolir essa maldita arvore pequena. VOCÊ NÃO VAI LEVAR ISSO. – Gritou. –  Pega aquela ali... Vai, ela está linda e não é uma mini feiura como essa. – Aproximou da arvore. – Olha, isso nem deveria estar pra vender... – Sua indignação quase me fez rir, mas logo descordei.  –Anda, por favor... Se você quer fazer um natal ruim pra você, beleza... Mas não inclui o meu.

Revirei meus olhos. – Não.

– É sério, eu vou ficar chateado.

– Não... – Falei novamente.

– Vou ficar até o final do ano cantando musica natalina.

Sua ameaça me fez duvidar.  –Como se você soubesse uma...

– Noite feliz! Noite feliz! Oh, Senhor, Deus do amor... Pobrezinho nasceu em Belém.... – E depois disso começou a cantarolar, sua voz soava mais irritante do que o normal e percebi que tinha acabado de perder uma batalha.

– ok, ok... – Me irritei e fiz um sinal de longe para o rapaz que me atendeu. – Eu quero aquela ali... Ok? – Apontei e fui caminhando até o caixa, para pagar a diferença, até porque já tinha pagado a outra.

Dei a chave do meu carro para que eles fossem colocando á arvore e fiquei feliz por terem conseguido coloca-la.

Sentei no banco do carro e olhei para um Stiles sorridente. – Você é irritante.

– Obrigado.

Liguei o carro e fui a caminho do pisca-pisca. A neve estava fraca e agradeci por isso.

Logo estava de frente a um dos mercados e estacionei rapidamente. – Quero algo simples, por isso só vou pegar os pisca-pisca... Se quiser ficar no carro eu agradeço. – Comentei, abrindo-o e fechando rapidamente. – Merda. – Xinguei ao vê-lo atravessar minha porta. – Esqueci que é um fantasma.

– Desculpa, mas irei segui-lo... Agora que descobri que posso andar por ai, fico até mais feliz. – Seu sorriso era convencido e irritante.

Entro no mercado um tanto vazio e já vejo as diversas decorações natalinas.  Pego os primeiros pisca-piscas que vejo e vou a caminho do caixa.

– Não... E os objetos para pendurar? Cara, você é irritante... um anti natal. – Dramatizou ao parar na minha frente. – Volta.

– Não vamos começar aqui, tem muita gente...

– Então vai pegar logo e para de drama.

– Eu que estou fazendo drama? – Acabei rindo sarcasticamente e dei meia volta, caminhando em direção as estrelas e pegando a mais cara e chamativa. Em seguida peguei quatro bolinhas coloridos e caminhei até o caixa, atravessando Stiles no caminho ao ver que ele iria reclamar. – Idiota... – Cheguei no caixa rindo com a sensação e suspirei ao ver uma menina me olhar estranho. – Olá senhorita... – Esboucei um sorriso malicioso que logo a fez corar. – Como anda o seu dia?

Toda corada começou a passar minha compra e tombei o rosto, encarando-a.

– Para de encarar ela... Está deixando-a desconfortável.

Revirei os olhos ao tirar a carteira do bolso e pegando o valor da compra. – Obrigado, querida... – Entreguei e vi-a sorrir de lado e me entregar a notinha, que demorou um pouco já que ela estava anotando algo e presumi que fosse seu numero. – Até...  – Sorri novamente e me afastei com minha sacola. – Ela está desconfortável... – Imitei-o descaradamente ao mostrar o numero dela na nota.

– Idiota... Tá se achando o garanhão.

– Não estou me achando nada, mas se está dizendo. – Olhei-o. – Ninguém resiste ao meu charme. – Falei maliciosamente.

– Eu resisto... – Ele levantou a mão e andou na minha frente, virando para me olhar.

– Resiste nada... E outra, se estivesse em uma ocasião normal você ficaria caidinho por mim. – Dizia, nem ligando por estar sendo convencido.

– Mentira... – Resmungou, dando passos para trás. – Provavelmente não.

– Provavelmente? – Abri um sorriso malicioso. – Stiles, não brinque com fogo...

– Eu posso me queimar? – Perguntou sarcasticamente.

– Não só se queimar... – Pisquei para ele e destravei a porta, abrindo-a e sentando.

– Nos encontramos em casa... – Stiles disse rapidamente, parecendo desconfortável com algo e sumindo nem deixando eu me despedir.

Nunca vou acostumar com isso. – Pensei. – Loucura.

**

Quando subi com a arvore e todas as decorações, procurei por Stiles e não vi. Então arrumei a arvore no canto da sala e comecei a passar o pisca-pisca.

– Cheguei na hora certa.

Ao ouvi-lo falar atrás de mim, deixei um sorriso aparecer. – Você é aquele tipo de amigo que não ajuda em nada né?

– Não é como se eu conseguisse.

– Acho que mesmo se conseguisse não iria ajudar... – Resmunguei dando a volta com o pisca-pisca e colocando a três bolinhas espalhadas e a estrela.  Olhei-a de longe e sorri com o resultado. – Uau... Ficou legal até.

– É... Tá legalzinha.

– Que tom mais nojentinho. – Olhei para Stiles e mostrei a língua. – Vai á merda.

– Já estou. – Ele disse rapidamente e olhou pra tv.  – Liga ai...

Liguei-a. – Assiste qualquer merda de natal ai que vou pro meu quarto dormir.   – Sim, eu já estava cansado demais pra ficar dando um de amigável.

– Boa noite, Don Juan... – Ouvi Stiles gritar.

– Boa noite, Stiles... – Acabei sorrindo ao me jogar na cama e percebendo que o dia não foi tão ruim assim, nunca pensei que dividiria meus momentos com alguém que não fosse meu amigo, até mesmo para namorar eu não aguentava mais do que um mês e daqui a pouco daria um mês com Stiles me irritando.

É... A vida é realmente engraçada.


Notas Finais


OLÁ PESSOAS LINDAS... Como vocês estão? Bora conversar? Quero saber se estão animados pro natal e ano novo? E se sim, o que acham de um capitulo especial para esse momento? U_U (Sim, vou tentar escrever um mais grandinho e juntar esses momentos.)

Espero que gostem desse capitulo.

Dois beijinhos e até o próximo capítulo. <3 <3


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