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História My Girl - Hi Baby


Escrita por: Jaehee

Notas do Autor


Essa fic eu comecei a escrever em 2012!Decidi reescrevê-la, adaptá-la mas manter a essência haha
É o tipo de fic que acho que todo mundo já pensou em escrever ou se imaginou...Aqueles sonhos de fã. Pode parecer clichê, mas...quem nunca? Não é mesmo? hahaha
Além disso, resolvi postá-la agora depois de saber da barra que nosso Bangão está passando. Eu tive ataques de pânico, depressão e trantorno de ansiedade, então eu entendo um pouco do que ele está passando e só desejo que ele fique bem logo... Nessa fic ele é o personagem principal, um homem forte, mas que tem sua sensibilidade em alta, levado pelo coração.
Espero que gostem da fic e vamos todos mandar energias positivas pro nosso líder de coração de ouro e sorriso que ilumina o dia de qualquer um!

Capítulo 1 - Hi Baby


- Está bem mãe, eu ligo assim que chegar, mas não se desespere porque a viagem é muito longa e nem sempre dá pra se comunicar nas conexões. –Elisa tentava acalmar sua mãe que corria levando as malas escadaria abaixo. Estava orgulhosa da filha que conseguira uma vaga numa faculdade coreana para um intercâmbio na Engenharia mecânica, mas ainda sentia o peito doer por ficar longe da filha mais velha.

- Filha, não precisa me ligar durante a viagem. Chegue lá, se instale e assim que conseguir, me chame por skype, por favor. Preciso conhecer o lugar, ver se você precisa de alguma coisa também. Ah, falou com o Jean?

- Falei sim, mãe. – Dizia a menina já na frente de casa com a mãe e a irmã mais nova ao seu encalço, colocando tudo o que conseguia no porta malas apertado do carro.- Ele está feliz por finalmente você ter aceitado a ideia de eu morar na casa que ele divide com uns universitários, assim eu economizo lá e você se preocupa menos com dinheiro.

- Eu só aceitei porque eu conheço o Jean, mas se eu souber de qualquer coisa que não seja do meu agrado eu vou te tirar de lá rapidinho.- A mulher mais velha recebeu um olhar de repreensão da filha, que já não era mais criança, mas sim uma mulher de 22 anos de idade, bem resolvida e responsável.- Está bem, vou pedir com muito carinho para você se mudar, ou talvez use uma chantagem emocional.

Elisa riu, fechando o porta malas, estendeu os braços para a sua mãe e a acolheu num abraço apertado. Logo sentiu suas pernas serem agarradas pela irmã de 7 anos. Soltou-se do abraço da mãe e abaixou-se para abraçar a pequena .

- Nana, você vai esquecer de mim?- Dizia a garotinha com lágrimas nos olhos, chamando a irmã mais velha pelo apelido que o amigo Jean lhe dera ainda na infância e que ela havia copiado.

- Jamais Li.- Elisa ergueu  Lívia num abraço apertado e a aconchegou em seu colo.- A mana vai sempre mandar fotos, falar com vocês por vídeo também... AH, tive uma ideia. – Disse fazendo com que a garotinha de cabelos castanho escuros, levemente ondulados, olhar rapidamente para a irmã.- Quer combinar uma coisa?

- O que?

- A Coreia do Sul é bem looooonge, do outro lado do mundo, então, quando for de dia aqui, é de noite lá.

- É verdade isso? É possível?

- É sim, bebê. Então, quando a mana estiver indo dormir, você e a mamãe estarão acordando,então a gente pode fazer assim... Quando vocês forem tomar café da manhã , vocês me ligam por skype , eu estarei jantando, então podemos comer juntas, o que acha?

- Eu gosto! Todos os dias?

- Todos os dias.

- Promete?

- Claro!

-Então jura de dedinho.

A mais velha riu e colocou a garotinha no chão para, em seguida, fazer o gesto esperado por Lívia. Selaram a promessa com uma jura de dedinho.

- Acredita em mim agora?

-Você não cruzou os dedos, não é nana?

- Não não.

- Então eu acredito em você.

 

Despedidas nunca serão fáceis, mas aquela em especial doía mais.

 

Passaram-se 27h desde que Elisa saíra de casa, finalmente aterrissando em terras coreanas. A moça procurava com o olhar aflito pelo amigo de infância que saíra ainda muito jovem do Brasil e foi estudar no Japão, para logo mudar completamente de profissão, sair do RH de uma empresa  para , a convite de um amigo, entrar para a empresa de entretenimento, como tinha facilidade com organização, logística e tratamento de pessoas, virou manager de grupos pequenos no Japão para, depois de um ano, ser solicitado por uma das grandes empresas coreanas. Estava feliz e bem financeiramente.

- Jean? Onde você está?- A baixinha, em seus 1m59, ficava na ponta dos pés para ver se conseguia enxergar além da multidão de passageiros no aeroporto de Incheon.

- Oi, Nana, eu tive um probleminha, os rapazes tiveram um atraso na agenda, na verdade um deles, os outros foram pra casa e eu tive que ficar com ele aqui num estúdio para umas fotos. Está no fim, em uma hora no máximo eu estou aí.

- Com que grupo você trabalha afinal? Você trabalha com ele há anos e até agora nada de me contar.

- Eu prefiro me manter o mais escondido possível, pela privacidade dos garotos, mas você vai conhecê-los em breve, são eles meus colegas de trabalho com quem eu moro.

- COMO ASSIM? Eu vou morar com um kgroup e você só me fala isso agora.

- Nanaaa... desculpa, eu devia ter contado antes, mas tive medo de você não aceitar, apesar de ser sonho de muitas kpoppers, eu sei o que você pensa sobre ser fã e misturar a fantasia de fã com a vida real.

- Você realmente devia ter me contado, eu não sei como vai ser agora, vai ser muito desconfortável se for algum grupo que eu acompanho. – Pode-se ouvir o rapaz engasgando do outro lado da linha.- Jean...não, espera,que grupo é.

- Desculpa, tenho que desligar, até mais tarde.

- Jean, JEAN...JEAAN seu filho da mãe, você desligou, é isso mesmo?

Seu coração parecia querer tocar todos os enredos das escolas de samba do Rio de uma só vez. Nana tinha muita resistência com isso de sonhar conhecer os bias, de conviver com eles como tantas garotas sonham, ela preferia ter os pés no chão e apenas acompanhá-los e torcer por eles de longe, apoiá-los com visualizações nos vídeos e votos. Pra ela essa era a melhor forma de ser fã de alguém, a forma mais saudável. Agora sua realidade ia mudar completamente e isso a deixava confusa e sem saber como agir.

Passada uma hora e meia, um Jean afobado corria ao encontro da garota que cochilara no banco perto do desembarque. O descendente de japoneses, mais alto que a média, de traços marcantes e bonitos sorria sem graça por ter feito a garota esperar tanto.

-Nana, não briga comigo, eu estou com saudades.

- Eu deveria te dar uns tapas, vários tapas.- A pequena riu soprado e estendeu os braços para o belo rapaz que logo a abraçou forte, tirando-a do chão.- Eu estava morrendo de saudades também, não está sendo suficiente te ver uma vez por ano.

- Eu sei, pra mim também não, não sabe como me fazem falta seus abraços e esporros diários.

- Tenho certeza  de que fazem falta.

- Convencida.

- Idiota.- disse deferindo um tapa nas costas do maior, recebendo um resmungo em resposta.- Mas, por favor, podemos continuar essa conversa em casa? Eu estou um caco.

- Claro...ah... um dos rapazes está no carro, ele está dormindo, então não se preocupe com o contato repentino, vamos chegar em casa, você sobe pro seu quarto e depois acordo ele, amanhã de manhã eu te apresento a todos de casa.

Nana apenas assentiu nervosa, pegou as malas com ajuda do amigo e rumaram para o estacionamento. Assim que chegaram no carro, um rapaz realmente grande dormia um sono solto no banco de trás do carro com um moletom sobre o rosto. Colocaram as coisas no carro, Elisa colocou o cinto, sentada no banco do carona esperando que Jean entrasse logo no carro.

-Mana, você espera um pouco? Eu acho que deixei meu celular no balcão de informações quando fui perguntar onde você havia desembarcado, é um minuto só, eu já volto.

Antes que pudesse protestar, o seu amigo já corria para dentro do aeroporto novamente, a deixando levemente irritada.

Desistindo de querer matar Jean, Elisa soltou o peso do seu corpo no banco e relaxou,esquecendo-se completamente do garoto no banco de trás.De repente, um carro que estava se preparando para estacionar atrás, acabou perdendo o controle, ou calculando mal a distância e bateu com certa força, força suficiente para acordar os dois ocupantes do carro num susto.  Antes que pudesse abrir a porta do veículo para ver o que havia acontecido, nana viu seu amigo chegar correndo para resolver  a situação, apenas colocou a mão no peito e respirou fundo, o rapaz no banco de trás havia se sentado e estava encolhido, com um cotovelo apoiado nos joelhos enquanto levava a outra mão em um ponto da cabeça, que estava baixa, acariciando o local que havia batido no impacto dos carros.

- Você está bem?- Perguntou Nana testando seu coreano, que ela tinha medo que não fosse bom o suficiente na pronúncia.

- Acho que sim, só bati um pouco a cabeça. Oh... você é a amiga do Jay hyung?


Notas Finais


Tenho mais alguns caps prontos...não tardarei a postar!
beijos de luz ^^


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