História My Girlfriend II - Apresentação

Entramos na sala normalmente como se nada ali estivesse errado, a Mina não era da nossa escola e muito menos morava em Busan, então, não teríamos nenhuma desculpa plausível para o acaso de nos barrar.

Mina então se sentou na cadeira bem ao meu lado, já que as fileiras faziam duplas na busca de ninguém ficar se sentindo excluído. Ela usava a farda social como se realmente fosse uma estudante dalí. Concordamos que ela tinha que vestir uma das minhas fardas extras.

Sana logo se aproximou enquanto que o professor não chegava na sala de aula, ela se sentou em cima da carteira da Mina e ficou mexendo nos cabelos dela. Nossas mãos estavam em um ângulo que ela não poderia ver e que fosse até uma posição natural para nós duas ficarmos.

- Bom dia, meninas. - a outra japonesa nos comprimento.

- Bom dia, Minatozaki. - saudou Mina.

- Bom dia, Sana. - abri um sorriso para minha amiga que logo foi retribuído. - Você fez a atividade da aula passada? Eu estava com dor de cabeça e acabei não fazendo nada, só dormi.

- Que feio, Momo! Deveria dar exemplo para sua dongsaeng. - Mina tratou de me repreender rapidamente.

- Eu estava com sono e com uma dor de cabeça chata pra caramba. - me defendi. Nossa conversa fez a Sana rir levando uma mão para cobrir a boca.

- Fiz sim, a Tzuyu sempre faz as atividades na minha casa ou na dela, assim eu nunca esqueço de terminar a minha junto com ela. Ela me dá um prêmio se eu responder tudo certinho. - a menina inclinou a cabeça com aquele seu olhar de cachorro pidão, o que era bastante comum dela fazer. Só o fato da maneira dela nos olhar, já passava uma imagem pura de bebê. Nunca tirei minhas dúvidas se ela era mesmo inocente, mas sei que antes da Tzuyu, ela vivia passando o rodo em todo mundo assim como eu.

- Que tipo de prêmio, Squirrel? - perguntou Jihyo se aproximando de nos e sentando na minha mesa cruzando os braços e olhando para a Sana. A Thomas gostava de chamar a mesma por este apelidinho carinhoso. - Onde a Japa-line se situa, há coisa por aí.

- Ela deixa eu ficar bem pertinho dela assistindo séries na Netflix enquanto que comemos besteiras. - Sana responde a pergunta da deusa. - É muito bom, é como terapia para casais.

- Estamos falando sobre a atividade de casa que a Momori não fez por ter ficado com ressaca. - Mina explica.

- Momo, sua irmã sabe disso? - Jihyo arqueou as sobrancelhas para mim.

- Não, e vai continuar assim se você quiser um sorvete no fim da aula. - ri de nervoso junto com uma expressão de desconforto.

- Está tento me subornar, Hirai Momo?

- Não, não. - balancei a cabeça negativamente. - Eu só estou oferecendo uma forma de pagamento.

- Momo, você sabe o que é suborno? -Mina me perguntou franzindo o cenho.

- Am…

- Ela não sabe, Myoui. - Sana falou por mim.

- Mina, achei que a Jungão fosse te liberar do castigo para a Momo vir para a escola.

- Castigo? Eu não estou de castigo.

- Castigo? Que castigo? - Sana estava mais perdida que eu naquele jogo do labirinto daquelas revistas Passatempo.

- Nada não, Minatozaki. Guarde seus neurônios para mais tarde. - Mina deu umas leves batidinhas na perna da menina.

- Que neurônios, Mina? - foi a vez de Jihyo franzi o cenho. - O ratinho do cérebro da Sana já nasceu velho e sedentário.

- Um rato? - Sana ficou assustada colocando a mão na cabeça.

- Não, sua lerda. Um roedor alado. - balancei a cabeça sendo sarcástica obviamente.

- Ele vai comer o minhas tripas cerebrais!

- Uh?

- Momo, para de assustar a menina. - Mina me deu uma cotovelada.

- Mas e o rato? Como ele vai sair? Pelo meu ouvido? É um buraco pequeno! - Sana ficou batendo na cabeça na busca de fazer o seu ratinho sair.

- Se ela continuar a ficar batendo, vai acabar matando o resto dos neurônios que lhe restam. - eu disse. Isso ajudou? Lógico que não. Sana ficou mais confusa que GorJess Spazzers com o teaser da Jessssica no comeback de 10 anos do Girls Generation que achavam que a mesma iria dar uma participada no MV.

- Sana, meu amor. Não tem rato nenhum aí! - Jihyo parou as mãos dela e a abraçou no intuito de acalmar a pobre rica menina.

- É só uma forma de dizer que você processa as coisas lentamente. - Mina acariciou o braço da japonesa.

- Ei! - reclamou ela, mas nem se moveu. Quem é que vai recuar do abraço da deusa?

- E a Momo é uma boboca que só fala merda para piorar a situação, está certo amor? - Jihyo apertou um pouco a mesma fazendo um leve bico e fechando os olhos.

- Ei! - foi a minha vez de protestar.

- Estamos erradas? Atire a primeira pedra. - Mina se voltou a mim novamente.

- Tá, tá… Que seja… - fiquei debochada.

- Está magoada, Momo-chan? Eu te empresto um abraço, mas tem que me devolver. - Sana diz com um sorriso de lado.

- Eu estou bem. - falei. - Vão logo para o lugar de vocês, a professora nova chegou na sala e se continuarem aqui, vão chamar a atenção dela.

- E vão acabar notando mais rapidamente a minha presença. - Myoui completa.

Era tarde demais, a professora coçou a garganta com um “caham” e Mina morde o lábio. Aperto sua mão.

- Você podem se sentar ou tem algum prego que se nega a deixá-las voltarem para as cadeiras? - a professora perguntou, mas seu tom não fôra dirigido rudemente, muito pelo contrário, era até descontraído.

- Serve um rato cerebral, sensei? - Sana perguntou inocente. - Eu tenho um e posso emprestar, se a senhorita conseguir tirar de dentro da minha cabeça. - a sala ri com a desprovida de inteligência. Isto dá tempo da Jihyo se dirigir a nós discretamente enquanto tirava o casaco que compramos no dia que fomos no shopping e a Nayeon sujou a roupa preferida da mesma.

- Cubram isso se ela chamar vocês lá na frente. - ela se referiu a nós duas e entregou para nós o seu casaco.

- Obrigada, God Jihyo. - Mina abriu o maior sorriso e eu também o compartilhei.

- Vem, Sana. Vamos nos sentar. - Jihyo puxou a garota pela manga do fardamento social.

- Calma, Jihyo. Eu não sou um jegue para me levar assim. - ela segurava a mão da mais nova que estava na sua roupa. A sala novamente riu com o desespero da japonesa.

- Tenha cuidado, Park. Se isso amassar, a Yoda vai correr atrás de você com um ferro de passar roupas. - uma menina chamada de Yebin -ou mais particularmente de Rena- disse aquilo para brincar com a situação que estavam.

- Ela aproveita e chama o controle de animais dizendo que o papai Noel esqueceu uma das renas tagarelas dele na escola. - Jihyo contra ataca e a turma berrou.

- Certo, classe. - a professora bateu palmas para chamar a atenção e ficamos todas quietas. - Vamos ficar atrasadas com o conteúdo se continuarem a darem trabalho assim.- ela coloca suas coisas na mesa, uma delas, era uma bolsa com um chaveiro de apanhador de sonhos bem bonitinho. - Mas vamos começar com as apresentações. - ela se sentou e colocou os cotovelos sobre a mesa dela. Logo continuou o que falava olhando para cada rosto. - Meu nome é Lee Ga Hyeon, sou a senhorita Gahyeon e vou lhes ensinar matemática.

A menina da frente, Jung Eunwoo, levantou a mão pacientemente.

- Sim? - Gahyeon permitiu que falasse.

- Mas você parece que tem só 16 anos. - houve alguns murmúrios enquanto a esta questão.

- Pshh - Gahyeon pediu silêncio. - Eu tenho 18 e tenho licença para ensinar para vocês.

- O gênio da matemática. - uma outra professora chegou se referindo a novata.

- JiU? - a mais nova arregalou os olhos e foi abraçar a outra professora.

- Ai nossa, que rápida. - Yebin falou vendo as professoras que no seu ponto de vista, já eram ficantes. - Tinha achado ela uma gracinha.

- Abaixa o fogo, Yebin. - outra aluna pediu. E voltamos nossa atenção nas educadoras.

- Ah, aqui eu sou a Senhorita Jiyoo. Ensino literatura. - falou retribuindo a ação de afeto da Gahyeon.

- Então já podemos marcar para almoçar no fim do expediente.

- Eita que a professora nova não perde tempo. - Yebin se manifestou de novo.

- Quem resistiria a Srta. Ji Yoo? - perguntei.

- Fiquem quietas! - pediram as professoras e voltaram a falar como Best friendas de eons.

- Podemos pôr o assunto em dia uma outra hora, Srta. Jiyoo?

- Claro, tenho alunos me esperando também. Nos vemos no almoço e aproveito e chamo as outras meninas da nossa formatura também.

- Seria ótimo revê todas elas. - Elas se despediram e quando a outra educadora saiu da nossa sala, a mesma foi preenchida de assobios, murmúrios e gritinhos animados da turma. - Pelo amor do high note, meu amores fiquem quietos!

- Mas a senhorita está doidinha para pegar a professora de literatura, não é? Conta mais. - provocava Yebin. Hoje está bem difícil de se lidar com essa menina.

- Mais respeito. Eu e a senhorita Jiyoo, somos amigas desde do ano letivo na universidade, e antes que comecem a imaginar coisas, tenho outras coisas na mente que não seja relacionamentos amorosos.

- Que ótima forma de dizer “cuidem das suas vidas que da minha cuido eu”. - uma pessoa anônima naquele meio de alunos, disse aquilo.

- Essa aula teria um começo com todos cooperando. - Eunwoo, a querida aluna exemplar que todos os professores elogiavam, estava a se opor ao barulho da sala.

- Obrigada err…

- Jung Eunwoo.

- Sim, Eunwoo. Vamos ter a nossa apresentação. - Gahyeon indicou para que começassem do início da fila mais próxima da porta. Na sequência da fila, a pessoa da vez se levantava e dizia o próprio nome.

Estava chegando na minha vez com a Mina, ela colocou os pulsos dentro do casaco da Jihyo, assim, ocultava as algemas e ficava parecendo que a mesma tentava proteger as mãos do frio, o que foi inteligente de sua parte.

Gahyeon olhou para mim e eu me levantei um tanto nervosa, agora o caso de esconder aquele objeto de nossos pulsos, era pelo simples motivo de não chamar atenção de superiores. Isso seria um problema.

- Sou Hirai Momo. - meu cu trancou ao ouvir o barulho de ferro com ferro do balanço da pequena corda das algemas, mas ninguém mais pareceu dar a mínima para o estranho ruído.

A japonesa ao meu lado então se levantou e disse:

- Myoui Mina, estou aqui por experiência.

Aquilo causou conversas entre os outros.

- Uma aluna nova?

- Uh?

- Experiência?

- Isso existe?

- Eeee, a Mina vai ficar na escola! Eee!!! - essa foi a Sana.

- Sana, fica quieta. - pediu Jihyo meio nervosa.

- Então essa tal experiência vai proporcionar quantos momentos entre nós? - perguntou uma metida dando em cima da outra japonesa. As pessoas aguardavam a resposta dela com risinhos.

- Não sei ela, mas minha mão vai adorar ter uns encontros prazerosos com sua face. - respondi no lugar da Myoui. A sala tinha se exaltado novamente e Eunwoo não aguentou mais, se levantou com fúria e encarou toda a sala.

- O PRÓXIMO COMENTÁRIO IDIOTA QUE TIVER NESTA SALA, EU VOU CHUTAR O ORIFÍCIO ANAL DESTA PESSOA E FAZER UMA BELA VITAMINA DE ÓRGÃOS. QUEM VAI SER O PRIMEIRO?

Silêncio total.

- ÓTIMO! - arrumou os cabelos e se sentou novamente. Olhou para a professora e disse na maior simpatia. - Pode continuar professora linda.