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História My GirlFRIEND's Daddy - Capitulo Dez.


Escrita por: mandyqueen

Notas do Autor


Oi meus amores... ENtão, sei que estou sumida, mas a vida tem dessas, não vou ficar dando desculpinha... Apenas tenham em mente que: AMO VCS E MUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS E FAVORITOS, eu leio tudo e guardo no coração. A fic está na reta final e eu decidi que vai ter 2° temporada SIM, mas com uma história beeeeeeem diferente dessa. Enfim, é isso. Espero que gostem!

Capítulo 11 - Capitulo Dez.


“Na casa dos Byun, uma conversa tensa, porém mais fácil do que achavam que seria, terminava. Não dava para dizer que a senhora Byun estava feliz, mas ela não tinha muito que fazer, tinha? Não iria crucificar o filho e nem mais ninguém, não tinha esse direito. Ouviu a história toda, o lado de cada um e no final só exigiu que ambos conversassem com Taeyeon. Era o mínimo que deveriam fazer. Quando Chanyeol se despedia, pronto para ir para casa, recebeu uma mensagem da filha que fez seu coração se aliviar. Tae estava segura e disposta a conversar no dia seguinte. Isso era maravilhoso, ela era maravilhosa.

     Tanto Chanyeol quanto Baekhyun mal podiam esperar pelo dia seguinte, eles finalmente resolveriam tudo.”

 

Assim que chegou em casa Chanyeol jogou as chaves do carro e a carteira de qualquer jeito em cima da mesa da cozinha e seguiu em direção ao andar de cima. Andou calmamente pelo corredor, mesmo com seu corpo clamando para chegar ao seu quarto o mais rápido possível e apagar até o dia seguinte. Ele precisava de descanso e do aconchego de sua cama quentinha.

Antes de chegar ao seu destino passou pelo quarto de Taeyeon, que estava com a porta entreaberta. Entrou no cômodo, ficando admirado com a nova decoração do lugar. As paredes eram cheias de pôsteres, fotos e trecho de poemas e frases inspiradoras. Tudo era colorido, alegre e adoravelmente bagunçado, assim como a personalidade da filha. Fazia tempos que não entrava ali, depois que os filhos atingem certa idade as coisas já não são mais as mesmas e a relação com os pais por melhor que seja já não é tão próxima. Males da adolescência.

Chanyeol chegou mais perto de uma das paredes e analisou as fotos pregadas ali. Sorriu ao olhar para algumas, ótimas lembranças renderam ótimas fotografias. Como uma em que ele aparecia todo sujo de chocolate enquanto batia palmas e sorria ao lado de uma Taeyeon banguela e igualmente alegre, era o aniversário de 10 anos da menina. Em outra ela fazia uma pose cheia de pompa com as mãos na cintura e um sorriso enorme enquanto trajava um uniforme, seu primeiro dia na escola nova.

O Park não conseguiu esconder o sorriso e nem conter as lágrimas, sempre tão orgulhoso e feliz por ter tido a honra de receber Taeyeon em sua vida. Havia também algumas fotos dela sozinha e com uns amigos, além de um lugar em especial cheio de fotos com o Baekhyun. Chanyeol sentou na cama e observou o quarto uma ultima vez antes de se deitar e abraçar o travesseiro da filha. Mesmo preocupado ficava repetindo para si mesmo que estava tudo bem, ela estava bem. Pelo menos era o que dizia na mensagem. Não tinha porque se comportar como um paranóico... Mas é assim que os pais são. Não importa o quanto o filho garanta estar em segurança, sempre vem aquele monstrinho do “E se?” perturbar.

De repente seus pensamentos foram interrompidos pelo toque de mensagem de seu celular.

“Eu não consigo dormir, estou ansioso demais. Só espero que esse tempo longe não sirva para você pensar de mais e acabar voltando atrás... Não que eu esteja inseguro, claro.”

Era o que dizia na mensagem de Baekhyun. Chanyeol riu de como era boba a insegurança do menor, ele sequer conseguia pensar na possibilidade de voltar atrás. Depois de tudo o que passaram a vida sem Byun Baekhyun, com certeza, não era uma opção. Mas brincar com a cara dele pareceu uma idéia irresistível...

“Espero que você saiba que isso não tem nada a ver com você. Isso é pessoal, eu mesmo e eu...”

Chanyeol riu só de imaginar a reação do mais novo ao ler aquilo. Julgando que Baekhyun era mesmo o príncipe do drama –já que a rainha sempre seria a senhora Byun-, deveria estar digitando uma mensagem que lhe renderia boas risadas.

“Que conversa é essa agora Chanyeol? Parece o que os caras falam quando vão terminar com a moçinha naqueles filmes ruins da TV a cabo... Script errado, volta pro de casalzinho fofo, por favor!”

“Nós sempre temos algo a ajeitar...”

“Chanyeol, você tá bêbado?”

“E eu sentirei sua falta como uma criança sente de seu cobertor, mas tenho que seguir em frente com a minha vida.”

“Park Chanyeol, que porra, você tá falando? Pra onde você vai? Não tá terminando comigo não né? Mas a gente nem começou essa porra de relacionamento direito!@#$@*%&¨”

 O maior já estava rindo horrores e nem teve tempo de responder ás provocações ou dizer que era tudo uma brincadeira. Logo Baek enviou mais quatro mensagens, oscilando entre a raiva e o desespero.

“Eu sei que a gente tem muito o que resolver, mas tudo vai dar certo... certo? A gente se gosta e é isso que importa!Você não pode terminar uma coisa que mal começo, desculpe dizer.”

“Além do que a gente fica tão bem junto... Você é meu Jacob e eu sou sua Bella. Tudo se resolve na base da conversa”

“Mas se você não quiser vai se foder também! Eu sempre fui #TeamEdward mesmo! Como você ousa terminar comigo por mensagem, seu orelhudo dos infernos? Eu vou fazer meu cachorro mijar no pneu do seu carro, seu dissimulado do caralho!”

“Vou comprar um cachorro, treinar ele e fazer ele mijar no pneu do seu carro, seu dissimulado do caralho!*”

O maior riu alto, como o esperado Byun Baekhyun nunca decepciona. O menor deveria estar todo emburrado e xingando até sua décima quinta geração. Assim que conseguiu parar de rir o respondeu.

“Chegou a hora de ser uma garota crescida... E garotas crescidas não choram.”

Baekhyun, deitado em sua cama e todo enrolado num bolo de cobertores, estava soltando fogo pelas ventas. Como aquele poste dos infernos ousava terminar consigo por mensagem de texto? Se ele tava achando que a história do cachorro era da boca pra fora, ele que pensasse de novo. Isso se ele não decidisse comprar um cachorro bem grande, só para ensiná-lo a castrar postes safados.

Assim que Chanyeol o respondeu, como quando você ascende uma lâmpada e todo o cômodo se ilumina, uma conclusão iluminou a mente maluca e instável de Baekhyun que parou de trabalhar planos malignos de vingança no mesmo instante. Santa Fergie das ótimas músicas que o perdoasse, mas ele tinha sido trollado com sua música favorita de uma de suas divas. Chanyeol tinha insultado sua pose de fã, o que só provava qualquer coisa que envolvesse o maior o deixava extremamente fora de si, para não dizer retardado.

“Chanyeol, por favor, me diz que isso tudo aquilo que você me falou não era de “Big Girls Don’t Cry”...”

“...”

“Você é um filho da puta mesmo.”

“(mil emoticons de riso) + (mil emoticons dando língua)”

“Você insultou meus conhecimentos de fã. Não fala mais comigo. SEU CÍNICO!”

Mesmo que Bekhyun quisesse parecer bravo ele estava mesmo é aliviado. Pode até voltar a respirar normalmente, mesmo que seu coraçãp continuasse acelerado.

“Calma Byun, é brincadeira. Não precisa se exaltar... E nem ficar inseguro. Independente do resultado da nossa conversa com a Tae amanhã, nós vamos dar um jeito.”

Baek soltou uma risadinha satisfeita ao ler a mensagem de Chanyeol. Ele compartilhava da mesma opinião, eles dariam um jeito mesmo se Taeyeon não aceitasse. Não que a opinião dela não fosse importante, mas eles estavam num ponto que não tinha mais volta. A vida sem Park Chanyeol não era uma opção.

“Que bom que pensa assim, vou cancelar a compra do Rex.”

“Que Rex?”

“O cachorro que eu ia treinar pra te castrar.”

Os dois estavam se divertindo com aquela conversa, mas Chanyeol ainda tinha um pé atrás. Era bem a cara do Byun fazer uma coisa assim  na real... O melhor mesmo era não arriscar.

“Me lembre de nunca te irritar a tal ponto.”

“Não se preocupe eu nunca arrancaria meu novo brinquedo favorito, mas não prometo nada quanto ao pneu do seu carro. Essa parte era bem sério.”

“Ok, me lembre de nunca te irritar de jeito nenhum!”

Byun abriu a boca, bocejando cansado, e se ajeitou nas cobertas, mas não sem antes se despedir do outro.

“Não se preocupe grandão, você não vai se livrar de mim tão cedo! Boa noite, até amanhã.”

E sem esperar uma resposta Baekhyun só teve tempo de largar o celular na cabeceira e virar para o lado antes de cair no sono.

Boa noite pequeno, até amanhã.”

Chanyeol se ajeitou para dormir também. Ambos adormeceram com um sorriso no rosto e um bom pressentimento para o dia seguinte.

                                                                                                   

                                                                                                  ...

 

 

No dia seguinte, Taeyeon enviou a mesma mensagem para Chanyeol e Baekhyun.

“Estou indo pra casa, vamos conversar.”

       Assim Chanyeol saberia que teria que se preparar para recebê-los e Baekhyun que deveria se encaminhar para a casa dos Park.

Ainda deitado em sua cama o menor olhava para o teto branco de seu quarto pensando na temida conversa. Já tinha perdido as contas de quantas vezes tinha passado e repassado todos os momentos importantes dos últimos tempos em sua cabeça, pensando nas decisões erradas que tomou e como seriam as coisas caso não as tivesse tomado. Se levantou, ainda de pijama e sem escovar os dentes e foi conversar com o espelho. Tinha lido em algum lugar que falar na frente do espelho ajudava com o nervosismo e a decorar as coisas que diria. Sabia que era idiotice ensaiar um discurso, conversas importantes como a que estava por vir mereciam sinceridade extrema, mas situações desesperadoras merecem medidas desesperadas. Ele só não queria correr o risco de dizer a coisa errada e piorar ainda mais as coisas. Pegou o celular, as chaves de casa, avisou a mãe e saiu de casa, decidido a mudar o rumo das coisas.

Chanyeol já havia se levantado antes mesmo da tal mensagem chegar, estava tão nervoso e ansioso que assim que o sol raiou já estava de pé.  Ele leu o que a filha escreveu e correu para dar uma ajeitada na casa na velocidade da luz, se sentou no sofá e ficou esperando os outros dois chegarem. Ele mal conseguia achar uma posição confortável para se sentar no sofá, não por culpa do móvel, mas quem consegue relaxar diante de uma situação dessas? Ele só esperava que a conversa fluísse de maneira calma e que conseguissem resolver tudo sem deixar pontas soltas.

Taeyeon e Tiffany saiam da casa dos Hwang sem muita pressa para chegar ao seu destino. Preferiram ir a pé e aproveitar o tempo, na esperança de que o ar puro acalmasse a menor Taeyeon, por mais que tentasse parecer calma estava bem ansiosa e inquieta. A noite na casa de Tiffany a ajudou de muitas formas. Ela conseguiu pensar sem influencias externas e olhar o todo de uma perspectiva diferente, além de aproveitar da companhia da morena de um jeito que nunca teve oportunidade antes.

Ficar assim tão perto da outra sem ter a figura de Baekhyun como namorado a assombrando serviu para que ela pudesse observá-la sem culpa. Reparou em cada detalhe que pôde, os gestos, os sorrisos, a maneira de falar, tudo só serviu para que ficasse mais encantada ainda. Seria muito cedo para usar a palavra gostar? Riu de seus próprios pensamentos enquanto entrelaçava seu braço ao de Tifanny. Seja lá o que aconteceria em sua casa hoje, não se arrependeria daquele beijo nem em um milhão de anos.

 

                                                                                                                             ...

 

Por coincidência, ou não, as garotas chegaram a casa dos Park, apenas cinco minutos depois de Baekhyun. Chanyeol mal fechou a porta e elas tocaram a campainha. Ao entrarem todos ficaram se encarando num silêncio constrangedor e incomodo, mas o dono da casa não deixou que ficasse assim por muito tempo.

-Acho melhor irmos para a sala, poderemos conversar melhor lá!

Todos foram para a sala e se sentaram no sofá, Chanyeol e Baekhyun em um e Taeyeon e Tiffany em outro. Se olharam mais uma vez, até Baek tomar a palavra.

-Eu não sei por onde podemos começar...

Ele estava sem graça, falando mais baixo e acanhado do que o normal.

-Que tal você começar me contando seu lado da história?

Taeyeon não queria ter sido rude, mas não conseguiu controlar a acidez em sua voz. O garoto engoliu seco antes de continuar. Repetiu a história que já estava mais do que cansado de contar, mas dando bem mais ênfase nos seus sentimentos e na sua visão das coisas. Tae ouvia a tudo e não o interrompeu nenhuma vez, não disse nada nem quando ele terminou de falar e a olhou como se esperasse por algo. Ela apenas olhou para o pai, como se esperasse que ele contasse sua parte também.

Assim como Baekhyun já tinha contando aquela história muitas vezes, mas contar pra filha, assim cara a cara, o deixava muito nervoso. Ele fez o mesmo que seu pequeno e deu toda uma ênfase na parte sentimental, não por querer que Tae sentisse pena de algum deles, mas sim porque era a parte mais importante de tudo.

Taeyeon respirou fundo assim que o pai terminou de falar. Era pior do que ela pensava. Eles estavam tão confusos quanto ela e não mereciam sua raiva... O que deixava tudo mais difícil.

-Não pensaram em como eu me sentiria?

-O tempo todo! Eu não queria aceitar meus sentimentos e os neguei por tanto tempo só por você. Primeiro, eu já tinha visto o Baekhyun antes, antes de saber que vocês se conheciam eu já tinha me interessado por ele... Mas o que você diria do seu pai interessado num garoto tão mais novo?

-Bom, minha reação seria bem melhor do que se eu descobrisse que o senhor estava interessado no meu namorado... Opa, tarde demais né.

Taeyeon estava se comportando como uma garota cínica e ácida coisa que nunca foi... Mas tinha que arrumar um jeito de colocar o que sentia para fora e ninguém naquela sala tinha o direito de repreendê-la por isso.

-Olha, eu sei o que está sentindo...

-Sabe? Sabe mesmo pai? Vocês me traíram de um jeito cruel, me fizeram de boba por tanto tempo... Acho que no final das contas é só isso o que eu sou, apenas um obstáculo para a palhaçada de vocês!

-Taeyeon, não use esse tom comigo, eu ainda sou seu pai!

-Se lembrou disso só agora?

A garota levantou enquanto gritava, queria entender os dois, doía para ela agir daquela maneira, mas não sabia como lidar com aquela enxurrada de sentimentos. Tiffany a puxou devagar para que sentasse de novo e segurou sua mão entrelaçando os dedos com um carinho visível, o que chamou muito a atenção de Baekhyun.

-Filha, não teve um momento em que eu e Baek não pensássemos em maneiras de te contar...

 

         -Mas vocês me conhecem como ninguém, são os dois homens mais importantes da minha vida. Sabem o que eu penso sobre isso, o quanto odeio que mintam pra mim.

-Mas tivemos medo. Iríamos te contar, só estávamos esperando o momento certo.

Os olhos de Baekhyun, que observava tudo calado e atento, desceram para a outra mão de Tiffany que agora acariciava a coxa da mais baixa, como um pedido mudo para que ela se acalmasse. Ele entendia o que estava acontecendo ali. A garota olhava para Taeyeon como ele olhava para Chanyeol e pelo jeito que os dedos das duas continuavam entrelaçados... Entre as duas, com certeza, não era só amizade e aquele beijo que Taeyeon confessou não tinha sido um acidente.

-Taeyeon.

Baekhyun a chamou, com o tom de voz calmo, mas alto o suficiente para chamar a atenção de todos os presentes.

-Você não está brava pela traição, está brava pela mentira... Claro!

O garoto estava se sentindo a própria Velma de “Scooby-doo” depois de desvendar mais um mistério.

-O que? É praticamente a mesma coisa Baekhyun!

-Não é... E você sabe, não sabe? Você disse que nós te conhecemos como ninguém. Eu não sei quanto ao seu pai, mas eu realmente te conheço. Pelo menos o suficiente para saber quando gosta de alguém de verdade... e você gosta dela.

Ele aponta pra Tiffany.

-Baekhyun, esse não é ponto agora, podemos nos concentrar em resolver o problema?

Dessa vez era Chanyeol que o respondia. Ele estava confuso com a atitude do menor, tudo o que ele menos queria era assustar a filha agora e adiar ainda mais essa conversa.

-Cale a boca Chanyeol, eu sei o que eu estou fazendo! Você não está vendo? Eu estou resolvendo o problema!

-Ela é minha amiga, é claro que eu gosto dela!

Taeyeon passou de brava e inquisitória para brava e constrangida em segundos. Tá que ela gostava mesmo de Tiffany, mas a relação delas não tinha definição nenhuma e agora não era momento pra isso.

-Não! EU sou seu amigo e é por isso que você gosta de MIM... Mas não é assim que você gosta dela, é?

Baekhyun continuou ainda mais empolgado, colocando as mãos na cintura todo cheio de razão.

-Você sabe como é não conseguir conter o que sente... Sabe como é gostar de alguém que não pode, não pode ficar brava com a gente por causa disso, não é justo.

Ele se levantou enquanto continuava a divagar sobre como era injusto ela julgá-los por algo que sabia que não podiam controlar. Tifanny permanecia calada como havia prometido a Taeyeon que ficaria, mas concordando mentalmente com tudo o que Baekhyun dizia. A menor não estava com raiva pela traição dos dois, mas sim pela mentiria... E nem era raiva de fato, ela só estava magoada. Alguém tinha que dizer isso com todas as letras para ver se entrava na cabeça dura de Tae e ela estava agradecida por não ter que fazer isso. Não queria ser expulsa da reunião logo agora que a coisa tava ficando boa, só se arrependia de não ter trago, no mínimo, uma pipoquinha.

-Justo? E mentir pra mim foi justo? Me fazer de idiota esse tempo inteiro? Justo vocês dois, as pessoas que eu mais amo na vida...

-A gente não tinha como saber como você reagiria... Queríamos ter certeza dos nossos sentimentos antes de falar qualquer coisa...

       Chanyeol se intrometeu.

-A gente sabe que foi errado mentir, mas tenta ver o nosso lado Tae... Te magoar era a ultima coisa que qualquer um de nós iria querer!

Taeyeon suspirou frustrada e fechou os olhos pensativa. Claro que ela entendia o lado deles, assim como sabia que eles entendiam o dela, mas nada disso apagaria a magoa que ela estava sentindo. Decidiu usar a tática que sempre usava para tomar decisões difíceis: a tática da balança. Era uma técnica milenar que ela aprendeu no jardim de infância, quando teve de tomar sua primeira decisão importante... Qual cor de avental ela escolheria para as aulas de culinária na escola, rosa ou azul? A tal técnica consistia em pesar as coisas e ver qual lado valeira mais a pena.

Seu pai sempre tinha sido um pai maravilhoso, a apoiava em tudo e amava incondicionalmente. Nunca tinha pisado na bola, nem uma vez sequer, e sempre fazia de tudo para vê-la feliz, mesmo quando isso significasse sacrificar a sua própria felicidade. Já Baekhyun era sua alma gêmea, eles tinham uma sintonia incrível e se davam melhor que tudo. Ele sempre cuidou dela e ajudou no que precisasse, esteve lá nos bons e maus momentos, sempre falando uma idiotice qualquer para fazê-la rir. Não se imaginaria sem qualquer um deles. Além do que, agora também tinha Tiffany... Querendo ou não toda essa situação tensa as aproximou e aflorou seus sentimentos, e agora sem namorado e toda essa treta, ela poderia se permitir experimentar de um relacionamento como ele deve ser: cheio de amor, mas de paixão também. Não queria se imaginar sem essa possibilidade também. O que era tudo isso contra a mágoa de uma mentira? Pó, nada, nothing, necas de pitibiriba. Talvez não fosse tão difícil assim tomar uma decisão.

Tae suspirou mais uma vez antes de abrir os olhos e encontrar todos a encarando, tremendo de expectativa.

-Cara, que viagem foi essa?

Tiffany perguntou, mais para se mesma do que qualquer outra coisa, mas os demais escutaram e se perguntavam a mesma coisa. Afinal, a garota ficou de olhos fechados por sabe-se lá Deus quanto tempo... Maior barato.

-Bom... Eu pensei muito e cheguei à conclusão de que... Não posso perdoar vocês completamente, não ainda. Mas eu entendo e amo vocês, vocês são minha família... Então vamos dar tempo ao tempo.

Chanyeol e Baekhyun não conseguiram segurar o sorriso e quando Taeyeon abriu os braços ambos correram para o abraço.

-Só evitem a agarração na minha frente e essas coisas... É estranho.

Tifanny se levantou e se juntou ao abraço.

-Awn, que lindo. Adoro finais felizes!

Ela estava com a boca cheia de pipoca, ninguém ousou perguntar de onde ela tinha tirado aquilo e nem reclamar do abuso... Agora meio que tava tudo em família mesmo. 


Notas Finais


Então é isso... Por favor não me odeiem! Eu não revisei o capitulo como de costume, porque eu detesto fazer isso, sorry not sorry! Espero que tenham gostado <3


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