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História My Guardian Angel - Home of mama.


Escrita por: beenudes

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 36 - Home of mama.


Fanfic / Fanfiction My Guardian Angel - Home of mama.

Amor é perigo, o amor é prazer, o amor é puro, o único tesouro. Eu estou tão apaixonada por você. Faça do amor sua meta. O poder do amor, uma força de cima, limpa minha alma. -The power of love-

Jenny Baker P.O.V 

Quando Justin estacionou sua ferrari em frente a casa de Pattie, meu coração por um minuto parou de pulsar e minhas mãos começaram a suar. Justin me olhou, com um sorrisinho no canto de seus lábios, me deixando um pouco mais calma, mas ainda desesperada por dentro com medo de algo dar errado. 

- Amor, você se sairá impecável. -Os dedos de Justin se entrelaçaram com os meus, e ele levou minha mão até seus lábios, onde ele depositou um beijo- 

Assenti sem consegui pronunciar qualquer palavra. Preenchi meus pulmões de ar novamente, enquanto Justin saía do carro para abrir a porta para mim. Ele estendeu sua mão, e eu a segurei firme, como se aquele fosse minha base para me manter em pé e garantir que tua flua bem, e talvez ele era. Seus dedos apertaram os meus e ele me lançou um sorriso confiante, apenas retribui um de forma forçada e caminhei com ele até a porta de entrada. Ele tocou a campainha, e mais uma vez eu havia esquecido de respirar. Em questões de segundos, uma mulher baixa de cabelos pretos e um sorriso enorme abriu a porta, vestindo um vestido preto até os joelhos, exibindo seu decote, mas nada vulgar. 

- Olha quem chegou! -Pattie cumprimentou primeiro Justin, com um abraço apertado, e ele depositou um beijo em sua testa- Estava com saudades. 

-Oi mãe. -O sorriso estampado em seus lábios me deixou um pouco mais tranquila, mas só um pouco- Quero que conheça a Jenny. Jenny Baker. -Disse em um tom formal, com uma mão pousada nos ombros da mãe, enquanto a outra apontava em minha direção- 

-Sim, já nos vimos antes. -Falou como se estivesse se relembrando de meu rosto- Eu e sua mãe éramos muito amigas, e Jenny já veio algumas vezes aqui, mas não ficamos juntas muito tempo. 

- Oi, senhorita Pattie. -Esbocei um sorriso, e ela me estendeu a mão para um cumprimento, e assim o fiz. E por surpresa, ela depositou um beijo em meu rosto- 

- Só Pattie, por favor. -Deu uma risada- Eu não sou tão velha assim, sou? -Seu olhar brincalhão intercalou entre eu e Justin- 

-Você está ótima mãe. -Ela deu um sorriso satisfatório e deu passagem para adentramos a casa- 

Segui logo atrás de Justin, ainda com minhas mãos juntas a dele. Aquela realmente seria a única forma de me manter firme. Ele me lançou um sorriso orgulhoso e mu puxou para mais perto, e eu apertei um pouco sua mão. Observei a sala de estar e ela ainda era exatamente como eu lembrava, mas acho que a cor da parede foi alterada. O cheiro de comida inundou meu nariz, mas eu não consegui falar nada. 

- Hm, que cheiro delicioso. -Justin falou, e eu relaxei os ombros- 

- Estou fazendo lasanha de carne moída com quatro queijos, acompanhado com purê, ervilhas e cenoura. 

- Sobremesa? -Perguntou sem delongas-

- Torta de morango para o meu filho favorito. -Pattie apertou as bochechas de Justin, e ele fez uma careta. Ri e ela direcionou seu olhar a mim- Espero que você não seja nem vegetariana ou intolerante a lactose. -Falou, com um sorriso amigável- 

- Parece maravilhoso. -Respondi sincera- 

- Ótimo. -Ela deu um suspiro, aliviada. Então olhou para mim e para Justin- Vocês podem ficar na sala enquanto eu termino a janta. Só falta as batatas. -Ela se direcionou a cozinha- 

- Não quer ajuda para por a mesa? -Perguntei de modo gentil, e mordi os lábios quando notei que talvez não era para eu ter dito nada. Mas para meu alivio, Pattie me lançou um olhar manso e um sorriso agradecido- 

- Eu me viro, mas obrigada. Na hora de lavar os pratos, vocês podem fazer isso. 

Assenti, e Justin me direcionou até o sofá, onde eu sentei e relaxei os ombros completamente, pondo a cabeça entre as mãos e a balançando. 

- Isso foi horrível. 

- Para, Jen. -Ele apoiou as mãos em minhas costas- Ela te adorou, eu tenho certeza. 

- Não gostou nada. 

- Você foi educada o tempo todo e se mostrou prestativa, mesmo sendo visita. Ela aprecia essas coisas. -Apoiei meu queixo em minhas mãos e olhei para a frente, com o olhar perdido- 

- Mas eu fiquei a todo momento em silêncio. -Choraminguei-

- Você ainda está nervosa. Ela entende isso. 

- Eu nunca tive um namorado, e, graças a Deus, nunca precisei de lidar com isso. -Falei e olhei para ele- É pior do que as pessoas dizem. 

-Pelo menos eu não vou ter que passar por essa. -Falou sério e se recostou no sofá, e lhe lancei um olhar enfurecido- 

- Você não está ajudando. 

- Eu sei amor, só estou brincando. -Ele puxou minha cintura, e eu cedi ao seu toque, me encostando no sofá e deitando minha cabeça em seu ombro- Vou por alguma coisa para você assistir. 

Ele pegou o controle da enorme TV e trocou de canal a procura de algo interessante, mas nada parecia bom. Minha cabeça estava cheia de insegurança e medo, então nada naquela TV seria capaz de tirar minha inquietação. 

- Se meus pais estivessem aqui, com certeza, eles iriam gostar de você. -Coloquei a mão em sua perna, fazendo desenhos na mesma- 

- Ah, eu não acho. -Sua voz era repugnante- Minha reputação entre os pais das garotas não anda muito boa. 

- Isso é verdade. -Concordei e ri- Acho que nem entre as próprias garotas. 

- Entre elas, minha reputação continua intacta. Elas adoram um vagabundo. -Olhei para ele, chocada- 

- Seu machismo me enoja. -Apoiei meus cotovelos na perna- 

- Você me ama. -Falou convencido, me puxando de volta- 

- Não com esse machismo. 

- O que eu quis dizer, meu amor, é que muitas garotas, que não procuram compromisso... 

- Tá, não quero saber. -O cortei, e por um tempo, o silêncio de nossas vozes era ensurdecedor, e o barulho da TV era a única coisa que não nos enlouquecia- Você mudou muito, Justin. 

- É... -Concordou, pensativo- 

- Você me faz bem, e meus pais apreciavam esse tipo de gente. -Disse tocando seu rosto, livrando ele de seus pensamentos- 

- Eles não confiariam em mim. 

- Para de falar bobeira. -O repreendi- Se eu confio em você, eles também confiariam. Eu tenho um dedo bom para escolher pessoas. 

Não deixei que ele falasse, e lhe dei um selinho demorado, que logo se transformou em um beijo calmo. Fomos totalmente envolvidos pelo momento, e parecia que nada poderia nos livrar desse instante, até eu ouvir o nome “Senhor e senhora Baker” sendo pronunciado pelo jornal, acompanhado de “Willian Cooper”. Parei o beijo na mesma hora, direcionando minha atenção a TV. 

“Parece que esse foi o fim para Willian Cooper. Depois de ser acusado por vários crimes como, desvio de dinheiro, assassinato de Cody e Sara Baker, e o estupro de sua enteada, Jenny Baker, finalmente a justiça foi feita. O julgamento foi ontem, e foi decidido que ele pegará em média 30 anos de prisão, e a família Bakers receberá a devida indenização. Jenny Baker, a única herdeira do casal, receberá todos os bens deixados. Mais informações, no seu jornal da noite. Boa noite!” 

Aquela informação deixou meus sentidos agitados, e eu não sabia muito bem o que pensar. Então me lembrei do dia em que fui fazer a denúncia na polícia sobre o estupro, e pude sentir o mesmo alívio daquela vez. Porém agora, era algo certo e definitivo. Willian nunca mais me machucaria, e ele terá a devida punição por todo o caos que ele fez em minha vida. 

Senti os braços de Justin acariciar meu ombro e seus olhos pousaram sobre mim. Não conseguia encará-lo, meu cérebro ainda processava toda aquela informação e eu tentava aprender a lidar com isso. Soltei o ar preso em meus pulmões e simulei um sorriso fraco, e pude ouvir passos atrás de mim. Virei minha cabeça para ver quem era, e vi Pattie com seu semblante confuso enquanto segurava alguns pratos, como se estivesse a procura de palavras exatas para falar, mas eu sabia que elas não existiam. Pela forma como as coisas estavam, eu dedo deduzir que Justin ainda não havia contado muito a ela. 

- Está tudo bem. -Garanti, lhe lançando um sorriso confiante, e seus ombros relaxaram- 

- Eu só espero que você esteja bem. -Foi tudo o que ela conseguiu dizer, antes que sua voz falhasse- 

- Agora, está. -Olhei para Justin, indicando que ele era a razão disso- 

- Bom, a janta está pronta. -Pattie disse com a voz firme e um sorriso sincero em seus lábios- 

Caminhamos até a mesa e desfrutamos daquela janta maravilhosa. Seu tempero forte e original me fez querer repetir o prato, e ela ficou contente por ter feito um bom trabalho. Tivemos uma conversa descontraída sobre mim e meus planos para o futuro, Justin contou suas expectativas para a turnê e Pattie contou de seu orgulho pelo filho. Fiquei feliz por tudo ter fluido naturalmente, sem que o silêncio pairasse sobre nós. Depois de algumas risadas, me ofereci para ajudar a tirar a mesa, e Pattie dispensou o Justin, que ficou sentado no sofá assistindo TV. 

- Jenny, minha querida, você não precisa ficar assim. -Pattie disse, quebrando o silêncio torturante entre nós e se encostando na pia, depois que finalizou de lavar a louça- 

- Como assim? -Levantei o olhar apenas por um instante, mas logo voltei para os pratos que eu estava secando- 

- Insegura, como se eu fosse te morder. -Ela brincou, e me analisou- 

- Está tão óbvio assim? -Perguntei, sem jeito, e coloquei alguns fios soltos atrás da orelha- 

- Você não disse nada além do que eu perguntei. -Sua risada soou fraca- 

- Me desculpa, mas isso é bem novo para mim. Quero dizer, nunca lidei com essa coisa de sogra. 

- Justin foi seu primeiro namorado? -Perguntou surpresa- 

- Foi. -Falei tímida, e procurei alguma coisa no meu cérebro para dar continuidade no assunto, mas eu estava travada. Abri a boca algumas vezes, mas nada saiu. Pattie riu- 

- Eu entendo, meu bem. –Ela disse despreocupada- Vocês se conheceram no dia do enterro dos seus pais? 

Seu olhar bondoso me deixou calma e relaxada, e pude sentir mais confiança para falar. 

- Sim, desde então nos aproximamos muito. -Sorri e sequei o último prato. Ela indicou para sentarmos a mesa, a assim fiz- 

- Se aproximaram. -Notei seu tom desconfiado e brincalhão- 

- É, ele cuidou de mim, digamos assim. -Sorri- 

- Isso me faz lembrar de quando ele era criança. -Então seu olhar se distanciou um pouco do mundo- Justin foi sempre muito atencioso e carinhoso. Quando ele era pequeno, dei a ele um hamster, que foi muito bem cuidado. Ele se dedicava muito ao bichinho para vê-lo bem. -Percebi a nostalgia em seu olhar, e ela continuou- E meu Deus, quando ele morreu, foi o fim. Nunca havia o visto chorar até então. 

Não pude conter a risada. Justin parecia ser tão durão, que era difícil imaginar uma cena assim. 

- Sério? -Perguntei, gargalhando- 

- Justin tem um coração bem mole quando ele gosta de algo ou alguém, e se ele o perde, tudo se destrói. -Então me perdi nos pensamentos de quando havia dito a ele que havia terminado o pouco que havíamos construído- Acho que ele ficou um mês em casa chorando pelo bichinho. 

- Ele tem um grande coração. -Minha garganta secou e eu não consegui falar mais- 

- Sim, tem mesmo. -Ela estudou minha expressão pensativa- E ele ama você Jenny. Vejo nele algo que eu não vejo desde que ele terminou com a Selena. Mas, mesmo assim, com você é diferente, não sei bem, mas o brilho em seu rosto é inconfundível, ele está vivo. -Ela parou e pensou um pouco, mordendo o lábio- Quando ele estava com a Selena, ele esqueceu de viver para ele, ele viveu apenas para ela e se consumiu quando eles terminaram. Mas com você não, com você ele faz questão de viver para ele mesmo, porque ele sabe que se ele estiver bem, você também estará. Você o mudou, Jen. 

Aquelas palavras ecoaram em meu cérebro, me deixando confusa ao pensar no porque que eu mudaria a vida de alguém, principalmente o Justin. Ele era tão confiante e inteligente, ele parecia saber exatamente o que estava fazendo. Era difícil acreditar que ele se deixaria perder por uma garota, e se encontraria por outra. E essa outra sou eu. Isso era insano de mais para mim. Sempre pensei que seria indiferente para alguém, nunca acreditei que seria capaz de ser a luz de alguém, e ouvir Pattie falando que eu era a do Justin, me deixava duvidosa, mas contente. 

- Ele salvou minha vida. -Falei- 

- Então acho que vocês são perfeitos um para o outro. -Retrucou, e pegou a torta de morango na geladeira- Eu acho essa ideia ótima. -Olhei confusa, perdendo o sentido da conversa- 

- O que? 

- Gosto de você com ele, e gosto dele com você. Acho que vocês foram feitos um para o outro. -Falou sincera, cortando os pedaços da sobremesa e servindo em recipientes pequenos- 

- E se não formos? -Senti o medo tomar conta de mim ao pensar na possibilidade de tudo isso não passar de ilusão- 

- Um relacionamento não serve só para as realizações de nossos desejos físicos. Um relacionamento serve para aprendermos, e eu tenho certeza que, se um dia vocês não estiverem mais juntos, o que particularmente ficarei bem triste, de uma coisa eu sei, vocês sairão mais fortes, vocês aprenderão lições importantes. Mas sabe, isso só irá acabar se vocês aceitarem isso. Faça esse relacionamento valer a pena, se entregue ao amor, porque não existe nada mais lindo que isso. Não deixe que qualquer desentendimento destrua vocês. Vivam por vocês mesmos e pelo outro, de forma reciproca, pois se um se deixar morrer, por quem o outro vai viver? Lembrem-se sempre que vocês são tudo um para o outro, e não deixe que nada entre vocês mude. O amor sempre será o mais forte. 

Ela terminou de falar e me entregou os dois pratos com pedaços de torta, e estendeu para mim o chantilly para que passássemos por cima. Apenas assenti, ainda pensando no que ela me disse. 

- Vão ficar um pouco juntos. Eu vou descansar um pouco no meu quarto. 

Ela me surpreendeu com um beijo no rosto, e eu respondi com um sorriso. Caminhei até a sala, junto com Pattie, mas ela se virou para a escada e eu me direcionem para o sofá, onde Justin estava.  

- Filho, eu vou subir e deixar vocês um pouco a sós. Se quiserem, pode dormir aqui. 

- Acredite mãe, você não vai querer que a gente durma aqui. -Falou malicioso e eu corei- 

- Justin! -Chamei sua atenção, ainda constrangida- 

- Não tem problema, Jenny. -Deu de ombros e liberou uma risadinha- De qualquer forma, obrigada por ter vindo, gostei muito de você. Espero podermos marcar outras vezes. -Ela sorriu para nós e subiu as escadas- Boa noite. 

Então ela sumiu por aqueles corredores. Me sentei ao lado de Justin e o entreguei a tigela, que olhou para a mesma com os olhos brilhando. 

- Espero que você olhe para mim da mesma forma que você olha para essa torta. -Brinquei e o entreguei o chantilly, que ele apertou, espalhando o conteúdo sobre todo o doce- 

- Você acabou de me dar uma ideia. -Falou, lambendo o resquício que sobrou em seu dedo- 

- Qual? -Questionei, enfiando uma colher na boca com a torta, e revirei os olhos, me deliciando com seu sabor- 

- E agora deu outra. -Falou sem importância, enquanto levava um pedaço a boca- Meu Deus, isso está divino.  

- Justin, não foge do assunto. -Ri, tirando a sujeira que se acumulou no canto da boca- 

- Imaginei você nua, recheada de chantilly torta de morango, enquanto revira os olhos e geme meu nome. -Ele pingou o creme branco em meu nariz e lambeu em seguida- 

- Justin! -O repreendi, torcendo o nariz pelo seu comentário tão inapropriado-

- O que? -Perguntou sínico-

- É melhor eu não ficar ciente das suas fantasias, isso me assusta. -Fiz careta, e ele continuou comendo a torta e lambendo os lábios, me ouvindo com indiferença- 

- Eu ainda não esqueci de quando você falou que já nos fantasiou transando na cozinha. -Ele me olhou, colocando sua vasilha de lado, indicando que havia acabado. Pousou as mãos sobre minha perna e me encarou- O que você acha de conciliarmos as duas? 

- Você é louco. -Soltei uma risada, enquanto ele tirou a tigela da minha mão, e segurou minha cintura, aproximando seus lábios dos meus- 

- Sou louco por você. 

Ele se jogou sobre mim, me fazendo deitar no sofá e ficando sobre mim, dando um sorriso travesso. Soltei uma risada contagiante, antes que nossos lábios se unissem, assim como nossos corpos, nos tornando apenas um. Sua língua pediu passagem, e eu cedi sem pestanejar. Levei minhas mãos até seu pescoço e arranhei o mesmo, o puxando para mais perto, e pude sentir nossas intimidades entrar em atrito, me causando uma onda de desejo. Suas mãos apertaram meus seios e desceram pelo meu corpo, até chegar no meu quadril, onde eu elevei o mesmo, o permitindo que apertasse minha bunda. Quando faltou ar, seus lábios, imediatamente, desceram pelo meu pescoço, beijando todo o meu colo. Arfei com seu toque, e pude ouvir seu gemido abafado em minha pele. 

- Justin, sua mãe. -Murmurei, tentando me livrar dele, o que era impossível- 

- Nós precisamos ir para casa. -Ele tirou seu rosto de onde estava e subiu até próximo aos meus lábios, onde depositou um selinho, e se afastou, com a respiração ofegante.- Vamos nos despedir dela. 

- Mas ela vai saber que estamos indo embora por isso. -Falei em um tom de desespero e vergonha- 

- Uma hora a gente vai ter que ir. 

- Mas está muito cedo. -Rebati, encolhendo os ombros- 

- Já são quase dez horas Jenny. -Falou conferindo no seu relógio de pulso, e ficou em pé na minha frente, esticando uma mão para me ajudar a levanta- Minha mãe dorme cedo, é melhor irmos. 

Notei a verdade em seu tom de voz, e assenti, aceitando sua ajuda para me levantar. Arrumei o vestido e respirei fundo. 

- Vamos nos despedir. -Ele pego minha mão e deu um beijo em minha testa. Subimos as escadas até o quarto de Pattie, e batemos antes de entrar- 

- Mãe, está ficando tarde. Nós já vamos. 

- Ah sim. -Falou desconfiada, e se ajeitou na cama- 

- Eu adorei a janta, dona Pattie. 

- Pattie. -Corrigiu e eu sorri, tímida- 

- Pattie. -Concordei e dei uma risada fraca- 

- Bem melhor. -Deu um sorriso singelo, me deixando confortável- Vão com Deus, e volte Jenny, vou adorar receber você. 

Concordei, e senti as mãos de Justin tocarem minhas costas, enquanto a outra estava apoiada na maçaneta. 

- Ela volta sim. Mas agora nós precisamos ir. -Ela nos olhou como se estivesse entendendo o motivo da presa, me deixando tensa- Amo você. 

Justin lançou um beijo e logo fechou a porta, me jogando em seguida contra a parede ao lado e prendendo minhas mãos em cima da cabeça, mordiscando meu pescoço. 

- Agora você não me escapa. -Sua voz soou como um sussurro próximo ao meu ouvido. Uma excitação fora do normal me invadiu quando sua mão tocou por de baixo da minha calcinha, me fazendo arfar- E espero que você esteja disposta a realizarmos nossas fantasias. 

- Não garanto muito sobre o chantilly e a torta, mas o sexo na bancada da cozinha eu acho uma ótima ideia. -Não resisti e grunhi perto de seu ouvido, apertando seu volume sob a calça jeans- 

- Oh Jen... -Ele gemeu e tirou minha mão de seu local proibido- Vamos embora logo, antes que eu te leve para um quarto vazio e... 

O silenciei, colocando meu dedo indicador sobre seus lábios. 

- Se você continuar, não voltaremos para casa agora. 

Sai em sua frente antes que fosse tarde de mais, e eu me entregasse a ele. Ouvi seu rosnado e desci as escadas correndo, liberando uma gargalhada alta, que se mesclava com os passos pesados de Justin descendo logo atrás de mim. 


Notas Finais


Oi meus amores, o que estão achando???? Mais uma vez, desculpem pela demora, mas eu não vou parar de postar, então pfv nao desistam de mim. Amo vocês sz
Twitter: @beenudes


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