1. Spirit Fanfics >
  2. My Happy Ending! >
  3. Capítulo 66: Íntimos

História My Happy Ending! - Capítulo 66: Íntimos


Escrita por: StaHeartphilia

Notas do Autor


Tardeeeeeee povo! :)
Antes de tudo, gostaria de agradecer mais uma vez a vocês...
Muito obrigada pelos comentários, respondi alguns e vou terminar de respondê-los já já!

Para agradecer ao numero de favoritos que cheguei (450! Sério, tô em transe!), vim mais cedo e mais ousada, não pera! Eu disse que postaria na sexta, mas, um primo meu sofreu um acidente e veio a faleceu :(

Bem, eu disse que tinha tirado o hentai do ultimo capítulo, lembram?!
(Eu sei que é o que está na descrição, portanto, ele está aqui!)
Pois é, o capítulo de hoje é reservado INTEIRAMENTE a isso!
Siiiiiim, o capítulo todo será Natsu+Lucy+Cama+OqueAmenteDEvocêsQUISEREM.

Não sei se ficou muito bom, confesso que achei um dos melhores que fiz, até porque, contei com uma ajuda masculina pra desenvolvê-lo, um outro ponto de vista. Aliás, quero agradecer ao meu amigo Jean. Se ele ainda não tinha despertado seu lado pervertido de escrever, a amiguinha aqui contribuiu pra isso! De todos que fiz, também acho que este foi o que ficou mais romântico e detalhado, um desafio, porque ainda tenho vergonha de escrever essas coisas...
Espero que gostem e me perdoem pelos erros. Boa leitura amores! <3

Capítulo 66 - Capítulo 66: Íntimos


Fanfic / Fanfiction My Happy Ending! - Capítulo 66: Íntimos

Lucy On:

Finalmente um momento em que podíamos ter alguma liberdade. Eu sabia que ele precisava de mim, da mesma forma que eu necessitava dele. O meu corpo implorava pelo seu de uma maneira descontrolada. Um desejo que por semanas fiquei alimentando em silencio.

Assim que o peguei pela mão e guiei-o até as escadas, o senti me abraçar por trás e sussurrar: “Isso é mesmo real!?”. Ele não era o único a não acreditar, eu ainda tentava assimilar aquilo tudo, estava tão acostumada com as coisas ruins, que as boas pareciam irreais. O meu sorriso sem jeito foi à resposta que ele precisava, confesso que nem aos beliscos eu acordaria desde sonho. Aliás, se fosse um sonho, eu desejava não mais acordar.

Meu corpo encontra a parede ainda no corredor do segundo andar. Sinto os pelos dos meus braços se arrepiarem com a sua proximidade. Natsu mantinha seus olhos conectados aos meus, como se estivesse tentando ler os meus pensamentos. Seus braços abraçaram minha cintura e relaxei ao senti-lo beijar o meu pescoço carinhosamente. O cheiro amadeirado do seu perfume preenche os meus pulmões, confundindo meus sentidos, levando-me para longe em pensamentos. Aqueles ombros largos na altura dos meus olhos me envolviam como se estivessem me protegendo de todo o mal.

Não posso negar que a intensidade do seu toque me deixava paralisada. Suas mãos tinham o poder de me incendiar em questão de segundos, suas palavras faziam-me sentir amada e desejada, tudo nele me fazia enlouquecer. Em suas mãos eu me via completamente desarmada. Penteei os cabelos dele com os meus dedos, tirando alguns fios que tapavam seus olhos esverdeados. Ele os fechou sentindo o meu toque, assim como eu suspirava ao sentir o seu.

Nosso relacionamento, apesar das questões familiares, era claramente o encontro de duas almas gêmeas, duas pessoas que se completavam, seja na cumplicidade ou na cama. Eu o amava de uma maneira somente minha, me redescobri quando o conheci. O seu jeito, um misto de sutileza e ferocidade, era o que mais me encantava. Natsu era um homem perfeito, louco sim, porém, único. Que sorte a minha ter ocupado um lugar no seu coração.

 

- Nem consigo acreditar que tivemos o consentimento de alguém da sua família. – Sussurrou ao pé do meu ouvido.

- Nem eu... – Sorri inebriada pelo prazer que começara a sentir – Hoje não precisamos ter pressa ou medo de alguém. – Ele me encarou por alguns segundos e beijou-me calmamente.

- Pode ter certeza que vou aproveitar cada segundo. – Ele sorri em meio ao beijo. Suas covinhas eram apaixonantes, lembro-me de sonhar com elas sempre..

 

Sou puxada por seus braços e levada para o quarto sem desgrudar dos seus lábios. Não conseguia esconder dele que estava ansiosa para recebê-lo. O seu hálito quente arrepiava-me a todo momento. A saudade era mútua. 

Encosto a porta atrás de mim, trancando-a. Empurro-o até a cama fazendo-o se deitar sobre a mesma. Minha pose de dominadora era mais fake que nota de 30, mas, particularmente isso não me importava, pois ainda assim, eu adorava ver sua reação de surpresa quando eu me atrevia a atiçá-lo com provocações.

Coloco um dos meus joelhos entre suas pernas e o encaro de maneira perigosa. Ele sorri cinicamente e se apoia nos cotovelos esperando minhas próximas ações. Eu queria prolongar a visão que estava tendo. Seus olhos transbordavam luxuria, assim como seu corpo fervia de euforia. Eu podia sentir suas vibrações, porque, eu estava sentindo o mesmo. Tínhamos uma química só nossa.

Natsu é o tipo de homem atencioso, que se apega a detalhes quando o assunto é agradar uma mulher. Era isso que me fazia amá-lo cada vez mais, ser sensível nas atitudes e feroz nas iniciativas. Toda vez em que nos entregamos, ele me fez sentir a mulher mais amada desde mundo.

Lucy Off

 

Lucy se inclinou para beijá-lo e quando se afastou, levou junto à camiseta que ele vestia, tirando-a de uma vez, fazendo com que o desejo apenas se intensificasse. Ela queria testá-lo para ver até onde a razão dele chegaria.

O quarto estava em completo silencio, ouvia-se apenas a troca de carinho e a respiração de ambos. A janela entreaberta trazia o frescor da manhã de inverso, sacolejando as cortinas de um tom azul céu. A saudade tornava-se combustão e os medos que poderiam ter caiam pouco a pouco no esquecimento.

 

- Vem. – Fez sinal com o indicador.

- Não sabe a falta que senti dessa sua cara de pervertido. – Ele sorriu tombando a cabeça de lado – Sentiu a minha falta?

- Sim. – Assentiu olhando-a atentamente, como se visse através da roupa que ela vestia – Senti muita falta de você, de todas as maneiras que você pode imaginar.

 

Natsu On

Lucy sabia exatamente como me tirar do sério. Aquele olhar que me provocava descaradamente fazia-me sonhar acordado. Tinha algo de mágico e misterioso no seu jeito de fazer as coisas.

Não sou mais aquele cara que não acreditava em amor à primeira vista, fui traído pela minha própria convicção. Ela é a mulher que eu sempre quis ter, ela trouxe vida ao meu coração, me deu motivos para voltar a sonhar. Não vejo problemas em ser abertamente sincero sobre isso, eu a amo demais e já não enxergo barreiras para este sentimento. Eu lutarei por ela, lutarei por nós.

Ela se apoia nos joelhos e me empurra devagar para trás com um sorriso sexy nos lábios, aquele mesmo sorriso em que eu me apegava quando estava só e me lembrava de nós. O desejo em seu olhar o fazia brilhar ainda mais, cada toque seu era carregado de puro carinho. Suas mãos um pouco trémulas caminham lentamente até minha nuca e sinto sua boca deslizar do meu queixo até o pescoço. Ela ainda estava sorrindo.

A luz do sol que adentrava as cortinas tornava sua pele ainda mais branca, iluminando-a. O dourado de seus cabelos se espalhava pelo meu peito que acelerava a cada movimento seu. Parecia um anjo...

Quando minhas mãos chegam as suas coxas, sinto-a rebolar sobre meu quadril. Ela sorri outra vez ao perceber a minha expressão de prazer, foi inevitável. Eu sempre me perguntava: “Como consegue ser tão linda? Tão doce e selvagem ao mesmo tempo...”.

 

- L-Lucy... – Sussurro seu nome sentindo seus dentes mordiscarem o lóbulo de minha orelha.

- Shiiu! – Coloca o indicador sobre meus lábios – Vou aproveitar cada segundo com você hoje.

- Gosto desse olhar perigoso e dessas mãos sem vergonhas. – Suas unhas deslizam com destreza pelo meu peito, enquanto seus olhos me encaravam sérios – Eu amo você!

- Não queria que isso terminasse nunca... – Se aproximou de mim, tomando meus lábios para si com voracidade.

 

Uma de minhas mãos alcançou sua nuca e meus dedos se embrenharam em seus cabelos. Ainda estavam molhados pelo banho que tomara mais cedo. Aproveitávamos aquele momento a dois apreciando cada momento como se fosse o último, era a nossa maneira de entrega, nada pela metade.

Ela se afastou, olhou para baixo e começou a se despir lentamente, ajudei-a, afinal em minha mente éramos um só a partir desse momento. A visão que eu estava tendo era simplesmente maravilhosa, seu corpo é lindo. Eu olhava todas aquelas curvas, admirando cada vez mais a escultura que era sua silhueta delicada. Como sou miseravelmente obcecado por cada centímetro seu.

Meu controle se esvai, era impossível não tocá-la. Acaricio seu corpo com meus dedos, aquela pele suave, aqueles lábios rosados entreabertos, o cabelo dourado um pouco bagunçado, o perfume adocicado, aqueles olhos castanhos tão intensos como o universo, me engolindo para uma imensidão de carinho e ternura, era o nosso mundo, o nosso tempo.

Suas mãos caminhavam pelo meu corpo explorando cada músculo tensionado dele. Sua boca deixava em meu peito um rastro de beijos suaves. Minha razão estava lutando para se manter intacta, uma luta que eu sabia que perderia a qualquer instante.

Sua ousadia confundia meus sentidos. Um gemido que não pude evitar saiu ao sentir suas coxas me apertarem. Ela se sentou sobre mim com um sorriso bobo ao sentir minha ereção entre suas pernas. Entre uma caricia e outra, minha excitação havia chego ao seu ápice. Enquanto eu acariciava suas coxas, ela tirou o sutiã e o jogou sobre mim. Como eram perfeitos, meu corpo explodiu em amor e desejo por ela.

Coloquei minha mão embaixo de sua perna e a outra em volta de sua cintura e a puxei para mim, seus seios ficaram na altura de meu rosto, mas minha atenção estava voltada para sua face. Ela me olhando por cima, seus cabelos caindo em minha direção como cachoeiras douradas de luxúria e um sorriso que não abandonava os seus lábios. Aquele equilíbrio de timidez e ousadia me excitava muito.

Eu já havia me decidido desde o primeiro beijo que lhe dei. Eu quero essa mulher agora, amanhã, semana que vem, para o resto da minha vida, só ela, para sempre e em todas as vidas que vierem. Aquele poder sobre mim, só ela tinha, somente ela conhecia.

Abraçado ao seu corpo e sem desgrudar de seus lábios, a deitei do meu lado. O seu beijo possuía um imã que nos conectava perfeitamente um ao outro. Seus braços abraçam meu pescoço e sinto-a arfar em meu rosto. Comecei a acariciar seus seios, a pele sensível logo se arrepiou. Tirei-lhe um gemido baixinho ao tocá-los com meus lábios. Eu gostava do contato visual quando a tinha em minhas mãos, ver tudo o que eu conseguia lhe causar aguçava o meu ego e o meu desejo. Com a mão por baixo de seus cabelos, aproximo-a de mim, beijando seu pescoço, cada vez mais sutil. Fiz uma trilha de beijos por seu ombro e desci até seus seios outra vez. Mordisquei-os delicadamente e os chupei demoradamente. A sensação de escutá-la gemer o meu nome era surreal.

Minhas mãos desceram pela lateral do seu corpo, roçando a ponta dos dedos por sua pele macia até chegarem ao seu short. Ela sorriu quando lhe apertei o bumbum.

Afastei-me o suficiente para retirar aquele pedaço de pano que me impedia de vê-la por inteira. Antes que eu pudesse voltar à posição que estava, pronto para lhe tirar a ultima peça, ela me parou com o pé, roçando-o sobre minha calça.

Lucy se sentou na cama para abrir minha calça e tirá-la. Tirou-me um grunhido a contragosto ao me tocar, apertando-me entre seus dedos. O seu olhar pervertido, aquele que eu amava ver me observando, estava ali, ansioso. Vagarosamente ela desliza minha cueca para baixo, acompanhando com os olhos o trajeto dessa até meus pés. Vejo-a umedecer os lábios e se aproximar com o rosto ruborizado. Sou tocado por mãos pequenas e aquecido pela sua boca, jogo minha cabeça para trás em seu primeiro movimento de vai e vem. Seus dedos finos e compridos deslizavam por minha extensão fazendo-me arfar. Eu estava rendido aos seus lábios de veludo.  

Formo um “rabo de cavalo” em seus cabelos enquanto a acompanho em seus movimentos. Mal tínhamos começado e já estávamos suados. Ela estava concentrada no que fazia, ora devagar, ora mais rápida. Suas mãos me acariciavam deliciosamente, tocando intimamente cada pedacinho de meu membro. O meu limite estava muito próximo e ela percebeu. 

 

- Lucy... – Sussurrei seu nome com a voz embargada pelo prazer que estava sentindo.

- Você nunca vai se esquecer de mim... – Mordeu o lábio inferior.

- Mas isso seria impossível. – Afrouxei meus dedos que ainda seguravam seus cabelos – Você é a mulher que eu amo, "nunca" não existe no meu vocabulário quando o assunto é você! – Seus olhos me observavam com certa esperança e paixão – Eu quero você para o resto da minha vida, Senhorita Heartfilia.

- Mal posso esperar para ser chamada de Senhorita Dragneel!

 

Suas palavras me atingiram violentamente, felicidade tomou conta de mim. Levei minhas mãos ao seu rosto e a induzi a se levantar. Meus dedos acariciam com suavidade seu rosto com ar de reprovação por tê-la feito parar, fazendo seus olhos se fecharem com o toque. Dei-lhe um beijo intenso e apaixonado, fazendo com que nossas línguas se chocassem sem pressa.

Ajoelhei-me sobre a cama levando-a comigo. Lucy estava completamente entregue as minhas vontades, assim como eu as suas, nos completávamos de maneira única quando estávamos juntos entre quatro paredes.

Tínhamos todo o tempo do mundo ali, estávamos nos permitindo sentir e realizar os desejos e prazeres um do outro. Éramos cúmplices de um crime perfeito. Nossos sentimentos nos guiavam, tínhamos um álibi. O amor que sentimos um pelo outro não era mais uma distração sussurrando em nossos ouvidos, havia tomado conta de nossas almas.

Quando cheguei ao seu abdômen, roçando meu nariz pelo seu colo, senti todos os seus pelos se enriçarem. Encarei suas bochechas rosadas e desci até as extremidades laterais de seu corpo, quando tirei sua calcinha. Sua intimidade já estava molhada e clamava por mim.

Minhas mãos massageavam suas coxas fazendo-a relaxar. Seus olhos seguiam-me apreensivos. Acariciei sua entrada com a ponta dos dedos vendo-a arquear as costas do colchão, seus gemidos eram musica para meus ouvidos. Abaixei em meio a suas pernas, abrindo-as, dando-me total acesso ao sexo. Sua respiração se torna mais pesada e meus instintos mais aflorados. Estimulo seu clitóris com movimentos circulares com a língua e vejo-a sorrir com o indicador na boca. Ouço-a gemer alto ao sentir meus dedos adentrarem sua sensibilidade e meus lábios chuparem-na. Seu peito subia e descia descontroladamente e suas unhas arranhavam os lençóis. Seu estado insano me satisfazia, era uma das imagens mais lindas que eu estava tendo na minha vida, como era bela.

 

- Nat... – Interrompeu-se quando a encarei e acelerei meus movimentos.

 

Suas pernas timidamente tentam se fechar, seu corpo todo estremeceu. Sinto seus dedos se embrenharem em meus cabelos e os puxar quando a fiz chegar ao seu ápice. Ela estava pronta para me receber.

Coloco uma de suas pernas em meu ombro, acariciando seu pé. Vejo-a corar novamente, como era sexy seu ar de menina. Nossas respirações estavam em completa sintonia, nada mais nos importava além de nós, o mundo lá fora parecia distante.

Abaixei-me sobre ela para beijá-la e lentamente a penetrei. Suas mãos deslizavam em meu peito fazendo-me arrepiar. Seguro firme sua perna e começo a me mover devagar, vendo-a choramingar baixinho. Aquela posição me permitia preenchê-la por inteira, uma sensação acolhedora que fazia meu coração pulsar cada vez mais forte. Enquanto lentamente nos tornávamos um, sua expressão de prazer me encheu de felicidade, varias coisas passaram em minha mente naquele momento, mas, a principal era o quanto eu estava fazendo a mulher que amo feliz, que o meu prazer era o prazer dela, que nada poderia nos separar naquele momento. O vai e vem de nossos corpos, suados, esquentando uma relação tão intensa quanto o próprio sol era meramente um detalhe de todo o nosso mundo sendo estremecido pela sensação que aquilo causava.

Sentei-me sobre a cama trazendo-a sobre mim. Lucy abraçou meu pescoço e beijou-me apaixonada enquanto recobrávamos o nosso ritmo. O seu ofegar quente em meu rosto só alimentava ainda mais o tesão que sentia por ela.

Seguro firme em sua cintura ao aumentar a velocidade de minhas estocadas, minha mente entra em transe quando a ouço gemer alto. Ela estava chegando ao seu limite. Para provocar o meu pouco vestígio de sanidade, sinto-a rebolar sobre mim, deixando-me exposto a um prazer inebriante. Chegamos ao ápice juntos, como sempre acontecia.

Lucy apoiou a cabeça em meu ombro tentando controlar sua respiração. O seu corpo ainda tremia em meus braços. Nunca antes os sentimentos ficaram tão expostos, tão intensos, tão vívidos. Sinto-a me abraçar dando beijos gentis em meu ombro.

 

- Você é incrível! – Ela sorri roçado a ponta do nariz em meu ombro – Quero mais. – Suas unhas coçam minha nuca.

/Natsu Off

 

Lucy se afasta e o beija carinhosamente. Ela ainda estava sentada sobre as pernas dele vislumbrando os olhos verdes que a observavam e sendo amparada por braços fortes e definidos. Parecia curiosa ao escutar o "quero mais" vindo dele.

Ela o viu olhar para os lados e encará-la com ar de mistério. Antes que Lucy pudesse perguntar algo, Natsu se levanta com ela nos braços e caminha até a porta ao lado, abrindo-a com um pouco de dificuldade e usando um dos pés para empurrá-la.

 

Lucy On

Eu não conseguia acreditar que tudo aquilo era real. Eu estava me sentindo completamente livre, tinha me esquecido das amarras em que me mantinha presa pelo pai. Nunca o amor que eu mantinha por Natsu tinha sido vivido tão intensamente. A felicidade não se escondia em meu rosto, eu não precisava mais ocultá-la.

Minhas pernas balançam em seu colo e eu continuava a não entender sua reação repentina. Sou colocada no chão e enfim me dou conta de onde estávamos.

 

- No banheiro? – Sinto minhas costas baterem contra o azulejo frio – “No chuveiro?!” – Pensei calada e curiosa. Sim, aquilo estava me excitando muito.

- Você disse que hoje era sem pressa. – Me olhou de cima maliciosamente – Nós nunca tomamos um banho juntos.

 

Eu sabia que de banho aquilo não teria nada. Sua voz sexy e rouca fizeram meu corpo estremecer. Vejo-o ligar o chuveiro com pouca pressão e o sinto me puxar para si. Aquele contato, a água quente caindo sobre nós, seus olhos dilatados encarando-me fixamente e o seu corpo colado ao meu, nada era mais prazeroso do que sentir o seu calor fluindo em mim. Grunhi enfincando minhas unhas em seus ombros ao senti-lo pegar em minha bunda e pressionar-me contra si.

Suas mãos subiram pelos meus braços e ao tocar em meus ombros, induziu-me a ficar de costas para ele. Minha ansiedade era refletida em minha respiração, que novamente se tornava mais densa. A água corria livre sobre nós e era a única coisa que se atrevia a passar entre nossos corpos.

Meu cabelo é puxado para o lado e seus lábios encontram a carne sensível do meu pescoço, beijando-o e mordiscando-o de leve. Meus seios são tocados por ele e se encaixam perfeitamente em suas mãos, que os acaricia com leveza. Minhas mãos são guiadas automaticamente para seus cabelos. Me entrego lentamente, relaxando, ele já sabia que meu coração era completamente dele.

Apoio minhas mãos na parede quando o sinto deslizar seus polegares pelas minhas costas, minha pele toda se arrepia. A fumaça do chuveiro quente embaça o vidro do boxe e as paredes, deixando a marca das minhas mãos que escorregavam por elas.

Sua boca descia pela minha coluna, deixando nela um rastro de caricias. Suas mãos voltaram a apertar meus seios com delicadeza, assim como dominaram meu sexo, fazendo-me gemer baixinho. Esse prazer era alucinante, não me imaginava enjoando de senti-lo.

 

- Huum... – Sou explorada por mãos habilidosas que logo encontram meu ponto mais sensível, tive uma vontade perturbadora de gritar.

- Você é tentadoramente linda Lucy. – Encosto minha cabeça em seu ombro, mordendo o lábio inferior. Estava delicioso sentir seus dedos me estimularem tão suavemente – Eu amo você, amo tudo em você!

 

Eu não me importava em escutá-lo dizer que me amava várias e várias vezes. Essas palavras só confirmavam ainda mais a força desse laço que compartilhávamos. Era um amor envolvente e complicado e isso era o que o tornava ainda mais intenso e especial. Guardávamos como um tesouro.

Minhas mãos foram encobertas com as suas e seus dedos se entrelaçam aos meus assim que começou com suas estocadas. O atrito gostoso de sentir seu membro me invadir e a água nos molhar, dava-me novas e deliciosas sensações. Como eu poderia esquecê-lo se seu toque em mim era como tatuagem?

Logo meu corpo estremeceu e minhas forças se esgotaram. Um gemido rouco saiu de minha garganta ao sentir seu auge me preencher pela segunda vez. Meu peito ainda batia descompassado. Ele desligou o chuveiro e me beijou, envolvendo-me em uma toalha, ele me abraçou forte, me senti acolhida e aquecida por seu corpo. O sentimento de ser abraçada, de receber carinho, não fazia parte do meu cotidiano, talvez seja por isso que eu me sentia tão confortável em seus braços.

 

- Posso fazer uma pergunta? – Questiono-o enquanto o sinto me secar. Sim, ele estava secando até mesmo o meu cabelo.

- Fale. – Enrolou a toalha em meu corpo.

- Sobre casarmos... – Ele sorriu sem jeito – Disse aquilo por impulso ou realmente pensa nisso?

- Quer conversar sobre isso? – Digo que sim com a cabeça - Vem cá! -  Ele me leva até o quarto pela mão.

- Bem... – Nos sentamos à cama de frente um para o outro – Eu não queria que fosse exatamente assim, eu pretendia fazer o pedido como se deve, aliás, pretendo. – Ele parecia pensar em como começar a conversa – Lucy eu andei pensando muito nisso. Sabe que não sou nada seu, sou apenas um namorado atrevido e irresponsável que colocou um filho na sua barriga. – Rimos juntos – Sabe o que isso quer dizer, não sabe? - Assenti calada - Eu quero ter essa criança com você, quero poder andar na rua ao seu lado e te apresentar a todos, quero poder ensinar ao nosso filho tudo o que meu pai me ensinou, quero ser presente e não me esconder mais, não tenho vergonha do que sinto por você, é lindo amar alguém como eu amo você!

- Eu sinto m... – Me interrompeu ao se levantar bruscamente.

- Não diga que senti muito. – Suas mãos estavam em punhos – Lucy eu não poderei ser nada pra você e pra essa criança se você se casar com o Rogue. – Havia tristeza em suas palavras e isso me incomodou, eram verdades que eu não podia mais ignorar – Eu jamais aceitaria te ver ao lado de outro, compartilhando sua vida com outra pessoa que não seja eu, muito menos sendo infeliz diante dos meus olhos. – Olhou pra mim sobre os ombros – Também não posso aceitar te dividir ou ser o outro da relação.

- Então... – Aquilo estava cortando meu coração, sua sinceridade, mesmo que precisa, doía em mim.

- Então, Gray me deu uma ideia. – Olhei para cima em sua direção, agora de frente para mim – E eu que achava que ele nunca serviria para dar algum concelho útil. – Ri do seu comentário – Acha que eu não queria ter te tirado daqui? Que eu não queria ter chutado o balde e te levado pra bem longe? – Me surpreendi ao ouvi-lo dizer aquilo – Mas eu não posso. - Gesticulou com os braços abertos, demonstrando impotência - Se eu fizer isso o “Senhor Jude Heartfilia” irá até o inferno para nos encontrar e se isso acontecer ele nos tirará tudo, você sabe disso. – Meus olhos se encheram de lágrimas, foi inevitável – Eu perderia minha liberdade, minha família pagaria caro por isso, meu pai com certeza iria para a prisão e meus irmãos seriam levados para um abrigo. – Senti um nó na garganta me afogar, eu sabia o quão difícil estava sendo para ele desabafar assim, estava sendo para mim também – Mas, com o consentimento da sua tia, poderíamos nos casar, eu levaria você comigo pra onde quer que eu fosse e a minha família também sairia de Prizeo, eu te protegeria, seria o seu responsável, o seu pai perderia a autoridade que tem e colocaríamos uma pedra em cima deste assunto.  Seria algo irreversível, ele não poderia mais te controlar. – Eu tentava assimilar tudo o que me dissera – Eu não quero que me responda agora, como também não quero que se sinta pressionada. Estou te dando uma opção, uma opção de sermos felizes. – O silencio toma conta do ambiente por longos e agonizantes minutos – Me desculpe, eu não queria dizer tudo isso, acho que exagerei.

- Natsu... – Ele me encara prestando atenção – A sua sinceridade é uma virtude maravilhosa. – Respiro fundo, pois ainda havia lágrimas em meus olhos - Sabe o porquê de eu ter me apaixonado por você? – Seus olhos refletiam a luz do sol que já tomava conta do quarto naquele momento – Coragem e esperança, dois adjetivos que eu nunca tive, que não me foram ensinados. – Ele se sentou de frente para mim outra vez – Me sinto uma mulher privilegiada por ter te conhecido e por estar fazendo parte da sua vida. – Ele pegou em minhas mãos e as palavras fugiram da minha mente – Eu... Eu...

- Você também é importante pra mim Lucy! – Sou levada a olhá-lo, sua voz estava tão calma que adentrava a minha alma – Você me fez sorrir novamente, me deu muito mais do que eu te dei. – Tocou em meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha – Só quero te fazer feliz, para nunca mais vê-la chorar. Não negue um futuro comigo, eu...

- Te amo! – Foi a única coisa que consegui dizer antes de receber o seu beijo, intenso e abrasador, o ar chegou a faltar em meio a este.

- Agora... – Se levantou recolhendo sua camiseta do chão – Descansa um pouco e depois se troque. – Bagunçou os meus cabelos – Vou lá em baixo ajudar.

- Ajudar? – Não entendi o sentido daquilo.

- Sim. – Arqueou as sobrancelhas divertindo-se – Pelo cheiro de queimado, acho que não saiu comida alguma.

- Minha tia não consegue ter a mente dividida entre duas tarefas, aposto que está pensando em nós... - O vi se vestir rapidamente - Hey... – Chamo-lhe a atenção quando ele abre a porta – Vou ficar esperando pelo pedido para dar a minha resposta. – Ele sorriu e encostou a porta devagar. Ele carregava consigo o sorriso mais lindo que me recordo de já ter visto. Eu amava ser o motivo deste.


Notas Finais


E então?!
Eu tenho que dizer que fiquei ainda mais apaixonada por este casal, sério, preciso dos meus remédios. (Quê?)

Já leram o capítulo de hoje?
Aquela cena "NaLu" (pq depois do Natsu ter ficado loquiado, não venham me dizer que não existe nada ali) valeu por todo o resto. Que lindos <3 sério, sou uma fã doente!
August é bichão meeeesmo O.O cade o Gil pra lidar com ele? Jellal já teve uma breve aparição antes e conseguiu parar um dos 12 quando viu a Eruza acabada... Pra que Gildarts voltou se não vai mostrar a que veio? Hiro, juro que esfolo sua face no asfalto!
Momento Gruvia foi fofinho por demais, Gray demonstrou emoção <3 sério, ganhou uns pontinhos depois de ter perdido uns 100 comigo.
Sobre Erza ter aberto os olhos deles dizendo o que todo mundo já tinha visto, pensei "Eu sabia que END não apareceria assim, precisava de um motivo melhor e mais intenso, o Gray não é o suficiente, a consciência do Natsu sabia disso, até porque, o pouco que ele se transformou foi por fúria, por achar que Lucy estava morta e permitir que está raiva o tomasse. Batalhar contra Gray foi uma consequência provocada por ele!".
Erza não se feriu o quanto eu imaginei, achei meio zZzZzZ, porém, me intriga a frase de Lady Eileen "Eu sou você e você sou eu!". Minha teoria do futuro estava certa? Erza tem uma irmã e não se lembra? Existe a possibilidade de serem a mesma pessoa dividida em duas? (anjo branco e negro serem na verdade dois lados de uma mesma moeda?). Uma Erza de outro mundo paralelo como Edolas?
Enfim, o capítulo foi bom, amei toda!

Espero vocês nos comentários! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...