História My Hard Reality ! - Capítulo Único

Hoje venho contar a vocês uma história, me deixem dizer que esta história é real e que não é só mais uma besteira que qualquer um pode contar só por querer, mas antes digo sobre qual é o assunto: A DEPRESSÃO!

É algo muito difícil de superar, a pessoa que carrega em seu ser a depressão, no geral, é muito tímida, calada, triste, tem pensamentos suicidas, às vezes um não se dá de conta do mal que esta fazendo a uma pessoa, as vezes ao xingar muito alguém faz com que ela cometa coisas que não deve, como se cortar até que ela pode chegar ao ponto de se matar e isso simplesmente porque não suporta os outros, cai numa grande depressão e seu auto-estima se vai desfalecendo. Se você é uma pessoa que adora zoar os outros comece a pensar na dor que ela pode estar sentindo, o que ela pode chegar a fazer se você continuar assim, PENSE, convido você a reflexionar sobre o sofrimento do outro, por favor não seja assim, te fica muito mal, se alguém não te cai bem só o ignore, não faça coisas para que essa pessoa se sinta inferior, às vezes a gente não sabe o poder que as palavras possuem e o mal que se pode fazer com elas, um pode perdoar mas fica a cicatriz, a dor, tudo fica guardado no coração, muitas vezes uma pessoa cai em depressão ou que é humilhada com frequência não tem coragem de falar com a policia ou a uma pessoa pessoa adulta por medo, medo que essa pessoa que a zoa possa chegar a fazer se sentir ainda pior, e isso é algo que vi, vivi e senti na vida!

Se você é humilhado e xingado não fique calado, fala agora, se você não falar ninguém pode te ouvir pois as pessoas não são adivinhas para saberem o que você está passando, só você pode fazer a mudança, não seja como eu que aguentei tudo sozinho, fui idiota e sofri muito por isso, mas se você conhece alguém assim também não fique calado, fale com uma pessoa adulta , alguém de confiança que possa ajudar, aja para ajudar, o medo não pode tomar conta da realidade, muitos pensam que a vida é algo simples mas só é simples para aquele que se esforça e que quer seguir em frente. Esta historia que vou contar pode fazer você se dar conta do mal que uma pessoa pode fazer a outro alguém, mas só te peço que use esta mesma historia não para fazer maldades a outra pessoa mas sim que a use para o bem e ajude os outros, os apoie pois talvez assim ela mude no aspeto em que não zoe as pessoas, talvez a que é tímida fale porque só assim podemos mudar o presente e o nosso destino.

------------------------------------------x-----------------------------------------------

XxX POV:

Hoje o dia esta cinza e com ele chega a chuva, hoje é um dia triste, esse é o sentimento que levo comigo, às vezes adoro chorar com a chuva, no duche ou no mar porque assim sinto que minhas lágrimas são pequenas e insignificantes, porque sei que ninguém se importa comigo, sou só mais uma pessoa no mundo, a quem eu poderia importar? Os meus pais sempre estão discutindo, não se interessam em mim, não me dirigem uma palavra todo o dia e se for para falar só é para me avisar que esta na hora de comer ou quando querem que vá comprar alguma coisa no mercado da esquina. Meus amigos... bom que seria em ter um amigo, os poucos amigos que tinha acabam por me trair, nunca tive um amigo verdadeiro, nunca tive aquilo que se pode chamar de “melhor amigo”, meu ultimo namorado me deixou à  mais de um ano, mais uma pessoa que me prometia coisas e no final acabavam por ser mentira como todas as falsas promessas que tive na vida, tudo falso, tantas coisas já me aconteceram que a vida já me é indiferente, desde do dia em que nasci. Sempre odiei a minha vida, sou fruto de um filho não desejado, meus pais me olham com ódio, na escola sempre estão me humilhando, não tenho vontade de fazer nada, minhas esperanças de avançar morreram à anos, à muitos na verdade. Solidão, tristeza, desgosto, depressão … são todos os sentimentos que tenho desde sempre, tenho uma vida chata e desagradável? Sim ... estou perguntando a você, tenho uma vida de merda não é? Se respondeu que sim, sorte sua que nunca viveu nem uma hora da minha vida,  juro que se tivesse vivido poderia me compreender e ver que uma vida como a minha ninguém merece. 

A chuva continua, o céu num tom de cinza escuro, a água que cai esta fria e a sinto no meu corpo, estou caminhando nesse momento para a escola, um autêntico inferno para mim, algumas gotas de água se podem ver no meu rosto, só são lágrimas do meu coração partido de à muitos anos, os meus passos são lentos, poderia correr mas não tenho uma razão para tal, até prefiro nem chegar à escola, não suporto nenhum dos meus colegas, eles me odeiam e eu os odeio, não passa de um ódio mútuo, a gente olha estranho para mim como se estivessem vendo um zombie ou uma espécie de bicho estranho que passa em frente de suas casas, na verdade já não me importa absolutamente nada, só são palavras que ficam no meu coração, nada tem sentido para mim e tudo se tornou uma rotina, é como girar um disco e colocar a dar de novo, já estou tão cansado, cansado de tudo … Já sei o que você pode estar pensando  ... SUICÍDIO certo? Porque melhor isso não o faz você? Simplesmente estou exausto de tudo, não quero nem viver nem morrer, não quero nada, só que me deixem em paz, estar sozinho no meu espaço, no meu canto a chorar todo o dia até adormecer. Sozinho, só quero estar sozinho e que isto acabe o mais rápido possível, já agora meu nome é Jongin, Kim Jongin, mas a quem esta merda vai interessar mesmo?

Narradora POV:

Jongin é um adolescente comum como qualquer outro, de pele morena, cabelo descolorido e olhos negros profundos, ele atravessa dificuldades na vida como é normal que aconteça a muitos adolescentes mas por desgraça esses problemas, para ele, vão piorando a cada dia que passa, ele é xingado dia e noite e também recebe muita porrada dos colegas de escola, seus pais não lhe dão a atenção como deviam fazer pois só sabem discutir com frequência, do dia para a noite, não mostram a ele qualquer sentimento de amor, carinho ou interesse. Apesar de que Jongin é uma pessoa inteligente e que se destaca em seus estudo ficando muitos muitas vezes no quadro de mérito da escola, mesmo ele sendo um filho que muitos pais amavam ter, ele tem que fingir que é feliz e que está tudo bem quando na verdade toda sua vida foi dominada pela tristeza e pela falta de amor.

Jongin POV:

Cheguei na minha sala, a chuva ainda não parou desde de manhã, entro e simplesmente me sento no meu lugar, tiro um livro de minha mochila e começo a ler, simplesmente consigo ouvir minha mente ao ler esse livro tão interessante, cada palavra que leio me leva a um sonho, penso e imagino tudo o que pode passar na história, acho incrível e interessante tudo o que a nossa imaginação pode criar, é um livro sobre uma pessoa que é muito triste, onde nunca ninguém o amou até que encontra a pessoa especial da sua vida, essa seria a única pessoa que o amou de verdade, resumindo é uma história de amor, gostaria que algo assim acontecesse comigo sabe? Encontrar alguém no mundo que pudesse me amar de verdade mas isso é só uma historia, uma coisa tão linda assim nunca iria acontecer comigo, não passo de uma pessoa não desejada, um gay não aceite pela necessidade, ninguém me quer, todos me odeiam e eu os odeio.

A chuva é a minha melhor amiga pois ela chora comigo, é a única que me entende e que continua me acompanhando neste dia, olho o relógio em cada 5 segundos à espera que a aula acabe rápido, sons saem das bocas dos meus colegas, longe do lugar onde eu estou consigo ouvir que estão falando sobre mim e que legal seria se esses comentários fossem todos positivos, sempre estão colocando defeitos em mim, como eu os odeio droga, eles não sabem o mal que me fazem sentir, você ... imagine alguém que você ama muito te dizendo coisas horríveis como: “você é um fracassado, idiota”, “você não vale nada seu veado”, “até lixo tem mais utilidade que você sua bicha nojenta”, “ se morresse só nos faria um favor, gay de merda”, imagina te falarem essas coisas dolorosas, talvez possa me entender e saber como doí. Essa gente não me importa mas machuca, machuca muito que me falem essas coisas todos os dias, já não basta isso como amam também me bater sem qualquer razão, quando me dou de conta já estou no meio do chão cheio de socos, feridas, negras, sangrando e cheio de dores … mas as feridas do meu coração são bem piores. A minha vida é um inferno, todos os cortes que faço nos meus braços fazem com que a dor que tenho saia de dentro de mim, são tantos cortes que nem sinto nenhuma dor nos meus braços, sempre estou de camisa de manga larga, o dia pode estar frio ou quente, não importa, só não quero que nenhuma pessoa veja o meu sofrimento por isso toda a minha vida foi a fingir, fingir que estou bem quando a minha verdade é de tristeza e dor constantes, jamais tive um momento feliz e os poucos momentos assim, caso tenham existido, estão no meu profundo esquecimento.

A professora colocou um trabalho para a classe, me coloquei logo a fazer e como sempre sou o primeiro a terminar, assim posso continuar a ler o meu livro, amo ler, sonhar, imaginar, viver nos livros é muito melhor que viver na realidade, nesse momento Kris e Tao se aproximam de mim, eles são os que mais odeio em comparação aos outros, eles são os que mais me xingam, amam me por no ridículo e são os que mais me batem, são tão fortes quanto aparentam e ninguém se atreve a enfrentar eles dois, quando chegam na minha carteira atiram minhas coisas ao chão e começam a me humilhar como sempre fazem e a professora não viu nada, não se dá de conta do que eles me fazem e sempre foi assim, queria ir na ela e contar tudo mas de que iria servir? Ninguém acredita em mim, a professora sempre escuta o que os outros falam para ela e pensa que me dou bem com eles mas não é verdade, me dói muito tudo o que fazem comigo, queria desmascarar eles e contar a verdade a todo mundo mas o medo … o medo não me deixa agir, e se eles me zoarem mais do que já fazem? Mas pensando bem, já estou tão habituado que já não me importam o que possam fazer.

As aulas terminaram, finalmente já posso sair desse inferno mas agora sai de um para ir a outro inferno: a minha casa, bom se é que posso chamar de “casa” aquele lugar, continuo a caminhar ate lá, a chuva continua a cair sem parar, é muita água que cai do céu pois ainda não parou nem um segundo, um instante paro de andar e me sento num banco de um parque, observo as pessoas caminhando, crianças brincando e se divertindo com a chuva e pequenas possas de lama e ai suas mães aparecem e dão sermão neles com receio que eles fiquem doentes, vejo casais debaixo de seus chapéus-de-chuva se beijando ou caminhando de mãos dadas e ver tudo isso só me dá vontade de chorar, ninguém se importa ao me ver aqui me molhando todo e chorando, eu choro com a chuva para limpar a alma, tirar a dor que levo comigo, posso ver gente andando em direção ao caminho que vou e ninguém se deu ao trabalho de partilhar seu chapéu-de-chuva comigo, estou sozinho totalmente e ninguém me pode fazer feliz pois como deu para perceber, ninguém se dá conta da minha existência. 

Estou em frente da minha casa, acabei de chegar e estou em frente da porta me molhando cada vez mais, estou pensando se realmente devo entrar ou não mas sinceramente não quero entrar, posso fugir já que não tenho nada que perder, podia viver noutro lado, começar do zero mas por alguma estranha razão, não o faço, assim que tiro minha chaves de minha mochila e entro em casa sem esquecer de tirar meus ténis, como sempre meus pais estão discutindo na sala e eu entro em silencio como se não estivesse aí, quem sabe se fosse um ladrão em vez de mim talvez eles notassem de outra presença em casa, bom enfim … já estou habituado também a isso assim que já nem ligo, subo as escadas e entro no meu quarto, largo minha mochila, pego uma toalha e entro no banheiro tomando um duche, me seco, troco de roupa e simplesmente me mando em minha cama, como sempre começo a chorar a pensar de quão minha vida é miserável, pego minha lamina e começo a me cortar, esta é a única forma que tenho para aliviar todo o meu sofrimento, gotas de sangue caem de meus pulsos até ao chão, simplesmente são umas gotas sem importância, nem me dói, não sinto nada, é como se não tivesse mais sensibilidade, ao terminar coloco um desifetante e ligaduras, coloco meus fones de ouvido e começo a ouvir aquela melodia antiga, algo triste que me acompanha em todos os maus momentos, uma melodia que é tão triste como eu, aquele piano só me faz chorar cada vez mais, pouco a pouco sinto mais sono, não quero mais viver mas também não quero morrer, ou seja, estou totalmente perdido, não sei mais o que fazer … meus olhos se fecham, acho que eu vou dormir um pouco.

Narradora POV:   

Nessa mesma noite Jongin teve um sonho, ele sonhou que estava em sua sala na escola, tudo era normal com as mesmas pessoas que o xingavam como sempre, ele lia o livro que tanto amava, ele estava cansado de viver, não aguentava mais sua vida e estava ponderando seriamente em se suicidar, já tinha tudo planeado e talvez se fosse atirar do edifício mais alto da escola mas no momento em que ia pedir a permissão para sair algo o fez parar, um garoto, muito lindo por sinal, de cabelo médio e negro, pele branca, boca em forma de coração e olhos grandes, era o novo estudante da sua classe e ele fez algo que nunca nenhuma outra pessoa fez para Jongin em toda sua vida, lhe deu um sorriso com ternura e não daqueles sorrisos hipócritas que todos fazem, por um momento Jongin se sentiu feliz, o garoto novo se sentou em frente dele e fez as típicas perguntas que se faz quando se quer conhecer a uma pessoa, ele sorria para Jongin mais e mais mas aí os outros começaram a dar comentários desagradáveis sobre o moreno mas o garoto não se deixou estar calado, defendeu Jongin e fez os outros se sentir mal, mais mal do que faziam a ele e o moreno ficou ainda mais feliz, os garotos continuaram a falar em todas as aulas com o decorrer do tempo, também falavam em todos os intervalos sobre vários assuntos para se conhecerem melhor, faziam tudo juntos, os trabalhos da escola, comiam juntos, eram momentos maravilhosos.

Este garoto se chamava Kyungsoo, Do Kyungsoo. Jongin e Kyungsoo ficaram muito unidos, nada os separava e como resultado o moreno se apaixonou e se apaixonava mais e mais a cada instante ate que num momento ele resolveu que iria declarar seu amor, Jongin estava muito feliz, muito apaixonado, se notava bem a mudança que Kyungsoo fez desde que apareceu, passou de ser uma pessoa triste, calada e tímida para uma pessoa confiante, feliz e amorosa. Ele tinha tudo planeado para sua declaração, ia com um enorme buque de rosas cortadas dos jardins de seus vizinhos e depois perguntava se queria ser seu namorado, ambos já haviam confessado ser gays assim que não iria ter problema como preconceito e tals, assim que o moreno viu Kyungsoo ao longe tinha o buque detrás de suas costas, estava muito nervoso e suava frio, não podia mais guardar os seus sentimentos dentro de seu coração, estava perdidamente apaixonado por ele e iria arriscar tudo, por ele.

 Jongin estava eufórico e se podia notar pelo enorme sorriso que deu ao se aproximar do menor, só tinha vontade de o beijar e não soltar ele nunca mais, ser feliz ao lado dele pois Kyungsoo foi o melhor que podia ter acontecido em sua vida, ele era único, alguém com quem contava sempre, alguém que sempre era sincero tanto em suas palavras como em suas ações, não o xingava nem zoava, aceita Jongin por inteiro, tudo seria diferente assim que se aproximou mais dele, Kyungsoo lhe sorriu como sempre fazia, se cumprimentaram e ai Jongin deu a ele o buque de rosas, ao ver este lindo gesto Kyung corou, o abraçou e beijou sua bochecha em agradecimento, foi a vez do moreno corar, não aguentou esperar mais, seu coração gritava com a emoção e então agarrou uma das mãos alheias e foi direto ao ponto:

-“Kyunggie, passamos muito pouco tempo juntos como amigos mas por esse tempo que fomos amigos você me mudou, já não sou o mesmo de antes, tudo ficou diferente desde do momento em que conheci você, você é único nesse mundo e também muito importante para mim, já não consigo me ver sem você na minha vida, eu te amo Kyung, te amo tanto, tanto como nunca amei ninguém…” – Jongin falou quase com vontade de chorar – “ … e o que te queria perguntar era: quer ser meu namorado?”

Kyungsoo estava muito feliz e muito corado, só tinha vontade chorar com tanta felicidade, a amor de sua vida estava se declarando para ele, quem não ficaria feliz com isso? Sem deixar mais nenhum segundo ele fala:

-“Sim, claro que sim, é o que mais quero desde sempre, eu te amo Jonginnie, te amo muito.”

Ambos estavam radiantes, Jongin ao ouvir que era correspondido, que seu Kyung também o amava, chorou, porque finalmente era feliz na sua vida como jamais foi, sem duvida seu pequeno o mudou, entre os garotos houve um pequeno silencio e então Jongin se aproximou e Kyungsoo fez o mesmo lentamente, o mais alto só queria beijar seu amor e. Ambos estavam muito ansiosos, Jongin abraçou a cintura do mais baixo com possessão enquanto Kyungsoo se apoiou em um dos seus ombros com seu braço livre já que ainda segurava o lindo buque, foram se aproximanado mais e fechando os olhos, estavam a poucos segundos, faltavam pouco centímetros mas …. Tudo terminou. Jongin tinha acordado a ouvir seu despertador do celular tocar marcando as 7 da manhã, já era segunda, tinha dormido de sexta até segunda, ele ficou com raiva, triste, deprimido, decepcionado depois de se dar de conta de que tudo o que “viveu” não passou tudo de um sonho, mais um maldito sonho e chorou por ver que Kyungsoo não era real.

Jongin POV:

Suponho que era de se esperar, como já falei antes algo assim nunca iria passar comigo, só foi mais um sonho, mais um estupido, enganador e ingénuo sonho. MAS QUE MERDA, PORQUE TENHO QUE SOFRER DESSE JEITO? Quer saber? Não me importa, não mais, estas lágrimas em meu rosto não importam, o mundo todo que vá se foder, todos, todos vocês, se fodam todos, não sabem o horrível que me fizeram sentir, toda essa dor insuportável volta em meu coração, estas malditas lágrimas caem sem meu consentimento, a chuva continua comigo como sempre, tudo, tudo foi um maldito sonho e nada vai mudar nunca, enfim tenho que me vestir para a escola, que remédio tenho? Todas as esperanças desaparecerem de qualquer maneira.

Como sempre já estou na minha classe, já não quero fazer nada da minha vida, dessa vez não quero viver mais, quero me matar, não aguento mais esse sofrimento, se não estou com Kyungsoo já nada me interessa, é justo pois quem se importou comigo? Melhor é me matar mesmo, a única pessoa que podia me amar de verdade, me entregar todo seu carinho só é um fruto dos meus sonhos, é algo que não existe e nunca vai existir.

Narradora POV:

Jongin estava mais deprimido que nunca, muito mais do que já era e sem duvida ao ter aquele sonho com os seus desejos mais profundos arruinou a sua alma, agora sim queria se matar, queria com todas suas forças mas algo o ia fazer mudar de opinião pois o que ele não sabia é que esse sonho se ia tornar realidade, não reparou que esse dia começou exatamente como no sonho mas o moreno nunca soube porque razão ele queria se suicidar em seu sonho e nem sabia o que o futuro lhe reservava.

Jongin POV:

 Estou decidido, vou me atirar do edifício mais alto da escola, já não me importa o que pode acontecer comigo, só quero acabar com a droga da minha vida de uma vez! Me levanto do meu lugar e me aproximo da professora para lhe pedir permissão para sair, olhei para o lado onde se encontrava a porta e não consegui acreditar, era ELE, bem ali na minha frente, ele existia, meu deus... Só queria chorar com a grande felicidade que senti no momento em que ele me olhou e sorriu docemente para mim, acho que isso deve ser um dejá vu porque eu já vivi isto e sei que ele será meu namorado algum dia.

Narradora POV:

Como era destinado tudo se passou exatamente como se passou no sonho de Jongin, tudo se tornou para ele e voltou a ser a pessoa que foi em seu sonho, finalmente do dia da confissão de seu amor e ele beijou Kyungsoo dessa vez, as bocas de ambos se juntavam perfeitamente como se fossem desenhadas á medida, suas línguas dançavam em uma dança lenta e apaixonante, havia pequenas mordidas de lábios mas logo voltavam a juntar suas bocas com uma fome ainda maior, foi algo lindo e marcante, Jongin se sentiu mais feliz que nunca mas dessa vez era de verdade, agora só queria estar sempre junto ao seu pequeno de olhos grandes, só lhe importava ele e nada mais, pouco ligava para seus problemas familiares ou ao bullying que sofria, se concentrou apenas nele, pensava nele dia e noite, a cada segundo, acabou por se obcecar por ele, Jongin amava Kyungsoo e Kyungsoo amava Jongin, por fim era feliz como sempre desejou, claro que os comentários e xingamentos não terminaram, seus colegas continuavam com esse comportamento desumano porém Kyungsoo sempre o defendia e claro também protegia seu amado, o pequeno era seu tesouro e não deixaria ninguém lhe fazer mal algum, sem duvida o amor pode fazer a diferença.

Falando na primeira de vez, foi algo muito romântico e maravilhoso, Kyungsoo tinha convidado seu moreno para dormir na casa dele pois seus pais iriam passar o final de semana fora de casa e lógico Jongin aceitou sem reclamar, ele não é idiota neh? Não só ia se afastar de um dos seus infernos como também queria passar o máximo de tempo com menor, na noite sábado estavam os garotos vendo um dorama no quarto do menor, era uma historia em que uma garota rica larga toda sua fortuna por um garoto de classe mais baixa, uma historia belíssima, estavam ambos na cama de Kyungsoo, este estava sentado entre as pernas de Jongin comendo pipoca e vez ou outra dava na boca do moreno que estava sentado encostado à cabeceira da cama abraçando sua cintura, quando as personagens principais estavam se beijando na tela de TV, os garotos se olharam apaixonados e fizeram o mesmo, esse beijo foi aumentando de intensidade e começaram a retirar as roupas um do outro, Kyungsoo já se encontrava rebolando no  colo do moreno ainda ao beijando, o mais alto estava complemente pelado enquanto ele ainda tinha sua cueca boxer.

Jongin desfazendo todo aquele contacto gostoso mandou o menor na cama e tirou a boxer dele, beijou todo aquele corpo branquinho que tanto adorava até chegar ao membro rosado do mesmo, salivou ao ver aquele pedaço de carne rija com veias salientes pulsando, olhou o menor mordendo o lábio inferior, esse se encontrava corado e ofegando pela antecipação de ter seu membro ser chupado pelo moreno, lhe deu um ultimo selinho e colocou o membro de Kyung em sua boca, lambia toda a extensão daquele “pirolito”, ia das bolas ate á cabecinha onde dava um pequena sugada e voltava chupar por inteiro para sentir aquele sabor agridoce que tanto amou, Kyungsoo se sentiu nas nuvens, aquele boquete era digno de prémio, Jongin chupava tão bem que parecia uma estrela porno, ele não iria aguentar por muito tempo, se continuasse a receber aquela sensação gostosa iria chegar ao seu limite, ele não queria acabar com a brincadeira ainda.

Kyungsoo puxou os cabelos de leve de Jongin o obrigando a subir a cabeça e o beijou sentindo seu pré-gozo junto com o sabor da boca de seu moreno, trocou de posições e voltou a se sentar no colo dele, se esfregava no membro de Jongin sem dó, a luxuria já tinha tomado conta de corpo, fazia tudo por puro instinto, depois de uns minutos naquela posição se sentou nas coxas do moreno, fez ele se sentar na cama e puxou sua mão começando a chupar os dedos dele ao mesmo tempo tocava no membro alheio e espalhando o pré-gozo o lubrificando sempre o olhando nos olhos, Jongin sentia que podia gozar ao ter aquela visão de Kyung chupando seus dedos na sua frente e gemia rouco com os movimentos precisos em seu “Jongin Junior”, logo sua mão foi guiada pela mão do menor para entrada do mesmo o incentivando a prepará-lo, o moreno e colocou dois dentro do inteiro do menor e começou a fazer movimentos de tesoura, Kyung gemia com o incómodo mas sabia que logo iria ficar prazeroso, não que já tivesse feito sexo antes, era um completo virjão mas ... só sabia!

Depois de vários minutos Kyungsoo tirou aqueles dedos de seu interior, parou a masturbação que fazia, se apoiou em seus joelhos e guiou o membro do moreno para sua entrada, se deixou ser penetrado por aquele membro gostoso, “nossa senhora... que Jongin é bem dotado, parece que tem uma anaconda entre suas pernas, delícia” pensou o menor. Foi-se sentando devagar por aquilo estava doendo como os infernos, o maior viu a dor que Kyung estava sentindo com as feições de seu rosto, então começou a distribuir selinhos por seu rosto e uma pequena masturbação nele para o distrair da dor, o menor arranhava os ombros de Jongin para descontar o desconforto e aceitava com agrado os carinhos do outro, quando já se encontrava mais relaxado começou a se mexer devagar para se acostumar e moreno segurava a cintura dele para o ajudar, com o calor do momento os movimentos foram aumentando e os garotos se sentiam pegar fogo, agora Kyungsoo só sentia prazer e subia e descia no membro alheio com loucura abraçando o pescoço de Jongin, o moreno apertava a bunda branquinha e revirava os olhos, praticamente perdia o ar com aquele interior quente e apertado o esmagando, “meu deus do céu, isso é muito bom, ele me aperta tanto, tão gostoso” pensou.

 Kyungsoo sentia suas pernas tremerem, já estava ficando sem forças e Jongin ao ser os movimentos ficarem mais lentos jogou o menor na cama, se acomodou entre aquelas pernas perfeitas e brancas e voltou a penetrar o outro sem piedade, sua sanidade estava na puta que pariu literalmente, o penetrava com uma fome por sexo que parecia um animal selvagem no cio e Kyungsoo estava amando, abraçou o quadril de Jongin com as pernas para facilitar as investidas e arranhava as costas bem formadas e suadas para descontar tudo o prazer que o moreno estava lhe dando. Aquele momento em que ambos se tornaram um e que seus corpos se fundiram num só ser foi um dos momentos marcantes para o casal, por eles ficariam assim para sempre, unidos! O climax estava se aproximando então o moreno se aproximou do rosto suado e corado que tanto amava, “eu te amo, para sempre” disse Jongin e recebeu como resposta “também te amo, sempre” de Kyungsoo, se beijaram com amor e com umas algumas investidas profundas (Talvez 5??? Eu que sei!) ambos se desfizeram no intenso prazer de seu amor, o Kyung entre os abdómens e o moreno em seu interior.

Jongin cai exausto no peito de Kyungsoo, este o abraçou e acariciou seus cabelos, estavam ofegantes, suados, cansados mas se sentiam realizados e felizes como nunca, nem se preocuparam em se limpar, estavam muito cansados para isso, aquele sexo … digo aquela demonstração de amor tinha sido muito esgotador assim que se cobriram com um lençol e se deixaram levar no mundos dos sonhos abraçados, pela primeira vez em muitos anos Jongin conseguiu dormir tranquilo e sem pesadelos como costumava ter.

Tudo parecia correr às mil maravilhas mas infelizmente a vida não é uma mar de rosas, aliás consegue ser uma filha da puta mal comida... Me desculpem ... Então os colegas de classe de Jongin não suportavam que ele fosse feliz, sobretudo Tao e Kris e então resolveram fazer uma plano maldoso. Um dia quando Jongin estava caminhando ate à sala para ir ver seu namorado mas ao entrar Kris roubou um beijo a Kyungsoo e isso destruiu com o frágil coração do moreno, só conseguiu ficar paralisado com que estava vendo, não podia acreditar, sua vista estava fazendo uma zueira com ele não é? Aquilo era mentira CERTO? Toda a felicidade que tanto estimou desapareceu em um só segundo, queria correr dali mas seu corpo não respondia. Kyungsoo ao se dar de conta do que estava acontecendo deu um tapa audível no rosto de Kris e uma joelhada entre suas pernas e ele caiu no chão urrando de dor, quando o menor deu a volta e seu olhar se encontrou com o olhar paralisado de Jongin só teve vontade chorar pois sabia que algo de mal ia acontecer, a única coisa que o moreno conseguiu fazer foi deixar uma lágrima cair de seu olho esquerdo e de repente caiu ao chão, não respira pois seu corpo não permitiu, não racionava a nada e Kyung não pode fazer nada, foi pedir ajuda aos professores da escola, Jongin já não tinha pulso pois sofreu um dano muito grave no seu coração, arrebentou uma artéria importante e seu tempo de vida estava contado, se ele não tivesse o devido tratamento podia morrer.

Chamaram os médicos com urgência, Kyungsoo se sentia impotente pois não podia fazer nada para ajudar, só sabia chorar desesperado, não podia ir com o moreno na ambulância pois só podia ir um professor mas ele implorou de joelhos para que lhe desse a permissão de o acompanhar, o professor cedeu ao ver Kyungsoo implorando com tanta dor em seu ser e a ambulância ia com toda a urgência para o hospital, Kyung sabia que havia uma possibilidade miníma para que Jongin sobrevivesse mas queria manter a esperança de que seu amado ia recuperar e voltar para si.

Ao chegar ao hospital os médicos levaram Jongin para a sala de cirurgia com urgência, eles tinham que agir rápido se caso quisessem salvar ele, o professor e Kyungsoo permanecerem na sala de espera e estavam muitos preocupados pelo que podia acontecer, o professor ligou para os pais de Jongin mas eles lhe disserem que seria indiferente se ele sobrevivesse ou não, que não iriam ver ele pois estavam muito ocupados com o trabalho, o professor se chocou com o que ouviu mas nada disse, só os amaldiçoou em sua mente por serem pais tão cruéis e sem coração, que pais assim apodrecessem no inferno, os médicos fizeram já estavam operando e faziam de tudo para salvar a vida do jovem, não paravam de lutar para lhe salvar a vida, Kyungsoo permanecia desesperado e o professor tentava manter o menor calmo mas era algo impossível quando se tem o amor de sua vida às portas da morte, com uma tranquilidade de outro mundo o professor pediu ao menor para lhe contar exatamente o que se tinha passado e claro Kyungsoo contou, falou o que Kris tinha feito e todo o bullying que sofreu na escola para explicar a situação de Jongin e ao recordar o olhar dele depois do "beijo" voltou a chorar com sua alma destruída, não queria que ele morresse, era muito jovem para morrer e também não queria perder seu grande, primeiro e único amor. Ao acabar de explicar o professor pega em seu celular e vai falar com o diretor da escola, lhe conta tudo exatamente como o menor lhe falou enquanto o outro só conseguia chorar num banco da sala de espera, ao terminar a ligação o professor falou que Kris iria receber seu castigo e enfrentar a justiça juntamente com muitos outros, pois por ser professor e pai, não ia deixar pessoas praticantes de bullying saírem impunes.

Depois de varias horas de espera, o médico que estava encarregado se operar Jongin apareceu, pediu a Kyungsoo um momento de privacidade pois tinha que falar com ele algo muito importante, quando o menor se afastou o medico disse que Jongin não sobreviveu mas que também não tinha morrido, como assim produção? Bem, Jongin estava em coma e por isso tinha que se manter conectado com máquinas para se manter vivo, não sabiam se ele podia se voltar a acordar, só um milagre podia fazer ele voltar à vida, por isso, como os pais não estavam presentes o professor é que tinha que decidir se deviam manter Jongin ligado por tempo indeterminado ou desconecta-lo, o professor não sabia que fazer, a chance de Jongin acordar era quase nula, o que seria melhor fazer? Fazer ele ir para o sono eterno ou esperar quase uma vida para ver se pode acordar? Ele não podia tomar essa decisão sozinho e então foi contar a situação a Kyungsoo, ele não podia acreditar no que lhe foi contado, começou a chorar mais, se era possível, não podia perder Jongin de forma alguma, então o professor disse para ele ver Jongin e pensar o que acharia melhor, pediu para ser forte e pensar com a razão no lugar pois ele sabia que ele iria tomar a decisão correta mesmo que fosse a mais dolorosa, Kyungsoo foi ao quarto do moreno chorando, ouvia as máquinas mostrando os batimentos fracos de Jongin, se sentou a seu lado, pegou na sua mão fria e quase sem vida e disse:

-“Você era uma pessoa, uma pessoa única na vida, espero que consiga me perdoar, você sabe que não era minha intenção te magoar, aquilo que você viu foi para te machucar pois eu fui apanhado de surpresa tanto quanto você, sabe que eu te amo e sempre te vou amar, nunca poderei encontrar uma pessoa como você, as lágrimas que estão saindo dos meus olhos são a prova do meu amor, sempre te amei e sempre vou te amar apesar de tudo, isso aqui não é um ‘adeus’ mas assim um ‘até logo’, você sabe que sempre estaremos juntos, sempre estará no meu coração, serei forte pelo nosso amor que será eterno assim que preciso que também seja forte e volte para mim pois no mais profundo de mim sempre será você, EU TE AMO JONGIN, TE AMO TANTO, assim que por favor acorde, lute pela sua vida e volte para meu lado e jamais irei abandonar você.”

Kyungsoo falou aos soluções mas ai sentiu sua mão ser apertada, levantou seu rosto e viu os olhos Jongin abrirem e olhar em sua direção com um sorriso fraco, Kyungsoo chorou de alegria, seu Jongin lutou pela vida e tinha voltado… o que se passou mais para a frente? Isso deixo a vosso critério.

FIM