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História My heart is broke again? - A little be... hot


Escrita por: itsmymoon

Notas do Autor


84 anos depois e quem ressurgiu das cinzas? Euzinha aqui! Mas em fim, acho que vocês só querem o capítulo, sem enrolação nem blá blá blá. Só me desculpem por demorar um pouco, aproveitem pq o bloqueio mental dessa coisinha foi maior que o esperado e não quero que aconteça de novo porque foi foda. Bom capítulo...

Capítulo 16 - A little be... hot


Fanfic / Fanfiction My heart is broke again? - A little be... hot

Pov Camila 

Se não me engano deve ser umas três da manhã, e eu estou na cozinha encarando meu copo de água a bons minutos, não sei o que fazer, não sei o que pensar e todas as vezes que fecho meus olhos posso vê-los.     

Depois da conversa que tive com Lauren tudo que eu lutei para esquecer voltou como se eu estivesse revivendo o passado. A dor ardente que consumia cada parte do meu corpo, as lágrimas brotando a cada segundo, as vozes na minha cabeça ecoando sem cessar.

Meu passado era como um livro sagrado não podia ser tocado, aberto e nem lido. Mas ela fez parecer tão fácil, eu me mostrei a Lauren como jamais havia feito a ninguém e ela fez parecer tão simples.    

Pelo meu ver também posso concluir que ela não omitiu nada, cada palavra que saía da sua boca era tão verdadeira e o seu olhar nostálgico transmitia uma saudade incondicional. Quando Lauren começou a falar de seus pais sua voz estava rouca e baixa, como se ela tentasse esconder todo sofrimento, mas era tão percetível..

" Ela veio em minha direção com um porta retirado que possuía uma linda moldura de carvalho branco, nele estava uma foto de um casal e uma garotinha muito fofa.

- Esses são os meus pais. - Ela sorri triste  e aperta o quadro com um pouco mais de força. 

Seus olhos estavam opacos e cheios d'água, ela se sentou ao meu lado no sofá e observou a fotografia por um longo tempo. Laur assim como seus pais estavam sentados de costas para câmera, não sei te dizer se eles estão sorrindo ou felizes, mas a paisagem que os rodeava era de tirar o fôlego e me parecia bem familiar. 

- Tiramos essa foto quando eu tinha quatro anos, foi uma das últimas quando... - Ela interrompe sua fala e respira profundamente.  

- Lo se não quiser, não preci.. - Delicadamente coloca o indicador sobre meus lábios e prossegue.

- Clara era uma mulher incrível, além de muito bonita e inteligente. Minha mãe era pintora e amava trazer alegria para casa, ela sempre desenhava e inventava algo estranho, mas sempre dizia que por mais simples que fosse era arte, não importa o que. Com o passar dos anos ela foi se esquecendo de como desenhar ou pintar, minha mãe foi diagnosticada com alzheimer e a cada dia se esquecia um pouco mais da sua vida e de mim. Eu e meu pai passamos por isso lentamente, todo dia a angústia aumentava e ela não se lembrava, as memórias se desfaziam como se nunca tivessem sido feitas, até que Clara faleceu e a angústia foi substituída pelo sofrimento de acordar e saber que ela não estará mais ali. - As lágrimas que ela estava lutando para segurar a noite toda finalmente escorreram e se disfizeram lentamente.  

- Meu pai era um excelente médico, sempre amou salvar vidas e nunca quis nada em troca por esse ato. Ele sempre chegava muito tarde em casa, mas de acordo com suas palavras dar uma nova chance para uma pessoa recomeçar era gratificante. Porém o lado mais sarcástico disso é que a vida não deu uma segunda chance pro meu pai. Após a morte da minha mãe, Michael entrou em um estágio de depressão profunda e acabou se suicidando ao jogar seu carro para fora da ponte e morrer asfixiado. Minha guarda foi passada para meus avós maternos e eles cuidaram de mim... - Lauren não conseguia formular as frases, as lágrimas grossas escorriam com mais frequência e os soluços já se faziam presentes. 

Colei nossas testas e fixamente encarei aqueles lindos olhos, meus lindos olhos, sua respiração se acalmava e batia levemente contra meu rosto. Acariciei suas bochechas e sem quebrar o contato e disse. 

 - A única coisa que me vem na cabeça agora é orgulho, eu estou tão orgulhosa de você lo, e tenho certeza que eles também estão. - Sorrio e beijo seu nariz. 

E pela primeira vez na noite eu pude perceber aquele brilho em seus olhos e um sorriso de tirar o fôlego que só ela tinha."  

Se referindo a mim, posso dizer que relatei todos os fatos da minha vida, e foi como se eu estivesse os revivendo a cada segundo que se passava. Ao contrário do que imaginei ela não me olhava com pena ou dó, Lauren transmitia um olhar de amor, compreensão e segurança, tudo que eu sempre precisei vindo de alguém, além de Dinah é claro.  

Nós duas temos um passado conturbado, nós duas vivemos um inferno e fomos machucadas. Minha avó dizia que dois corações quebrados fazem um novo, parece que ela tinha razão, durante esse tempo lutei contra meus sentimentos, mas chega uma hora que você não consegue mais nadar e a única opção é deixar a maré te levar. 

- Camila. - Sussurra ao pé do meu ouvido e eu estremeço.  

- Merda Lauren, já disse pra não fazer mais isso. - Ela ri, aquela risada ecoava na minha cabeça tão suave e doce. 

- Desculpa linda, não tenho culpa que você se assusta com tudo. - Beija meu pescoço e eu arrepio, estou muito sensível aos seus toques ultimamente.  

- Isso não é verdade. - Faço biquinho e ela continua a maltratar meu pescoço lentamente.  

- Ok, mas o que está fazendo acordada a essa hora pequena? - Sorrio boba e ela sobe os lábios para minha orelha.  

- Estava com cede e vim buscar água. - Me viro de frente para Lauren.  

Ela me encara por um tempo, depois desvia o olhar para minha boca e se aproxima celando nossos lábios com delicadeza. Sua língua invadi minha boca sem ao menos eu raciocinar, o gosto delicioso e quente tão esperado por mim, ela coloca as mãos na minha nuca e puxa alguns fios de cabelo. 

Um contato simples começou a se transformar em gestos intensos, minhas mãos foram para de baixo da sua blusa e arranharam sua barriga listinha a fazendo gemer e morder meu lábios inferior com uma certa força. 

Sua pegada era tão anormal que me fez perder os sentidos e quando fui ver estava em cima do balcão, gemi quando ela chupou minha língua e uma pontada se fez presente no meu sexo.  O ar já se faltava, mas eu não queria parar, não agora, estávamos quase lá e eu precisava dela, no entanto Lauren parou e eu gemi frustrada.

- Precisamos durmir linda. - Diz envergonhada. 

 - É... - Meu rosto começa a esquentar e me condeno pelos pensamentos maliciosos. 

Minhas bochechas ardiam em um claro sinal de vergonha, eu encarava o chão enquanto seus olhos verdes pairavam sobre mim.

Ela ergueu meu rosto e depositou beijos por todos os lugares, eu sorri involuntariamente e então senti meu corpo ser levantado pela suas mãos ágeis. 

Fomos em direção ao quarto e com muito cuidado ela me colocou na cama e depois deitou ao meu lado.  Ficamos em um silêncio reconfortante, Lauren acariciava meu cabelo e eu a abraçava buscando uma meneira de me esquentar, nesse clima gostoso dormimos até o amanhecer. 

 [...]

Andava no corredor da delegacia apressadamente, Normani e Troy tinham uma coletiva daqui alguns minutos e eles precisavam dos antecedentes criminais de um cafetão que estava sendo procurado pela polícia já a alguns meses, se não me engano uma frota de polícias invadiram um bordel ontem a procura dele e só acharam seus capangas e muitas mulheres. 

- Mila, desculpa. - Lucy esbarra em mim e quase derruba os papéis.

- Sem problemas doutora Hale. - Sorrio simpática e a baixinha parece se recordar de algo.  

- Antes da major Kordei e do tenente Ogleetre irem, eles querem fazer uma reunião, o resultado do laboratório foi liberado. 

- Finalmente, estamos chegando perto.  

- Espero que sim, vejo você e Lauren em breve. - Nos despedimos e seguimos em direção oposta. 

Depois de deixar a pasta com o Drew, fui em direção ao escritório. Lauren estava concentrada nas suas anotações, ela mordiscava a ponta da caneta em um sinal de agitação, até nos mínimos detalhes tudo nela era perfeito.   

- Se apaixonou por mim tão rápido assim Cabello?   - Ela sorri de lado.  

- Talvez. - Susurro, mais pra mim do que pra ela. 

- Como disse? - Ela volta a me olhar e sinto um certo alívio ao saber que ninguém além de mim escutou essa palavra.  

- A mani quer fazer uma reunião antes de sair. 

- Já terminei por aqui, acho que podemos ir. - Se levanta e vem em minha direção para depositar um pequeno beijo em meus lábios. 

Nos dirigimos a sala de reuniões, faltavam alguns policias mais não demorou nada para que descem início. Normani falou sobre a coletiva que daria a rede aberta junto de Troy, ela pediu que nada fosse revelado e que todos tomassem um cuidado dobrado com qualquer coisa a partir de agora.  

- Gostaria de iniciar o assunto principal da nossa reunião, doutora Hale por favor..  

- Como sabem encontramos um fio de linha preso entre os dentes da vítima, a equipe fez vários testes e diversos procedimentos para encontrar um resquício de DNA do assassino, era uma ação muito difícil, mas com cautela e experiência dos nossos cientistas forenses acabamos achando algo. - Um jovem rapaz alto e loiro se levanta e inicia sua fala.

- Com as pesquisas do laboratório e a ajuda da perícia, encontramos dois suspeitos, ou melhor duas. Diversas investigações foram realizadas e descobrimos que Emeraude Toubia, ou a vítima, estava morta a alguns dias o que dificultou encontrar outras provas em um pedaço de linha. Mas como nada é impossivel apresento-lhes a serial killer mais procurada de Miami a 4 anos. - Ele coloca a foto de uma mulher muito atraente sobre a mesa.  

- Essa é Demi Lovato, a principal suspeita dos homicídios que estão ocorrendo de quatro anos atrás até hoje, obviamente não temos certeza mais tudo aponta para ela. Entramos em contato com a família e eles disseram que a garota não da notícias a  muito tempo. - Lucy complementa. 

- Quero todos vocês atentos, já temos viaturas rodeando a cidade, qualquer ação suspeita avisem. - Troy diz.  

- Obrigada pelo tempo, a reunião está encerrada, eu e o tenente vamos nos ausentar até o término da coletiva então Ally cuidará de tudo, por favor não quebrem essa delegacia, boa sorte pessoal. - Todos gargalham e logo se espalham pelos diversos corredores. 

Pov Lauren 

 Tudo que eu sentia no momento era raiva, a minha vontade era de ir atrás dessa filha da puta e faze-la pagar por todos os anos que eu tive que me arrastar para conseguir sobreviver.

Só queria saber porque eu? A vida ja havia tirado tudo de mim e os restos foram se desfazendo como se a felicidade não pudesse me pertencer.

 Ai penso em Camila e em como eu sou louca por essa mulher. Ela me fez perceber que eu não posso ser o reflexo do meu passado, não mais, e por ela eu prometi mudar. 

As vezes você só precisa encontrar alguém que abrace sua dor, chore por você e cicatrize suas feridas, pouco a pouco até elas desaparecerem. Camz era essa pessoa e esse era um dos motivos de eu estar apaixonada por ela. 

- Lo você está me ouvindo? - A morena se irrita.  

- Mais é óbvio que sim pequena. - Coço a cabeça um pouco nervosa, ela odiava não ser ouvida. 

- Então você concorda?  

- Depende, do que exatamente, se for você durmir comigo hoje aceito. - Entro na sala e me deparo com Dinah esparramada no sofá.

- Você é uma idiota. - Camz entra logo atrás de mim e se joga em cima da amiga. 

- Porra Karla, só porque você tem essa barriguinha não quer dizer que é magra amor, desculpa Lauren esqueci que é sua mulher. - Ela diz e eu gargalho.

- Significa exatamente isso cheechee. - Abraça a loira e da um beijo em sua buchecha.  

- Então Jane o que te traz aqui? - Questiono. 

- Dois arquivos muito importantes foram roubados e a Ally está me deixando louca com isso, ela já me fez procurar em todos os bancos de dados cinco vezes e eu não achei nada. - Massageia a cabeça levemente.  

- Cuidado que ela pode soltar fogo pela boca. - Dj arregala os olhos e Camila ri do desespero da amiga.  

- DINAHHHH. - Um grito é escutado e a maior levanta rapidamente quase deixando a cubana cair. 

- Se eu sobreviver, também quero durmir na sua casa Jauregui. - Ela pisca e sai da sala. 

Eu e Camila trocamos breves olhares a distância, ninguém falava, ninguém se movimentava. As vezes conversávamos assim, sem utilizar palavras, apenas sinais e era muito bom ter essa conexão com ela. 

- Então você aceita durmir comigo hoje? - Aproximo alguns sentimentos. 

- Você tem até o final do expediente pra me dizer o que eu falava no corredor, então eu prometo pensar. - Fecho a expressão e ela prende a risada. 

- Mas camz. - Faço a melhor carinha de cachorro molhado que consigo.  

- Sem mais, vezes ou igual aqui não é álbum do Ed Sheeran. - Sorri de lado e me da um celinho bem demorado, seus lábios tinham um gosto delicioso de menta. 

- Você estava falando o quanto me ama. - Sorrio ainda contra seus lábios e ela revira os olhos. 

- Quatro chances Jauregui. - Morde o lábio inferior em um sinal claro de provocação. 

- Como assim isso não é justo. 

- O jogo é meu, minhas regras, não é pra ser justo. - Se desvencilha de mim e se dirige a minha caidera sentando nela. 

- Você fica fodidamente gostosa quando acha que está ganhando. - Digo sacana e dou meu melhor sorriso cafajeste. 

- E você fica fodidamente gostosa quando está desesperada. - Tento esconder minha frustração, ela é muito boa no que faz, mas eu sou melhor. 

Me aproximo vagarosamente até pairar sobre a mesa e ficar de frente para ela, nos olhávamos como dois animais prestes a se atacarem. Eu amava jogar com Camila, o poder, a luxúria, o desejo e o perigo tudo estava em jogo e sempre era pra valer. 

- Até o final do dia. - Pisca e se levanta. 

- Eu sei o meu tempo Cabello.

- Claro que sabe. - Quando estava perto o bastante puxou minha gola e celou nossos lábios com certa urgência. 

O beijo era profundo, transmitia desejo e o quanto ela precisava me sentir. Ultimamente Camila necessitava da minha presença, meus toques ou apenas meu calor, chegamos a um estágio que tanto eu quanto ela eramos dependentes uma da outra. Não tínhamos qualquer tipo de relação, mas eu pretendia mudar isso em breve. 

Nossas línguas se encontraram e meu estômago revirou, ultimamente era assim que eu me sentia sobre ela, camz me levava ao céu e o inferno em poucos segundos. Ela chupava minha língua com vontade e eu apertava seu corpo delicado contra mim.

Ela sorriu contra meus lábios e foi a melhor sensação que eu já tive o prazer de sentir, o beijo foi cessando calmete até se transformar em um simples toque de lábios. Mordo seu lábio inferior e o puxo pra mim colando nossa testas logo em seguida. 

Observo seus olhos castanhos bem escuros, suas bochechas levemente coradas e seus lábios, seus lindo lábios rosados e bem inchados. Passo o polegar pelo contorno deles e ela observa meu gesto, eu amava esses momentos com Camila era tudo sempre perfeito. A passagem de um momento intenso para algo simples e delicado, como ela me jogava para cima e me deixava ciar causando um enorme impacto, o estado de êxtase que ela me deixava era inexplicável.

- O quanto você é linda? - Pergunto e ela se confundi. 

- Nossa você é uma ridícula. - Se afasta com uma leve irritação por eu não levar nosso momento a sério. 

- Desculpa pequena eu tentei. - Digo em defesa e ela apenas me ignora. 

 Alguém bate na porta e eu com toda lentidão do mundo vou até ela e abro. Vejo uma pilha de papéis e braços pequenos em volta deles. 

- Por favor podem me ajudar? - Era a voz de Ally, pego metade e ela sorri quando consigo ver seu rosto.  

- Meninas eu sei que não faz parte do caso de vocês, mas está uma bagunça essa procura pelos arquivos e eu preciso de uma ajuda. - Ela adentra a sala com o restante. 

- Claro cat, o que deseja? - Pergunto olhando pra Camila brevemente.  

- Preciso que esses dados estejam no sistema da delegacia antes de vocês irem em bora, eu sei que ambas também tem seus compromisso e tudo mais, porém é muito importante e eu não posso fazer. - Ela implora e eu concordo. 

- Claro que podemos fazer Ally, mas e se ocorrer algo? - Camz pergunta já lendo algumas coisas. 

- Vocês podem trabalhar normalmente, Normani só volta quase a noite, eles vão demorar mais que o previsto. 

- Ok cat quando ficar pronto te avisamos. - Ela se despede e sai. 

[...]

Provavelmente estávamos em torno de 13:00 hora da tarde, Camila estava chateada comigo então me ignorou o tempo todo. O horário do almoço havia chegado e eu aproveitaria a chance para levar ela a cafeteira nova e conquistar sua atenção de novo. 

- Camz - Chamo a latina que apenas olha pra mim com indiferença e continua a ler. - Eu estou com fome, vamos naquela cafeteria perto da biblioteca? - Me levanto e caminho até o sofá onde ela estava.  

Roço meu nariz por seu pescoço e sinto um doce aroma de morango, o cheiro dela era tão bom e reconfortante. Eu depositei carinhosos beijos em sua bochecha, mas Camila não me deu nenhuma atenção e em um sinal de impaciência deito seu corpo no sofá com certa facilidade.

- Lauren pare com isso. - Seus olhos estavam arregalados.  

- Porque? - Meu corpo estava sobre o seu enquanto eu beijava seu maxilar. 

- Estamso na delegacia, por fa-favor. - Eu lambi seu pescoço e ela gemeu tão arrastado que me fez estremecer 

Ontem de madrugada tivemos um momento como esse, a tensão sexual que possuímos estava começando a evoluir, e se eu dissesse que não queria estar com a boca entre as pernas dela estaria mentindo, mas o pingo de sanidade que me restava era maior.   

- V-você não pode fazer isso. - Sorrio, como ela podia ser tão cinica?  

- Eu Camila? Você me enlouquece, me provoca e brinca comigo e depois me ignora como se eu não estivesse aqui. - Susurro em seu ouvido e mordo o lóbulo da sua orelha. 

- Eu estou irritada com você, é diferente. - Seus olhos estavam escuros. 

Em um movimento inesperado ela me virou no sofá e prendeu minhas mãos sobre a cabeça com um sorriso cínico. Suas pernas estavam uma de cada lado da minha cintura deixando nossas intimidades bem próximas. 

 - Vai ter volta Lauren. - Ela fala com nossos lábios quase juntos. 

- Estou ansiosa. - Digo com a voz mais rouca que o costume. 

 Camila olhava para meus lábios com desejo, eu estava preparada para sentir nossas bocas se colidirem, mas em um ato frustrante ela se levantou e foi até sua mesa me deixando ali. 

- Aceito seu convite Jauregui. - Sai da sala e me deixa jogada no sofá.  

Com um sorriso bobo, me levanto e tranco a sala seguindo para o estacionamento onde a latina me esperava. 

Seguimos para a cafeteria entre olhares quentes e gestos provocantes, ela molhava seus lábios com a ponta da língua e depois o mordiam enquanto olhava pra mim, eu já disse que estava dirigindo?

A rádio transimita earned it o que contribuía para um sofrimento duplo, com a batida da música ela movimentava a cabeça lentamente e eu a observava com malícia. 

 - Chegamos Lauren. - Me desperta e eu me lembro que já havia estacionado o carro.  

Saio do carro e dou a volta no próprio para abrir a porta para ela. De mãos dadas fomos até o pequeno e confortável estabelecimento que estive com vero. Nos sentamos na mesa dos fundos onde não havia quase ninguém e logo uma moça jovem e bem bonita veio nos atender. 

- Lembra que você tem três chances jauregui? - Pergunta assim que a garota se retira.  

- Como esquecer Cabello, mas para acabar com o seu jogo já sei o que é.

- Então me diga. - Sua pose ainda era séria.  

- Posso te mostrar. - Pisco para a morena e ela logo entende onde eu queria chegar.  

- Meu Deus Lauren, onde você anda com a cabeça. - Para de falar assim que os pedidos são entregues, por um homem dessa vez.  

Ficamos ali até acabar o nosso intervalo, camz não estava mais irritada comigo a não ser quando fui pagar a conta, mas com alguns beijos ela suavizou. 

Voltamos para a delegacia e iniciamos o trabalho novamente, faltava muita coisa e não tinha muita certeza se conseguiríamos terminar tudo hoje, ainda mais com o fogo que Camila estava. A cubana me beijava a todo momento e sempre estávamos em uma pequena seção de beijos quentes e de tirar o fôlego. 

[...]

Camila e eu conseguimos terminar tudo, mas pra isso ficamos meia hora a mais. Normani ja havia chegado junto de Troy, eles disseram que tudo estava resolvido e para tomarmos cuidado com os fotógrafos e repórteres.  

Minhas chances de tentar adivinhar o que Camila conversava comigo ja haviam acabado e naquele momento eu insistia para a mulher durmir comigo mesmo que eu tenha perdido. 

- Por favor camz, eu preciso de você. - Falo manhosa, acho que foi a minha primeira fala no dia sem nenhuma malícia.

- Não faz assim, você sabe que eu não consigo te negar nada. - Se encosta no meu carro e eu me aproximo. 

 - Então não me negue, eu juro que me comporto. - Escondo meu rosto em seu pescoço. 

- Tudo bem lo. - Sorrio contra seu pescoço e o beijo.  

Entramos no carro e ela pediu pra passar em seu apartamento para pegar alguns pares de roupas já que teríamos dois dias de folga seguidos. 

Depois de alguns minutos de espera ela voltou e seguimos até minha casa, não demoramos muito e já estávamos dentro da própria. 

- Eu preciso muito de um banho. - Diz assim que entra no quarto. 

- Somos duas, pode tomar aqui eu vou no outro. - Beijo seus lábios e saio do cômodo.  

Uns longos minutos se passaram e já vestida sai do banheiro para ir até a cozinha. Estava com preguiça de preparar qualquer tipo de comida então peguei dois copos e uma garrafa de bourbon logo subindo novamente em direção ao quarto. 

Camila passava com delicadeza um creme em suas pernas, ela estava com um robe fino na cor preta e por um instante desejei que estivesse sem nada por baixo. 

- Posso passar se quiser. - Deixo tudo em cima do móvel ao lado da cama.  

- Já terminei lo. - Sorri e entra no banheiro de novo. 

- Bom eu só trouxe uma bebida, mas se você estiver com fome eu posso preparar algo. - Digo um pouco alto para ela ouvir. 

- Está ótimo, não estou com muita fome. - Sai do banheiro com minha blusa dos lakers que ficou um pouco grande mas bem fofa pra ela.

- Ok. - Faço um gesto para ela sentar no meu colo e logo ela sobe na cama e se posiciona.

- O que é isso. - Pergunta assim que eu entrego seu copo. 

- Bourbon. - Ela bebe um pouco e faz uma careta. 

- É meio forte. - Sorrio para a morena e coloco uma mexa de seu cabelo atrás de sua orelha.  

- Então a senhorita poderia me dizer o que estava conversando comigo no corredor? - Ela me entrega o copo.

- Primeiro, se eu beber mais um pouco acho que vou desmaiar. Segundo, eu estava falando pra você comprar um cachorro. - Coloco os copos na escrivaninha e a olho frustrada. 

- Espera, você me provocou o dia intento só por, o que acha de comprar um cachorro. - Imito a suposta pergunta e ela confirma. 

- Na verdade foi, que tal adotar um cachorrinho. 

- Você está bem fudida Cabello. - Deito seu corpo na cama com uma certa brutalidade e ela grita em surpresa. 

 Quando ia se pronunciar cubro seus lábios com um beijo violento, eu maltratava seus delicados lábios e ela apertava minha cintura com força. 

Minha língua sedenta invadiu sua boca sem avisos em busca de mais, ela se mexia sobre mim levemente fazendo um roçar superficial de intimidades que estava me enlouquecendo.

Minha boca foi para seu pescoço que tratei de chupar com vontade. 

- Porra Lauren isso vai deixar marca. - Ela gemeu gostosamente o que me deu mais impulso para prosseguir. 

Eu lambia, chupava, mordia e fazia qualquer outro tipo de coisa possível com o pescoço de Camila. Ela gemia e estremecia abaixo de mim e eu já estava perdendo a sanidade que me restava.  Subo a cabeça e vejo seus olhos fechados, mas ela os abre ao notar que eu havia parado.  

- Porque parou. - Sorrio e acaricio sua bochecha.  

- Acho que não é a hora certa pequena. - Roço nossos narizes.  

- Eu sei. - Sua frustração era nítida.

- Vamos fazer o seguinte, eu tenho uma coisa em mente e eu gostaria de fazer com você, mas amanhã. - Ela concorda. - Acho que você ainda não sabe, mas minha bebida preferida é o bourbon e a pessoa que eu mais adoro em todo esse mundo é você. - Ela ouve atentamente. - E seria muito interessante eu misturar vocês dois. 

- Como assim?  

- Se me permite eu gostaria de beber em você senhorita Cabello, mas com regras. - Ela revira os olhos e eu rio.  

- Para saciar sua sede incansável de mim, eu poderei beber em qualquer lugar de seu corpo, menos aqui. - Com delicadeza rodeio o bico de seus seios e ela suspira. - E aqui. - Com cuidado aproximo a coxa de seu sexo e preciono aquela região.  

- T-tudo bem eu aceito. - Gemi baixinho

  - Boa garota. 

Ela inverte nossas posições e fica por cima de mim, seus lábios logo tomam os meus em um beijo apavorado. Minha mãos vão para sua bunda e deixam um leve apertado na carne exposta onde o short não cobria, Camila gemeu tão arrastado sobre minha boca que foi impossivel não acompanha-la. 

 - Tem certeza que não quer jogar hoje? - Pergunta. 

- Tenho pequena. - Ela me olha e sorri cínica. 

- Acredite em mim, o tempo de espera valerá apena.  

Ficamos aos beijos por umas meia hora, conversamos um pouco e bebemos. Camila se acostumou com o gosto forte da bebida e logo parou de fazer caretas. O fogo da latina havia subido depois de umas doses e por um momento quase perdi a cabeça e a fiz minha por inteiro. 

 - Acho melhor a gente durmir camz. - Ela mordiscava minha orelha. 

- Hummm, estou ótima aqui. - Susurra. 

- Eu também acredite. - Ela olha nos meus olhos e sorri. 

- Só vou fazer sua vontade porque também estou cansada e um pouco alterada. - Ela se acomoda sobre meu corpo e fechou os olhos. 

Minha mente retratou os acontecimentos do dia e eu sorri, sorri por ter alguém que eu pudesse chamar de minha, sorri por tê-la em meus braços e ter o privilégio de zelar seu sono, sorri por ter o prazer de me deitar e acordar ao lado de uma mulher que eu amava. 


Notas Finais


E acabou, minha Ally eu acho que isso ficou imenso, me desculpem pelo tamanho.
Bem eu demorei algum tempo pra escrever porque não saía nada da minha cabeça. O capítulo ficou algo quente e como eu não sei escrever muito bem algo desse tipo preciso saber se ficou bom.
Até um ano, ou década, minhas provas vão começar dnv (graças a Ally passei no primeiro trimestre) mas em fim esse capítulo foi encerrado um dia antes da sua postagem porque eu tenho que revisar e escolher imagem e título.

Ps: Mesmo assim se tiver erros eu concerto depois, sou bem tonta pra isso.

Ps2: Muitas músicas lançadas, apresentações, eu estou a seis palmos do shawn.

Adios.


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