Já estava se acalmando, porém algumas lágrimas ainda insistiam em cair. Iria se levantar, ir para casa e se trancar em seu quarto até amanhã, mas se lembrou que sua mãe havia o trancado. Estava pensando para onde ir e o que fazer quando uma voz veio em sua direção.
-Oi?
-Hã... er... oi!- disse Eleanor enxugando as lágrimas ao ver quem era. O tal de "Luquinha" que aquela Amanda havia dito.
-O que faz aqui no parque às... hã- olhou no relógio - nove e trinta e seis da noite?
-Bom... é uma longa história, sabe?!- sorriu forçado.
-Eu tenho tempo - sorriu e sentou-se ao lado dela.
Depois de quase uma hora falando, Eleanor terminou de contar a história.
-Nossa! Que triste..
-Pois é... -baixou a cabeça e uma lágrima escorreu em seu rosto.
-Ei- disse levantando a cabeça de Eleanor com o dedo e enxugando a lágrima - não chora não.
Eleanor pela primeira vez desde que tudo isso aconteceu, sorriu verdadeiramente.
-Isso. Assim é melhor - deu um sorriso.
Naquele momento Eleanor se sentiu completamente perdida naquele sorriso.
-Ei, tive uma ideia!
-Qual?- perguntou curiosa.
-Que tal você dormir lá em casa? Eu moro sozinho e tenho um quarto reserva.
-Melhor não... não quero incomodar.
-Você não vai incomodar! Por favor! Faço questão. - sorriu.
Eleanor ficou envergonhada, mas aceitou o convite.
Se levantaram.
-Nossa, com tudo isso esqueci de me apresentar.- estendeu a mão- Lucas, prazer.
-Eleanor- estendeu a mão e se cumprimentaram.
-Vamos?- perguntou Lucas.
-Vamos!
E foram em direção a casa.
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