Sentada à mesa de um bar, e em meio há vários drinques, fico me perguntando quem eu sou de verdade.
Após horas bebendo e chorando, decido ir ao banheiro para me recompor. Porém, quando chego lá, a porta está trancada. Fiquei irritada, mas o garçom que me servia se aproximou e veio me oferecer para ir a outro banheiro.
Ele passava segurança, por isso fui com ele. Entramos numa porta que ficava atrás do balcão e seguimos por um corredor escuro. No final do corredor, ele abriu uma porta e eu entrei. Aparentemente era um banheiro normal.
Olho-me no espelho, mas a imagem que vejo não sou eu. Olho mais atentamente e vejo um rosto velho, cansado e triste. Logo percebo que a imagem que vejo é o meu interior.
Sempre faço coisas buscando agradar aos outros, mesmo que isso implique fazer coisas que não gostaria, por esta razão me tornei uma pessoa sem identidade própria. E de alguma forma, meu eu interior foi convertido em realidade através daquele espelho.
Parecia um momento propício para ficar em contato comigo mesma. E entendi que para melhorar, eu devia expor meu “eu” verdadeiro ao mundo, só assim saberia quem sou de verdade.
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