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História After The Storm - Imagine Yugyeom - Acidentes


Escrita por: DarkMoon13

Notas do Autor


Pelo amor do ursinho da coca-cola , me desculpem a demora.
Espero que gostem.
Desculpe pelos erros.

Capítulo 6 - Acidentes


POV Yugyeom

Acordei lá pras 9h, e a ____ ainda estava dormindo. Sai da cama tentando não acordá-la. Ainda não entendi o que aconteceu direito ontem. Mas quando ela acordar vou falar com ela.

- Aigoo, cadê meu celular!

Não to achando essa droga em lugar nenhum!

-Aqui!

Ele estava no meio das cobertas. Quando desbloqueei vi que tinham 20 chamadas perdidas da minha mãe. Resolvi sair do quarto para ligar pra ela. Quero só ver o sermão.

Ligação ON

Luiza – Alô, filho é você?

Yugy – Sim, oi mãe , então o que você queria fa...

Luiza – Pelamor , me diz que sua prima está bem?

Yugy – Está sim! Mas não estou entendendo o que está acontecendo, dá pra me explicar?

Luiza – Depois ela te explica, só avisa pra ela que daqui duas horas eu chego em casa com o remédio dela tá?

Yugy- Aigoo, tá bem.

Ligação OFF

Desço e vou tomar um café , solúvel mesmo por que não estou com vontade de fazer café agora. Vou pra sala e fico assistindo TV. Depois de uma meia hora, subo pro meu quarto e vejo que a ____ não está mais lá.

Vou pro banheiro e me certifico de que ela não esteja lá antes. Tomo um banho e vou procurar ela em seu quarto, quando chega lá, encontro o quarto todo revirado e ela sentada na cama.

Yugyeom – Ou um furacão passou por aqui, ou você tá ficando revoltada!

Falei e entrei no quarto, ela já não estava mais de pijama e a cara estava menos inchada do que quando sai do meu quarto e ela ainda estava dormindo.

Empurrei uma pilha de coisas e sentei do lado dela na cama.

Yugyeom – A minha mãe ligou e falou pra você não se preocupar que daqui um tempinho ela chega com o remédio tá?

____- Tá bem, por enquanto nem preciso tomar. Só se voltar a chover.

Yugyeom – Ata – Falei e cocei a nuca – Você pode me explicar o que foi isso?

_____- Tudo bem, eu explico, posso apenas tomar café da manhã antes?

Yugyeom – Sim, quando acabar venha falar comigo eu estarei no meu quarto .

Deixei ela lá sentada e fui relaxar um pouco e assistir TV no meu quarto.

Depois de meia hora ela bateu na porta e entrou, se sentou na beirada da cama e me olhou fixamente durante alguns segundos.

POV ____

Quando eu levantei vi que ele não estava mais lá. Já está de manhã,por isso estou mais calma.

Me levanto e vou até meu quarto, ele ainda está uma bagunça por causa de ontem, enquanto eu procurava meu remédio. Me troquei e coloquei um shorts de malha preto, uma blusa azul de manga e minhas meias favoritas de panda.

Escovo meus dentes e começo a organizar as coisas, organizei primeiro a gaveta de roupas intimas, e isso já levou quase meia hora. Sentei na cama e comecei a dobrar algumas roupas que estavam jogadas. Vejo Yugy parado na porta e desvio minha atenção das roupas.

Yugyeom – Ou um furacão passou por aqui, ou você tá ficando revoltada!

Ele disse e entrou  no quarto

Empurrou uma pilha de coisas e sentou-se ao meu lado.

Yugyeom – A minha mãe ligou e falou pra você não se preocupar que daqui um tempinho ela chega com o remédio tá?

____- Tá bem, por enquanto nem preciso tomar. Só se voltar a chover.

Yugyeom – Ata – Falei e cocei a nuca – Você pode me explicar o que foi isso?

_____- Tudo bem, eu explico, posso apenas tomar café da manhã antes?

Yugyeom – Sim, quando acabar venha falar comigo eu estarei no meu quarto .

Ele saiu do quarto e logo depois eu desci para tomar café. Peguei um suco de uva que estava na geladeira e um iogurte. Me sentei na mesa da cozinha e enquanto comia, percebi o que realmente tinha acontecido.

Eu não queria que ele tivesse me visto desse jeito. Na verdade, eu não gosto que ninguém saiba disso. As únicas pessoas que já me viram entrar nesse estado foram meus pais, e minha tia, em um dia que foi me visitar quando eu ainda era pequena.

Acabei perdendo noção do tempo, mas logo depois que acabei de comer subi para falar com ele, entrei em seu quarto,e me sentei na beirada da cama .Olhei fixamente para seus olhos tentando me encorajar. Inspirei profundamente tentando me acalmar, era raro eu falar sobre isso com alguém.

Yugyeom – E então? –  Sua fala era fria, o que me intimidou um pouco.

____ - Vou falar tudo de uma vez, então por favor não me interrompa – Falei usando o mesmo tom frio.

____ - Quase ninguém sabe disso, então peço que você guarde segredo. Quando eu tinha 6 anos de idade, eu fui com meus pais até um restaurante, para passarmos um tempo em família. A noite foi muito divertida, porém acabamos perdendo a hora e quando vimos já eram 23hrs da noite.O restaurante era afastado da cidade, e ecomeçou a chover muito, mas o restaurante já ia fechar. Então tivemos que ir embora. Eu nunca tive medo de chuva, nem de raios, quando criança eu era muito corajosa.

Mas no meio do caminho, o carro perdeu o controle por causa da chuva, acabamos batendo em uma árvore e capotando. Todos desmaiamos com o impacto. Eu também desmaiei. O socorro chegou, e resgatou meus pais, eles ainda estavam desacordados. Chamaram para ver se havia alguma outra pessoa dentro do carro, e olharam de muitas maneiras nos bancos de trás, para ver se não haviam outras pessoas.

Na época eu era muito pequena, magrinha e baixinha, então não perceberam minha presença.

Só que eu acordei,com o barulho dos raios e da chuva e  não ouvi mais o barulho de sirenes, apenas a voz de algumas pessoas que pareciam estar conversando sobre o que fariam com o carro. Eu estava muito  debilitada, tinha me cortado e machucado, mal conseguia falar. Acho que fiquei assim durante 4 horas, sem forças pra sinalizar que havia alguém lá dentro, foram os piores momentos da minha vida, eu sentia muita dor e estava agoniada por não conseguir me mexer direito, estava toda molhada por causa da chuva, e me assustava a cada raio. Acabei desmaiando novamente, eu achei que tinha morrido.

Quando acordei de novo estava em um hospital, eu havia ficado em coma por 2 dias. Eles só me resgataram pois minha mãe acordou no hospital e falou que eu estava dentro do carro.

Depois daquele noite desenvolvi uma fobia a noites chuvosas, se chove de dia, eu não me importo tanto, mas quando é a noite, as coisas mudam.

Se eu não tomar um remédio que foi prescrito quando eu era criança, para me acalmar, eu começo a chorar  e tremer. Se ficar sozinha, sem ninguém para me acalmar, posso entrar em um ataque de pânico grave, e acabar me machucando.

Quando acabei de falar, lágrimas escorriam de meus olhos, era apavorante lembrar disto.

Yugyeom – Você já teve algum Ataque de Pânico grave?

____- J-já, quando eu tinha 14 anos. Eu quebrei alguns copos e seriamente meu braço.

Yugyeom – Entendo. Mas como eu nunca fiquei sabendo do acidente?

____- As únicas pessoas que sabem são meus pais, a Tia Lu, seu pai, e você. Isto aconteceu na época que seus pais estavam se separando, por isso acharam melhor não contar para você, e nem para o resto da família.

Ela veio até mim e me abraçou.

Yugyeom – Realmente, eu não sei o que falar.

Ele me apertou mais em seu abraço, aquilo era aconchegante, bom. Saí um pouco de seu abraço e iria perguntar se a Tia demoraria muito pra chegar, queria conversar com ela.

____- Yugy, você sabe se...

Ele apenas se aproximou e me beijou, começou apenas como um selinho, e ele pediu passagem com a língua, não cedi. Mas ele me abraçou e me empurrou fazendo com que eu deitasse na cama . Com o susto ele acabou aprofundando o beijo. E  começou a alisar minha cintura, tentei me mexer, mas seu corpo sobre o meu me prendia, não estava ruim, talvez pudesse continuar e...

MAS O QUE EU ESTOU PENSANDO, ELE É MEU PRIMO.

Juntei todas minhas forças e tirei ele de cima de mim.

Levantei correndo e fui até meu quarto, percebi que ele estava vindo atrás de mim. Entrei e tranquei a porta do meu quarto, logo após tranquei a do banheiro.

Me sentei na cama e comecei a pensar no que havia acontecido, isso não era normal.

Eu havia gostado, mas isso é errado e ele me beijou sem minha permissão e .... ARGHHHHH, que raiva, por que não posso ter uma vida normal!

Escutei ele batendo na minha porta.

Yugyeom - ____ me deixe entrar! Eu preciso falar com você!

____- Saí daqui, eu não quero falar com você.

Joguei uma almofada na porta. Logo após ouvi uma terceira voz, era a voz de minha tia.

Luiza – O que está acontecendo aqui?

Me levantei e fui em direção a porta.

Espero que ela não tenha visto o que aconteceu.

Continua...

 


Notas Finais


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Kisses de sorvete e até o próximo capítulo


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