História My killer - One smile that made him smile

       Kim Taehyung passava em uma das principais avenidas de Chicago, Windy City, Illinois   com medo de que as pessoas conseguissem ver - mesmo que com o vidro coberto  com Insulfilm preto - a sua alegria estampada em seu rosto.

Ele cantarolava uma música qualquer que nem ele sabia o nome, apenas apreciava o momento de sua liberdade do seu trabalho. Tinha acabado. Agora ele viveria uma vida comum, melhor.   Não que ele não gostasse do emprego, mas o garoto, tinha um certo receio, não era uma das melhores coisas do mundo matar pessoas, decepar cabeças ou queimar corpos sem vida para não restar vestígios. 

O incrível é que  por muito tempo ele amou fazer isso -ainda amava, de certa forma- Mas era   um vício, uma droga. Ele precisava daquilo, precisava ver o sangue escorrer dos corpos das vítimas, precisava puxar gatilhos que deduziam a morte ou a vida das pessoas, precisa daquele jeito sádico.  Mas como tudo tem sua consequência, isso também teve - de certa forma, positivo - ele se tornou um dos melhores, seu vício, sua sede de sangue, levaram ele para um patamar maior, tornando o favorito de seu chefe - que era mil vezes mais sádico que ele - e assim, conseguiu sua liberdade, seu superior deu um prazo, de trabalhos, e quando ele conseguisse cumprir, ele saia. E ele comprimiu. 

 No começo Kim Taehyung não queria abandonar o emprego, ele não tinha gostado muito da ideia, mas com o tempo, isso foi sendo desgastado, ele foi se desgastando ,não era o mesmo, o tempo mudou ele, mesmo que só um pouco. Sua sede por sangue não era mais necessitada - Não igual antes -, sua felicidade sim, era necessária. 

  Ele não  ficava tão feliz nesses últimos tempos, com o trabalho, mas claro, ele não poderia reclamar, como já dizia o lema de seu chefe - que gostava de deixar claro : ou você morre do trabalho, ou pelo trabalho.

   Era um jogo sem volta entrar para esse ramo, e certamente, ele sabia disso, mas suas razões eram grandes, enormes. E até agora, não conseguiu alcançar sua razão. Mas qualquer coisa era melhor do que ficar ali.


         Estava perto de sua casa, cruzando a  E. Illinois st. quando seu celular vibrou no apoio de copos do carro. Era ele. Era seu chefe. Ele tremeu, não costumava a ficar com medo, mas agora, ele exalava medo, em seu rosto, em seu corpo medo talvez de ele ter desistido e pedir para Taehyung voltar, medo de ser tudo uma brincadeira e ele cortar a carne do corpo de Taehyung em mil e um pedaços. Suas mãos trêmulas e frias pegaram o celular no sexto toque, posicionando a aparelho em seus ouvido.
         -Alô, chefe?- Taehyung disse soando como se as duas palavras fossem demoníacas.

   -Oh, Taehyung- O homem do outro lado da linha disse com tanta calma, que nem parecia ser um louco - Eu preciso de um favor.
Taehyung comprimiu os olhos na intenção daquilo ser apenas um sonho. Não era.

      -Então...- seu superior continuou - Eu sei que eu te dispensei, mas, tenho apenas mais um outro trabalho. Juro de dedos juntos que se você fazer esse último trabalhinho para mim, eu largo de vez do seu pé - Seu chefe disse dando aquela risada cínica, que só ele sabia dar.

     -Oh - Taehyung podia praticamente sentir uma lágrima formando em seu olhos direito - Claro.

     -Então, enquanto mais rápido, melhor, isso você já sabe, eu te ensinei isso. Eu quero a cabeça dela na minha mão, sabe? Faça seu trabalho - ele disse mudando sua voz na última sentença.

       - Okay chefe - de alguma forma, aquelas palavras doeram em Taehyung, ele queria poder dizer "não", mas sabia que se não fosse ela, seria ele.

      -Te mando os dados dela.
         E então, ele desligou. Taehyung revirou os olhos demonstrando sua exaustão. Só seria apenas mais um trabalho, ele pensou.

Logo em baixo de todo o pequeno relatório com informações essenciais, tinha uma foto de perfil, uma foto não muito boa, mas possível de perceber detalhes, um foto dela. Uma foto da vítima dele. Uma foto da mulher que ele estava preste a matar.
     E ela era linda. Taehyung suspirou observando detalhe podia ser meramente admirado  por horas.
        Ele observou por eternos segundos, talvez porque deveria estar hipnotizado - qualquer um ficaria.

      Ela tinha um rosto mediano, triangular , seus traços eram orientais, seus olhos puxadinhos, em uma cor parcialmente  irreconhecível, talvez um azul , ou um cinza escuro, mas não de forma exagerada, não. -Taehyung costumava a achar asiáticos de olhos claros,não muito bonitos, mas ela, devia ser provavelmente a melhor forma de olhos coloridos que ele já havia visto . Sua pela era macilenta - pelo menos o que parecia ser pela pequena foto - branca, talvez em um tom tão pálido, que nem Taehyung em toda sua vida - de apenas 26 anos - tinha visto. A pele branca era  em um perfeito constate  com os cabelos curtos , em um tom tão claro, que podia ser facilmente enganado com um branco  acinzentado, leite - Taehyung murmurou . Sua boca - na foto- dava uma perfeita harmonia  para um tom - que para Taehyung era vermelho- carmin que era suavemente carregado em seus lábios.

Era como se enquanto  ele observava  a foto enviada pelo seu chefe, o mundo conseguisse parar, como se fosse a mais perfeita obra de arte feita por Deus, talvez realmente fosse, ou como se fosse a mais perfeita sinfonia que precisava ser ouvida aos ouvidos atentos e famosos. Mas não podia, claro, porque afinal, ela seria apenas mais uma morta em suas mãos.
       Suas mãos em um clique bloquearam a tela do celular tirando todos os pensamentos inadmissível que estavam começando a ocorrer.
     Precionou sua mãos contra o volante e seguiu para o seu apartamento.

Abriu a porta da casa dando de casa com sua decoração arrumada em tons de cinza, seguiu para o seu quarto onde desbloqueou a senha do cofre onde guardava todos os seus "equipamentos de trabalho". Ele suspirou pesado. Sua intenção no começo do dia era abrir aquele cofre e acabar com tudo que ali estava.

   Observou por mais alguns instantes os equipamentos diversos, e pensou, como um cozinheiro pensando em como preparar sua carne. Ele poderia torturar ela, ou, afogar em uma banheira de um motel, matá-la asfixiada, ou estrangular ela até a morte. Mas não, ele preferiu apenas seguir com um singelo plano, apontar uma arma para a cabeça da garota, e assim, acabar de um vez com a vida dela.


       O relógio de pulso de Kim Taehyung marcava cinco em ponto da tarde. Ajustou seu boné preto diante ao espelho do seu quarto e seguiu para fora da casa, onde pegou seu carro e foi em direção ao North Michigan Avenue, sendomais específico Windy Bank. O GPS do carro sinalizou que Taehyung tinha acabado de chegar ao seu destino. E assim fez, saiu do carro e escalou até a pequena sessão de uma das pequenas casas que davam para o estacionamento. Tirou seu cinto repleto de armas brancas e armas de fogo, pegou seu Smart rifle e mirou para um nada, esperando seu alvo chegar. Ela chegou.

               Ela chegou

      Ele se debruçou, perdendo os movimentos do seu corpo. Como se aquilo fosse uma miragem. Como ele conseguiu ter essas reações por um simples mulher? Taehyung pensava. Mas ora, não era uma simples mulher, era ela. De estatura baixa e corpo magro, com a pele talvez mais branca do que viu pela foto, e com os cabelos mais bonitos do que viu pela foto, com um vestido solto e por cima um blazer - talvez tentando dar uma ar mais sério a ela, coisa que nunca iria conseguir porque ela era uma das coisas mais frágeis e delicadas que Taehyung já havia visto. Mas uma coisa em específica chamou atenção de Taehyung. Ela digitava alguma coisa em seu celular, e em seu rosto, tinha um sorriso, um sorriso que seria impossível descrever um palavras, um sorriso que faria qualquer um sorrir. Um sorriso que fez ele sorrir

        Taehyung chacoalhou a cabeça tentando tirar seus devaneios de sua cabeça. Segurou sua arma novamente em sua posição, destravou a arma, apontou para a cabeça da mulher, segurou o gatilho pronto para atirar e então...