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História My Kind (Vercy) - Amor!?


Escrita por: Semi-Harmonizer

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE. Fora Temer.
SEGUNDAMENTE. Fora Trump.

Recado dado, bora pra fic.

Oi? EU VOLTEI E AGORA È PRA FICAR PQ AQUI, AQUI É O MEU LUGAR!
Vamos lá, explicações pela demora: Mamis ficou doente. Minha irmã ficou doente. Mamis ficou doente de novo. E eu virei enfermeira *revirando os olhos* sério, eu praticamente tive que cuidar da minha mãe e irmã nesse período, e minha irmã gosta de escravizar né, então eu mal parava em casa fazendo as coisas para ela (pergunta pra minha melhor amiga, nunca liguei tanto pra ela quanto nesses dias, já que eu fora de casa consigo fazer ligações).
DE QUALQUER FORMA, admito, já estava esquecendo da fic, daí um serzinho me achou no facebook (como? Não faço ideia, tô pensando em chamar o fbi...brincadeira viu flor? Valeu por ter me lembrado da fic) Daí, eu, que realmente estou com pouco tempo pra escrever, acabei de terminar esse cap, tipo, agora, em um pc público.

ESPERO QUE GOSTEM! AMO VOCÊS.

Vejo vcs lá embaixo.

Capítulo 13 - Amor!?


Pov Lucy.

 

"I'll never let you see,

 (Eu nunca te deixarei ver)

The way my broken heart is hurting me,

(A forma como meu coração quebrado está me machucando)

 I've got my pride and I know how to hide, all my sorrow and pain.

(Eu tenho meu orgulho e sei como esconder toda tristeza e dor.)

 I'll do my crying in the rain."

(Eu vou chorar na chuva.)"

 

A voz do vocalista de uma das minhas bandas preferidas soou mais alta dessa vez, acho que aumentei o volume para não escutar o som das minhas próprias lágrimas. Eu estava quebrada, e isso só me mostrava como o amor que eu nutria por Verônica era cada vez maior. Mas, de forma alguma eu poderia me dar ao luxo de deixá-la ver como eu estava. Ela precisava achar que eu estava bem, que eu estava melhor que nunca. O que sempre parecia uma missão impossível cada vez que eu a via pelos corredores do hospital, onde sim, eu ainda trabalhava.

 

Eu assistia sem poder fazer nada, Verônica me encarar com os olhos apagados, e o rosto mais triste que eu já olhei, o que não combinava com era de maneira alguma. Eu sentia falta da luz brilhante que irradiava daquela mulher. E pior ainda, eu sempre assistia como era saía do elevador extramente irritada após descer do andar onde a sala do seu pai se encontrava.

 

Perdi as contas de quantas vezes disquei o número dela, ou dirigi até o prédio onde ela morava, mas não tive coragem nem para ligar, nem para descer do carro.

 

— Ei, Lu, abre essa porta — ouvi a voz da Alana, e suas batidas na porta do quarto que dividíamos — Não sei se você lembra, mas o quarto também é meu.

 

— Não pareceu quando eu cheguei aqui semana passada e vi todas as suas roupas na minha cama — reclamei, enquanto me levantava e abria a porta para minha amiga.

 

— Você quase tinha se mudado para casa da Verônica, não pode reclamar — se defendeu, passando pelo rádio e desligando o som.

 

— EI! Eu estava ouvindo! — exclamei, tentando me aproximar para ligar novamente o som e sendo impedida por aquela que eu chamava de amiga.

 

— Você está ouvindo esta fita que você gravou todas as músicas tristes da última década há duas horas, nem eu, muito menos Adam aguentamos mais — ela revirou os olhos, indo se jogar na própria cama, me fazendo bufar.

 

Resolvi não continuar com a discussão, que eu já sabia como acabava. Os dois pareciam querer me enterrar viva pelo o que eu fiz com Verônica. É, eu sei, eu machuquei ela, muito. E pior do que ser magoada por alguém que você ama, é ser a razão da mágoa de alguém que você ama. Então, eu sei como machucava. Porém, foi para o bem dela, afinal, que tipo de futuro teríamos juntas? Nem ao menos nos casar, nós podemos. O que é realmente uma pena, porque eu adoraria me casar com ela algum dia.

 

Saí do quarto, vestindo uma camisa xadrez que um dia já foi de Verônica, e procurando as chaves do meu carro. Prometi de buscar minha irmã caçula na escola, e se eu me atrasasse, tinha certeza que Amanda a levaria para casa.

 

— Estou saindo — avisei a Adam que estava no sofá, mas o mesmo só deu ombros, sem se importar muito.

 

Dirigi calma pelas ruas de Miami, era inverno, mas mesmo assim a temperatura nunca chegava a menos de 23 graus, apenas alguns ventos mais fortes, nada demais. O mar também ficava agitado, porém de uma forma estranha, ir a praia nessa época sempre conseguia me acalmar. Estacionei em frente o colégio onde minha irmã caçula estudava e onde  a mais velha dava aulas. As alunas ainda não haviam saído, então, desci do carro, me escorando no mesmo para esperar.

 

Era inevitável não pensar em Verônica.

 

Todo momento em que eu me encontrava sozinha e sem nada para me ocupar, era aquele rosto que me vinha a mente. Principalmente aqui, a antiga escola dela. Era engraçado pensar em uma Verônica na pré-adolescência, com aquelas saias e blusas rosas, correndo pelos cantos, ou então em uma já adolescente Vero, provavelmente emburrada e irritada por ter que usar aquele uniforme. Sorri, negando com a cabeça, se eu voltasse com ela, juraria que nunca deixaria nossa filha estudar aqui, se isso fizesse Verônica ficar mais calma e feliz.

 

Balancei a cabeça para espantar os pensamentos assim que vi todas as garotas saírem do colégio, e não evitei o sorriso largo ao ver minha irmã caminhando em minha direção, infelizmente, junto com Amanda.

 

— Cuide dela, Lucy, um arranhão e isso acaba — Amanda ameaçou e eu revirei os olhos, assim como Larissa, que já colocava a mochila no banco de trás.

 

— Você sempre diz isso, Mendy, e ela sempre volta inteira, relaxa, eu sei ser responsável — retruquei, despreocupada, vendo minha irmã bufar.

 

— Só leve ela pra casa antes das 18 — Amanda murmurou, fazendo tanto mim quanto Lara revirarmos os olhos.

 

— Ah Mendy, hoje é sexta — Larissa reclamou — Me deixa dormir no apartamento da Lu. 

 

— Isso! É Amanda, só uma noite, seria ótimo — encorajei, vendo minha irmã mais velha ponderar por alguns segundos. 

 

— Tudo bem, mas quero ela de volta logo após o almoço — Amanda pediu e eu assenti contente, vendo minha irmã caçula comemorar. 

 

Me despedi rapidamente da minhã irmã mais velha e logo entrei no carro, vendo Lucy fazer o mesmo. Dei partida saindo dali, vendo minha irmã ligando o rádio e colocando em sua estação predileta, nem me importei, tínhamos gostos parecidos. Batuquei os dedos no volante, no ritmo de alguma música que tocava na rádio, sorrindo pela animação evidente de Larissa por passar a noite comigo. 

 

— Então, para onde quer ir? — perguntei, prestando atenção na rua a minha frente — A praia deve estar vazia...

 

— Claro né, Lu, está frio! — me cortou, e mesmo sem olhar, já sabia que ela estava revirando os olhos.

 

Ô geração abusada essa.

 

— Então, onde quer ir? — perguntei novamente.

 

— Não sei, podíamos almoçar com Verônica, ela é legal — Lara sugeriu dando ombros, e eu senti minha garganta fechar.

 

— Hm, isso não seria possível, nós terminamos — respondi, tentando não demonstrar como aquilo me afetava.

 

— Como é? Como assim? Por quê? — Larissa despejou as perguntas e eu suspirei.

 

— Nada demais, Lari, relacionamentos terminam, acontece — dei ombros, sem a olhar, minha irmã estava começando a me conhecer de novo, ela saberia que não é verdade se eu a encarasse.

 

— Não vocês duas, fala sério, vocês pareciam dispostas a enfrentar até Rita Repulsa para ficarem juntas — Larissa comentou, aparentemente incrédula, e eu franzi o cenho, a olhando de relance.

 

— Ah não, não me diga que você assiste Power Rangers — fiz uma careta, vendo as bochechas da minha irma se tornarem vermelhas.

 

— Não faça piada, é uma boa série, tão boa, que acabaram as 3 temporadas, e já teve Power Rangers Alien e agora tá passando Power Rangers Zeo — defendeu a série e eu apenas ri baixo.

 

Não podia fazer piada, afinal, eu assistia Ursinhos Carinhosos só porque me lembrava ela.

 

— E não mude de assunto, o que houve entre você e Verônica?  — sua voz soou um pouco mais firme e eu sorri.

 

— Eu respondo todo seu questionário, se você decidir onde vamos, para podermos conversar melhor — pedi, e deixei minha irmã pensar em um bom lugar para conversarmos.

 

— Podemos ir ao parque — sugeriu e eu apenas assenti, já fazendo o caminho para o parque mais próximo.

 

Foram apenas alguns minutos, em silêncio, até eu estacionar o carro. Descendo do mesmo e e esperando minha irmã descer. Andamos devagar por entre as árvores, e, depois de pagar um sorvete para Larissa, e para mim, nos sentamos em um banco em frente ao chafariz. 

 

— Agora vai me dizer, de verdade, o que aconteceu? — Larissa perguntou e eu suspirei alto antes de começar a falar.

 

— O pai dela descobriu, e ele é chefe do hospital, de inicio, mesmo com a ameaça dele me demitir, e deserdar ela, resolvemos permanecer juntas, enfrentaríamos qualquer coisa — contei calma, encarando a água do chafariz a minha frente — Depois, eu fui ao hospital, para me demitir, e, digamos que aquele velho horrível me fez pensar — revirei os olhos, ao lembrar das coisas que ele disse — O fato é, se eu e Vero ficássemos juntas, eu seria demitida, o que por mim, estava tudo bem se eu ficasse com ela, porém, ela seria deserdada, o dinheiro da mãe dela iria provavelmente todo para o pai, e ela não poderia ver o irmão caçula, além da ameaça dele de levá-la para longe.

 

— O que ela disse, sobre isso? Ela se assustou e terminou? Foi isso? — Larissa perguntou e eu sorri, sem humor algum.

 

— Ela não sabe, eu terminei, eu menti dizendo que era sobre minha carreira e terminei — expliquei, vendo o rosto incrédulo da minha irmã — O pai dela iria afastá-la do irmão menor, eu sei como é isso, e sinceramente, não queria mesmo que ela tivesse que passar por isso! Ela não merece.

 

— Resumindo, você ficou com medo — Larissa acusou, mas eu não retruquei.

 

Ela estava certa.

 

— Ok, eu fiquei, medo por mim e por ela, e ainda acho que fiz o certo, Larissa, você não entende — respondi, um pouco mais grossa, deixando minha irmã em silêncio.

 

Porém, ela é um Vives, não ficamos em silêncio por muito tempo.

 

— É, eu não entendo — sua voz me chamou atenção, um pouco baixa — Eu também não entendia porque Daniel Miller não me chamou para o baile da sua escola, já que somos vizinhos e sempre estamos conversando no quintal lá de casa, e sempre estávamos trocando bilhetes, e nos beijamos uma vez, daí eu o ouvi dizendo como não podia me chamar para o baile porque, bem, porque Amanda fazia vista grossa em cima de mim. 

 

— Ok, primeiro, como assim você já beijou um garoto? Segundo, ele é um babaca, Terceiro, o que isso tem a ver? — questionei confusa, e a vi revirar os olhos e resmungar um 'lerda'.

 

Garota abusada.

 

— Ele estava com medo da minha irmã, da mesma forma que você tem medo do pai da Verônica, e acredite, não é muito legal para quem está na minha posição — ela explicou, me deixando muda por alguns segundos — E, é, eu beijei um garoto, mas, para ser bem sincera, não gosto mais dele, se ele não me chama para sair com medo da minha irmã, só porque ela é uma professora da escola dele também, ele não me merece.

 

Wow. 

 

— Wow. Eu realmente amo você — soltei, um pouco surpresa, a fazendo soltar um riso baixo — Mas, hm, eu entendi, só que, eu não acho que possa voltar com Verônica, ela provavelmente nem deve olhar na minha cara. 

 

— Ou talvez, ela só esteja esperando que você volte — Lara disse baixo, e eu apenas assenti, deixando aquelas palavras irem fundo na minha mente.

 

Voltamos para meu apartamento, onde meus amigos já não estavam, os dois estavam de plantão noturno no hospital. Deixei Larissa ir tomar um banho enquanto eu fazia algo decente para jantarmos. Tendo de vez ou outra pensamentos sobre Verônica. 

 

Eu realmente acreditava, naquele momento, ter feito o certo, afinal, ela amava Shane, até eu amava aquele moleque. E, eu não podia deixar ela sentir a mesma dor que senti quando fui obrigada a me afastar das minhas irmãs. Por outro lado, eu me sentia culpada por mentir e não dizer a verdade à ela. Pelo sentimento que nutríamos uma pela outra, ela merecia a verdade.

 

— Pode ir — ouvi a voz de Larissa, e me virei assustada para trás, a encarando em confusão — Você quer ir atrás de Verônica, vai.

 

Fiz uma careta, essa garota estava me conhecendo bem demais.

 

— Se Amanda souber que te deixei sozinha, ela me mata — resmunguei, causando uma risada em Lara.

 

— Ela não vai descobrir, e vai logo, vai, antes que mude de ideia!

 

Apenas sorri em sua direção,  já pegando meu casaco e chaves do carro, saindo de casa rapidamente. Praticamente corri até o carro. Dirigindo em uma velocidade maior que o habitual, somente para chegar logo ao apartamento de Verônica. E, pela primeira vez, o porteiro relutou em me deixar subir sem avisá-la, somente depois de muita insistência consegui subir até a cobertura. E apenas naquele andar, andei devagar, meu coração batendo rápido.

 

Por Zeus, eu sou uma idiota.

 

Como é que eu tive a coragem de terminar com Verônica por causa daquele péssimo homem?

 

Respirei fundo antes de tocar a campainha, e os segundos até que a porta se abrissem foram praticamente torturantes. Mas, nada foi pior do que ver o rosto da mulher que eu amava ao abrir a porta.

 

As olheiras fundas, o rosto cansado, os olhos levemente vermelhos. E o olhar surpreso não foi muito confortável para mim, principalmente ao ver sua feição se tornar séria em seguida.

 

— Oi Vero — sorri sem graça, trocando o peso do meu corpo de um pé para o outro.

 

— O que quer Lúcia

 

Ok, essa doeu. Eu poderia contar nos dedos de uma mão as vezes que ela me chamou pelo meu nome, e ainda sobrariam dedos. E seu tom de voz frio ainda deixava tudo pior. 

 

— Eu esperava que pudéssemos conversar...

 

Minha voz morreu ao ver um rapaz alto, de cabelos ruivos, e olhos claros saindo de dentro da sala de Verônica, se aproximando dela, segurando em sua cintura, e me encarando friamente.

 

— Quem é essa, amor? — a voz grossa, acompanhada pelo apelido carinhoso me fez ter enjoos.

 

Amor!? Quem esse homem pensa que é, para chamar a minha Verônica de amor!? Ela é o meu amor!

 

Encarei Verônica com uma sobrancelha erguida, afinal, desde que nos conhecemos ela havia deixado bem claro sua sexualidade, a não ser é claro, que ela tenha acatado as ordens do pai. E se isso tivesse acontecido, eu deveria ir embora.   


Notas Finais


E então??
Quero ver comentários para esse final bafooo...
Realmente preciso de comentários para me darem alegria nesse dia de desgraça da humanidade.


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