História My Kook - Onda de ciumes e duvidas

         Quando cheguei em casa, minha mãe estava na cozinha com uma entrega de bolo, subi para meu quarto e minha irmã estava se vestindo para ir para o colégio, peguei o meu livro sentei na varanda e fui ler, cada folha que eu passava, cada capitulo que eu lia, cada palavra que a personagem falava, eu não prestava atenção porque estava pensando no Kook e no Tae, eles eram bem parecidos mais também tinham suas diferenças tipo o Kook era gentil, paciente, tímido, um amor de pessoa e eu o conheço desde pequena, agora o Tae era extrovertido, falava oque pensa, galanteador, louco e eu o conheço a pouco tempo não tenho um conhecimento muito apurado dele, mais o que me faz achar que eles tem em comum e na sinceridade e no sorriso, ai que sorrisos lindos, eu queria ter esses sorrisos, continuei lendo mais minha imaginação se desviava a cada frase, eu realmente acabei perdida no tempo e resolvi parar de ler e dar uma voltinha na cidade.

         Passei pelo restaurante de dona Dinda e vi uma placa falando que precisava de ajudantes e que pagava 65 reais, porque não, eu poderia ajudar ela no seu restaurante, além disso, eu não faço nada em casa e também eu ganharia uns trocados e isso seria legal, entrei no restaurante e fui ate a dona Dinda.

 -Olá dona Dinda tudo bem com a senhora... Eu vi a sua placa e eu queria saber se tem vaga?

-Ah sim, claro que tem vaga minha florzinha me deixa ver onde você vai ficar, hum me deixa ver, você vai ficar como atendente.

-Ata que dia eu começo?

-Olha você tem duas opções hoje ou amanhã qual você quer?

-Hoje.

      Eu disse com um sorriso no rosto, ela foi ate um quarto e saio de lá com uma blusa vermelha com um símbolo redondo com dois cupcakes e o nome restaurante de dona Dinda.

-Vai lá experimentar a sua blusa.

Ela disse feliz

-Tá, mais dona Dinda onde é o banheiro?

 -O é mesmo ate o menino que vai ser seu colega de trabalho também perguntou, eu acho que é a idade, bem o banheiro é depois da cozinha minha florzinha.

 -Obrigada.

      Dona Dinda é bem engraçada e um amor eu fui em direção a cozinha e encontrei o Tae, como assim, eu não acreditava mais era verdade, ele estava lavando os pratos, nossa quem diria que eu iria trabalhar com ele, eu tenho que admitir ele fica lindo de o uniforme tinha uma senhora sentada e disse para ele.

 -Meu jovem não precisa eu estou bem agora, é serio deixa que eu cuido disso.

 -Não a senhora tem que descansar a senhora não esta bem.

      Que fofo ele estava ajudando à senhora, ele acabou me vendo mais eu continuei o meu caminho ate o banheiro, bem ate que eu fiquei bonitinha de uniforme, quando eu ia saindo eu me esbarei com o Tae e acabei caindo em cima dele, que vergonha e acabei ficando vermelha.

-Sabia que quando a pessoa fica vermelha quando cai em cima de outra é porque ela gosta da pessoa.

  Ele disse isso com um sorriso, ai que idiota, me fez rir.

 -Vamos crianças.

     Dona Dinda falou chamando a gente, quando eu cheguei lá ela estava nos esperando com uma ficha.

 -Bem, bem, bem, você florzinha vai ser a atendente se eu já te falei bom se eu não te falei estou falando agora, você rapazinho vai ser o garçom esta legal, o expediente termina às 19h esse mês vai ser um treinamento para vocês eu não vou exigir muito qualquer pergunta é só chegar ate a mim, se vocês forem faltar ao trabalho me avisem que vão faltar se caso for uma coisa inesperada vocês podem me dar o motivo pelo qual vocês faltaram no dia seguinte OK, as folgas vão ser como as folgas de seus Colégios OK, espero que tenham entendido.

 -Sim entendemos.

-Sim.

-OK, agora ao trabalho meus amores.

Ela disse isso e saio nos deixando nos nossos lugares, durante o trabalho eu e o Tae trocávamos olhares alguns acidentalmente, e outros não eram tão acidentais, a gente não se falou muito enquanto trabalhávamos, o Tae era muito gentio com os clientes, trabalhar como atendente era muito divertido e cansativo mais eu conseguia organizar tudo foi uma longa tarde, era legal ocupar meu tempo com alguma coisa, meu telefone tocou, era minha mãe.

 -Susane onde você esta amore.

-Mãe eu estou trabalhando agora legal né?!

 -É filha, onde?

-No restaurante de Dona Dinda.

 -Que bom, bem eu não quero te atrapalhar, boa sorte filha, te amo, tchau.

-também te amo.

     Quando terminei o Tae estava do meu lado olhando para minha cara.

 -Falando com a minha sogra?

Acabei rindo que retardado.

-Seu besta, olha lá a mesa oito está chamando o garçom vai lá.

-estou indo minha sue.

    Ele disse isso e saio com um sorriso de canto ele me matou mais esse “minha sue” foi uma coisa que eu não entendi ele e muito fofo em certos casos, eu acabei vendo o Kook passando na calçada do outro lado com uma garota que estudava com a gente o nome dela e Paola, podia ser só uma amiga essa cena me fez sentir ciúmes dele, como eu sou boba sentir ciúmes dele ele não e nada meu, respirei fundo, mais se não for a Paola e uma das meninas mais bonitas do colégio ela tem lindos olhos azuis e cabelo longos loiros eu não era nada do lado dela, eu não deixei isso acabar com o meu dia eu tinha mais coisas para me preocupar tipo a roupa que eu iria com o Kook para o parque, a penteado e taus, quando acabei meu expediente eu fui ate a dona Dinda e me despedir dela, quando sair o Tae estava me esperando.

 -Bela noite não e mesmo.

-É realmente.

-Só não e tão bela como você.

Ele me disse isso se aproximando de mim, meu coração bateu muito forte, minha respiração, eu estava ofegante, que vagabundo como ele consegue fazer isso com meu coração, quando ele estava próximo de mim ele pegou minha mão e deu um beijo.

 -Eu posso te acompanhar ate a sua casa?

-Sim.

      Nós caminhávamos e conversávamos muito, foi uma noite muito legal, quando chegamos à minha casa ele me deu um beijo na testa e saio acenando eu acenei de volta e entrei quando cheguei minha mãe estava colocando o jantar e meu pai estava assistindo o jornal de Villa Luna Tanni, minha irmã estava me olhando pela sacada do quarto, dei boa noite para meus pais e fui para o quarto quando cheguei lá minha irmã já começou dizendo.

-Hum, namoradinho lindo quem era Susane.

-Não é meu namorado Samanta.

-Hum.

      Descemos e fomos comer contei como foi meu dia de trabalho, subi para meu quarto e não parava de pensar na cena que vi o Kook com a Paola isso me deixava com raiva eu estava muito chateada com isso, mais que droga porque o Kook, porque eu tive que ver ele ia Paola, mais o Tae me deixava louca me fazia sentir algo no coração será que é amor? Não pode ser eu mal o conheço, dei tantos rodeios na mente que cair no sono, no outro dia eu fui para o colégio e o Tae não estava, fiquei no colégio calada as aulas e o intervalo todo o Kook não falou comigo hora nenhuma. Quando eu estava indo para casa o Kook veio ate-me.

-Oi Susane, não se esquece de que hoje a gente vai para o parque de diversão esta legal vai ser às 19:30.

-Sim. Isso me deu esperanças, cheguei em casa almocei me arrumei e fui ate o Restaurante, o expediente acabou rápido o dia foi igual a um raio, fui ate a minha casa vestir uma jardineira coloquei um tens preto e fui ao encontro do kook quando cheguei lá estava ele e a Paola, meu coração parou, se quebro, estava destruída maus mesmo assim eu dei um sorriso.

-Ali esta ela!

     O Kook falou apontando para mim, a Paola se virou para me ver, quando cheguei lá a Paola me deu um oizinho e me abraçou.

-Vamos meninas não quero perder tempo olha quantos brinquedos.

      O Kook ama parques, ele vira uma criança, enquanto a gente andava a Paola foi ate o Kook e pegou a mão dele isso era como pisasse no meu coração, passeamos pelo parque e tinha um moço chamando o publico para jogar, o jogo era tentar derrubar umas garrafas com 3 bolas, eu me sentir atraída e resolvi tentar o kook e a Paola resolveram ver eu tentar quando eu fui jogar a primeira bola a Paola tossiu e me fez errar, realmente fiquei chateada com isso e ela soltou uma pequena frase que só me fez ficar com raiva.

 -Nossa que pena.

     Realmente minha paciência não foi treinada para isso, fui tentar da segunda vez ela tossiu de novo me fazendo errar de novo, eu acabei virando ate ele e falei.

 -Você quer uma balinha parece que sua garganta não esta muito boa né.

 O Kook viu que eu não acertei nenhuma das duas chances.

-Susane me deixa tentar para você.

 -esta bem.

     Ele acertou, o cara da barraca deu um urso panda para ele.

-Toma seu premio.

-Obrigado.

 Eu falei com um sorriso no rosto.

-Ainda bem que o João tentou por você, eu percebi que você não é muito boa de mira.

    Essa provocação eu fingir que não tinha ouvido e continuei abraçada com o urso panda, a Paola resolveu ir para o banheiro nos fazendo esperar ela, o Kook viu uma cabine fotográfica.

-Hey Susane vamos tirar umas fotos

-OK, vamos.

    Tiramos muitas fotos quando a gente estava saindo na nossa frente uma roda gigante bem iluminada nos chamou atenção.

 -Vamos.

 Kook falou me puxando, quando chegamos lá o Kook me pegou e aquela roda gigante me fazia ver a cidade quase toda.

-Você gosta de mim?

  Não sei o porquê ele me fez essa pergunta.

 -Sim.

 -Como oque?

  Fiquei com medo de falar a verdade.

-Como irmão.

-Ata.

 -E você gosta de mim?

-Sim.

 -Como o que?

-Eu gosto de você como, como.

 -Como o que kook.

 -Como uma irmã.

 -Ata.

       Quando descemos da roda gigante a noite passou rápida, na hora de irmos o carro de Paola foi lá para busca-la, eu e o Kook voltamos a pé no caminho Kook segurou minha mão, quando chegamos perto da minha casa Kook parou na minha frente e disse.

 -Essa foi a melhor noite que eu tive.

 -Para mim também.

     Ele se aproximou de mim e me deu um tímido beijo na bochecha.

-tchau anjo.

-tchau Kook.

    Fui para meu quarto, quando fui dormir só fiquei pensando na pergunta do Kook e no Tae estava me afogando nos meus sentimentos.