Cap.4
"She's driving me crazy, but I'm into it, but I'm into it
I'm kind of into it, It's getting crazy, I think I'm losing it, I think I'm losing it
But I think she said "I'm having your baby, it's none of your business"Kiwi, Harry(lindo, maravilhoso que eu não consegui comprar ingresso para o show) Styles
Pov Louis
Droga. Deixei ela escapar de novo, amanhã vou na casa dela e conversar, eu só quero esclarecer as coisas.
- Amor aconteceu alguma coisa? Você está estranho.
- Não é nada Els, só estou meio sobrecarregado com assuntos da banda.
-Tem algo que eu possa te ajudar?
-Não, só estou preocupado.
-Tudo bem.- suas feições estavam desconfiadas, deve ser pelo fato de eu estar agindo estranho dês da notícia de Emma ter voltado para a cidade.
(...)
Acordei cedo com alguém batendo na porta do meu quarto. Nem dormi mais eu posso não? Não se tem mais paz nessa casa.
- O que você quer Liam?
- Conversar!- ele já estava sentado na cama.
-Fala.
- Acho que você precisa conversar com Emma sobre tudo.
- Você sabe?
- Sim ela me contou.
- Ela teve o bebê? - perguntei preocupado.
- Isso você tem que falar com ela não posso te dizer cara.
- Obrigada Liam te vejo no ensaio atarde.
- Aonde você vai?
- Falar com ela!
Depois de deixar Liam plantado, fui direto para casa de Emma. Muitas perguntas rodavam pela minha mente. Será que ela falaria a verdade. Será que ela deixaria eu entrar em sua casa? Toco a campainha e sua prima atende.
- Louis o que está fazendo aqui?
-Sarah eu preciso falar com a Emma, é urgente.
-Ela saiu, mas se quiser espera-la pode entrar.
Nós ficamos conversando por um longo tempo. Antes de Emma ir para o Brasil Sarah era minha amiga mas acabamos nos afastando. Estávamos conversando sobre a nova tour quando a porta se abre.
-Sah, você faz o jantar hoje? - só de escutar sua voz me deixava nervoso. -Hoje eu tenho... Louis o que está fazendo aqui?!?!
Pov Emma
Quem ele pensa que é? Achei que não estava com raiva dele, mas quando o vi não aguentei, só queria que ele desaparecesse da minha vida.
- Eu vim conversar! – Sarah já tinha saído da sala- Desculpa eu agi como um idiota não deveria ter brigado com você, eu estava de cabeça quente, quando eu fui embora eu fiquei em casa durante 5 dias até eu vir conversar e te pedir desculpas, mas você não estava aqui!
- Claro, eu não ia ficar aqui se você não iria me ajudar com o bebê!- eu estava tremendo não estava pronta para falar com ele, estávamos em um silencio absoluto era perturbador.
- Me diz que você não abortou o bebê.- ele estava com a cabeça baixa.
- Não, mas pensei que ficaria feliz se eu abortasse já que você era muito novo.- ironizei.
- Desculpa Emma, eu deveria ter te apoiado.- ele parecia bem triste, como era bom ator.- Aonde o bebê está?
- Não está aqui se é isso que você quer saber.
- Como assim não me diz que você pois ele para a adoção- ele tinha lagrimas nos olhos- eu juro que vou atrás dele não importa onde estiver e vou cuidar dele, vou ser o melhor pai do mundo e vou recompensar todos os anos que eu perdi da vida do meu filho.
- PRIMEIRO, É UMA MENINA, SEGUNDO EU NÃO PUIS PARA A ADOÇÃO, TERCEIRO VOCÊ NÃO VAI CHEGAR SIMPLESMENTE E DIZER QUE É O PAI DELA PORQUE NEM ASSUMIR ELA VOCÊ QUIS.
- VOCÊ NÃO PODE NÃO ME DEIXAR VER A MINHA FILHA, EU TENHO DIREITO, E VOU SIM ATRAS DELA A PONTO DE APRESENTAR O CASO PARA A JUSTIÇA.
-VOCÊ NÃO IRA TIRAR A GUARDA DA MINHA FILHA! AGORA SAI DAQUI E NÃO APAREÇA MAIS! - gritei a última parte e expulsei ele de casa.
Fechei a porta e encostei nela e fui deslizando até chegar no chão. Estava chorando descontroladamente, ele vem aqui e já chega falando que vai tirar a guarda da minha filha de mim sendo que ele nem a conhece e fui EU que criei ela, EU que passei três anos sozinha com ela e ELE que quis que ela morresse, ELE NÃO TIRA A MINHA FILHA DE MIM NEM POR CIMA DO MEU CADAVER.
Estava tensa, a única coisa que me faria relaxar era a bebida. Sim eu tenho um problema com bebidas dês de que tive May, bebia para afastar meus problemas por pelo menos um tempo. Subi ao quarto de Sarah e pedi para ela cuidar de Maya, e que talvez não voltaria para casa hoje.
Dirigi até um pub lotado, sentei em um dos bancos do bar e pedi a bebida mais forte que tinha ao garçom. Quando ele me estregou a bebida virei o copo e bebi tudo em um gole.
- Nossa você é corajosa, posso me sentar aqui?- um cara alto e bonito me pergunta. Apenas concordo com a cabeça.- O que uma jovem como você faz sozinha em um bar?
-Problemas com o ex, e você?
-Problemas no trabalho. A propósito, meu nome é Samuel, mas me chame de Sam.
-Emma. Então Sam o que acha de dançar um pouco?
Ele concordou, virei o resto da minha bebida. O álcool certamente já fazia efeito em meu organismo, dançávamos em um ritmo impressionante, colados. Até que uma música lenta começou, não estava a fim de um momento romântico, voltamos para o bar e apostamos em quem virava mais shots de vodca. Um, dois, três, quatro, cin...Em que número eu estava mesmo? Não tinha a mínima ideia, apenas me deixei abusar da bebida. A última coisa que me lembro da noite foi de dançar em cima de uma mesa.
(...)
Acordei com a luz do sol batendo em meu rosto. Me amaldiçoo de não ter fechado a cortina. Quando abri os olhos não reconheci nada ao meu redor. O quarto era cinza, a mobília simples, havia duas portas uma provavelmente seria do banheiro. Tive certeza quando vi alguém saindo de lá.
- Bom dia.- disse o homem desconhecido.
Minha ficha caiu. Eu estava apenas com minha calcinha e uma blusa masculina em um lugar que não conhecia, com uma dor de cabeça infernal isso era sinal de uma coisa. Emma como você é irresponsável! Não deveria ter abusado da bebida e dormido com um desconhecido.
- Meu Deus! O que estou fazendo aqui? - Havia pânico em meus olhos- Não acredito que você me levou para cama mesmo sabendo que eu estava bêbada.
Comecei a bater em seus braços até que ele começou a gargalhar e segurou meus pulsos.
- Você acha mesmo que eu te levaria para cama bêbada?
-É a única coisa que explica o porquê que eu estou com a sua camisa.- disse ainda tentando agredi-lo.
-Bom, se você parar de me bater eu posso te explicar.
Me sentei na cama e fiz sinal para que ele continuasse.
- Depois que nós nos cansamos de dançar fomos ao bar e você fez uma competição de shots de tequila e abusou da bebida, então subiu em uma mesa e começou a dançar. A pub inteira estava olhando para você que estava quase caindo de bêbada, então te tirar de lá. Você começou a falar de um tal de Louis que te deixou e que ele queria sua filha, pelo menos foi isso que eu entendi porque você estava chorando e sua voz estava embolada e como eu sou um homem muito bom decidi te levar para minha casa, já que você não sabia me explicar aonde era a sua. Depois tentei te dar banho e meu deus é pior que dar banho em gato, meu banheiro está todo molhado por sua causa. Quando finalmente consegui já que você não tinha roupa pedi para que pusesse minha camisa e foi assim que você acabou dormindo na minha cama com a minha camisa.
- Nem sei o que dizer. - Estava o mais envergonhada possível, escondi meu rosto em minhas mãos- Obrigada e desculpa pelo trabalho.
- Que nada não podia te deixar sozinha e bêbada lá. Quer comer alguma coisa?
- Pode ser mas tem que ser rápido, já está tarde, devem estar preocupados comigo em casa.
Fomos para a cozinha e me deparei com a mesa posta com panquecas e suco. No começo o clima estava estranho, o silencio era desagradável. Aos poucos fomos nos soltando e contando sobre nossas vidas.
-Sério que ela derrubou toda a comida em cima da cadeirante? - estava rindo da história que ele me contou sobre sua irmã.- Eai? O que seus pais fizeram?
-Eles quase a mataram, fizeram ela ajudar a limpar a senhora e a cadeira de rodas, eu nunca ri tanto na minha vida.
Nesse instante meu celular tocou, era uma mensagem de Sarah dizendo para eu voltar para casa porque ela estava preocupada.
-Sam, eu realmente preciso ir, você pode me deixar no estacionamento da boate para eu pegar meu carro?
- Claro.
Peguei minha roupa e ele me emprestou, um shorts que a irmã dele esqueceu em seu apartamento e fomos para a garagem. No carro uma música desconhecida por mim tocava. A boate ficava cerca de 20 minutos de distância de seu apartamento.
-Obrigada por me deixar aqui e cuidar de mim.
-Que nada. - estava prestes a abrir a porta do carro quando ele me chama –Espera! Quer sair comigo amanhã?
-Ah, não sei, eu...
-Vai, por favor você me deve uma. - ele me corta e faz cara de choro.
-Ta, pode ser.
- Te pego as oito.
Trocamos nossos números de celular e fui para o meu carro.
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