História My life, my dance - Hiatus - Capitulo um

No capítulo anterior -

— Não estou, enviei meu vídeo semana passada e hoje enviaram a declaração de que eu estava aceita! – sorri.

— Ok, ok, Blondie, agora preciso ir, a música me chama, sayo, até amanhã, eu te ligo, ok? – ele falou ainda alegre.

— Hai! Sayo, Abelha... – Desliguei a chamada e olhei pra Virgo.

— Então... Será que eu já arrumo a minha mala? 

Nesse capítulo -

[...] – Hargeon, vinte e dois (22) de dezembro de 2015, quinze horas e vinte e cinco (15:25).

Lucy On

– Quais serão as notícias de hoje da Fairy Talents? – perguntei-me.

Pego meu laptop e deito de bruços na minha deliciosa cama – que cá entre nós não resisti nunca de dormir assim que chego da escola – e coloco o objeto a minha frente, logo o abrindo. Assim que ligou pediu a senha – Humans idiots, shhhh, não conte a ninguém, ok? –, e entrei no site da FT que já estava salvo de tanto acessar.

— Ahn... notícias de dentro da escola, notícias de dentro da escola... – repeti procurando pelo item no site, quando achei fiquei vasculhando a mais legal dentro desse mês, Dezembro.

Fairy Talents é uma escola interna de talentos do Japão, a melhor, no caso. Super rigorosa e bem falada, seus alunos podem sair da escola somente final de semana, porém se forem para tirar férias só com a autorização dos pais, se não ficam na escola, e por serem rigorosos pensam em tudo, inclusive na autorização dos pais, que tem que ser as dos biológicos – se forem separados, precisam estar sempre a pá da situação de seus filhos e então entrar num acordo entre si e comunicar a escola. Se um deles estiver morto o que está responsável terá de assinar duas vezes, para ter certeza se o mesmo está atento a tudo. Se a criança for responsável de si mesma com os pais ocupados, por ser o próprio responsável ela poderá escolher entre ficar ou não escola, porém o colégio não permite abusos de poder e checará de perto a criança. Se for órfã dos dois pais o colégio terá de contatar os familiares mais próximos ou vivos e se não tiver nenhum, a criança pode cuidar de si mesma, ou eles a mandaram para um orfanato e só poderão aceitar se a criança for adotada. Se a criança for adotada antes de chegar a escola, por exemplo desde seu um ano ou quatro anos quando foi adotada, chegaram ao um longo processo para se ter confiança nos pais e terem certeza de que a aluna irá querer por conta própria também. Muita coisa pra uma simples regrinha de ficar na escola durante as férias, não?

"A banda revelada

Feito por Rosa Azul, dia 10/12/2015

A banda de jovens que está treinando para debutar em alguns meses está treinando arduamente, seu nome foi revelado a pouco tempo pelos integrantes, Dragon Slayer. 

Abaixo fotos dos que compõem a banda Dragon Slayer:

O líder vocal do grupo e mais gato, digamos, Sting Hearphilia
[...]

O baterista nato, Gajeel Redfox.
[...]

A baixista prodígio, Wendy Marvel.
[...]

O Guitarrista... antissocial? – ri ao ler –, Rogue Cheney.
[...]

E por último, não menos importante.

O tecladista, que também canta, toca guitarra e bateria, mas raramente, Eric, não sabemos seu sobrenome, então fica só Éric também.

Esses são os integrantes, e como vocês perceberam, talvez eu seja meio louca por Sting Heartphilia, e nunca fiquei tão feliz por deixarem esse meu blog em anônimo aqui na Fairy Talents (muito obrigada, Jesus) 

Bom, por mais notícias assim, de grandes celebridades se formando, aqui na FT, beijos.

Atenciosamente, Rosa azul."

Encontrei a notícia no blog da escola, falando da banda em que meu irmão está. Essa blogueira sem dúvida é mais famosa do colégio, sim, existem mais, acho que mais quatro, porém ela chama mais atenção por ser em anônimo, e também por que ela consegue contagiar as pessoas que a leem, o outros tentaram, mas não conseguiram, acho que ela tem o dom.

— Hmm, a Rosa Azul tem um crush no Abelha... – sorri maliciosa. E logo percebi que ela acabou de postar mais uma notícia, a uns dois minutos.

"Novatos do ano que vem III

Feito por Rosa Azul, dia 22/12/2015

Olá meu lindos leitores, vim avisar que as inscrições estão acabando, o prazo para enviar é até dia 25 desse mês, e acreditem, a coisa tá brava. 

Eu, por ser uma das encarregadas de passar as novidades da escola posso pedir ao diretor as fichas dos que ele já escolheu, mas sou obrigada a não deixar vazar nomes ou fotos dos novos alunos, e sim, sou vigiada por reitores do colégio. E sim, eles, a escola, sabem quem eu sou, então qualquer coisa estou cortada imediatamente da escola, o que mal quero que aconteça.

Bom, muitas pessoas enviaram e-mails, CDs, DVDs, mensagem de texto, o que mais?... acho que até pendrive por correio enviaram. Acho que só essa semana teve umas duzentas pessoas tentando as dez vagas livres aqui na escola. Olhando assim parece que foi só sorte por eu ter entrado. 

Bom, seis vagas já foram preenchidas, e digo que ano que vem vai brotar reporters do chão querendo saber quem já tá virando uma super-star, por quê pelo amor de Kami, fiquei de boca aberta ao ver candidatos, cantando, tocando e inclusive dançando, que foi que mais me chamou atenção na verdade.

Quando fui ver a da pessoa dançando, gente, como ela dança muito, fez coisas que se eu tentasse demoraria um semestre pra fazer só aquilo. Ow pessoa, virei sua fã, vamos ser amigas?

Atenciosamente, Rosa Azul."

Me joguei na cama rindo, amava quando aquela garota postava, e ela viu meu vídeo. Será que ela tava falando de mim?

– três dias depois – 

— Olá Abelha! – gritei no telefone, Sting não podia vir no natal pra casa, Layla não autorizou ele sair de lá.

— Olá Blonde! – ele também gritou – Merry Christmas!

— Merry Christmas. – sorri, até eu escutar minha mãe me chamando de fora do meu quarto. – espera um pouco, Layla 'tá me chamando. – disse de mal gosto.

— Lucy, você não vem tomar café? – a loira perguntou, ela realmente acha que eu vou tomar café com ela? – hein? 

Peguei meu casaco, já que estava bem frio no inverno, calcei minha bota coturno que uso pra tudo, coloquei fone no meu celular e nas orelhas e passei por Layla.

— Vou tomar café fora, na cafeteria do outro lado da cidade. Tchau. – eu disse antes de sair de casa.

— Ela tá aí? – ouvi a voz de Sting no meu ouvido.

— Não, acabei de sair de casa, vou tomar café, onde você recomenda? – pergunto sentindo minha barriga roncar e logo abro minha carteira que por sorte estava no meu casaco quando eu peguei e vi quanto tinha, ¥ 1200 *. – num lugar barato de preferência...

— Vai no Akatsuki, lá é bom! – e segui em direção à cafeteria, eu e Sting conversamos o caminho todo, ele me enchendo de perguntas e eu respondendo todas elas.

— Sting, agora preciso desligar, mais tarde nos falamos de novo.

— Hai, até mais tarde.

Assim que encerrei a chamada entrei para tomar o meu café que tanto quero. Tinha pouca pessoa e tocava música natalina, não muito baixo.

— Olá Kinana, bom dia, eu vou querer o de sempre... e hoje quero o ovo cru, não o semi-cru, ok? – digo ao chegar no balcão onde uma garota com cabelos roxos chamativos estava.

— Bom dia Lucy, então o nattō** com ovo cru e suco de laranja... anotado, pode se sentar em uma das mesas que já levo, e também tome sua água – foi até a geladeira que tinha atrás do balcão pegou uma garrafa d'água e colocou num copo.

— Obrigada Kinana – sorri para a garota.

Venho frequentemente aqui quando é para tomar café da manhã, mas normalmente só nos dias de escola, é só a segunda vez que venho esse mês.

Sento numa cadeira perto da janela principal e espero minha comida chegar, suspiro profundamente, percebo que sai vaporzinho da boca e fico brincando com isso. Deveria ter pedido também um chocolate quente, tento esquentar minhas mãos que estão congelando esfregando uma na outra.

— Aqui loira. – Kinana colocou o café na mesa – mais alguma coisa?

— Sim, sim. Eu vou querer um chocolate quente – pego o cardápio de café e procuro o mais barato – vou querer uma xícara média desse aqui – aponto.

— Ok, já, já trago. 

– uma semana e cinco dias depois –

— Tchau Virgo! – a abraço, ela sempre me cuidou como uma filha, já que minha mãe sempre me quis como ela queria ser, me manipulando. 

— Tchau minha pequena – apertou o abraço – não esqueça de ficar acordada no metrô, se não você volta pra cá e nem percebe.

— Tchau minha filha, vou sentir saudades – Layla tentou me abraçar.

— Tchau. 

Pego minhas malas e levo até o táxi. A viajem vai ser de mais ou menos quatro horas até Fiore, isso porque é trem, se fosse andando, demoraria o dobro de tempo, seria muito mais rápido ir de avião, mas muitos voos foram interditados por causa de neve que caiu ontem nas pistas.

– Algumas horas depois –

Acordei meia hora antes de chegar no colégio, me arrependi de não ter dito para o Sting me preparar para ver a escola, nas fotos ela parecia menor, bem menos, literalmente menor.

Quase cai pra trás sentada na neve, se não fosse por alguém ter me chamado atenção e me fizesse parar de olhar aquele... castelo.

— Loira, aqui é uma escola, não um museu de artes, é melhor sair daqui antes que seguranças apareçam achando que você vai nos roubar. – um cara de cabelo azul e tatuagem no rosto apareceu no meu lado com braços cruzados atras da cabeça.

— Ah, desculpa, sou uma das alunas novas, não queria passar uma mal impressão assim de cara – digo nervosa, tremendo, tanto de frio quanto de ansiedade. – poderia me mostrar a sala do diretor?... – esperei ele dizer seu nome.

— Jellal, e o seu? – estende sua mão.

— Lucy – à aperto.

— Vem, me segue. – ele pegou uma mala minha, a mais pesada no caso. E em seguida eu peguei as duas outras mais leves.

...