História My life, my dance - Hiatus - Capitulo dois

No capítulo anterior –

— Poderia me mostrar a sala do diretor?... – esperei ele dizer seu nome.

— Jellal, e o seu? – estende sua mão.

— Lucy – à aperto.

— Vem, me segue. – ele pegou uma mala minha, a mais pesada no caso. E em seguida eu peguei as duas outras mais leves.

Nesse capítulo –

[...] – Magnólia, seis (6) de Janeiro de 2016, dez e trinta e quatro (10:34).

Lucy on

— Então... Jellal, estuda aqui desde quando? – tentei puxar assunto, e senti meu rosto queimar por timidez, nossa, eu sou tão antissocial assim?

— Estudo a três anos, sou compositor, mas como não é o bastante também toco saxofone e canto um pouco. – ele sorri – Aqui ou entra multifuncional ou não entra... – assim que terminou de falar adentramos um corredor, onde tinha alguns adolescentes conversando, e o azulado abriu um porta de vidro à nossa direita, assim chegamos à diretoria.

— Prontinho, loira – ele disse deixando minha mala num canto perto de um sofá de espera – agora é só falar com aquela moça, ela é assistente do diretor, e as vezes também é coordenadora, meio estranho, mas normal. – ele pede licença e sai da sala.

— Sim, o que deseja? – a moça, de cabelos escuros e maquiagem Azul nos olhos chamativa, porém não fica feio nela, combina até bastante, pergunta.

— Prazer, sou uma dos alunos novos, Lucy Heartphilia, eu cheguei agora pouco – sorri para ela.

— Ah, Lucy Heartphilia, uma dos seis, prazer, sou Minerva Orland, e como o Jellal já disse a você sou a assistente do diretor que as vezes assume cargo de coordenadora. – se apresentou – Bom, o diretor estava lhe esperando para apenas daqui a quatro dias, mas fez bem em chegar mais cedo, normalmente os que não chegam antes do prazo ou são expulsos logo de cara ou precisam fazer uma prova, mas somente para quem teve imprevistos, não podemos aceitar procastinadores aqui, não são de nosso feitio. Com licença, vou falar com o diretor, sente-se e pegue um pouco de café se precisar, sabe, para ficar acordada. – piscou antes de entrar numa outra sala.

 Olhei para os lados e sentei no sofá – que pelo amor de Kami-sama, é muito confortável –, peguei meu celular que estava na minha bolsinha de lado, tentei mandar mensagem para Virgo, só que o meu lindo 4G não estava pegando.

— O diretor lhe espera, pode entrar... – Minerva disse após voltar.

— Ah, certo, obrigada – agradeci me curvando. – Diretor?

— Olá Lucy, sou Makarov, obrigada por vir mais cedo, menos trabalho para daqui a quatro dias, sente-se, vamos ter uma longa conversa...

– quarenta minutos depois – 

— Minerva lhe levará até seu quarto, mais tarde vou pedir para um monitor apresentar-lhe a escola, tudo bem? – o senhor, que por sinal é muito baixinho, disse arrumando uns documentos em sua mesa.

— Certo, obrigada sr. Makarov, não irei lhe decepcionar! – eu falei decidida, o que fez ele dar uma risada. 

Assim que sai da diretoria, junto da morena, fui para meu quarto, ele era para duas pessoas, mas o diretor disse que as outras duas garotas que foram aprovadas já estariam no mesmo quarto, então até mais alguém enviar algum outro vídeo em dentro de três dias assim talvez eu tenha uma colega.

— Lucy, no início você vai estranhar a escola, agora você vai pensar "que colégio rigoroso esse, por que eu vim pra cá mesmo?" Antes mesmo das aulas começarem, não se engane, aqui nós somos uma família, todo mundo se diverte muito, e muito mesmo, vai parecer que aqui nem tem regras, só dou uma dica, aqui nesse lugar todo mundo faz o que quer para soltar sua criatividade, quero que você seja que nem eles, se for dura consigo mesma não vai sobreviver aqui por muito tempo. Nossos alunos são artistas, e como tais eles precisam de inspiração, se tiver algum bloqueio vá com no grupo de apoio, você de cara irá perceber que não somos normais, afinal, somos artistas! – Minerva me guiou até meu quarto, ele era grande e pintado de azul e verde pastel, cores calmas. – aqui é o seu canto, pode decorar, pintar, colocar objetos, trazer sua própria cama, desde que esteja confortável será melhor. Aqui te deixo para te acomodar, se quiser andar por aí pode, mas não se perca, a pessoa que vier lhe apresentar a escola virá em duas horas mais ou menos, bom, era só isso, até logo! – a mais velha saiu do quarto me deixando sozinha e com um só pensamento.

Cara, eu vou amar esse lugar... 

– uma hora e meia depois –

Toc. Toc. – ouvi alguém bater na porta, eu tinha acabado de sair do banho e estava de cabelo molhado, que estava pingando em minha blusa que tinha acabado de vestir.

— Já estou indo! – gritei enquanto vestia um short Azul de pano fino rapidamente. Quando consegui fui correndo até a porta de maneira desajeitada – sou assim desde que nasci, não me julguem! –, logo que abro vejo Jellal com uma roupa bem desleixada, sendo sincera. – sim...? – perguntei vendo ele entrando em meu quarto.

— Arrume seu cabelo, vamos visitar a escola! – ele sorriu de orelha a orelha e piscou um dos olhos, ele está dando em cima de mim?!

— Estou esperando o monitor, se não lhe incomoda, agora com licença que estou me arrumando – o empurrei para fora – e não ouse dar em cima de mim, vim para estudar, não melosidades! 

— Essa palavra não existe... – ele cantarolou abrindo a porta que eu estava fechando na sua cara – e prazer, sou um dos monitores, fui mandado em dever de te apresentar a escola, docinho – moveu as sobrancelhas, esse cara não é normal! 

— Docinho o brigadeiro! – bufo – por que deixariam um louco de monitor? – pergunto abrindo a porta mais uma vez.

— Aqui todo mundo é louco loira, eu não chego nem perto dos verdadeiros malucos daqui. – piscou um dos olhos mais uma vez.

— Pelo amor, para com essa merda de flerte e me apresenta logo a escola! – eu disse trancando a porta do meu quarto e arrumando meu cabelo que já estava semi-seco.

— Não, loira, aqui é pegador de geral, tá ligada? – falou de um jeito estranho, o que fez eu me afastar um pouco de sua pessoa.

— À três horas atrás você não estava tão solto, o que aconteceu? – perguntei o seguindo até algum lugar por aí.

— Oh, sim, desculpa não me apresentar, sou o Mystogan, irmão gêmeo de Jellal, você se encontrou com ele antes? – virou um corredor – ... – ele sussurrou alguma coisa inaudível.

— Sim, por que você não me corrigiu quando eu estava pensando que você era o Jellal? – o olhei esperando ele responder.

— Eu tenho memória curta, pensava que você já tinha falado comigo, mas eu não me lembrava – ele sorriu amarelo e coçou a nuca, mas seu olhar estava meio irritado – vem, vou primeiro te levar a cantina, já está quase na hora de almoçar e é melhor chegarmos cedo ou a multidão ataca. E se a gente ataca enquanto eles estão lá, eles vão nos destruir.

— 'tendi... – eu disse meio confusa – o que tem para comer? – eu senti minha barriga roncar, estava desde as seis da manhã sem nada na barriga, nem mesmo pra comer no trem eu fiz.

— Muitas coisas – ele disse sem mais nem menos. – e então docinho, de onde você é? 

— Então azulado, eu sou de Crocus, vim para me tornar um dançarina, se bombear vou querer participar até de um grupo, sabe, tipo os grupos de Kpop? – digo acompanhando até a cantina para pegar a comida.

— Não, não sei. – ele da uma pausa e começa pegar uma sopa e uns hots – eu sou compositor, mas também toco um pouco de violino e teclado.

— Oh, você também compõe, que legal, igual a Jellal – vejo ele apertar um pouco sua bandeja.

— Eu não sou que nem ele, eu sou o Mystogan, sou o engraçado, o legal e o invisível – ele olha de canto com raiva para mim – não me compare a ele!

— Desculpa... – digo com a cabeça abaixada, eles tinham alguma briga e eu estava afim de saber – não sabia que- – ele me interrompe.

— Não, eu me desculpo, você é aluna nova, óbvio que não ia saber entre a confusão de mim e Jellal... – ele também abaixa a cabeça.

— Ore, ore, tatuado, trouxe o meu dinheiro? – um cara loiro duas vezes maior que eu chegou atrás de Mystogan com o braço em seu pescoço; o mesmo arregalou os olhos.

— La-Laxus... – o azulado gagueja, ele sofre bullying – não... eu-eu esqueci – vi o menor se encolher quando o loiro levanta seu punho.

— Pare com isso! – grito vendo que ele ia dar um soco em em Mystogan; logo uma rodinha de pessoas se formou em volta da gente.

— Lucy?