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História My life, my dance - Hiatus - Capitulo três


Escrita por: Celestya_Agatha

Notas do Autor


OEEEEE

Demorei? Demorei, mas aí está

Espero que gostem! Byeee

Capítulo 4 - Capitulo três


No capítulo anterior -

— Ore, ore, tatuado, trouxe o meu dinheiro? – um cara loiro duas vezes maior que eu chegou atrás de Mystogan com o braço em seu pescoço; o mesmo arregalou os olhos.

— La-Laxus... – o azulado gagueja, ele sofre bullying – não... eu-eu esqueci – vi o menor se encolher quando o loiro levanta seu punho.

— Pare com isso! – grito vendo que ele ia dar um soco em em Mystogan; logo uma rodinha de pessoas se formou em volta da gente.

— Lucy? 

Neste capítulo -

[...] - Magnólia, seis (6) de janeiro de 2016, meio dia e quarenta e nove (12:49).

Mystogan on

— Pare com isso! – Lucy, aluna nova, gritou.

Ela era meio estranha, exagerada. O diretor disse para eu apresentar a escola para a novata, mas pensei que seria um passeio mais calmo, já que normalmente as pessoas me ignoram quando lanço cantadas ou brincadeiras. Acho que a novata é meio impulsiva, mal digo algo e ela já manda em mim. Mas acredito que ela seja boa, até por que está tentando me defender de Laxus.

— Lucy? – ouvi alguém chamando pela loira. Aproveitei o momento em que um cara loiro, de cabelos espetados chama atenção e consigo sair de fininho da muvuca que o Dreyar começou.

Saio correndo sem fazer muito barulho, sim, sei que fugir e deixar a novata lá foi um ato covarde. Eu sou um covarde, coisas covardes devem se aplicar a mim. Vou até meu esconderijo, lugar que descobri quando cheguei na escola, eu usava para me esconder de pessoas brutas que nem Laxus, antes dele vir para cá. 

Me surpreendo o quanto ele mudou, ele era gentil e legal, já foi meu amigo. Aparentemente muita coisa pode mudar em dois anos. Muita coisa.

Quando chego em meu pequeno quarto escondido, pego meu caderno de música e começo a escrever, coisa que faço quando estou nervoso. Apenas... faço. Me sinto bem, é um método que uso para me acalmar.

Que merda, como fui esquecer do dinheiro?! – e lá estava eu, me culpando como sempre. As vezes penso que sou infeliz o bastante para uma vida, aí me culpo mais ainda, porque sei que existem pessoas em condições piores.

Eu e meu irmão fomos abandonados. Porém, ele sempre foi mais talentoso, aparentemente consegue conquistar a todos com seu carisma. Eu só sou o coitado que sofre, eu fico com a dó das pessoas. É difícil sentir olhar de pena sobre você, pois parece que as pessoas querem ajudar, mas não ajudam, e você fica com esperança de que ela voltará. Minha mãe morreu, quando eu tinha mais ou menos sete anos, meu pai me abandonou logo em seguida, ele só amava a mamãe, nós, Jellal e eu, éramos apenas filhos que ele teve com a mamãe. Não ligava pra gente, sempre foi ela. Ele ficou arrasado depois que ela faleceu, não nos culpou nem nada, apenas sumiu de um dia para o outro. 

— Desculpa loira, mas eu não sei não fugir. – vejo o que escrevi e faço o que sempre faço. Arranco a folha e amasso. – isso não tá bom... – digo para mim mesmo.

– vinte minutos depois –

— Não acredito que você fez isso! – ela resmungou para mim – te procurei por quinze minutos, me perdi três vezes e quando te encontro você aparece comendo um brownie num balanço? – me deu um soco no braço, o que fez eu dizer um "ai" de dor – porra, azulado.

— Me desculpa, aquele grandalhão lá, não gosta de mim por causa de umas coisa do ano retrasado. Acabei te metendo em encrenca, não? – perguntei arrependido.

— Não, acabei encontrando meu irmão, os dois eram conhecidos e meu irmão convenceu a aquele loiro lá te deixar em paz... por hoje. – ela mordeu o canto da boca pensativa.

— Tudo bem, eu já deveria estar acostumado...

Nós estávamos num canto da escola, quase ninguém passava por lá, a não ser alunos que iam fazer aulas de apoio, que eram bem poucos. Lucy já tinha almoçado, e bem rápido na minha opinião, aí ela trouxe o meu almoço que eu tinha deixado na cantina sem perceber. 

— Are, are, Blonde. – o garoto loiro de cabelos espetados que tinha chamado a Lucy a quase meia hora atrás apareceu. – 'tava te procurando.

— Ah, me deixa Sting. – ela fez um biquinho fofo – Chamei meu irmão para ficar aqui com a gente, não tem problema, né? 

Ah, o irmão dela! – lembrei.

— Não, sem problemas. – sorri.

— Sting, Mystogan. Mystogan, Sting – nos apresentou.

Eu mal conheço Lucy e nos tratamos como irmãos, ela se enturma bem, eu por incrível que pareça, desse jeito covarde, sou bem energético e falador.

— Você era da minha turma não era? – ouço o Sting perguntar pra mim. 

— Ahn? Não sei, desculpa. – sorrio amarelo – sou desatento. 

— Entendi, bom, prazer assim mesmo. – ele também sorri, e assim percebi que os dois irmãos possuem o sorriso igual, aberto e que mostra a verdadeira felicidade. Deve ser de família.

— Idem... – a partir daí eu comi em silêncio, os dois também ficaram em silêncio, aproveitando a paisagem que era muito bonita, apesar de ser um lugar escondido, da para ver muitas coisas daqui, é como se fosse uma sacada pequena, porém com madeira como se fosse teto que se dobra quando chega no limite da sacada e no lugar onde poderia ter janela tem algumas plantas e cipós que se embaralham juntas e se enrolam na madeira. Um lugar lindo.

— Myst, porque o Laxus faz bullying contigo? – Lucy pergunta quebrando o silêncio.

— Por causa de dois anos atrás... eu fiz uma coisa ruim, óbvio que sabia que ia me ferrar, mas meio que eu precisava... – abaixei a cabeça, acho que preferia não olhar no rosto deles, sinto os olhares em minha nuca.

— Sabe que 'tá tudo bem, né? – ouço a voz de Sting – o que passou passou, tem que viver no hoje, não no ontem.

— Uhum – a irmã concorda –, eu e Sting passamos anos sem nos ver pessoalmente, mas isso não fez a gente mudar nosso jeito de se falar. – finalmente ergo minha cabeça e vejo os dois abraçados. Eles são diferente de mim e Jellal.

— As coisas não são tão fáceis...

— São sim! – ambos falam ao mesmo tempo, até me surpreendeu.

— Você que está complicando, Myst, o que você está vendo? Um problema impossível de resolver por causa de uma briga com seu irmão e Laxus? Saiba que eu vejo um briga de irmãos que os dois lados são orgulhosos demais pra se desculparem e algo que você fez de errado, está arrependido porém tem medo de fazer algo contra isso também. Tudo tem solução, o que não tem já está resolvido.

Acho que nesse tempo também percebi que Lucy é positiva demais. Confusa, estranha, Exagerada e positiva. 

Eu ignorei os dois e sai de lá, daquela quase sacada. Os dois também não ligaram, acho que sabiam que eu queria ficar sozinho.

Estava indo para meu quarto, dou um grande suspiro antes de entrar. Pois é, ele estava lá.

Mystogan off

Laxus on
 

Desde a discussão de hoje eu estou um pouco mais culpado, faço isso quase todo dia, mas sei que na verdade estou me machucando, afinal ele já foi meu amigo...

Estava quase adormecendo quando ouço o barulho da porta, Mystogan entrava no quarto com os ombros pesados, dava para ver de longe que estava tenso. Isso passou há acontecer quando eu comecei a fazer isso, quando ele fez o que fez. Acredito que ele se sente culpado, mas uma coisa que todos percebem de cara dos irmãos Fernandes é que eles são orgulhosos demais. Fato.

O azulado se jogou na cama e deu um grito abafado em seu travesseiro. Coisa que já fez muitas vezes, mas do que posso contar nos dedos, posso dizer que isso é semanal, mas hoje chegou mais cedo. 

— Cala a boca, tem gente que quer dormir – resmungo me virando para o lado oposto que estava. 

— São quase duas da tarde, se quer dormir vai pro outro lado do mundo. – rebate, olho para o mesmo com uma das sobrancelhas erguida e vejo o mesmo engolir em seco – ah, vai a merda. – se levantou e saiu para fora do quarto. Esse irmão está ficando cada vez mais louco pela culpa.

Não posso dizer muita coisa. Estou praticamente o copiando.

Estou fazendo a mesma coisa que ele, uma maldade inumana, me arrependo, mas preciso da popularidade, foi o que ele conseguiu depois de eu ser sua cobaia. Estou só jogando na mesma moeda. 

Lembro de quando cheguei na Fairy Talents, foi um dos dias mais felizes de toda a minha vida, uma garota de cabelos levemente acastanhados era da minha turma, digamos que foi a minha primeira paixão, seu nome era Michelle, tocava um tipo de harpa, só que menor e também dançava sapateado. Ela era A Garota

Erro meu.

Ela me traiu quando íamos fazer cinco meses de namoro, mas não foi uma simples traição, foi com o meu melhor amigo, e o pior de tudo foi que todos nós - eu e a escola - sabíamos cada detalhe, sabíamos tudo o que eles fizeram. Michelle foi expulsa, Mystogan levou uma suspensão de três semanas, porém não foi uma suspensão de ficar em seu dormitório e andar pelo colégio em horário de aula, ele foi obrigado a voltar para sua casa nesses vinte e um dias fora de escola ele tinha que se manter pelo menos a dois metros longe do muro que a escola possuía. 

Eu fui chamado de corno pelo colégio inteiro durante um mês, exatamente um mês, até estranhei. Lembro que tinha placas, pichações no meu quarto, fizeram até adesivos e wallpaper para celular.

Mystogan tinha conseguido fugir hoje por causa de Sting, um cara que saia comigo durante o tempo que eu estava conhecido como corno, nós fomos nos afastando quando eu comecei a minha "vingança", ele disse que eu estava ficando estranho e que estava levando isso muito a sério. Mas hoje ele me convenceu a deixar o azulado em paz. 

E também tinha uma loira com o Sting, ela ficou abraçada ao maior, provavelmente era sua namorada. Ela tinha tentando defender o tatuado, não deu totalmente certo, mas hoje vamos dizer que conseguiu.

— Garoto estranho. – digo antes de conseguir finalmente dormir. 

 

 


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
Tchau.


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