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História My light, my hope (J-Hope) - Fique longe...


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


Olha eu de novo! *o*

Sentiram minha falta? (Eu sei que não, mas deixa eu me iludir ;u; )


Hoje o cap tá cheio de lutinhas! <3


Quase 20 favoritos *---* ! <3 Muito obrigada a todos vocês que leem minha fic, sério muito obrigada mesmo! <3


Boa leitura! <3

Capítulo 10 - Fique longe...


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Fique longe...

Suga veio em minha direção com os punhos em chamas, ele me atacou com um soco, mas desviei e dei uma rasteira no mesmo. Ele foi ao chão, pulei e tentei dar um chute vindo de cima, mas ele se levantou rapidamente e desviou... Meus pés bateram no solo e o chão rachou, Suga olhou pra o chão todo quebrado e depois olhou pra mim com certo receio.

— Está querendo me matar? — Pergunta Suga em uma expressão assustada.

— Talvez! — Digo dando um sorriso irônico.

— Oh... Estou gostando cada vez mais disso! — Diz o mesmo sorrindo maldoso. Antes que eu pudesse pensar ele gira seu corpo, e seus punhos de fogo vão se tornando um chicote com chamas ainda mais quentes. Sério como esse homem está aprendendo tudo isso tão de repente?  Acho que esse ânimo todo pra lutar comigo está aflorando suas habilidades.

Desvio dos ataques de chicotes rapidamente, eu ainda não estou conseguindo lançar nenhum poder ou coisa parecida como Suga, mas mesmo assim sou mais veloz. Essa é minha vantagem... Pelo que pude perceber, ele não gosta muito de atividade física... Talvez eu possa tirar proveito disso. Vou cansa-lo primeiro e depois eu ataco.

Olho pra Suga, ele já parece meio abatido.

— O que foi Yoongi? Vem me pegar! — O chamo com minhas mãos, em forma de provocação.

— Você tá querendo morrer garota! — Diz Suga rindo nervoso. Ele vem em minha direção atacando com seus chicotes de chamas, desvio de todos, até que um ataque pega de raspão no meu ombro. Uma dor começa se formar, e sinto meu ombro queimar... Mas não parece tão grave.

Tento lançar algum tipo de poder enquanto me desvio de Suga, mas até agora nada acontece.

— Como vocês fazem isso afinal? — Pergunto a Suga enquanto o mesmo me lançava ataques consecutivos.

— Não sei, apenas acontece! — Diz ele dando de ombros. Vejo que o mesmo ofega fortemente. Já estava cansado, e não tem cinco minutos essa luta. Resolvo parar de ficar em guarda e começar a atacar.

Eu tento chegar perto de Suga enquanto ele me lança as chicotadas. Vou chegando mais perto e coloco toda minha força no meu punho. Quase consigo acerta-lo, mas o mesmo consegue desviar, meu soco vai para a pedra logo atrás dele. A grande rocha racha e se quebra. Mas não presto muita atenção, pois meu foco estava em Suga que corria apressado pra sair de perto de mim.

— Vai lá (S/N)!  Acaba com esse cara! — Diz Akira que me assistia animadamente. Não era ele que era o mais “pacifico” entre os guardiões? De pacifico ele não tem nada.

— ANDA YOONGI! MOSTRA SEU SWAG PRA ELA! — Grita Erika.

Pego impulso e consigo alcançar Suga que corria de uma maneira bastante estranha. Dou vários socos fracos, só pra testar sua resistência. Percebo que sua resistência é bem baixa comparada a minha. Mas mesmo assim, eu preciso dar pelo menos um ataque forte.

Dou um soco de maneira regular e o mesmo voa pra longe. Voa pra perto de Namjoon e Jungkook e acaba interrompendo a luta dos dois. Suga aterrissa na floresta e os troncos das árvores absorvem parte do impacto, mas mesmo assim deu para ver e ouvir o grande estrago. Árvores se quebram, acho que exagerei um pouquinho, corro pra perto pra checar se Suga está bem.

Suga se levanta devagar com a cabeça baixa. Acho que o irritei.

— Está tudo bem? Machucou-se? — Pergunto com certo receio.

— Você está morta, só não sabe disso ainda! — Diz Suga me fitando. Ele estende as mãos em minha direção e me lança várias bolas de fogo.

Tento novamente lançar um poder, mas ainda não consigo. Que droga. Por que eu não consigo fazer nada?

Perco-me nos meus pensamentos, e esqueço completamente das bolas de fogo vindo em minha direção. Quando percebo era tarde de mais, uma bola me acerta, ela se explodiu no momento que se encostou a mim. Com a explosão eu voei um pouco pra trás e percebi meus braços queimando. Eu usei meus braços pra me defender de algum modo das bolas. Percebo minhas mangas queimando também, mas isso é o de menos.

Suga corre até mim, e forma um tipo de lança com seu fogo. Ele arremessa e por pouco a lança não pega em mim... Olhei para a lança atravessando no meu lado, que nem percebi quando Suga correu até mim. Suas mãos se transformaram em punhos de fogo novamente. Ele me acerta, mas defendo com meus braços queimados...  Sinto minha pele queimando mais ainda por causa do fogo em suas mãos. Seguro as mãos de Suga com certa dificuldade... Pego seu pulso e o lanço contra ao chão. Mas Suga consegue se impulsionar no solo e gira e me acerta com um chute.

Vou um pouco pra trás após o ataque... A queimadura está ardendo muito. Eu posso ser veloz e ter força, mas ele consegue usar poderes e eu por mais que eu tente, eu não consigo.

Olho para os meus braços e eles estão horríveis, as queimaduras estão ardendo demais e já estão fazendo bolhas. Ele não está pegando leve, então por que eu devo também? Eu estou com um pouco de receio de machuca-lo, mas se ele não tem, por que eu devo ter receio?

— Anda (S/N)! Quero uma luta de verdade! — Diz Suga me fitando.

— É isso mesmo que você quer? — Perguntei friamente, ele acena um “sim”, como resposta. Essas queimaduras estão doendo e eu não gosto nenhum pouco de dor. Vou fazê-lo sentir alguma dor também, mesmo que eu não tenha um poder ainda.

Corro até ele rapidamente sem nenhum pingo de misericórdia. Ele tenta me atacar com seu fogo, mas eu fui mais rápida e dei um soco na barriga, mas ele não voou longe, pois eu segurei seus braços para que não fugisse, dou mais um soco... E mais um soco. Ele tenta se defender, mas eu não dou brecha. Não era isso que ele queria? Pois é isso que vai ter.

Continuo dando socos e mais socos enquanto seguro ele pelo ombro. Suga faz sinal de tempo com as mãos.  Soltei-o e deixei-o respirar... Ele está péssimo.

— Você... V-você... Vai pagar por isso! — Diz ele ofegante. Estava com uma mão no joelho e outra com as mãos na barriga respirando pesadamente.

— Era isso que você queria! — Digo ríspida.

— Isso não vai ficar assim! — Diz ele, viro de ombros e ando em direção a Akira.

— Parece que eu venci! — Digo enquanto vou andando de costas pra ele! — Quem disse que essa luta terminou? — Diz Suga. Ouço passos rápidos em minha direção, viro rapidamente e deposito um soco com toda minha força bem no meio de seu rosto. E obviamente, ele voou pra longe. E mais uma vez ele interrompe uma batalha pousando entre V e Jimin.

Vejo que Jimin também aprendeu alguns truques... No mesmo instante que Suga atravessou no meio dos dois, Jimin estava lançando um jato d’água em direção ao V. Mas como Suga “interrompeu” acabou sendo atingido pelo jato d’água. 

Suga ficou completamente encharcado, e como ele é muito pálido pude perceber a marca do meu punho entre seu nariz. Não pude deixar de dar uma leve risada.

Suga olhou para mim... E ficou assim por uns segundos. Seu olhar era vazio, mas depois foi se transformando em um olhar de puro ódio. Ele me fitava intensamente.

— Água... Eu estou completamente molhado! — Ele dizia pra si mesmo. De repente seu rosto começou a ficar em extremo vermelho. Ele estava ficando nervoso... Mas do que o normal.

— Tu mexeste com a pessoa errada... Mexeu com o rei do Bultaoreune! — Diz Suga se levantando vagarosamente.

Ele estende as duas mãos para o céu e de repente o ar começa a ficar meio quente. Quando vi, suas mãos lançaram uma chama para cima... Essa chama foi crescendo e girava ao mesmo tempo. Poucos segundos depois foi se transformando em um enorme tornado de fogo. O vento começou a ficar quente. Suga olha pra mim e lança esse tornado em minha direção. Vinha em alta velocidade, eu não conseguiria fazer nada. Isso vai me atingir e vai me destroçar.

Fechei os olhos esperando o pior. Isso com certeza vai me desintegrar na hora. Ouço vários gritos, com certeza a maioria de Akira, ouço o tornado avançando muito rápido. Então é isso... Está ok, não tem nada melhor do que morrer em um tornado de fogo.

Ouço um grande estrondo e o ar ficando cada vez mais intenso... Mas... Eu não sinto nada. O vento está parando... Abro meus olhos e vejo Morte em minha frente estendendo as mãos bem dentro do tornado... O enorme tornado de fogo desaparece quase que no mesmo instante. Só sinto o vento, nada mais.

— Olá meu povinho lindo! — Diz ela toda sorridente. Com certeza ela quer alguma coisa.

— De novo? O que quer dessa vez? — Pergunta Erika.

— Apenas conversar... Com ela! — Aponta pra mim. Conversar comigo? O quer ela pretende?

— Não acho que você deve se aproximar dela! — Diz Akira, ficando de frente para ela.

— Qual o problema? Está com medo de que eu faça algo com ela? — Diz Morte com um sorriso cínico.

— Eu espero tudo de você, Dona Morte! — Diz Akira apontando seu dedo.

— Não se preocupe... Não farei nada a ela! Está vendo alguma foice aqui? — Diz ela estendendo os braços.

— Hum... Ainda sim, não vou deixar você falar com (S/N)! — Diz Akira a olhando seriamente.

— Ah meu caro amigo... — Diz ela sorrindo ironicamente. Ela segura as bordas de seu grande manto negro. — Quem disse que você tem escolha? — Ela pega no meu pulso e me puxa pra perto dela.

Ela gira seu corpo junto com o manto e não enxergo mais nada a não ser aquilo. Depois de ela girar seu corpo ela me solta. Mas eu não estava mais no campo com o céu aberto e grama verdinha... Eu estava no meio de uma floresta assustadora, tinha muita neblina e a sombras das arvores junto com a densa neblina tapavam quase que por completo a luz do sol. Isso só tornava a floresta ainda mais tenebrosa. Paro de olhar a minha volta e lanço meu olhar a minha frente, vejo que Morte olhava fixamente pra mim. Ela estava com uma enorme capa preta, tapando quase que por completo seu corpo. Essa visão junto com a paisagem a minha volta me fez estremecer.

— O que quer? — Pergunto receosa. Dou passos para trás e sinto minhas costas baterem em uma arvore.

— Está com medo? — Ela pergunta.

— N-nem um pouco! — Tento parecer firme, mas minha voz me denunciou.

— (S/N)... Não minta... Eu sei que está tremendo por dentro, e é normal. Todos tremem diante de mim! — Diz ela sorrindo. Estava com o olhar fundo. Parecia analisar cada detalhe de mim.

— Fale o que quer de mim de uma vez!  

— Tudo bem... Deixa eu te esclarecer uma coisa... — Diz ela se aproximando, seu sorriso foi desaparecendo a cada passo que dava. —... Fique longe de Hoseok! — Diz ela em tom totalmente sombrio.

— Como assim? — Ficar longe... Eu nem tenho intimidade com ele.

— Não importa o que acontecer daqui pra frente não se aproxime dele! É para o seu bem e pra todos naquele chalé... — Diz ela com a expressão séria. Ela veio em minha direção e parou bem em frente a mim.

— Está me ameaçando? — Ela pretende fazer algum mal a eles? Eu não posso deixar isso acontecer.

— Eu estou te dando um aviso. É para o seu bem e o bem de todos naquela casa... Repito, fique bem longe do Hoseok! — Exclama. O que de tão grave pode acontecer simplesmente por eu conversar com ele... O que isso pode causar?

— Eu nunca tive contato com ele, não há motivos para me ameaçar! — Digo firmemente, não vou deixa-la encostar nem um fio de cabelo de alguém daquela casa. Se isso realmente é uma ameaça, vou ficar mais vigilante com essa... “mulher”.

— Eu sei bem que não há motivos... — Ela estreitou seus olhos enquanto me encarava, eu tremi com o olhar sombrio sobre mim. Ela vai chegando mais perto e pega uma mecha do meu cabelo e fica brincando com o mesmo. — Você sentiu algo não foi? Quando você viu Hoseok pela primeira vez, você teve uma sensação esquisita, algo como uma atração ou sensação?! — Ela pergunta me olhando torto, eu aceno positivamente. Eu tenho que admitir, eu senti uma atração quando o vi.

— Já era de se esperar, totalmente previsível! — Diz ela olhando para o tronco de uma arvore atrás de nós. — Eu sabia que isso um dia ia acontecer! — Murmura, mas foi alto o suficiente para eu ouvir.

— Como assim do que está falando? — Isso está realmente confuso, não estou entendendo aonde ela quer chegar com essas ameaças.

— Coisa minha, mas estou te pedindo... Você não deve criar laço nenhum com Hoseok, nem de amizade nem coisa alguma, entendeu? — Pergunta totalmente autoritária.

— Tudo bem, tudo bem sem problemas... Eu não iria me aproximar nem se eu pudesse! — Digo ríspida.

— Ótimo assim eu estou mais tranquila. Mas nada com você, viu amor? É só uma questão de necessidade! — Diz ela começando a sorrir novamente, essa mulher é meio maluca. Ela sai de perto de mim, coloca seu capuz cobrindo grande parte da sua face. Ela vai andando até que eu tenho uma ideia na cabeça. Chamo por ela, e a mesma olha pra mim pelos ombros.

— Espera... Eu quero te perguntar uma coisa... — Digo meio receosa. — Você é a responsável por toda a morte na Terra, certo?—

— Sim.

— Eu quero pedir uma coisa a você... — Digo começando e ficar nervosa, eu não devia tocar nesse assunto, mas eu tenho que saber.

— Diga. 

— Meus pais... Você sabe quem eles são? 

— Não há como eu saber, a menos que tenham morrido. Só conheço as almas quando as tomo. — Diz ela com certo desdém.

— Mas, eles realmente morreram. — Eu não consigo me lembrar dos meus pais de verdade e nem como eles morreram. Eles se foram muito cedo, e eu acabei esquecendo-me de como eles eram.

— Morreram... — Ela fica em silencio por alguns minutos olhando para o chão. Depois ela olha para mim com uma expressão confusa. — Escuta (S/N)... Eu não me lembro de levar a alma de nenhum dos dois. 

— Não levou? O que isso quer dizer? 

— Quer dizer que eles não estão mortos. Se eu não os conheço, é porque não morreram. — Aquilo me afetou profundamente, deu um bug em minha mente...

— C-como não é possível. Deve haver um engano... Eles morreram, todos confirmaram! — Digo começando a suar frio. Meus pais estão vivos, mas então... Por que eu fui para um orfanato?A não ser que...

— Eu estou te dizendo... Não tenho motivos pra mentir sobre isso... Seus pais não foram levados, eles ainda estão vivos. — Diz Morte me olhando com desdém.

— Onde posso encontra-los? — Perguntei desesperada.

— Como eu vou saber? Eu sou a morte. Não sei onde eles estão, sinto muito. Não tenho como encontra-los a não ser quando chegar a hora de serem levados pra eternidade. — Diz ela virando de costas para mim.

— Espera, vai me deixar aqui? 

— Vão vir te procurar... O chalé é mais perto do que imagina... A propósito já estão chegando pra te buscar! — Diz ela enquanto andava pra longe de mim, mas para no meio do caminho e olha pra mim.

— Não esqueça... Fique longe... — Diz e logo desaparece num piscar de olhos.

                                                                               

Isso é tão confuso... Meus pais estão vivos, mas eu fui levada para um orfanato... Eles me abandonaram.

— Me... Abandonaram! Por quê? — Digo tentando manter a calma pra não desabar em lágrimas. Eu não consigo entender, eles me abandonaram. Todos no orfanato disseram que meus pais tinham morrido. Por que essas coisas têm que acontecer comigo?! Por que mentiram pra mim?

Bato em uma arvore com força. E continuo batendo e batendo. Eles me abandonaram... Nem por meus pais eu fui amada de verdade.

— Argh! — Grito de desgosto, eu estava tendo uma crise. Akira... Só ele pode me acalmar agora. Continuo batendo em várias e várias arvores, eu precisava extravasar de alguma forma, se não eu iria explodir.

— (S/N)! Graças a Deus! — Ouço Jin e Sung-soo me chamarem em uníssono. Eles vieram rapidamente pra perto de mim.

Levaram-me de volta ao chalé, a viajem foi silenciosa, às vezes Jin tentava falar comigo, mas meus pensamentos estavam longe. Fiquei os seguindo de longe... Eles estavam mais a frente me guiando.

— Estão vivos! — Sussurrei pra mim mesma.


Notas Finais


Eita... As tretas já estão começando a aparecer!


E a Morte? O que será que ela é? A boazinha ou a malvada da história?


Comentem! <3


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