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História My light, my hope (J-Hope) - Morte


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


⚠(CAPÍTULO REESCRITO - 01/02/18)⚠

Olha eu de novo! ❤

Hoje eu consegui maneirar um pouquinho. :v

Boa leitura! ❤

Capítulo 3 - Morte


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Morte

Eu não conseguia me mover. Parecia que todas as minhas forças tinham ido embora. Minha visão estava turva, só via flashes e mais flashes ao meu redor, percebia também que pessoas se aproximavam aos montes, mas tudo que conseguia enxergar eram borrões ao invés de corpos.

Estava frio...

Estava caída ao chão, paralisada. Senti algo molhado sob meu corpo. Era sangue? Meu sangue? Mas por quê?

Virei com muita dificuldade o rosto para algo que me chamou a atenção. Havia uma pessoa inconsciente ao meu lado. Estreitei os olhos e vi que era Jack ali.

O que tinha acontecido?

Eu não me lembro bem...  Só sabia que algo tinha se chocado contra mim e logo em seguida uma dor forte tomou conta do meu corpo.

 

“Um caminhão desgovernado atravessou à calçada e veio em nossa direção. Não deu tempo de pensar na situação então agi por mísero impulso. Joguei meu corpo para frente para tentar proteger Jack. Não daria tempo de empurrá-lo.”

 

Agora me lembrei. Um caminhão nos atropelou. Minha força não foi o suficiente para pará-lo.

Não entendo por que me joguei na frente de Jack depois de tudo o que houve... Ele realmente merecia ser salvo por mim?

Lutava com todas as minhas forças para manter-me consciente, mas minha mente estava vaga. Tudo passava devagar. As pessoas se moviam em câmera lenta.

Será que eu estou morrendo? Será que alguém além de Akira sentirá minha falta se eu morrer? Alguém realmente se importava comigo ou não fazia a menor diferença se eu vivia ou morria nesse mundo?

Mas sinceramente... Que se danem os outros. Que se danem tudo... Não importava se alguém sentiria minha falta ou não! Eu não queria morrer agora!

Ouvi sirenes se aproximando, talvez bombeiros ou ambulâncias, logo depois fui tirada da minha poça de sangue e colocada numa maca a caminho do hospital. Os paramédicos tentavam falar comigo, mas eu não conseguia entender o que diziam. As imagens e sons não estavam em nenhuma sintonia.

Eu estava realmente tão mal? Sentia meu corpo quebrado e também profundamente machucado e dolorido. Sentia o sangue escorrendo em cada canto da minha pele. Era tão angustiante aquela sensação. Uma sensação de total impotência.

Os paramédicos faziam o possível para eu ficar acordada até chegar o hospital. Minha cabeça girava... Perdia muito sangue, eu estava fraca. Nunca senti nada parecido... Minha força não havia me salvado desta vez.

Levaram-nos para sala de emergência. Como o hospital parecia cheio, levaram Jack para a mesma sala que me levaram. Não era o certo a se fazer, mas era isso ou nada. Acho que não podiam nos fazer esperar nem mais um minuto.

De repente fiquei sonolenta, minha visão estava se escurecendo.

— Estamos perdendo a paciente... Estamos perdendo ela! — gritou o médico apreensivo.

Senti meus olhos pesados. Fui vencida pela sonolência e logo depois minha mente se esvaziou.

[...]

Acordei zonza com um choque no peito. Os médicos tentaram me reanimar com o desfibrilador.

Significa que meu coração tinha parado de bater... Eu quase morri de verdade... Eu não quero mais... Eu não quero ainda!

Deixei os olhos ainda fechados, com medo de olhar ao redor e me desesperar mais ainda. Por que não desmaio de uma vez? Seria tão menos doloroso!

Os médicos tentavam estancar o sangue que não parava de sair. Conseguia sentir o pânico prestes a bater na minha porta. Queria chorar de tanta angustia. E aquela sensação piorou ainda mais no instante em que eu percebi não sentir nada do meu quadril para baixo.

Eu havia perdido toda a sensibilidade das minhas pernas!

Não... Não... Isso não pode estar acontecendo comigo! Hoje é o pior dia da minha vida! Tudo está dando errado!

As lágrimas que eu antes segurava agora escorregavam sem pudor pelo meu rosto sujo, misturando-se ao sangue seco em minha bochecha.

Eu não aguento mais! Eu quero acordar desse pesadelo! Eu quero ir pra casa! Quero meu pai!

Repeti intensamente aquelas palavras em meus pensamentos, mas logo as esqueci quando abri os olhos e vi aquilo. Tudo ao meu redor ainda estava desfocado, mas... Eu conseguia enxergar algo perfeitamente bem a minha frente. Tinha duas pessoas ali no centro da sala, mas não eram médicos. Não eram pessoas normais.

Vestiam grandes mantos negros com capuz que quase os cobriam por inteiro. Tudo ao redor deles parecia estar carregado por uma energia misteriosa... Uma energia assustadoramente sombria...

Sombria como a morte.

Eles não estavam ali antes! Eles apareceram de repente... Os médicos não os viam... Apenas eu conseguia enxergá-los. E foi isso o que me deixou mais apavorada.

Seria uma mera alucinação? Talvez, mas... Parecia tão real.

Era um homem e uma mulher, e esta segurava uma enorme foice. Ela caminhou pela sala, se aproximando de Jack que estava desacordado sendo socorrido. Assim que se encontrou perto o suficiente apontou sua foice sobre o peito de Jack e sussurrou algo que eu não pude entender. E então, algo apavorante aconteceu. O espírito de Jack foi tirado abruptamente de seu corpo. Fiquei horrorizada com tal cena.

Acabei de ver a alma saindo de dent... Não... Não era possível... Não poderia ser!

Era tão macabro que eu não sabia mais o que pensar.

Os médicos que cuidavam dele perceberem os batimentos parando completamente. Em choque observei a cena. Seu espírito estava ali, de pé, mas seu corpo estava ainda deitado sobre maca.

Aquela mulher... Aquelas pessoas... Algo ao redor deles era assustadoramente sombrio. Como se a própria morte estivesse ao lado deles. Ou talvez, eles mesmos fossem a morte... Seriam ceifeiros?

O rapaz de repente tirou seu capuz, revelando um lindo rosto e cabelos excepcionalmente negros. Seu olhar era frio, porém muito intenso. Encarou-me e nossos olhares de repente se prenderam como imãs. Por um único momento esqueci completamente da minha situação atual e apenas dei atenção para aquele par de olhos negros como a noite.

Eu também serei tirada do meu corpo? Eles me levarão? Eu realmente morrerei?

Eram essas palavras que eu deveria pensar, porém tais pensamentos sumiram no momento em que vi aquele rapaz. Era como se todos os meus problemas e dores sumissem de repente. Ele me trouxe uma estranha tranquilidade. Uma tranquilidade que eu não deveria ter num momento macabro e delicado como aquele.

O que está acontecendo comigo? O que é essa sensação estranha e forte que estou sentindo por ele?

Desviei minha atenção por um momento para a mulher com a foice. Ela falava algo com o espírito de Jack, em seguida me observou rapidamente. Foi apenas por um único momento, porém foi o suficiente para me fazer arrepiar de medo. Era aterrorizante. Era bonita, porém aterrorizantemente sinistra.

A mesma segurou com força sua foice e virou-se para o seu companheiro, indo até ele e esperando o espírito se juntar a eles.

Antes de se juntar aos ceifeiros, Jack me encarou. Seus olhar era mergulhado em tristeza. Arrependimento talvez pelo que fizera a mim? Ou seria apenas por que ele estava sendo levado pelos possíveis ceifeiros? Ele sussurrou algo, porém não consegui ouvir. Por sorte prestei atenção em seus lábios pálidos, por isso consegui entender o que pronunciou.

— Me perdoe.

Depois de tais palavras um brilho repentino tomou conta do lugar, um brilho tão forte que meus olhos pareciam queimar. E como era esperando, aparentemente só eu consegui enxergá-lo. Fechei os olhos por um momento tentando evitar que a luz me incomodasse mais e quando os abri vi que aquelas pessoas estranhas e Jack haviam sumido sem deixar rasto algum.

Virei com dificuldade o rosto para a maca ao lado e vi um lençol branco sobre o corpo. Jack... Ele se foi.

Ainda sem acreditar no que eu tinha visto, vi os médicos me sedarem. E então meus olhos pesaram novamente. Lembrei-me mais uma vez daquele rapaz. Aquelas orbes me hipnotizaram de uma forma arrepiante. Aquele homem me acalmou ao ponto de eu ter a certeza de que iria ficar bem. Ele me ajudou, sem fazer absolutamente nada.

Agora não sentia mais aquela angustia e sim uma imensa, e estranha, tranquilidade. Eu não corria mais perigo.

Novamente fui vencida pelo cansaço e fechei os olhos, dormindo profundamente


Notas Finais


Finalmente apareceu um dos meninos na minha historia \o/

Com certeza vcs já sabem quem é, né? kkk

Comentem! ❤ *3*


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