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História My light, my hope (J-Hope) - Queime : Special Kim Namjoon - Part. II


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


SORRY!

♫ I'm sorry, I'm sorry,
I'm sorry my sister! ♫

Demorei mas voltei! ;3 Sentiram minha falta?
E como pedido de desculpas pelo séculos sem atualizar, fiz um cap maior pra compensar!

Espero que gostem! Perdoem os erros! Vou revisar melhor de manhã(ou não! :v )!

Boa leitura! 💕

Capítulo 31 - Queime : Special Kim Namjoon - Part. II


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Queime : Special Kim Namjoon - Part. II

Essa mulher me faz ter sensações tão contraditórias... Quando observo seus olhos, sinto como se ela fosse minha vida, mas ao mesmo tempo... Minha morte.

Mas acho que assim é o amor não é?

Ou será que não?

Tanto faz...

 

...

 

— O que foi oppa? — pergunta Minjee chamando minha atenção. — Por que está me olhando desse jeito?

 Observo-a por uns segundos e logo abro um sorriso tímido. — Nada, apenas estou lhe admirando. — digo desconversando.

Ela logo sorri após me ouvir. Ficamos conversando um pouco mais sobre coisas aleatórias, de vez em quando eu lhe roubava um beijo.

— Ei, baby! — chamo-a cantarolando, e ela olha pra mim curiosa.

— Como nos conhecemos mesmo? — pergunto sorridente. Eu sei muito bem onde foi, mas gosto de ouvi-la falar.

— Em um posto de gasolina, Joon! — diz Minjee revirando os olhos. — Você estava trabalhando quando fui ao posto pra encher o tanque do meu carro e sem querer admirei e elogiei seu cheiro!

— Que tipo de garota elogia o cheiro de um desconhecido? — pergunto arqueando uma sobrancelha, e rodeando meu braço em sua cintura. 

— Ah, eu sou um tipo de garota com um... Olfato muito aguçado! Eu consigo sentir e reconhecer cheiros de longe!  — diz ela me olhando de lado.

— Ah, então eu sou cheiroso? — pergunto lhe lançando um sorriso malicioso.

— Você não faz ideia! Você não faz ideia de como me atrai! — diz Minjee se aproximando de meu pescoço e cheirando o local.  

— O que está fazendo? — pergunto após sentir suas mãos em meu pescoço me apertando com uma força até anormal, comparada ao que ela aparenta ter.

— Ah, desculpe! Eu preciso ir, tá tarde! — diz ela se levantando repentinamente, com o rosto abaixado me impedindo de olhar seus olhos.

— Mas não são nem 17:00 ainda! — grito estranhando seu ato.

Mas parece que ela não me ouviu — ou fingiu não ouvir — correu até desaparecer do meu ponto de visão. Toquei em meu pescoço um pouco apreensivo.

Isso foi meio estranho. Por um momento eu pensei que ela iria me enforcar, mas acho que isso é coisa da minha cabeça.

Tomara...

Fiquei alguns minutos ali sentado no banco, pensativo. Depois revolvi voltar pra casa.

 

(...)

 

Estava no trabalho, um pouco distraído, mas ainda sim trabalhando o máximo que eu podia. Estava prestes a fechar o caixa, faltava apenas encher alguns tanques de alguns carros e motos que passavam aqui uma vez ou outra.

Apesar de meu corpo estar aqui, minha mente se encontrava longe. Em Minjee... Desde aquele dia na pracinha, ela não deu nenhum sinal de vida. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação.

Eu podia até ir a sua casa perguntar o que houve com ela... Mas a questão é que eu não faço a menor ideia de onde ela mora.

Parando pra pensar, eu não sei quase nada sobre Minjee, não se onde mora, não sei quem são seus pais ou se tem pais.

Na verdade eu não sei absolutamente nada.

Por que ela me esconde isso? Por que ela não me conta?

Olho meu relógio e percebo que são quase dez horas. Olho a redor e não vejo mais movimento nenhum.

— Acho que já posso fechar. — comento baixinho, após perceber que o ultimo carro que eu estava abastecendo saiu e o motorista jogou o dinheiro pela janela.

Dou uma leve lambida no meu pirulito logo depois de suspirar.

— Arrogante. — comento pra mim mesmo frustrado. Agacho-me para pegar o dinheiro caído no chão, e logo ouço uma voz conhecida bem atrás de mim.  — Namjoon. — chama-me uma voz familiar, rapidamente percebi quem era.

— Minjee! Onde esteve esse tempo todo? Tentei te ligar, mas só dava caixa-postal! — pergunto me levantando e olhando em direção a ela.

Minjee estava vindo em minha direção vagarosamente, não conseguia ver ela muito bem, pois ela ainda estava em um local que não pegava luz. Ela se aproximou e parou bem na entrada de automóveis do posto.

— Namjoon, eu preciso falar com você. — diz com as mãos no bolso de sua jaqueta de couro vermelha, me lançando um olhar misterioso.

— OK. Deixa eu só fechar o caixa. — comento me virando.

— NÃO! É URGENTE! — grita me surpreendendo.  Ela corre até mim e para alguns passos longe.

— Então diga se é tão sério! — brado preocupado.  — Acontece que... Eu preciso de você agora Namjoon! — diz me lançando um olhar muito suspeito. Fiquei uns segundos boiando nessas palavras, até que meu obscuro lado pervertido tomou conta da minha mente.

Eu não pude deixar de pensar em um lado malicioso nessas palavras.

— Precisar? C-como assim? — não consegui controlar meu nervosismo devido aos meus pensamentos nada puros.

— Eu não aguento mais. Eu estou com muita fome! — diz ela se aproximando, estava com os lábios entreabertos. Parecia estar... Excitada?

CHEGA NAMJOON! PARA DE TER PENSAMENTOS TÃO IMPRÓPRIOS!

Aqueles vídeos que ando vendo ultimamente têm transformado meus pensamentos em uma espécie de cabaré... Eu acho que tenho que maneirar na dosagem.

— F-fome. — murmuro pra mim mesmo tentando achar outro contexto que não seja no tom... Pervertido.  Mas incrivelmente Minjee pareceu me ouvir perfeitamente, o que me assustou, pois eu falei muito baixo e ela estava a uma distancia suspeita.

— Sim, estou faminta! — murmura se aproximando de uma forma... Sexy.

Aish Kim Namjoon! O que está acontecendo contigo?

Sou tirado dos meus pensamentos quando percebo Minjee perto de mim colocando uma mão em meu peito, e fazendo círculos imaginários com o dedo indicador.

— E só você pode me acalmar! Eu aguentei por muito tempo, chegou à hora, eu não posso esperar mais. Eu preciso de você agora! — diz olhando diretamente em meus olhos. Por um único momento quando fitei seus olhos castanhos, tive uma leve sensação de algo familiar... Algo que eu não possivelmente não gosto nada.

— Você está falando da... Daquilo? Tipo daquilo mesmo? — questiono envergonhado, não creio que ela está propondo uma coisa dessas logo aqui, no meu trabalho.

— Nós temos que aproveitar esse momento, não tem ninguém aqui nos vendo! — diz enquanto fica nas pontas dos pés a fim de se aproximar de me rosto. Pega o pirulito em minha boca e logo depois coloca na sua dando uma leve chupada, logo após o joga fora.

Mas quando pensava que ela ia me beijar, vejo-a saindo do rumo dos meus lábios e indo em direção ao meu pescoço. Ela passa a ponta de seu nariz na minha pela exposta e logo dá uma leve lambida, me fazendo arrepiar.

— Ah, Namjoon... Você não sabe como seu cheiro me deixa louca. — diz enquanto prende suas mãos em meu pescoço.

Cheiro de gasolina... Ué?

Olho em seus olhos, e de repente meu corpo fica mole, paralisado... Como assim? Parece que eu estou hipnotizado.

Espera...

 

“Quando tento me levantar para tentar me defender, observo seus olhos se destacando na escuridão por um instante. E de repente todo meu corpo começa a ficar mole. Tento desviar de seu olhar, mas parece que eu estou estranhamente vidrado. Não consigo mais controlar meu corpo.”

 

Não pode ser... Não pode ser. Eu preciso me afastar rápido!

— Eu esperei tanto tempo, te procurei por toda cidade! Desde aquela noite, eu tenho te procurado incansavelmente! — diz olhando diretamente em meus olhos. Vejo um sorriso sombrio se formando em seus lábios e um arrepio sobe pela minha espinha.

Eu estou hipnotizado... Não consigo me mover. Esse deve ser o poder especial dela... Young me disse uma vez que cada vampiro tem uma habilidade especial que é diferenciada de outros vampiros.

De repente vejo seus caninos crescendo, e um sorriso crescendo em seus lábios cada vez mais.

Minjee... Uma vampira. Mas não é uma vampira comum... É a vagabunda que matou meus pais...

Antes que pudesse completar minha linha de raciocínio, Minjee vai para trás de meu corpo, e me abraça por trás, e logo depois beija meu pescoço, logo após me mordendo com uma força anormal.

— Argh... — brado me debatendo na tentativa de soltá-la de mim. Como ela foi para trás, quebrou nosso contato visual então rapidamente consegui tomar controle do meu corpo novamente. Dou-lhe um soco, fazendo com que ela me soltasse.

Afasto-me alguns passos, olhando pra ela com ira, coloco minha mão sobre minha ferida tentando inutilmente estancar a grande quantidade de sangue saindo.

— Ah... Desde que eu soube que você era um guardião, eu sonhei no dia em que eu iria beber esse sangue suculento...  — diz enquanto passa os dedos pelos seus lábios cobertos pelo meu sangue. Ela ergue seu rosto e então posso ver... Os seus olhos estão vermelhos.

Automaticamente lembro-me do meu passado. São os mesmos olhos... É a mesma mulher...

 — Ah Namjoon... Você é tão delicioso! Não só por fora, mas por dentro também! — diz animada. Passa a língua entre os lábios a fim de não deixar uma gota de sangue escapar.

— Repugnante! — sussurro abismado. Olho de canto para o meu ombro e vejo o mesmo completamente sujo.

 — Ah... Você é tão gostoso! Nunca provei algo tão bom! — diz se aproximando de mim.

— Não se aproxime ou eu te mato! — grito me afastando rapidamente.

— Matar uma vampira? Como? Eu posso regenerar! Vampiros só morrem por poucas maneiras! E com certeza você não sabe quais! — diz em um tom de voz desafiador.

— Luz do sol!? — murmuro apreensivo.

— Joon, nossos encontros sempre aconteciam de dia... E você nunca me viu queimar! — comenta se aproximando mais. — Outra lorota que falam de nós vampiros... Assim como falam que não temos reflexo, pura balela.

— Sabe por que alguns dizem isso? Simplesmente porque gostamos de caçar a noite... Ficamos mais fortes e temos mais vantagens! — sussurra em uma voz sombria, de repente vejo-a desaparecendo diante de meus olhos.

Droga! Eu me esqueci de que vampiros tem velocidade.

Antes que eu pudesse reagir, sinto seus braços me prendendo com enorme força. Novamente sinto suas presas mordendo meu pescoço.

— Argh. — dessa vez eu não vou aguentar... Eu estou ficando fraco.

— O que foi amor? Está se sentindo bem? Está perdendo muito sangue não é? — sussurra com uma voz estupidamente doce. Quem ouvisse até poderia achar que ela estava preocupada.

Eu poderia muito bem usar minha força para fugir, mas Minjee já bebeu quase todo meu sangue. Quase não me aguento em pé. Estou muito fraco.

Novamente senti suas presas adentrando minha pele, não aguentei mais segurar meu corpo sobre os pés e deixei-me cair sobre o chão.

Mas mesmo caindo, Minjee não se desprendeu de mim. Eu tentava me debater, mas quanto mais eu me mexia, mais Minjee me apertava.

Até que em meio ao desespero de estar perdendo meu sangue, e estar praticamente morrendo, dei um soco tão forte em seu nariz que a obrigou a me soltar.

Aproveitei seu momento de distração e corri o mais longe que eu podia. Mas a enorme dor da ferida e o fato de eu estar extremamente fraco me fez cair novamente, e dessa vez em cima de um galão de gasolina que eu tinha deixado ali no cantinho mais cedo.

O galão virou-se com o impacto de meu corpo, derramando o liquido por toda a parte.

Cai sobre a poça de gasolina e fiquei assim por alguns segundos.  A ferida em meu pescoço me impedia de me movimentar com facilidade, mas mesmo assim eu tentava me afastar de Minjee.

Olho de canto para o lado e vejo um isqueiro no chão. Esse isqueiro estava no bolso do meu uniforme, e deve ter caído durante a queda.

Ouço altas risadas vindas de Minjee, ouço os passos dela se aproximando de mim.

Olho rapidamente para o isqueiro, e logo olho para a gasolina no chão.

Já sei... Já sei o que pode detê-la!

 É uma ideia louca, mas... Pode dar certo.

Com convicção coloco a mão em minha ferida e com a outra pego discretamente o isqueiro e coloco em meu bolso.

— Apenas... Preciso me levantar. — murmuro pra mim mesmo.

E assim fiz.

Levantei-me, me virei e olhei para Minjee. Lembrei-me de minha mãe e meu pai... Lembrei-me da noite em que Minjee os matou juntamente com o outro vampiro.

E é isso que está me dando forças para agir! Eu não vou deixa-la fazer comigo a mesma coisa que fez com eles. Meus pais não iriam me perdoar se eu deixasse isso acontecer.

Eu estou sentindo minha força voltando, é claro que ainda estou fraco... Mas eu acho que consigo me defender agora.

Vejo Minjee acelerando seus passos, mas antes que ela pudesse encostar-se a mim de novo, pego sua mão e a arremesso na parede um pouco mais atrás de mim.

Ela fica um pouco espantada pelo meu contra-ataque repentino e eu aproveito e lhe ataco. Dou-lhe um soco na barriga, fazendo a mesma gemer de dor.

Continuo dando socos contínuos até que Minjee pega um dos meus braços e dá uma cotovelada forte no mesmo. Tento soltar, mas ela é mais rápida e me joga contra a parede também. Minhas costas batem com força contra parede e vejo Minjee se posicionando em minha frente rapidamente, puxa meu pescoço de novo e enfia seus dentes afiados com brutalidade.

 Na tentativa de escapar, eu a empurro com força, e isso acabou resultando em uma ferida muito maior, pois quando a empurrei, seus dentes foram arrancados brutalmente de meu pescoço fazendo assim a ferida ficar mais aberta e ainda mais profunda.

 Mas mesmo assim isso não me impediu de atacar, no mesmo instante que a empurrei, avencei pra cima dela, e distribui socos e chutes. Tentava ser o mais rápido possível, eu tinha que fazer de tudo para ela não conseguir contra-atacar.

Eu só tenho uma chance.

Dei-lhe uma rasteira que fez com que Minjee caísse no chão. Não perdi tempo e agarrei seus cabelos e lhe dei um chute forte na cabeça, e logo depois lhe lancei contra a parede outra vez.

Mas não parei por ai, assim que suas costas bateram na parede corri até ela e dei-lhe um soco na barriga. Logo após no rosto, e assim foi... Dei socos rápidos, consecutivos e certeiros.

De onde eu estou tirando tanta força?

 

“Vampiros existem... Eu odeio essas coisas... Eu odeio esses monstros. Eu odeio vampiros!”

“— Agora só falta você! — murmura a mulher com o rosto até então desconhecido... Eu quero ver o rosto dela. Quero guardar esse rosto pra sempre. Até minha morte.”

 

Essa raiva está me cegando completamente, eu não estou ligando para a ferida que praticamente está me matando. Eu recebi a famosa... Marca da morte! Está ardendo, mas ao mesmo tempo... Não sinto mais nada.

Bati até meus dedos doerem, eu estou cego de raiva.

Quando dei por mim, vi Minjee não aguentando mais em pé... Seu rosto estava todo cortado e cheio de hematomas. Estava sangrando e parecia que iria desabar a qualquer momento.

Assim que vi o estado dela, vi que era minha chance de por meu plano em pratica.

Corri em direção a vários galões de gasolina e joguei tudo nela, e ao seu redor. Tirei o isqueiro do bolso e olhei friamente para Minjee que estava a um fio de cair no chão. Apoiava-se sobre a parede a fim de não cair.

Ela olhou pra mim, e vi que seus olhos vermelhos retornaram aos olhos castanhos que tanto me encantava.

Por um momento me veio à mente o lindo rosto de Minjee, com aquele sorriso doce e meigo que eu tanto admirava. Seu rosto com delicados traços, seus sorrisos que sempre eram direcionados a mim...

E logo que pensei isso, meu corpo gelou. Uma vontade ardente em meu peito me dizia para ir ajuda-la... Meu coração dizia que eu tinha que socorrê-la, que aquela era a minha Minjee... A garota que me fazia delirar, a garota que me fez em poucos dias me sentir vivo, que com tão poucos dias me fez gostar ou até mesmo me apaixonar por ela.

Mas por trás desse sorriso singelo tinha um monstro só esperando para fazer sua próxima vitima. A Minjee que eu conheci nunca existiu... É tudo uma farsa. Não é a garota por quem me apaixonei. É apenas um monstro.

Meu coração diz: você gosta dela, ajude-a, mas minha mente rebate: ela não é quem diz ser.

A sua Minjee não é real...

Vou selar qualquer sentimento que eu tenha por ela, mesmo que doa... Mesmo que machuque... Eu não vou voltar atrás agora. Por mais que meu peito esteja queimando, que meu coração esteja gritando angustiado. A ferida que Minjee fez em mim dói mais do que qualquer coisa... E não me refiro ao meu pescoço.

Dou um passo à frente em direção a Minjee. Observo seus cabelos caídos sobre seu rosto sujo de sangue. Ela me lança um olhar suplicante.

E em seguida sinto como se uma faca estivesse me atravessando sem a menor delicadeza.

 

Ignore! Não se deixe enganar!

Não é sua namorada! É apenas um monstro!

Não é a garota que você conheceu! É um monstro sem alma!

 

Minha consciência gritava em desespero. Meu corpo estava em colapso. Travavam uma guerra sem fim. A questão é...

...Quem vencerá?

— Joon, não faça isso com sua namorada. — diz a voz baixa de Minjee, me fazendo sair de meus conflitos internos.

— Olha só o que você fez com o seu namorado... Não parece que teve pena. — comento olhando para o chão coberto de gasolina, enquanto toco a profunda ferida em meu pescoço.

— Namjoon me desculpe! Eu não consegui me controlar... Eu estava com fome, ou melhor, com sede. Perdoe-me. — diz Minjee com o tom de voz aflito.

— E por que eu faria isso?

— Porque você gosta de mim... Porque eu... Porque eu te amo Namjoon! — brada com angustia. Olho para ela e vejo que ela tentava se aproximar de mim, mas quando ela tirava as mãos apoiadas sobre a parede, ela cambaleava.

Eu sei que isso é resultado do calor do desespero. Eu sei que essa frase não significa nada pra ela. Mas meu coração inocente e burro não consegue entender isso. Meu coração acelerou no momento que o eu te amo saiu de seus lábios delicados.  

— Não vai me enganar outra vez! — grito irritado.

— Joon! Não faça! Perdoe-me! — grita desesperada.

O que eu faço? O que eu faço?

 

Ligue o isqueiro!

 

Diz minha consciência. É só eu ligar o isqueiro e jogar.

 

Salve-a! Ela é a garota que faz seu coração acelerar, você querendo ou não!

 

Diz o meu lado idiota, mas conhecido como: Meus sentimentos.

Droga Kim Namjoon! O que você vai fazer?

Penso um pouco e logo suspiro. Toco novamente minha ferida, e em seguida olho para Minjee friamente.

— Está bem... Eu te perdoo... — murmuro.

— S-sério? — questiona Minjee com os olhos arregalados com tamanha euforia.

— Sim... Agora por favor, me faça um favor. — digo olhando pra ela com um sorriso gentil.

— Claro amor! O que você quer que eu faça? — pergunta ela, enquanto se apoia nas paredes do posto de gasolina.

Olho para o chão, mais especificamente onde Minjee estava.

— Queime! — sussurro friamente.

Ligo o isqueiro, jogo onde Minjee se encontra, e corro o mais rápido possível pra longe dela. Olho pra trás e vejo fogo... Fogo em todo o lugar.

E também... Fogo queimando Minjee. Ela gritava de dor. Um grito agudo e insuportável. Dessa vez ela realmente vai morrer.

Agora eu sei uma das coisas que podem “matar” vampiros.

Uma vontade de chorar me invade no mesmo instante... Minha vontade era de ir lá em meio ao fogo e salvá-la da morte certa.

Mas não vou fazer isso por mais que algo dentro de mim grite em protesto.

Tento sair de perto do posto o mais rápido possível, eu também estava encharcado de gasolina. O fogo está se espalhando rapidamente e se eu der um passo em falso eu vou queimar junto com Minjee.

Quando eu estava já em certa distancia do posto, ouço o barulho estrondoso do posto explodindo. Joguei-me ao chão e quando dei por mim, olhei em minha perna direita e vi que eu estava pegando fogo.

Eu sabia que isso era perigoso.

Mas por incrível que pareça eu não estou sentindo meu corpo queimando... Na verdade eu não estou sentindo nada.

Olho de relance para o chão e vejo uma poça feita do meu sangue se formando.

— Eu... Eu venci... — sussurro. Logo após dizer isso sinto meu corpo pesado, minha consciência aos poucos está indo embora, fecho os olhos e sinto meu corpo ficar frio... Sinto a escuridão me cercando e eu... Apagando.

 

(...)

 

Acordo assustado, olho ao redor e vejo um lugar familiar, meu quarto precisamente; olho para mim mesmo e vejo que eu estou com roupas limpas, e não estou mais sujo. Olho a minha direita e vejo cabelos vermelhos. Aperto meus olhos e vejo Young me olhando com desdém, está de pernas cruzadas, sentada em uma cadeira bem ao meu lado.

— Finalmente acordou! Como está se sentindo? — pergunta sem nenhuma reação aparente.

— Mais ou menos, minha garganta está queimando. O que aconteceu? — pergunto me sentando na minha cama, e apoiando minha cabeça com minha mão.

— Nada demais; apenas foi sua namorada que tentou te matar, e um posto explodiu porque você ateou fogo nele. — diz irônica enquanto dá de ombros. Logo depois de ouvir seu comentário nada agradável, me lembro da cena. — Por que você não me contou sobre sua namorada sanguessuga? — questiona Young estreitando os olhos.

— Eu não sabia que ela era vampira, noona. E ela me pediu para não contar. — digo desapontado. Olho em minha perna e vejo que a queimadura já estava sarando. Acho que fiquei dias e mais dias aqui nessa cama.

— Era pra você ter me contado! Eu sou responsável por você! Eu estava preocupada! Sorte que eu fui a primeira a chegar diante da explosão. Se a ambulância, a polícia ou o corpo de bombeiros tivessem visto você, com certeza teríamos problemas. — grita Young me olhando com preocupação. Apesar do jeito bruto dela, ela com certeza está aflita comigo.

— Percebeu tão rápido assim? — questiono. — Senti a vibração do solo devido à explosão e percebi que aconteceu bem onde você trabalhava! Corri o mais rápido que pude e quando cheguei vi você naquele estado precário. — diz voltando a sua posição normal.

— Young, minha garganta está queimando... Está queimando demais! — digo angustiado com a sensação estranha em minha garganta.

— Toma, beba isso! Vai te fazer bem! — diz me entregando um copo com um liquido vermelho. Estava cheiroso, uma fragrância que eu nunca tinha sentindo antes.

— O que é isso? — pergunto enquanto levo o copo até os lábios.

Ela fica calada, parecia esperar até eu tomar. Tomo, e aos poucos sinto a queimação em minha garganta desaparecendo. É um gosto esquisito, mas da mesma forma prazeroso e gostoso.  

— O que é isso Young? É bom! — pergunto curioso.

—Sangue. — diz como se fosse a coisa mais normal do mundo. No instante que aquela palavra atravessou meus tímpanos eu retirei o copo da minha boca rapidamente e coloquei no criado mudo a minha esquerda.

Olhei para Young indignado. Não pode ser... Eu virei vampiro!

— Isso não iria acontecer se você me contasse sobre sua namorada... Agora aguenta essa nova vida... Ou melhor, essa morte! — diz dando de ombros.

— Não pode ser! Não pode ser! Eu não virei vampiro, é impossível! — digo começando a me desesperar.

— Namjoon... Você está morto! Não posso te ajudar, você é um vampiro agora...  Beba! — ordena me ignorando completamente.

— Não vou beber isso... Eu não quero ser um monstro! — digo franzindo meu cenho em reprovação.

— Se você não beber uma hora ou outra você vai ficar com fome e vai acabar se descontrolando e vai matar qualquer um que estiver perto de você. Aí sim se tornará um monstro! — diz suspirando.

Olho hesitante para o copo ao meu lado, mas logo pego e tomo todo o liquido contido nele.

Toda a queimação que eu estava sentindo desapareceu por completo depois de... Beber o sangue.

— Ainda precisa de mais? Pode beber o meu se quiser; esse aí está frio porque eu peguei de um hospital aqui perto! — diz enquanto deixa seu pescoço a mostra.

Olho pra ela, surpreso. Como assim ela está dando seu pescoço pra eu me alimentar? Eu não quero que ela seja uma vampira também.

— Tá louca? Quer ser vampira? — pergunto abismado.

— Não é assim que funciona. Não é porque um vampiro te mordeu que você se tornará um também. — diz Young me lançando um olhar estranho. — Uma pessoa só se transformará em vampiro das seguintes maneiras: Consumir o sangue de um vampiro ou se a pessoa estiver ao fio da espada depois de um ataque, mas ainda estiver com um pouco de seu sangue em seu corpo. Como é seu caso!

— Significa que eu me transformei em vampiro por que... — ia questionar, mas Young me cortou rapidamente.

— Porque Minjee bebeu seu sangue, mas não bebeu tudo. Você se transformou nisso por que estava entre a vida e a morte e não teve TODO o seu sangue sugado. — diz Young me lançando um olhar acusador.

Fico calado pensando em toda essa história. Fui transformado nesse monstro pela pessoa que eu admirava. Pela garota por quem eu era apaixonado... E o pior é saber que ela só se aproximou de mim por causa do meu sangue de guardião. Não se aproximou de mim por que eu era legal, não se aproximou porque gostou de mim.

Meus olhos se enchem de água só por pensar que a pessoa que tanto me encantava não sentia nada por mim. Dói-me saber... Que eu fui enganado por um sorriso de anjo. Que fui facilmente manipulado... Que me deixei enganar tão facilmente, que dei praticamente meu coração de bandeja para um monstro, e de brinde me transformei em um também.

Fui transformado em um dos monstros que tanto desprezo.

E o pior... É que eu estou triste por Minjee... Eu sei que ela era um monstro e que ela tentou me matar... Mas nós não controlamos nossos sentimentos... Não tenho como negar, eu ainda sou perdidamente apaixonado por ela. E me dói profundamente saber que eu fui seu motivo de morte.

Apesar de entender plenamente que ela é uma vampira e que tentou beber meu sangue, eu não consigo parar de me sentir horrível por mata-la.

Nanjoon! IDIOTA! POR QUE VOCÊ AINDA GOSTA TANTO DE UMA VAGABUNDA QUE TENTOU TE MATAR?

BURRO! BURRO!

Sinto minhas lágrimas descendo rapidamente. Que droga! Tento fazer cessar as lágrimas, mas vem sem parar. Não estou conseguindo controlar.

— Nam! — diz Young saindo de sua pose de irmã durona e carrancuda, e mudando para uma irmã mais velha preocupada. Ela se levanta rapidamente e vem ao meu socorro.

— Por que está doendo tanto? Por que sinto isso por alguém que não sente nada por mim? Por que eu me sinto tão mau? Por que eu gosto tanto desse monstro sem coração?  — brado aos prantos, embolando minhas palavras de tão rápido que pronunciei. No momento que Young ouve meus desabafos ela me puxa para um abraço forte e acolhedor.

 Dura como pedra, mas basta a coisa certa que seu coração amolece facilmente. 

Aos poucos fui me acalmando e aceitando essa nova fase da vida... Ou da morte.

 

Alguns anos depois...

 

E aqui estou eu... Vendo uns vídeos educativos no notebook enquanto tomo meu lanche. Sangue... Como sempre, frio.

Só pra deixar claro, desde aquele dia do incidente de Minjee eu não tinha mais assistido esses vídeos. Mas hoje está tão quieto e entediante que eu resolvi matar a saudade.

Sabe uma coisa que está bem estranha? Já tem alguns anos que aconteceu o incidente do posto de gasolina. Já estou me acostumando com essa vida de sanguessuga, como eu não nasci vampiro e sim fui transformado, eu não tenho tanta fome quanto os vampiros de nascença.

Vampiros originais precisam se alimentar uma vez na semana, mas já vampiros transformados como eu necessitam se alimentar apenas uma vez ao mês, ainda bem.

Mas uma coisa estranha é que minhas presas nunca apareceram... Em todos esses anos. Elas nunca saíram.

É meio estranho, mas pelo menos tem um lado bom, eu não tenho que me preocupar de morder os outros já que minhas presas nunca apareceram.

Estou sentado no sofá da sala de boas assistindo meus vídeos até que ouço a porta se abrindo e Young entrando rapidamente.

Na velocidade da luz desligo o notebook e tento disfarçar.

— Novamente assistindo essas porcarias? — pergunta Young me olhando com desconfiança enquanto tranca a porta com a chave.

— Eu? Claro que não! Por que acha isso? — pergunto disfarçando.

— Porque seu corpo está bem alerta! — diz me lançando um sorrisinho cínico.

Rapidamente olho pra baixo e percebo a insinuação cara de pau de Young. Sinto meu rosto queimar, e na tentativa de esconder, coloco almofadas em meu colo.

— Namjoon... — murmura parecendo curiosa. Ela se aproxima e ergue meu rosto com suas mãos me observando intensamente.

— O que foi? — pergunto.

— Suas presas saíram! — comenta me olhando com curiosidade.

— Como é? — indago surpreso, coloco minhas mãos em meus caninos e percebo os dentes afiados. — E por que logo agora?

— Hm... — Young tira as mãos de meu rosto e começa a andar em círculos, parecendo pensar. Até que ela para de repente parecendo ter pensado em algo. — Acho que já sei... Suas presas só saem através de sentimentos e estímulos... No seu caso apareceu porque está excitado. — diz ela deixando escapar um riso sacana.

— Quer dizer que toda vez que eu me excitar vai aparecer essas coisas? — pergunto abismado.

— Bom, quem sabe... Possivelmente sim, mas com o tempo e prática você vai pegar a manha de como fazer suas presas saírem à hora que quiser... — diz tentando conter a risada. — Ah, tenho uma coisa pra te falar... Está chegando a hora de você ser um guardião! — diz ela colocando as mãos na cintura.

— Sério? Vamos para o famoso chalé conhecer os outros escolhidos e guardiões que você tanto fala? — pergunto um pouco alegre. Vai ser legal conhecer gente nova.

— Sim, mas escute; você não pode falar pra ninguém que você é um vampiro ouviu bem? Eles podem achar que você é subordinado do guardião das Sombras... E digamos que não vamos muito com a cara dele ouviu bem? — questiona Young piscando logo após.

— OK. Mas o que vou fazer se eu ficar com fome? E se alguém descobrir que eu sou vampiro?

— Vou ter um quarto só pra mim no chalé! Vou levar algumas bolsas por precaução e colocarei na minha geladeira, qualquer coisa você vai ao meu quarto e pega. Mas acho que pode ficar tranquilo, você nunca se descontrolou, não vai ser agora que você vai ficar louco de fome. Em relação a te flagrarem, veja se são de confiança. — diz enquanto vai até a geladeira e pega algumas bolsas de sangue.

— Vá lá ao seu quarto fazer sua mala, sairemos de viagem amanhã. — diz colocando as bolsas na mesa da cozinha.

— OK, noona!

 

(...)

Que merda está acontecendo?

Por que eu estou desejando tanto o sangue dela?

Por que eu fiz isso com ela?

Desde a quebra do equilíbrio tenho desejado insanamente o sangue de (S/N). Desde a primeira vez que eu a vi sabia que ela seria um problema pra mim... Um problema tão cheiroso que é impossível de aguentar... Acho que são dois motivos que fizeram meus instintos por sangue florescerem.

1-Porque me sinto muito atraído por (S/N).

2-E também possivelmente porque o desequilíbrio fez despertar os instintos selvagens de vampiros que havia em mim.

Ultimamente não consigo ficar perto de (S/N) e não avançar em cima dela, eu estou me sentindo um galinha por ficar dando em cima dela desse jeito e o tempo todo.

Mas não consigo resistir, o cheiro de sangue fresco que (S/N) exala é delicioso, dá uma vontade imensa de morder seu lindo e delicado pescocinho. Seu cheiro já estava me deixando louco. E tenho que admitir, eu gosto muito dela, por isso faço de tudo para ir com calma e fazê-la ficar a vontade.

Já tentei muitas vezes mordê-la, só não conseguia porque precisava ficar excitado pra minhas presas saírem. E vou confessar, eu amei ver (S/N) tão à vontade comigo.

Mas sempre que eu conseguia me excitar ao ponto de minhas presas saírem alguém atrapalhava o nosso momento gostoso.

Primeiro foi o Kookie, logo depois o Yoongi hyung.

Mas depois foi se intensificando... Eu acho que antes só era uma atração pelo seu sangue doce, achava que eu estava somente com fome. Mas depois percebi que era com ela inteira...

Eu estava gostando de (S/N)... Por isso eu estava ficando tão louco pra provar seu sangue. Por isso fiquei tão irritado quando Yoongi nos atrapalhou, eu estava percebendo nos olhos de Yoongi o ciúme para com (S/n)...

Hm... Vive correndo atrás dela, como se fosse um carrapato. Esse cara não me engana não.

Eu pensava... Eu pensava que (S/N) não corria perigo já que eu somente iria provar um pouquinho de seu sangue. Young me disse que pessoas não são transformadas somente pelas mordidas de vampiros.

Então eu achava que (S/N) não iria correr perigo.

Mas correu.

Um dia eu estava no banheiro, estava preocupado porque os guardiões tinham sido sequestrados... Até que um terremoto aconteceu de repente. Apoiei-me na pia do banheiro e fiquei ali esperando o terremoto passar.

Mas, esse terremoto me afetou de alguma forma... Talvez fosse um efeito colateral do desequilíbrio. Eu perdi minha consciência por alguns momentos.

Meu instinto de vampiro me controlou, eu não me dava conta do que estava fazendo. Só consegui voltar a si quando ouvi o grito desesperador de (S/N) que se encontrava abaixo de mim... Sai de cima dela confuso pelo o que acabara de acontecer... Eu não estava entendendo.

Quando dei por mim, percebi o que meu instinto selvagem fizera, eu tinha acabado de agarrar (S/N) contra a vontade. Eu tentava me explicar, mas o olhar assustado de (S/n) sobre mim fez meu corpo gelar. Logo veio TaeTae aparecendo na porta... Acusando-me, me mandando sair... E a únicas palavras que saiam de minha boca eram: desculpe-me, eu não queria.

Fiquei o dia inteiro me lamuriando pelo fato que eu tinha assustado (S/n). Eu tinha visto seu olhar assustado... Por minha causa... E tudo por causa desse monstro... Tudo por minha incapacidade de me controlar... Eu não vou me perdoar.

Até que eu não aguentei e sai para caçar — coisa que eu nunca tinha feito na vida — no momento em que ouvi (S/N) me chamar. Eu precisava de sangue quente pra me acalmar.

E aqui estou eu! Com um enorme urso aqui pronto para morrer... E com isso tive mais uma experiência... Minhas presas saem no meu momento de ira. Puxei o urso até uma sombra, e cravei meus dentes no animal.

Eu estava com raiva! Raiva de mim mesmo! Eu estou tão irado por ter feito (S/n) ter ficado assustada. Ela deve estar triste e irritada comigo nesse exato momento. E com toda a razão!

Eu com certeza já perdi a amizade dela...

 Eu sou um completo idiota! Ela deve ter achado que eu iria fazer algum mau com ela.

COMO EU FUI TÃO BURRO? POR QUE O DESEQUILIBRIO TINHA QUE ME AFETAR JUSTAMENTE QUANDO (S/N) ESTAVA PERTO DE MIM?

Que droga! Cravei meus dentes com toda a força no pobre animal inocente, seus bramidos eram altos.

Até que vejo pelo canto do olho um vulto atravessando os arbustos, dei um grito alto tentando intimidar quem quer que seja.

QUE BOSTA! NÃO PODE NEM MAIS COMER E SE IRRITAR EM PAZ!

Não... Não pode ser — murmura uma voz familiar. Uma voz doce, que fez meu corpo paralisar.

Agora tudo faz sentido — murmura a moça. A garota por quem já tenho o famoso... Crush. A garota que é a razão da minha tristeza e da minha raiva.

(S/N)?

 

 

...Flashback off…

 

 

Namjoon off


Notas Finais


Nada a declarar! Fiz tanta coisa, que nem me lembro mais o que escrevi kkk

Espero que tenham gostado!

Então o que acharam?

BJin do espirito da Natureza! *3* Fui...

Comentem! 💕


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