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História My light, my hope (J-Hope) - Seu sofrimento é o meu prazer


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


Olá amores! 💕

Tem uma coisa que eu sempre precisava contar, mas por algum motivo eu sempre esquecia kkk Enfim... Não é nada muito importante, é só uma observação e tal...
Eu não descrevo muitos detalhes sobre a aparência da (s/n) (na verdade nunca escrevi) simplesmente para vocês poderem se imaginar melhor... É pra deixar vcs mais a vontade de se imaginarem do jeitinho que vocês são mesmo! ^^

Só uma pequena observação mesmo ^u^

190 FAVORITOS! *-----* Eu já disse que amo vocês, mas sempre é bom lembrar... EU AMO VOCÊS! DE VERDADE! 💕💕 Obrigada por todo o apoio q vcs me dão! ;u; Eu to tão feliz!!!! Eu to sem palavras! TuT

Uma observação séria, se não se sente a vontade ao ler torturas sugiro que respire fundo! Pq hoje eu peguei meio pesado! ;* (na verdade não está tao pesado, mas pra mim está já q não sou chegada nas torturas e tal)

Enfim, perdoem os erros e bom capitulo, pessoas lindjas! *3*

Capítulo 34 - Seu sofrimento é o meu prazer


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Seu sofrimento é o meu prazer

E então eu lembro... Hoseok agora é a Morte... Como eu vou falar sobre ela? Como eu irei falar que a Morte desapareceu pra sempre?

 

...

 

— Dá pra me responder? Pra que tanto mistério? — questiona enquanto coloca suas mãos no chão atrás de seu corpo e escora-se colocando o peso sobre as mesmas.

Eu tentava achar um jeito delicado de contar-lhe a verdade, mas as palavras simplesmente não vinham. Parecia que todas as palavras que eu pensava eram dolorosas demais para serem ditas.

— Por que me olha desse jeito? O que houve aqui de tão grave? — pergunta logo após perceber minha hesitação. Olho rapidamente para Taehyung que se encontrava do meu lado. Ele suspira e abaixa sua cabeça, indicando que não quer contar a verdade pra Hoseok.

Então só resto eu.

— Hã... V-você se lembra de que me protegeu das espadas dos vampiros não é? — pergunto um pouco preocupada com sua possível reação. Ele franze o cenho parecendo pensar, e logo após dá um pequeno pulo.

— Ah, agora me lembro! O que aconteceu com os vampiros? — pergunta olhando ao redor e vendo vários corpos. Até que seus olhos viram em direção aos meus braços e pernas. — O que aconteceu com você?  

Tento inutilmente esconder os machucados, eu já me curei das mordidas dos vampiros e cortes que fiz com as pedras, mas ainda não sararam as feridas que apareceram por causa do uso do meu poder. Viro em direção ao Tae procurando ajuda, mas o bendito olhou para a lua, para não ter que sobrar pra ele.

Aff, se não é pra me ajudar então por que está aqui?

— (S/N)! Responda-me! — Hoseok chama minha atenção, suspiro e logo olho pra ele, com incerteza.

Sem enrolação, tenho que ser direta.

— Eu estou assim porque usei meus poderes.

— Por que fez isso? Sabe que sempre se machuca quando os usa. — indaga cruzando os braços.

— Eu os usei sem intenção, eu estava com raiva e simplesmente aconteceu. — comento enquanto olho em seus olhos. — E por que você es... — o interrompo rapidamente, já cansada dessa tortura. — Hoseok chega! Você quer saber a verdade? — pergunto rapidamente, Hoseok olha pra mim com desconfiança, mas logo confirma.

— serei direta. Você foi atingido pelas espadas envenenadas, você estava praticamente morrendo, fiquei com raiva e acabei matando todos os vampiros aqui, logo depois Morte foi chamada para busca-lo, mas não teve coragem pra te ceifar, por isso pra te salvar ela deu os poderes de morte pra você, mas com isso ela foi sacrificada e desapareceu. — digo o mais rápido que eu consigo, pode soar meio frio, mas eu também estou triste pelo Hoseok. Ele precisa saber o quanto antes, e quanto mais drama eu fizer mais difícil será pra ele aceitar.

Ele me olha alguns segundos com os olhos levemente arregalados.

— Hã? — Hoseok solta esse pequeno som, eu estava crente que ele iria soltar um grito, se levantar bruscamente, e dizer que era tudo culpa dele e da maldição, mas tudo o que pude ouvir de Hoseok era esse mísero e quase inaudível som. 

— Para que Morte pudesse te salvar teve que dar os poderes de anjo da morte pra você, mas quando ela fez isso perdeu o seu “cargo de morte”, e então desapareceu. Ou seja, ela não é mais a Dona Morte; é você! — digo franzindo o cenho, um pouco triste pela expressão tão indecifrável dele.

— Você foi direta demais, (S/N)! Exagerou! O cara vai ter um bug no cérebro com tanta informação ruim junta. — acusa Taehyung cruzando os braços enquanto observa a expressão misteriosa de Hoseok com uma careta estranha.

Não me segurei e acabei sendo um pouco rude com o Tae.

— Por acaso foi você que teve que contar pra ele? Como eu iria contar a verdade? “Olha Hoseok, sua mãe morreu, e agora você é a Morte, parabéns! Mas não se preocupe que agora ela está em um lugar melhor!” Ah me poupe, se não quer ajudar não atrapalha. exclamo olhando diretamente pra ele com um semblante irritado. Eu também não queria que as coisas tivessem chegado a esse ponto, mas eu preciso contar a verdade para o Hoseok. E quanto menos drama e enrolação, melhor.  

— Não brinca com isso (S/N), sério. Não é engraçado. — ouço a voz de Hoseok lançando um comentário para mim, viro em direção a ele e percebo seus olhar reprovador. Mas antes que eu pudesse lhe responder ouço a voz de Taehyung bem ao meu lado ecoando pelo campo escuro.

— Ela não está brincando cara. — diz Tae firmemente.

Eles se olham por uns segundos, mas logo Hoseok quebra o contato se levantando bruscamente. Já to até me preparando pra bomba. Conheço Hoseok o suficiente pra saber que sempre que se levanta assim é porque vai vir gritos e palavras de culpa. 

Sigo-o com os olhos, e vejo seu desespero. Ele está andando de um lado pro outro, chutando os corpos dos vampiros que estão em seu caminho, e puxando seus cabelos pretos com força. Corta-me o coração ver ele nesse estado tão triste.

— Não pode ser! Ela não pode morrer! É impossível Morte não pode morrer... — murmura apreensivo, mas foi alto o suficiente para que eu e Tae pudéssemos ouvir. Parecia estar lutando contra ele mesmo. Tentando se controlar, era como se fosse explodir a qualquer momento. —... Pode? — questiona enquanto vira em nossa direção.

— Pelo jeito... — falo um pouco hesitante.

No mesmo instante ele cai sobre a grama e esconde seu rosto com suas mãos, de repente começa a movimentar seus ombros como se estivesse chorando. Automaticamente meu corpo se levanta, ando até ele com passos largos, quando me aproximo um pouco inconscientemente agacho e lhe observo com apreensão.

— N-não, não... Isso não é possível! Não é verdade! — diz com a voz falhada, só de ouvir essa voz me dá uma aflição terrível.

— Por que isso sempre tem que acontecer comigo? Até ela morreu! Por que isso sempre tem que acontecer? — grita angustiado, posso perceber em sua voz o desespero, posso sentir sua angustia. Ouço seu choro desesperado. Eu nunca vi Hoseok em uma situação tão decadente.

— Omma... Omma... OMMA! — grita Hoseok batendo freneticamente no chão com força.

 Ergo minhas mãos para abraça-lo, mas hesito um pouco ao toca-lo. Eu não sei como ele vai reagir se eu abraça-lo agora, ele pode simplesmente deixar o amparar, ou pode tirar minhas mãos de cima dele bruscamente devido ao estado de raiva e tristeza em que ele se encontra. Mas depois de ouvir seu soluço eu não consegui me segurar.

 Pouco importa qual será sua reação, ele tem que saber que pode contar comigo.

Abraço suas costas e repouso minha cabeça sobre as mesmas, consigo sentir claramente o tamanho do seu desespero, pelo simples choro dele. Seu corpo se move rapidamente, como se estivesse sendo sufocado pelas lágrimas e tentasse de todas as formas puxar ar. Ele para com as batidas parecendo se acalmar um pouco com meu ato.

— Agora você é a Morte, Hoseok. Não tem mais o que fazer! Você tem que seguir em frente... Por mais difícil que possa parecer! — sussurro chegando perto de sua orelha, o mesmo levanta minimamente seu rosto, o suficiente para que eu pudesse ver seus olhos vermelhos pelas lágrimas quase sendo tampados pela sua franja. Hoseok me olha de canto e eu então me desfaço do abraço, mas sou parada de repente por ele que segura meu braço firmemente. Dou um pequeno grunhido pelo fato dele estar segurando meu braço machucado com força.

Ele percebe e logo afrouxa sua mão e me faz o abraçar novamente. Ele olha rapidamente meus olhos com firmeza e tristeza ao mesmo tempo. Seus olhos demonstravam uma tristeza profunda, que só pelo simples fato de observa-los me dá uma enorme vontade de chorar também. Vejo suas lágrimas saindo de seus olhos vermelhos e escorrendo por seu rosto se estendendo até seu pescoço.                          

Meus olhos instintivamente caem por sua boca avermelhada, observo seus lábios se mexerem vagarosamente para pronunciar pequenas palavras ditas com sua voz rouca, baixa e firme.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

— Não me solte! Não ouse!

(S/N) Off

 

Akira On

Mais um dia.

Mais um dia nessa maldita prisão. Na verdade nem sei se é dia ou noite exatamente, mas pouco importa saber.

Fraco pelas benditas correntes que me impedem usar os poderes.

Lugar completamente fechado, sem janelas algumas... Eu vou ter um ataque daqui a pouco se eu ficar mais um segundo sequer nesse lugar apertado.

Mas o pior de tudo, é que todos os dias em que eu acordo, vejo o rosto medonho e alucinado do meu irmão do outro lado da cela com um sorriso vitorioso em seus lábios.

E dessa vez acordei sem as meninas do nosso lado, quando acordei apenas estavam comigo Min-Jun, Sung-soo e Ji-hu. Erika, Chiyun e Young não estavam conosco.

Já tentei inclusive perguntar a Riki onde elas estavam, mas é como falar com preda, então desisti rapidamente.

Passaram-se os minutos e Riki continuava lá, me observando sem desgrudar seus olhos de mim. Isso era desconfortável, ele passava horas dentro desse calabouço imóvel apenas me olhando com aquela cara de louco psicopata. Nem olhava para os outros, sua fissura era só comigo. Olhei para os outros ali dentro, mas estavam desacordados, estavam fracos por causa das correntes mágicas.

Virei meu rosto em direção a Riki novamente, já cansado resolvo brincar um pouco com ele.

— Eu sei que sou lindo e olhar pra mim é como olhar para o paraíso, mas isso é já é demais. — zombo deixando escapar um sorrisinho sacana. Riki dá uma gargalhada nasalada logo após.

— Seu ego realmente me diverte, mas não seja iludido, sua beleza não me atrai nem um pouquinho. Eu sou mais mulheres loiras. — diz sorrindo.

— Então porque outro motivo me olharia desse jeito? — questiono franzindo a sobrancelha. 

— Eu estou orgulhoso. Eu consegui prender todos os guardiões! Prendi você! — fala com um sorriso de canto. — Finalmente poderei me vingar de voc...

— Aish, de novo com essa história? Será que dá pra parar de me culpar? — grito o interrompendo já cansado de ser acusado por aquele incidente. — Eu também sofri , não tem um dia em que eu não me arrependa, será que você não pode me perdoar?

— Perdoar? Perdoar a pessoa que matou meus pais simplesmente porque não se controlou? — grita Riki abrindo a cela e vindo até mim. — Veja só você, sempre foi exibido, mas quando aquela mulherzinha da Luz disse que você era um dos mais fortes, você pirou. Ficou mais insuportável que o normal... Vivia dizendo que iria virar um dos melhores guardiões da história, que iria aprender a controlar os poderes como ninguém. Mas olha só o que aconteceu... — murmura enquanto se agacha para ficar a minha altura (já que eu estava ajoelhado no chão).              

—... Quando recebeu os poderes não conseguiu os controlar. — diz irritado, pega meu rosto e o aperta com força. — Quem é o melhor guardião de todos os tempos agora? — questiona com a expressão sombria.

— JÁ DISSE QUE NÃO FOI MINHA CULPA! EU OS RECEBI ANTES DA HORA! — grito debatendo minha cabeça para que ele tirasse suas mãos de meu rosto.

— Como sempre tudo culpa da Luz, se ela não tivesse traído o antigo guardião das Sombras, ele não iria descobrir a traição e ele não teria a matado. Consequentemente os poderes não iriam ser passados pra você repentinamente, e você não iria MATAR NOSSOS PAIS. — diz enquanto pega minha camisa com as duas mãos e me puxa pra mais perto. Seu olhar era de pura raiva, mas isso não era novidade vinda de Riki.

— Eu ainda não sei o que o que ela viu no antigo guardião das Sombras. Vocês são inteiramente maus. Sádicos, psicopatas natos. Como uma pessoa tão bondosa e iluminada se apaixonou por um ser tão diferente? — sussurro o afrontando; tento me soltar das correntes, mas quanto mais eu me mecho mais energia é sugada.

— Já ouviu falar em os opostos se atraem?  Eles eram guardiões opostos, um homem e uma mulher. Óbvio que iriam se apaixonar... Mas parece que essa “paixão” não foi o suficiente para que ela não o chifrasse. Parece que a Luz não é assim tão iluminada. — diz soltando minha camisa e se levantando, olhou para mim e logo riu alto.

— Ele a matou impiedosamente e ela ainda não teve chance de se defender. Ele com certeza nunca a amou! — resmungo cabisbaixo.

— Até as pessoas mais malvadas dessa terra tem a capacidade de amar. O antigo guardião das Sombras a amou profundamente, mas a antiga guardiã da Luz o traiu. — diz cruzando os braços, e suspirando logo em seguida. — Nós somos naturalmente cruéis... Então se amamos, amamos pra valer. Mas se essa pessoa fizer algo imperdoável aos nossos olhos nós vamos nos vingar. — fala me olhando com frieza. — Não importa se os amamos ou não, nada sai impune.

— Cruel. — sussurro olhando diretamente para seus olhos sombrios.  — O que pudemos fazer... Somos maus. É assim que funciona para nós. — diz dando de ombros.

— Se você sabe que foi tudo por causa dela então por que ainda me culpa? — questiono confuso.

— Porque foi você o responsável pelo derramamento de sangue dos nossos pais, não ela! Você é tão culpado quanto. — grita alterando seu humor rapidamente. Olho para os rapazes desacordados do meu lado, e mesmo com toda a gritaria eles ainda não voltaram à consciência, eles estão exaustos.

— Riki v... — sou interrompido rapidamente.                     

— Sabe Akira, é a mesma coisa conosco.

— Hã?

— Eu te amo irmãozinho, e por mais que eu tente não consigo te matar... Então eu estou à procura de uma forma intensa de te machucar psicologicamente sem derramar seu sangue. Eu estou tentando te fazer sofrer profundamente, sem tirar sua vida. É mais ou menos assim que funciona o amor de um guardião das Sombras... Eu quero ver seu sofrimento psicológico e não o seu sofrimento físico. Bem simples não? — pergunta se agachando um pouco para me olhar melhor, ele percebe meu semblante confuso e logo abre um sorriso psicopata.

— Eu diria insano. — murmuro arqueando uma sobrancelha.

O que ele quis dizer com sofrer profundamente? O que esse cara está planejando? Espero que seja uma coisa bem estúpida que não dê certo, provavelmente é isso já que sempre os planos dele não davam certos quando criança. Digamos que Riki não se dá muito bem quando o assunto é pensar.

— Insano? Você não viu nada, e por falar em sofrimento psicológico vou começar agora pode ser? — diz enquanto me lança um sorriso... Fofo, mas levemente amedrontador.

Antes que eu pudesse terminar minha linha de raciocínio sou puxado pelos cabelos por Riki, ainda com as correntes prendendo minhas mãos, saímos da prisão onde eu me encontrava e andamos por alguns minutos.

A casa era grande, parecia que ninguém cuidava dela, estava tudo empoeirado, as paredes estavam rachando e parecia que aquela casa iria desabar a qualquer momento; de vez em quando encontrava vampiros pelo casarão totalmente distraídos. Riki acelerou os passos e me puxou junto. Virando o enorme corredor percebi uma enorme porta de ferro, estava enferrujada... Riki com certeza esconde algo muito intimo nesse quarto.

Riki abriu a porta lentamente, o barulho de ferro enferrujado ecoou por toda a parte, logo em seguida Riki puxou a minha corrente e me fez entrar no cômodo. Observei o grande espaço e quando percebi o que havia ali fiquei branco como uma folha de papel, todos os tipos de máquinas e objetos de torturas existentes.

— Por onde começamos? — pergunta pra si mesmo enquanto gira pela enorme sala até parar bem no meio do cômodo.

— Você tinha me dito que não iria fazer nada comigo! — sussurro aflito; sinto meu corpo inteiro tremer, pela primeira vez estou com medo do que Riki pretende fazer.

— Mas não vou fazer contra você, irmãozinho... Quer dizer, vou... Mas não diretamente. — exclama levantando as mãozinhas como se fosse inocente, logo após me lança um sorriso de canto.

— O quê? — murmuro aterrorizado. Tento mais do que nunca me soltar das correntes, mas simplesmente não saem. Droga, estou suando frio.

— Você vai ver! — diz Riki misterioso, ele se aproxima de uma alavanca na parede e logo a puxa pra cima.

De repente vejo três maquinas se movimentando e chamando minha atenção, logo percebo silhuetas conhecidas presas as máquinas...

Essa não! Não! NÃO!

Erika, Chiyun e Young.

O que merda Riki pretende com isso?

 Sou tirado de meus devaneios quando vejo Riki aproximando-se de uma das máquinas.

— Ouvi dizer a muito tempo atrás que você tinha uma namorada guardiã, mas nunca me interessei em saber quais delas era sua companheira. — comenta sorrindo enquanto passa o dedo indicador pela poeira que continha na máquina em que Chiyun se encontrava. — Mas hoje não sei o que me deu... Que quero descobrir agora!

— O que pretende Riki? — grito nervoso. Riki dá um sorriso vitorioso e vem até mim em passos rápidos, vai atrás de mim e me dá um chute forte nas pernas me fazendo cair de joelhos, no mesmo instante ele puxa meu cabelo me fazendo olhar diretamente para elas.

Estavam desacordadas, e pareciam extremamente cansadas.

— Apenas te torturar não é obvio? — sussurra deixando escapar um riso nasalado. Ele estala os dedos e logo as máquinas começam a se movimentar.

— Veja, uma delas é sua ex- namorada não é? Qual delas? — sussurra outra vez. Ele sabe do meu ponto fraco... Ele está aproveitando o fato de eu ser o guardião da Luz para se aproveitar.

— Você é a Luz. Não gosta de ver os outros sofrendo não é? Qual a sensação de ver alguém que é importante pra você sofrer bem na sua frente e não poder fazer nada pra ajudar? — questiona puxando com força meus cabelos, me impedindo de desviar dessa visão horrenda.

Ouço os gritos histéricos das garotas de repente. Só de olhar para essa tortura já me sinto mal. Eu não gosto de maldades. Odeio torturas, e o pior é que eu não posso ajuda-las do jeito que estou agora.

— Vamos ver até onde o poder e resistências de um guardião podem aguentar! — diz soltando uma risada maquiavélica.

Primeiro Riki me faz olhar para Young, seu corpo estava embaixo de uma prensa hidráulica e seus braços e pernas estavam presos a correntes, a prensa parecia estar esmagando seus ossos. A primeira coisa que eu pensei foi em salvá-la, mas Riki me impediu puxando com força meus cabeços e pisando nos meus pés.

Da onde que ele está arranjando tanta força? Cruz credo.

Agora Riki me faz olhar para Chiyun, estava em uma espécie de máquinas de espinhos enormes, e parecia que os espinhos de ferro estavam enferrujados e também pareciam quentes. Como se estivessem sidos aquecidos a um caldeirão. Eles começaram a se movimentar lentamente ao redor do delicado corpo de Chiyun, fazendo cortes e grandes queimaduras em seu corpo. Tentei fechar meus olhos, mas Riki os segurou e me fez ficar de olhos arregalados.

E então chegou a vez de Erika... Ela tentava ao máximo não gritar, mas grandes quantidades de espadas a acertaram com força e de uma vez só fazendo com que ela desse um grande grito que ecoou sobre a sala. Instintivamente me debati, usei toda a minha força que ainda me restava para sair dessa tortura e ir busca-las. Mas como ainda estou fraco, a tentativa foi em vão.

— Olha está reagindo, parece que achei sua ex-namorada! Erika... Bom gosto! — diz se aproximando da minha orelha e deixando escapar um riso alto que fez meu sangue ferver.

As sessões de torturas se estenderam por horas, as garotas se mantinham firmes, como verdadeiras guardiãs, mas eu também estava sofrendo... Uma das coisas que um guardião da Luz mais odeia nesse mundo são tortura e maldade, eu passo mal só de olhar para essas coisas, e é como estou agora. Eu estou realmente passando mal, eu preciso ajuda-las se não eu vou ter um troço. Mas meu corpo simplesmente não reage mais, eu estou fraco.

O seu sofrimento é o meu prazer! — sussurra outra vez.

Antes que eu pudesse lhe dizer algo, ouço um barulho de porta se abrindo e o pai de Jungkook entrando.

— Senhor! — diz apressado.

— Quem te deu permissão para entrar aqui? — brada claramente irritado.

— É urgente! Quase todos os vampiros que o senhor mandou para pegarem os escolhidos não voltaram, todos foram aniquilados! Perdemos metade de toda a raça dos vampiros, senhor! — exclama nervoso.

Riki me solta rapidamente, e apoio minha cabeça no chão.

— Como aqueles pivetes destruíram um exército de vampiros? — grita Riki irado.

— Dizendo um vampiro sobrevivente que tinha fugido, uma garota matou todos eles em um ataque só! — diz o pai de Jungkook preocupado.

(S/N)? Minha (S/N)? Ela... Matou todos eles?

Não sei se fico aliviado ou preocupado, mas enfim...

— Aish, garotinha de merda... Acabou com meu barato. Até me desanimou de continuar minha diversão. Isso ainda vai ter volta! — diz Riki saindo em passos largos até a porta, em seguida fechando a mesma, nos deixando sozinhos.

Assim que Riki saiu às máquinas pararam de funcionar.

Até que enfim um momento de sossego.

— Vocês estão bem? — pergunto preocupado, erguendo meu olhar para as meninas que mantinham a aparência abatida e cansada. Estavam encharcadas de sangue, aish... Que terrível visão.

— Eu não! — diz Young suspirando. — Dá pra sobreviver! — diz Chiyun respirando pesadamente enquanto fecha seus olhos.

Ficamos calados, tudo o que se ouvia na sala era os suspiros fortes e contínuos.

— Seu irmão... Ele é lunático! — diz Erika com raiva, tentando puxar ar para se acalmar.

— Eu sei Erika! Infelizmente sei...

Akira off

 


Notas Finais


Amores, vou deixar o link de uma fic que minha unnie está fazendo e q estou amando muito! *--*

Não é imagine, mas é do Hope. Se quiserem deem uma olhadinha depois, vcs vão gostar ;3

You are My Destiny(+16): https://spiritfanfics.com/historia/you-are-my-destiny-7730183

Agora vamos para meus comentários:

Hoseok meu lindo não fica triste não! ;^; Morte morreu(ué), mas você precisa ser forte! ;~;

Riki é muito psicopata cruz credo! '-' Cê é loko! :v

Enfim, o que acharam? Gostaram?

BJin! *3* Fui...

Comentem! 💕


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