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História My light, my hope (J-Hope) - Desafios do Alfa


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


Olá meus babys! <3 Tudo bom com vocês?

Esse capitulo iria sair mais cedo, mas por motivos de medo por minha parte (provavelmente todos vocês sabem das noticias envolvendo o Espirito Santo :v Assaltos, violência em massa... a poeira já abaixou, graças a Deus) não consegui fazer o capitulo... Eu tava cagada de medo da minha casa ser assaltada. Então toda a minha animação pra escrever desapareceu por um momento... Mas me recompus! E consegui terminar... ^u^

Perdoem os erros! ^u^

Boa leitura! <3

Capítulo 37 - Desafios do Alfa


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Desafios do Alfa

...

Andava por um lugar escuro. Não conseguia enxergar nada ao meu redor, tudo o que me rodeava era a escuridão e o silêncio tenebroso. Nem um som sequer era emitido naquele lugar, nem mesmo meus próprios passos.

Andava sem rumo, sem motivo aparente; apenas buscando algo que eu pudesse ver. Algo que tirasse o vazio que eu estava sentindo naquele momento por estar em um lugar tão sombrio.

Eu estava com medo, pois eu não sabia pra onde ia, não sabia o porquê de eu estar naquele lugar tão... Estranho.

Mas de repente uma luz se acendeu lá no horizonte, como se fosse grandes holofotes focando em algo no chão. Dei passos lentos e hesitantes, pois cada vez que eu dava um passo em direção à luz, um estranho sentimento de desespero inundava cada vez mais meu coração.

Quando cheguei a certa distância pude ver com clareza o que se encontrava estirado sobre o chão. Um homem e uma mulher... Mortos e jogados em sua própria poça de sangue. Em seus corpos podia ver perfeitamente as marcas da brutalidade.

Olhei seus rostos pálidos e tive uma estranha sensação de conhecê-los... Mas... Não me lembrava de quem eles eram.  

Não conseguia lembrar de maneira nenhuma onde que eu havia os encontrado ou se foram de alguma forma próximos a mim, apenas tinha uma vasta sensação de que já os conheci algum dia.

 Agachei-me e observei bem suas faces machucadas, talvez se eu olhasse bem eu conseguiria lembrar de algo relacionado a eles.

Mas de repente um som alto ecoou pela escuridão me fazendo tirar a atenção dos corpos a minha frente. Um som estranho, porém comum. Era um barulho estrondoso de gritos de crianças. Sons de risadas e choros, sons de passos, de conversas... Mas tudo ao mesmo tempo. Mesmo com todo aquele som emitido eu continuava sem enxergar nada, fazendo com que tudo se tornasse mais desconfortável.

Aqueles ruídos foram se estendo e ficando mais altos com o passar do tempo, já começava a se tornar perturbador. Mas, em um piscar de olhos... Os barulhos cessaram... E tudo o que restara era o silêncio angustiante de mais cedo.

Você os matou — sussurrou uma voz sombria em meio à escuridão. Rapidamente levantei e olhei em volta, amedrontada. Mas — obviamente — não via nada, afinal, eu estava sob o único ponto de luz que havia ali.

Tinha uma sensação de que conhecia aquela voz.

Você os matou — repetiu novamente. Olhava em volta apreensiva, aquela voz de alguma maneira me causava arrepios.

— Apareça! — gritei com firmeza. Estava assustada, mas mesmo assim não me deixei abalar.

Ouvi passos lentos vindo em minha direção calmamente, até que logo depois, uma pequenina silhueta apareceu entre a luz forte. Estava perto o suficiente para aparecer seu corpo, mas estava longe o suficiente para que eu não enxergasse seu rosto.

Vi a silhueta se aproximando novamente, veio até a luz possibilitando enxergar sua face. E então o desespero em meu peito se tornou mais forte.

Novamente aquela criança, a mesma do meu pesadelo com o Jack e Sook. Eu mesma quando pequena!

— Não... Você de novo não! — murmurei, logo após aumentei o tom, angustiada.

Não pode fugir de si mesma — murmurou deixando um sorriso macabro escapar de seus pequenos lábios.

Olhava pra ela com aflição, como aquela criança diabólica poderia ser eu? Eu não coseguia entender...

Por que de uns tempos pra cá todos os meus pesadelos tem sido com ela? Por que em todos os pesadelos ela fica me acusando de ter matado alguém?

E o mais bizarro... Por que em todos os pesadelos ela é uma criança que diz ser eu?

Muitas perguntas sem respostas...

Observava sua feição assombrosa... Ela mantinha seu sorriso macabro e olhos sem vida o todo o tempo. Seu rosto era parecido com o meu, tenho que admitir, porém ela tinha a estatura de uma criança de quatro ou cinco anos de idade.

E era esse fato que tornava tudo pior... Uma pessoa adulta e macabra não é tão assustadora quanto uma CRIANÇA macabra.

Você os matou — repetiu mais uma vez apontando para o chão, onde os mortos se encontravam. Olhei para os corpos a minha frente com desconfiança.

— Não, eu não os conheço!

Você... — murmurou erguendo as mãos em ameaça; logo depois meu corpo pesou, meu corpo parecia estar sendo atraído para o chão. Sem conseguir segurar por muito tempo acabei caindo de joelhos em meio à poça de sangue e dos corpos, senti toda a extensão das minhas pernas cobertas pelo sangue.  — ... Os matou... — continuou se aproximando rapidamente, pegou em meu pescoço e ameaçou me enforcar, inconscientemente fechei meus olhos. Apesar de ter a estatura pequena, ela tem a mesma força que eu, ou é até maior. —... SIM! — gritou e então desapareceu juntamente com os corpos e com o sangue.

Olhava em volta, totalmente desesperada... Mas tudo ficou — outra vez — em silêncio. Não tinha mais em minha frente o casal morto, muito menos o sangue dos mesmos.

Até que olhei para minhas mãos, elas estavam totalmente ensanguentadas. Observei com desespero, estava já trêmula diante dessa tortura.

Eu quero acordar logo! 

E então num piscar de olhos apareceu um gigante espelho em minha frente, observei meu reflexo com pânico.

Eu estava com a mesma aparência que a garota!

Eu estava pequena, diferente, eu voltei aos meus quatro anos de idade... E meu rosto inteiro estava coberto em sangue também.

Toquei minha face suja com as pontas dos meus dedos, e com a outra mão toquei o espelho...

Eu mantinha meus olhos fixos e arregalados ao meu reflexo.

O que está acontecendo?

A garotinha de repente apareceu atrás de mim, e eu tomei um enorme susto, pois eu consegui ver pelo espelho.

Ela olhava o meu reflexo com raiva. Mantinha os olhos cerrados, e cobertos pelos seus cabelos bagunçados.

Eu lembro perfeitamente, eu me lembro do sorriso... Eu me lembro do sangue deles em nosso rosto — dizia enquanto me fitava intensamente através do espelho.

Não sei o que me aconteceu, mas de repente comecei a chorar. Eu não estava aguentando toda aquela pressão.

Monstro — murmurou agarrando meus cabelos com força e me virando pra ela. — Monstro.

Novamente as lágrimas vieram... Eu não estava suportando, eu odeio quando as pessoas me chamam de... Monstro.

Monstro! — gritava repetidamente, a cada grito seu tom se tornava mais e mais sombrio.

Monstro! Monstro! — gritou pela ultima vez, depois ela agarrou minha cabeça com as duas mãos, e jogou-me contra o espelho.

Com o impulso minha cabeça e costas bateram fortemente no espelho, que se quebrou em milhares de pedaços. Cai no chão, em meio aos cacos de vidro.

E com isso percebi que meu corpo voltou a minha idade normal. Senti minha cabeça dolorida e latejante, me fazendo ficar um pouco desorientada. Passei a mão nela e senti um liquido, provavelmente machuquei com a queda ou com o acidente.

Monstro! — gritou novamente a menininha, desaparecendo logo em seguida. E então, mais vozes repetindo a mesma palavra... As vozes eram conhecidas... Eram os meninos. Hoseok, Taehyung... Todos eles!

Todos bradavam “monstro, monstro” em alto e bom som. Eu ouvia tudo com dor no coração.

Escutar a voz de Jin, Namjoon, Taehyung... Hoseok... Ouvir todos os meus amigos me chamando de monstro... É demais pra mim... Eu não posso suportar isso.

— Eu não sou um monstro! — gritava desesperada tentando abafar meus ouvidos para não ouvir as vozes ao meu redor, mas era em vão, não adiantava.

Fechei meus olhos e me agachei, colocando minha testa sobre o chão, sentia as lágrimas caindo sobre o solo.

— Eu não sou um monstro... Eu não quero ser um... — murmurava já em prantos, e traumatizada com toda essa história.

Mas... Logo depois de meu grito de espanto percebi as vozes se afastando, até que não sobrou mais nenhum ruído.  E então senti meus cabelos sendo puxados pra trás com força, senti também um peso sobre meu corpo. Olhei e vi a menininha que dizia ser eu bem em cima de mim.

Tentei me levantar, mas não obtive resposta... Era como se meu corpo estivesse paralisado e pregado sobre o chão. Não conseguia mexer meus braços nem pernas.

Acorde — murmurou a menina fazendo grande contato visual. Sua voz soou muito grossa, nenhum humano normal poderia reproduzir esse som.

Acorde e veja quem realmente você é! — aumentou o tom me fazendo arrepiar com sua voz sombria e anormal. Seus olhos eram frios, não tinham brilho.

Eu queria falar algo, mas eu não conseguia fazer um som sequer sair da minha boca. Eu estava em verdadeiro pânico com tudo isso.

Acorde, (S/N)... Acorde! — cantarolava enquanto expressava um grande sorriso, deu uma risada baixa, e logo fechou a cara novamente. Lançou-me um olhar de fúria e no mesmo instante agarrou meu pescoço com grande força. Suas mãos eram pequenas por ter uma aparência frágil e infantil, mas mesmo assim, por causa da força conseguia me machucar.

ACORDE!

 

 

 

Acordei assustada e vi Hoseok a minha direita bem na porta do carro me olhando com espanto. Eu estava sentada no banco do motorista, e Hoseok provavelmente tentava me acordar para irmos ao encontro do líder dos lobos. Olhei rapidamente pra fora da porta onde ele estava encostado e vi os meninos nos esperando ao longe.

— O que foi? Por que está chorando? — ouvi a voz preocupada dele, rapidamente o abracei em desespero.

— Foi horrível! Foi horrível! Eu não quero passar por isso de novo! — eu disse aterrorizada. Podia sentir as lágrimas escorrendo minha face e molhando a roupa de Hoseok.

— Tudo bem, tudo bem — disse com o tom aveludado. Apertou nosso abraço, me fazendo carinho. — Foi só um pesadelo.

— Pareceu tudo muito real, Hoseok! E-eu não sou um monstro! Eu não sou! — gritei angustiada; os meninos lá fora escutaram meus berros e começaram se preocupar, ameaçaram a se aproximar, mas nenhum se atreveu a chegar perto para saber o que estava havendo comigo.

Mas Tae vendo o meu estado não se segurou e veio até nós. Correu rapidamente, e parou um pouco mais atrás de Hoseok, e resolveu ficar quieto, possivelmente ficou ali para marcar presença e pra mostrar que apesar de tudo ele estava comigo também.

— Você não é tá bom? Você não é! — dizia Hoseok docilmente. Ele se desfez do meu abraço e enxugou minhas lágrimas com a palma de sua mão. Nem parecia o Hoseok de antigamente.

— Vamos... Nós ainda temos um lobinho Alfa pra persuadir — comentou Taehyung brincalhão enquanto estava com os baços cruzados, escorado no carro.

Hoseok saiu da porta e deu espaço para que eu pudesse passar, sai do carro e Hoseok começou a andar em direção aos outros. Quando eu ia acompanha-lo Taehyung segura minha mão me fazendo parar.

— O que foi? — perguntei curiosa, enquanto enxugava o resto das lágrimas em meu rosto.

— Quero saber se você descobriu alguma coisa sobre o caso do Namjoon — sussurrou com medo os outros ouvirem. Espera aí, caso do Namjoon? Como assim? Será que ele descobriu algo sobre ele? Ele teve uma visão do Namjoon virando vampiro?

— Como assim? — me fiz de desentendida.

— Ué, não lembra que ele te agarrou no banheiro dias atrás? Você não o culpou e disse que iria tentar saber o porquê dele ter feito isso — disse com uma leve desconfiança. Suspirei aliviada. Pelo menos ele ainda não sabe de nada.

 — Não se preocupe tá bom? Eu já resolvi tudo e com certeza aquilo foi um acidente — digo dando um sorrisinho meigo o fazendo parar com a desconfiança.

— Então quer dizer que eu não preciso ficar mais bravo com o Namjoon? — perguntou soltando mais um daqueles sorrisos quadrados que eu acho tão fofo.

— Não.

— Ainda bem, eu não queria ficar bravo com o hyung, pelo menos você já esclareceu tudo — solta Taehyung dando pulinhos de alegria enquanto vai se afastando de mim e se aproximando dos meninos.

Tão fofo como uma criança... Eu amo esse cara!

 Os meninos entraram na cidade e eu apertei o passo para acompanha-los.

Adentramos e percebemos várias pessoas andando tranquilamente, pareciam normais. Mas vamos combinar... Vampiros, lobisomens e guardiões podem muito bem se esconder na multidão humana...

Multidão humana... Falei como se eu nunca tivesse vivido como uma. Haha.

Pra ser sincera nunca tive uma vida normal, então... Deixa baixo.

Observei a cidade, cheia de plantas entre cercas... As casas eram enormes, e havia prédios também. E pelo que podia ver a cidade era grande... Mas não andavam de carros...

...Eles são lobos, não tem necessidades de carros! Para de ser lesada garota!

— E o carro? Vai ficar do lado de fora da cidade? — pergunta Jimin.

— Não se preocupe, aprendi um pouco sobre magia de defesa. Fiz um escudo em volta dele... Ninguém vai roubar — disse Jungkook sorrindo sapeca.

— Agora que você falou isso, só consigo imaginar um lobisomem dirigindo — diz Taehyung dando uma gargalhada nasalada. Todos riram com o comentário bizarro.

— Parem aí mesmo — gritam dois homens altos e musculosos nos barrando na calçada. Acho que são seguranças ou algo assim.  As pessoas em volta começaram a parar para nos observar. — Não são da nossa raça, não podem ficar aqui nessa cidade.

— Viemos falar com o líder desse lugar — diz Namjoon tomando a frente.

— Líder? Não vamos deixar um bando de desconhecidos fedorentos verem nosso líder! Nem sabemos o que querem! — grita o da esquerda desconfiado.

Fedorentos? Admito que tenha um tempo que não tomamos banho, mas isso é demais. Mas tenho que levar em consideração que eles têm um olfato bem apurado.

Isso vai ser mais difícil do que eu pensava... Acho que terei que apelar.

— Escutem aqui cabeludos, somos os futuros guardiões por isso nós somos seus protetores no futuro. Exigimos respeito! — exclamo me aproximando e apontando na cara dos dois. Eu estou me cagando de medo, mas tenho que ter pulso firme.

— Guardiões? Poupe-me — diz o da direita lançando um sorriso irônico. As pessoas ao redor começam a cochichar e murmurar sobre nós, algumas nos lançam olhares de raiva e desconfiança. Taehyung segura meu ombro e sussurra no meu ouvido.

— Está louca? Quer comprar briga com centenas de lobisomens? Não viu o que apenas um grupo pode fazer com uma cidade?

— Não viu o que EU posso fazer se ficar irritada? — rebati virando meu rosto para olha-lo, no mesmo instante ele se afastou e ficou com os outros meninos que permaneciam calados um pouco mais atrás de mim.

— Vão embora seus caloteiros, sejam lá o que forem não são bem-vindos aqui.

Vou até o Suga, pego seu pulso e o puxo até os guardas.

— Pode me ajudar só dessa vez? Se eu me irritar um pouco mais eu vou mata-los — Suga bufa em resposta, mas assente.

Ele estende suas mãos pra frente para que os guardas pudessem ver e em seguida faz um pequeno tornado de fogo rodar na sua palma.

— Isso não prova nada — assim que um deles disse essa frase Suga no mesmo instante fez o tornado crescer rapidamente lançando em direção a eles. O tornado passou raspando fazendo com que ficassem assustados por um momento. Aproveitei seus momentos de distração, e os empurrei até a parede mais próxima, os ergui o mais alto que eu consegui e logo exclamei.

— Estão vendo isso? Poderes de futuros guardiões, mas isso é só uma pequena demonstração. Se vocês quiserem eu posso mostrar um poder mais elevado.

— Valeu pela consideração — murmura Suga atrás de mim, bufando logo em seguida, simplesmente ignorei.

Os dois se entreolharam nervosos, e depois de uns segundos assentem.

— Bons meninos.

 

(...)

 

— Por aqui — disse um dos guardas, entramos em uma mansão enorme, provavelmente a casa do Alfa. Andamos por um corredor e seguimos os guardas até uma porta de madeira, pintada de branco. Um dos guardas abriu e nos mandou entrar.

Entramos no cômodo, e pude ver uma enorme sala muito bonita por sinal, tinham estantes com livros nas laterais, pequenos vasos de plantas com flores roxas nos cantos do cômodo e um enorme sofá vermelho no centro. Tinha um homem deitado no mesmo, estava com os braços cobrindo o rosto, também havia uma mulher sentada lendo um livro em uma mesa perto das estantes.

Estava tudo iluminado por causa da gigante janela que tinha lá no fim da sala. Nela continha duas cortinhas vermelhas também.

— Senhor — os guardas fazem reverencias. — Guardiões desejam falar com você.

— Okay, deixe-os aí, deixe eu e minha irmã a sós com eles — diz se levantando, retirou seus braços de seu rosto e então rapidamente o reconheci.

Era o mesmo homem ruivo que tinha atacado eu e o Hoseok quando treinávamos na floresta. Não acredito que aquele rapaz é um líder de centenas de lobisomens.

— Olha só, que visita interessante... — diz logo após olhar para mim e para Hoseok. Parece que o mesmo nos reconheceu.

— Nossa Yejun. Quem são esses homens tão lindos? Quero um deles pra mim! — exclama uma mulher de cabelos cor de sangue, a mesma que estava a pouco lendo um livro. Ela lançou um olhar penetrante em Hoseok assim que se aproximou do Alfa.

 

Não creio! Que abusada! Não no meu Hoseok!

 

Tratei de chegar perto de Hoseok o mais rápido possível, entrelacei nossos dedos, ele pareceu desconfiado, mas não protestou. A moça estreitou os olhos parecendo contrariada.

Ela é um lobo não é? Vou tratar de marcar meu território, antes que ela marque! Por que não sou boba!

— Garota será que dá pra se aquietar? Parece até que está no cio — reprende o líder revirando os olhos. — Perdoem minha irmã, ela é um pouco... Assanhada.

Dá pra perceber, quase comeu os meninos com os olhos!

— Bom o que trazem até mim? Espero que não seja pelo acidente daquela cidadezinha, porque nós não temos culpa se nos descontrolamos — diz dando de ombros.

— Então foi você que fez isso com aquela cidade? Novamente se metendo em encrenca? — questiono o acusando.

— Conhece esse cara? — sussurra Taehyung curioso se aproximando de mim.

— Isso não vem ao caso agora — murmuro em reposta.

— Dessa vez eu só estava querendo observar os humanos, nada mais. Eu apenas juntei os amigos e fui até a cidade mais próxima... Não é minha culpa se um terremoto aconteceu e nos descontrolamos na hora e momento errado — diz pulando em cima do sofá e nos observando com um sorriso de divertimento nos lábios.

— Okay, mas isso não tem a ver com que viemos lhe pedir — alerta Namjoon finalmente.

— Ah é? Então o que os poderosos escolhidos a guardiões querem comigo? — pergunta com uma expressão curiosa.

— Você possui um pedaço de uma pedra que precisamos encontrar — diz Jin.

— Pedra? — murmura pra si mesmo. Ele levanta e vai até um criado mudo ao lado do sofá. Ele abre a gaveta e pega dela o pedaço que precisamos, é brilhante, azul e igual ao pedaço que vimos com a maga. — Essa? Ela é bem bonitinha não é? Até agora não achei uma utilidade para isso — diz olhando para a pedra com certo desdém.

— Ótimo então você não vai ligar em nos dar — diz Jungkook já esperançado.

— Hm, eu até poderia dar pra vocês de bom grado... Entretanto... Eu tenho uma ideia melhor — comenta deixando escapar um sorriso de canto. Senta-se vagarosamente ao lado de sua irmã que até então permanecia calada.

— Vai começar! — disse Suga cruzando os braços, impaciente.

— Ultimamente eu ando tão desanimado, ando tão sozinho, sem ninguém pra me divertir...  — disse fazendo drama. Acho que esse cara passa perto do Hoseok em maior drama da Terra. — Por isso costumo dar umas saídas com os amigos pra observar os humanos, são tão engraçados. E também são muito suculentos, diga-se de passagem.

— Pode falar sem rodeios, por favor? Obrigado! — exclama Suga já irritado com toda essa enrolação.

— Enfim, vocês chegaram em boa hora, eu dou essa pedra inútil se vocês fizerem três provas para mim — diz brincando com a parte da pedra misteriosa atentamente.

— Como é? De novo com essa história de não ter nada de graça? Ah muda o disco! — explode Suga. Se continuar a ser rude assim com o líder desse lugar ele vai acabar levando uma surra.

— Marrentinho esse rapaz... — comenta Yejun sorrindo convencido. Ele começa então a tocar a ponta de seus dedos na cicatriz que ele tinha em grande parte de seu rosto. — Eu apenas quero ver mais de perto as habilidades de guardiões... Isso não será nada pra vocês — diz me olhando intensamente.

Todos nós ficamos em silencio fazendo com que o líder ficasse desconfortável e quebrasse o clima.

— Será fácil... São só umas brincadeiras para divertir o Alfa de uma imensa e poderosa alcateia.

— Não vamos fazer essas provas! — pronuncia-se Namjoon com firmeza.

— Hmm, imaginei que não iriam... Por um momento eu tive a esperança de que esse pedaço de pedra fosse muito importante para vocês... — suspirou com um tom desapontado. — Pensei que poderiam satisfazer minhas necessidades em troca dessa coisa velha... — diz jogando a pedrinha no ar e pegando logo em seguida. Ele se levanta e vem em nossa direção com um sorriso misterioso.

— Terei que ser mais radical — murmura soltando um riso abafado.

— Radical? — questiono pra mim mesma.

— Terei que os prender, afinal... Vocês ameaçaram dois de meus guardas... E eu como um bom líder não poderei deixa-los impunes depois de ameaçarem algumas das minhas crianças — alerta parando bem a nossa frente com uma expressão vencedora.

— Prender? Não! Não temos tempo pra isso! — grita Namjoon em reprovação.

— Eu posso até reconsiderar... Se vocês fizerem os desafios eu posso tirar essa ideia doida de prendê-los, e ainda levam essa pedra de brinde — diz erguendo a pedra e balançando-a para que possamos ver bem.

Nós ficamos em silencio mais uma vez...

O que vamos fazer?

— Tudo depende de vocês... Qual vai ser? Prisão ou os desafios? — pergunta a moça chegando perto do irmão.

— Aceitarão o desafio do Alfa? 


Notas Finais


Sonho bizarro né? :v Espero que tenha sido muito confuso pra vocês, pois era minha intenção... Mas se conseguiram entender o que foi aquele momento de agonia, será melhor pra vocês! Hehehehe

Imaginei essa cena em um momento de insônia, no meio da madrugada... Imagina o medinho 'u'

Se por um acaso, vocês tiverem alguma teoria sobre esse sonho(será q foi somente um sonho? Deixa no ar) sintam-se a vontade para compartilha-la ^u^

O ruivão propondo brincadeiras só para distrai-lo enquanto o mundo lá fora tá um caos... Af, que lobinho irritante ¬¬

Acho q todos perceberam q eu tenho um amor ENORME pelo Taehyung né? Sempre ele tem q estar por perto... AI Q PESSOA MARAVILINDA! *u*

Então? O que acharam?

Bjs e até! *3*

Comentem! <3


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