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História My light, my hope (J-Hope) - Amo tanto seu sorriso


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


Oooooolá meus amores! ❤

Mais um recadinho para as leitoras da minha short! Eu fiquei sem internet por um bom tempo, toda hora caía, então não deu para responder todas lá no capitulo 3! </3 Mas assim que eu voltar pra casa eu respondo todos vocês, ok? ❤

Vcs já ouviram Bling Bling do Ikon? Eu to muito viciada nessa música, socorro! Eu só conseguia ouvir isso quando estava fazendo o capitulo!

Eu to p*** da vida, a tela do meu celular trincou e não sei que merda aconteceu! 'u' Eu sou muito cuidadosa com minhas coisas, aí do nada aparece uma rachadura enorme na tela do meu celular? Oh bosta! É pra me matar mesmo! 'u'

Ultimamente eu estou tendo tanta inspiração... Já tenho umas sete ou oito fanfics em mente, todas long-fics, e todas elas para cada membro, tenho duas do TaeTae que eu estou MUITO ansiosa para postar... Mas como eu prometi a mim mesma que só postaria fics grandes quando terminasse essa tenho que me conter :v Mas enfim, né, só queria desabafar um pouquito;

Perdoem os erros!
Boa leitura! ❤

Capítulo 46 - Amo tanto seu sorriso


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Amo tanto seu sorriso

— Hoseok... Se acalme. — o olhei séria, ele inicialmente me olhou incrédulo, não entendendo minha ação. Mas logo após olhar nos meus olhos assentiu e bufou impaciente: — Faço questão de resolver isso... — sorri e lancei meu olhar para Yejun. —... Do meu jeito...

...

— Ao meu sinal... — sussurrei soltando Hoseok e lentamente me aproximei da dupla de irmãos. Já sabia que eles tinham me escutado e era exatamente essa a intenção. Os mesmos me encaravam curiosos, esperando minha reação. — Yejun, posso falar uma coisa? — o encarei e ele deu uma leve olhada para Yoora, desconfiado.

— Fique a vontade. — autorizou meio incerto. Tentei conter meu sorrisinho triunfante, e disse alto: — Eu te darei uma chance. Repense sobre esse desafio ou terei que fazer algo a respeito. — sorri doce e tombei levemente a cabeça para o lado, e tudo o que recebi em resposta foi uma risada alta de escárnio vindo dos dois lobos.

— Ah é? E o que pretende fazer? Se você ousar fazer algo contra nós eu quebro essa pedra em milhões de pedaçinhos, e vocês nem com todo o poder do mundo poderão concertá-lo! — lançou-me um olhar desafiador, e um sorrisinho maldoso.

Foi a gota d’água pra mim!

Dei apenas mais um passo a frente, antes de correr até ele e imprensa-lo contra parede com força, fazendo o mesmo bater as costas bruscamente. Minha ação foi tão rápida que Yejun levou alguns segundos para raciocinar o que estava acontecendo. Não dei chance para se defender, pois rapidamente o peguei pelo pescoço e o levantei, sufocando-o. — O- O que pensa que está fazendo? — perguntou com dificuldade enquanto tentava tirar minhas mãos de seu pescoço.

— Eu sou forte, não se lembra? Tente qualquer coisa que eu estouro sua cabeça sem dó! — o ameacei com um olhar sombrio. Mas apesar da minha raiva não pretendia fazer tais atrocidades. Eu estou do lado do bem. Eu não quero matar ninguém... Não é?

Yoora ameaçou vir pra cima de mim, porém desistiu quando viu que eu apertei ainda mais forte o pescoço de Yejun. Ela olhou para o irmão desesperada, e logo entendi o que ela estava pensando em fazer: Chamar pelos guardas.

— O mesmo vale pra você, cadela! — Yoora estremeceu com meu tom de voz. Não deixei de sorrir ao notar seu nervosismo. Agora está com medo de mim? Tenta se esfregar no meu homem agora, tenta! — Nem pense em chamar seus lobinhos. Essa coisa linda poderá sofrer as consequências... — indiquei Yejun com a cabeça. — Preocupa-se com seu irmão, certo? Então fique quieta e não faça um pio!

Yoora ficou calada e completamente paralisada, enquanto isso voltei minha atenção para Yejun que parecia estar ficando cada vez mais sem ar. — Vou pedir mais uma vez: Repense esse desafio... — minha voz saía em um sussurro aterrorizante, e parecia causar um grande arrepio no Alfa. É errado gostar de ver alguém com tanto medo de mim? — Vou dizer o que você deve falar: O ultimo desafio foi cancelado. Cumpriram os desafios. Podem pegar a pedra e ir embora!

Yejun tentou repetir, mas sua voz quase não saía; e isso de certa forma me irritou. Tudo o que vinha desse imbecil me irritava!

— Não estou ouvindo direito. — apertei mais ainda seu pescoço, fazendo o mesmo se contorcer desesperado tentando fugir das minhas mãos. Parecia cada vez mais fraco. Se eu continuasse o sufocando logo Yejun ia partir dessa pra melhor. Eu tenho que me segurar... Ou talvez...  

— O-O ultimo desafio foi cancelado... Cumpriram o-os desafios. P-Podem pegar a pedra... E ir embora... — disse com dificuldade. Afrouxei levemente minhas mãos e Yejun recebeu o oxigênio em seus pulmões novamente. Não pude deixar de sorrir ao ver aquela cena. Quem mandou mexer com algo tão sério assim?

— (S/N)... — ouvi uma voz suave atrás de mim, olhei pelos ombros e vi Jimin dando um passo discreto à frente. — Não acha que está exagerando um pouquinho? — era impressão minha ou ele estava com medo de mim também? Eu não vou te machucar, ChimChim. Eu não ousaria...

— Não se preocupe, estou me controlando ao máximo. — voltei minha atenção para Yejun, estendi a mão com um sorrisinho convencido e ele logo entendeu o que eu queria e me deu a pedra. No mesmo instante o soltei por completo e lancei um olhar raivoso para Yoora.

— Vai me bater por acaso? — perguntou. — Já tem essa merda de pedra. Vão embora e nos deixem em paz!

 — Engraçado... Não era isso que você queria quando ficava dando em cima dos meus amigos. — disse irônica. — Eu bem que queria te bater... Porém, eu não vou me prestar a esse papel de brigar por homem nenhum... — olhei para os meninos e vi que todos estavam tensos, pareciam nervosos com minhas ações. Gente... É só confiar em mim, não é como se eu fosse matá-los.

Voltei a olhar Yejun, sorri e botei minhas mãos em seu ombro. Não cansava de ver ele se borrando por minha causa. Foi mexer com quem está quieto? Agora aguenta!

— Bom, parece que já resolvemos todo o assunto, mas antes... — me aproximei de seu corpo e sussurrei em seu ouvido: — É realmente uma pena... — deixei uma risada malvada escapar. Yejun engoliu em seco, estava suando. Onde está toda aquela marra que ele tinha quando prendeu meus amigos em jaulas e os jogou para os leões?

— O que é uma pena? — perguntou nervoso olhando para o nada. Brinquei com alguns fios de cabelo que estavam sobre seu ombro, tentando intimidá-lo de uma forma diferente. 

— Queria tanto ter um filho... — sussurrei vagarosamente, antes de dar-lhe um chute bem forte no meio de suas pernas. Ele gritou de dor e caiu de joelhos com a mão no “colega”, Yoora rapidamente foi até ele se ajoelhando sem saber o que fazer. — Agora não terá mais. — ouvi gritos de espanto dos meninos atrás de mim também, como se tivessem sentido a mesma dor. Me virei ouvindo os gritos alucinantes do Alfa. — Corram! Agora! — exclamei alertando os rapazes. Rapidamente corremos para saída sem olhar para trás. Os guardas abriram a porta após ouvirem os berros do Alfa e passamos empurrando todos eles pra ganharmos tempo de fugir. Uma voz ensurdecedora ecoou por toda mansão, dizendo:

— Peguem eles! Matem todos! Que se dane essa droga de equilíbrio! — berrava Yejun enfurecido. Corremos em uma velocidade absurda para fora do casarão e adentramos as ruas empurrando todos que atravessavam nosso caminho.

— Onde está o carro? — perguntou Jin ofegante atrás de nós para Jungkook que corria ao meu lado – pelo fato de sermos os mais rápidos entre todos, apesar de Hoseok manter o mesmo ritmo que nós.

— Está no mesmo lugar que deixamos. Mas vamos rápido, o escudo que fiz desaparecerá assim que entrarmos nele. — respondeu o mesmo. Olhei para trás e vi ao longe vários guardas se transformando em lobos enormes enquanto tentavam nos alcançar. Saímos da cidade às pressas e logo mais a frente estava o carro, intacto, no exato lugar em que o deixamos. Entramos como um flash e Jin tentou ligá-lo, não obtendo sucesso.

— Vai logo, hyung! — gritou Taehyung batendo no banco do motorista.

— Eles estão se aproximando!

— Faz essa bodega funcionar! Rápido!

— Estou tentando, caramba! — gritou Jin desesperado. — Consegui! — ligou e deu partida no mesmo instante que os lobos nos alcançaram. Avançaram pra cima do carro assim que entramos na floresta e por pouco dois deles não agarraram o capô. Um veio correndo e pulou por cima do automóvel parando na nossa frente pronto para nos atacar. Jin virou o volante bruscamente pra desviar e por pouco não batemos nas árvores. Conseguimos desviar do lobo e não sair da estrada, mas parecia que eles não desistiriam tão facilmente.

Olhei pelo retrovisor e vi os lobisomens nos alcançando mais uma vez. Ah que saco!

— Acelera essa bosta! — gritou Suga olhando pra trás.

— Vem cá dirigir então, merda! — retrucou Jin irritando com tanta pressão. Eita! Revoltou!

— Namjoon, faz alguma coisa! — exclamei o fazendo olhar pra mim confuso.

— O que eu posso fazer?

— Atrase eles! Usa seus poderes! Faz uma barreira com terra, sei lá! Alguma coisa! — respondi e ele assentiu estendendo a mão para trás, na direção dos homens-lobos. Em questão de segundos a terra embaixo das patas deles começou a tremer e no segundo seguinte se “levantou” formando uma esfera gigantesca de pedras, areia e terra que engoliu os lobos de uma vez só.

Finalmente escapamos!

Suspirei aliviada, e me permiti relaxar na poltrona, Jin pisou fundo e acelerou tentando se afastar o mais rápido possível daqueles lobos.

— Jungkook, por que ajudou aquele cara? Cresceu os benditos animais e depois deu correntes mágicas pra ele? — perguntou Jimin. O mais novo se encolheu e desviou seu olhar para a janela, observando as árvores.

— Ele pediu tudo antes de fazer os desafios, eu não sabia que ele iria usá-los contra nós. — fez um biquinho, sentindo-se culpado.

— Tadinho, foi enganado... — brinquei rindo soprado.

— Eu só queria ajudar... — resmungou colocando as mãos no rosto, tentando esconder o rubor.

— Por que não fez os leões voltarem à forma normal? Daria menos trabalho pra gente. — comentou Hoseok.

— É que...  — Kookie tirou as mãos do rosto e passou a esfregá-las freneticamente, mostrando um sorriso um tanto quanto nervoso. —... Eu sei fazer crescer... Mas não sei reverter o que eu fiz...

Todos nós suspiramos com o comentário, depois disso o caminho foi tranquilo, até que os rapazes se lembraram do que eu tinha feito com o Alfa e passaram a comentar sobre o ocorrido.

 — Você quebrou o pintinho do Alfa! Tem noção do quanto isso é doloroso?

— Era pra doer mesmo! — cruzei os braços e não consegui não ficar irritada quando me lembrei daquele lobo safado. — Olha o que aquele cachorro queria fazer comigo, olha o que ele nos fez passar! Aquilo não era nem metade do que ele merecia! — exclamei fechando os olhos, emburrada. Todos riram com minha expressão, me fazendo rir também.

[...]

Já estava anoitecendo então resolvemos parar em meio à floresta. Saímos da estrada e seguimos para uma trilha em meio às árvores. Estávamos cansados por causa da correria, e pelo o que Jin disse a cidade dos humanos mais próxima ficava a várias horas de distancia. Então paramos em um lugar qualquer mesmo. Fizemos uma fogueira com a ajuda de Suga, e todos nós nos sentamos em volta dela em busca de calor – exceto Hoseok, pois o mesmo sentou-se um pouco mais afastado de nós, perto das árvores.

— Bom, — vocificou Namjoon chamando nossa atenção. Retirou do bolso de sua jaqueta preta a bolsinha que a maga Minji lhe deu. — acho que é hora de entregar o primeiro pedaço. — estendeu a mão para mim e eu lhe entreguei a pedra. Ele trocou olhares com cada um de nós, como se buscasse coragem para realizar a ação. Todos assentiram também nervosos, e assim, Namjoon jogou a pedra na bolsinha. Ficamos em silêncio esperando algo acontecer, mas nada de anormal aconteceu.

— Só isso? — questionou Taehyung. — Cadê aquelas paradinhas cheia de luz e fogos de artifício? Cadê a magia?

— Parece que funcionou... — resmungou Namjoon abrindo a bolsinha e vendo que não havia nada ali, somente o pequeno portal. — Acho que já podemos ligar pra ela. — pegou o celular e reclamou baixo quando viu que estava com pouca bateria, discou o número e pôs no viva-voz.

Finalmente, já era hora! Pensei que não conseguiriam! — praticamente gritou do outro lado da linha.

— Um obrigado seria bom agora, não é senhora gentileza? — disse Suga cruzando os braços, com aquela típica cara de bunda. — Não foi fácil conseguir esse negócio.

Eu já imaginava. O Alfa jamais entregaria algo com tanta facilidade, mesmo que não valesse nada pra ele. Tiveram dificuldades, suponho. — notava-se seu tom de voz desinteressado, com certeza não dava a mínima para o que acontecia com a gente, somente se interessava nessa pedra misteriosa. Hm... — Mas agora não importa mais, se o primeiro pedaço já está em minhas mãos significa que conseguiram uma solução.

— É... Ameaçar um líder de uma alcateia enorme de morte... Ótima solução essa. — Suga comentou baixo com um sorriso irônico. O encarei com os olhos semicerrados, balançando negativamente a cabeça.

— Todas as buscas serão difíceis assim? Eu não quero entrar numa jaula outra vez... — resmungou Jimin emburrado desenhando algo no chão com um galho seco.

— Eu também não; gosto muito de leões, mas bem longe de mim. — disse Taehyung, fazendo alguns dos meninos rirem.

Creio que não terão muitas dificuldades com a próxima busca... — ela deu um suspiro pesado.

— Assim espero. Onde podemos encontrar a segunda pedra? — perguntou Namjoon.

— No reino das Fadas. O lugar onde mora o rei de um grupo de fadas solares da Coréia do Sul.

— Reino? — repetiu Taehyung. — Ainda existem reinados no mundo sobrenatural?

Fadas prezam a antiguidade... Fazem questão de não deixar a “modernidade dos humanos contaminá-las”, é uma questão de respeito para com seus ancestrais. Mas enfim, já sabem o que devem fazer. — dito isto, desligou... Na nossa cara.

— Muito educada ela. — comentou Jin rindo sem graça. — Eu sei onde fica esse reino... Como sempre, e acho que o melhor é irmos pela manhã. Hoje devemos descansar porque será uma longa viajem. — depois disso, pegamos umas bolachas e rosquinhas que Jin tinha guardado na sua mochila no carro. Comemos ao redor da fogueira e conversamos por um tempo.  Pareciam mais animados, acho que estavam aliviados por saberem que a próxima busca seria fácil.

Jungkook pegou seu celular e colocou músicas para tocar para passar o tempo. Começaram a cantar, a dançar e alguns até arriscavam no rap. E mandavam super bem, tinha que admitir. Ficamos nessa por um tempo, Suga e Namjoon faziam o rap quando conheciam a música. Jin e Taehyung cantavam e Jimin e Jungkook dançavam. Todos estavam se divertindo com a farra.

Quero dizer, todos, menos Hoseok... Nenhuma novidade. Olhei para trás procurando por ele, e assim que o achei percebi como ele olhava para Jimin e Jungkook. Eu conseguia ver em seus olhos que queria participar. Mas como sempre, ele não se aproximava... Quem sabe se eu der um empurrãozinho? Não fará mal algum...

Convicta, levantei do tronco que estava sentada e fui em direção a Hoseok. Quando viu que eu me aproximava desviou seus olhos dos meninos e passou a dar atenção para a folha que estava em sua mão, tentando disfarçar o interesse na farra. Sentei-me ao seu lado, no tronco perto das árvores, mas Hoseok fingiu não me ver e continuou com sua atenção na folha que despedaçava.

— Não tente disfarçar... Eu sei que você quer se juntar a eles. — cruzei os braços e os apoiei nas minhas coxas, enquanto eu observava com um sorrisinho a folha em suas mãos.

— Eu? Não, obrigado. Não estou nem um pouco a fim de pagar papel de doido no meio da floresta. — não me olhou nem por um único segundo enquanto me dirigia à palavra, permanecia com a atenção fixa na bendita da folhinha. Soltei uma risada baixa, enquanto balançava a cabeça.

— Ah sei e prefere ficar aqui escondido brincando com uma folha. — peguei a folha de suas mãos, recebendo um ruído de surpresa seguido de suspiro de dado por vencido. — Melhor maneira de se divertir... — soltei uma risadinha brincalhona, sendo acompanhada por ele. — Por que você não vai lá? Seria bom pra você se socializar, afinal, você terá que conviver com eles por mais um tempinho.

Ele finalmente me olhou e ao mesmo tempo lançou-me um sorriso de canto. E que sorriso, Senhor! — Por que quer tanto que eu me aproxime deles?

Olhei para o céu e sorri provocativa. — Talvez seja porque esse é um trabalho de um guardião da Luz: ajudar os necessitados. Estou te ajudando a criar novas amizades. — inflei minhas bochechas, ação tal que capturou toda a atenção de Hoseok. Ah, assim que eu gosto.

— Quer dizer que eu sou necessitado? — riu brincalhão.

— Claro, — franzi minhas sobrancelhas. — você precisa ter alguém com quem contar. Ter amigos com quem confiar. Não é legal ficar sozinho sempre. — me despreguicei. — Não pense que sempre vou ficar no seu pé te fazendo companhia. — dito isto, dei uma piscadela.

— Ah é? É por isso? Está fazendo isso porque você é guardiã da Luz ou é porque gosta de mim? — havia um leve tom de provocação ou era impressão minha? Ah Hoseok... Não brinca assim comigo que não me controlo. Continua provocando que eu gamo. Inconscientemente ri com meus pensamentos, fazendo Hoseok arquear uma sobrancelha e crescer ainda mais seu sorriso.

— Hmm... Não sei... — fiquei uns instantes fingindo pensar em algo. — Os dois, talvez? — sorri e o empurrei levemente com meus ombros, fazendo Hoseok repetir o mesmo ato em mim. Descansei minha cabeça em seu ombro, e quase que instantaneamente senti seus braços rodeando minhas costas até chegar aos meus braços, enquanto ele depositava um beijo em minha testa. — Mas falando sério agora, por que não vai até eles? Posso ver em seus olhos o quanto você quer interagir...

 — Não... Melhor eu manter o meu limite, muitos deles não vão com minha cara... — procurou algo no chão até achar o que queria atrás do tronco em que sentávamos: Outra folha. Aigo!

— Você não está assim por causa da “maldição”, não é? — ele parou de me abraçar pra dar atenção a porcaria da folha de novo. Quando ele estava prestes a despedaça-la peguei-a de suas mãos novamente e a lancei pra qualquer canto, já sem paciência. Eu não vou admitir isso ter mais atenção do que eu! — Eu pensei que você tivesse se convencido de que isso não passava de coisa da sua cabeça. — ele suspirou e apoiou as mãos no tronco, olhando para o lado oposto ao meu.

— Não é tão fácil assim. Não é como se eu fosse de repente fazer amizade com todo mundo. Eu preciso de tempo... Tempo para me convencer de que essa maldição não existe de fato. E mesmo se não existir, preciso de tempo para me acostumar e me preparar para interagir com as pessoas novamente. Porque se você não se lembra, minha única companhia por muitos anos foi um ser sobrenatural que não estava necessariamente “vivo”.

Nós ficamos em silêncio por um tempinho e devido a isso conseguimos ouvir com mais clareza a música que estava tocando mais a frente. Hoseok outra vez olhou para os meninos dançando. Esse homem quer dançar! Ele precisa soltar a franga de uma vez!

— Você precisa sair da sua zona de conforto. — peguei sua mão, e entrelacei nossos dedos enquanto eu fazia carinho em sua palma com o polegar. — Essa maldição não existe e você pode sim se aproximar das pessoas. Mas pra isso, você precisa dar o primeiro passo: Interagir com elas. — sorri gentil e indiquei os meninos com a cabeça. — Eles são de confiança. Alguns são meio difíceis de lidar, mas são legais... Você podia pelo menos tentar...

Hoseok encarou os rapazes por um tempo e logo suspirou antes de voltar seus lindos olhos brilhantes para mim. — Eu não sei se devo...

O observei por um momento buscando palavras para convencê-lo. A luz da lua refletia em sua pele e em seus cabelos negros, então tive certa dificuldade em me concentrar com tanta beleza em minha frente. Ai, Jung Hoseok por que tão lindo? Tentei manter o foco e pensar em algo, só que inconscientemente desci minha atenção para sua boca, foi então que surgiu a inspiração.

— Eu amo tanto seu sorriso, Hoseok. — sussurrei voltando minha atenção para seus olhos arregalados com meu comentário repentino. — Ele me enche de alegria nos meus momentos de mais profunda tristeza... Pena que não consigo admirá-los quando você se isola de tudo e de todos. — me levantei e ameacei voltar para meu lugar perto dos outros, mas Hoseok segurou minha mão me impedindo. Ele se levantou logo depois de um suspiro e segurou firme minha mão.

— Eu não consigo entender como você tem tanto poder sobre mim... — sussurrou de cabeça baixa, mas notei seu sorriso.

— Isso é um dom. Agora vai lá e mostre a eles o verdadeiro Hoseok!

— “Verdadeiro Hoseok”? Como assim?

— Eu sei bem que você não é quietinho desse jeito. Você tem uma personalidade alegre e cheia de vida. Nós vamos fazer essa personalidade voltar à ativa custe o que custar. — nos sentamos perto dos outros e não demorou muito para Hoseok entrar no clima, quando vi já estava dançando loucamente ao som da música. Ele sorria e gargalhava, aquilo enchia meu peito de felicidade. Ver meu Hoseok tão alegre realmente me deixava bem...

Quando pensava que não podia ser melhor, eis que surge em minha frente à visão do paraíso. Meu coração quase saiu pela boca quando vi aquele homem dançando sensualmente a poucos metros de mim. Ele era incrível. Seguia perfeitamente o ritmo, seus movimentos eram envolventes e possuía um rebolado que fazia todo meu corpo paralisar em êxtase.

Sentia meu coração palpitando intensamente sob meu peito, minhas mãos suavam e meu corpo inteiro parecia estar em chamas. O que esse homem está fazendo comigo?

Todas as sensações se intensificaram no momento em que seus olhos se voltaram para mim. Sorriu provocativo e se aproximou um pouco mais, fazendo questão de intensificar os passos. Ele percebeu o que estava acontecendo! O que ele quer? Quer eu pule em cima dele? Pois é isso que vou fazer se ele continuar com esses movimentos enquanto me olha assim!

Minha vontade era exatamente essa! Ai socorro, esse homem não para de me surpreender! Eu preciso me acalmar! Antes que eu faça algo que não devo...

Levantei-me num salto e corri para o carro, mas antes pude ouvir uma risadinha vinda do bendito dançarino. Abri a porta do carro e entrei rapidamente. Respirei fundo tentando acalmar meus sentidos. As sensações eram tão intensas que nem percebi que havia mais alguém no carro comigo.

— Ahh!

— Ahh! — exclamei também com o susto, quando olhei melhor percebi ser Jin... Comendo rosquinhas?! — O que está fazendo aqui? — questionei cruzando os braços. Já sabia muito bem o que ele fazia quando o vi com a boca cheia e com o pacote de roscas aberto na mão. Ele olhou para todos os lados tentando achar uma desculpa, mas de nada adiantou.

— N- Nada, — semicerrei os olhos e Jin finalmente se deu por vencido. — Ok! Você me pegou. Desculpa, eu ainda estou com fome... Isso aqui está uma maravilha! — ri com seu comentário, e ao mesmo tempo achei fofas suas bochechas gordinhas de comida. Jin estendeu o pacote, me oferecendo um pouco. Eu simplesmente neguei com a cabeça e sorri levemente.

— Então... Parece que você estava se divertindo lá fora. — disse depois de engolir o que estava comendo. Senti minhas bochechas queimando de vergonha, rapidamente olhei pela janela do carro, os meninos ainda brincavam ao redor da fogueira.

— A-Ah... S-Sério? Só impressão sua... — coloquei as mãos no rosto, checando a temperatura. Eu estava pegando fogo mesmo. Culpa daquela dança provocativa!

— Sei... Me engana que eu gosto... — resmungou rindo, enquanto guardava as rosquinhas na sua mochila e limpava sua boca. Ele estava na terceira fileira de poltronas, já eu estava na segunda. Jin voltou sua atenção para mim outra vez e me lançou um sorrisinho fofo. —... Você parecia concentrada na dança sensual que Hoseok fez pra você...

— Pra mim? Quem disse que foi pra mim? — questionei com um tom de voz desesperado, reação que Jin achou graça.

— Bom, pra mim que não foi nem para qualquer um dos meninos ali. — riu com seu próprio comentário. — Óbvio que foi para você, e foi também para te provocar, e pelo jeito atingiu seu objetivo.

— Oppa podemos mudar de assunto, por favor? — quase gritei de tanta vergonha, ação que arrancava várias risadas escandalosas de Jin. — Aigo... Afinal, como você saiu de lá? Eu não tinha te visto vindo pra cá...

— Eu vim quando Hoseok atraiu a atenção de todos... Com certeza você não me percebeu saindo, afinal, você estava tão hipnotizada que...

— Vamos falar de comida? Vamos falar sobre rosquinhas!

Depois de algum tempo todos foram dormir. Jin fez várias plantas e raízes crescerem ao redor do carro, para se camuflar e no proteger de possíveis ameaças. Cada um sentou-se em uma poltrona e pegou no sono. Sentei-me ao lado de Hoseok e Namjoon sentou-se ao meu lado. E assim, adormeci.

[...]

Acordei lentamente devido a uma movimentação ao meu lado, percebi estar dormindo no colo de Hoseok e me afastei devagar. Olhei ao redor tentando entender o que estava acontecendo e vi Namjoon abrindo a porta com cautela, saindo em seguida. Sem pensar muito o segui.  Sai do carro, encostei a porta com cuidado para não fazer barulho, atravessei as plantas que rodeavam o automóvel. Logo Namjoon percebeu que eu o acompanhava e se virou para mim com um sorriso.

— Desculpe se te acordei. Não foi minha intenção. — disse sem graça, simplesmente sorri, indicando que não havia problema.

— Vai caçar? — fui direta.

— Sim, eu estou ficando com fome, e pretendo não te machucar... Afinal, você sabe como seu sangue me atrai. Preciso acabar com essa sensação antes que eu me descontrole. Tomara que minhas presas consigam sair... — murmurou coçando a cabeça mostrando um sorriso fofo.

— Suas presas não saem quando você quer? — perguntei preocupada, porque se as presas não saírem, ele não conseguirá caçar. Ele balançou a cabeça negando, em seguida disse:

— Só saem quando estou irritado ou excitado.

Tentei não demonstrar timidez ao ouvir aquilo, tossi tentando disfarçar e logo perguntei baixo: — Então como você fará para caçar? Quer dizer, você não está excitado nem irritado, não é?

Namjoon me observou por um tempo, calado, como se estivesse tentando ver através de minha alma. Aproximei-me um pouco mais, e foi com essa ação que Namjoon voltou a falar:

— Na verdade... — sussurrou de cabeça baixa. — Estou sim irritado... Muito irritado...

— Ah é? E por qual motivo? — cruzei os braços, curiosa.

— Aquele cachorro... Ele tentou ir pra cama com você, (S/N)! — Namjoon levantou seu rosto e se aproximou de mim rapidamente. — Eu... Eu... Eu não sei o que eu faria se ele tentasse algo contigo sem você querer. Eu fiquei com tanto ódio, eu poderia bater naquele cara o dia todo que de nada adiantaria. Minha raiva não passaria... — apertou os punhos como se tentasse se manter calmo. Ergueu suas mãos e passou a brincar com meus fios de cabelo, e depois fez carinho em minhas bochechas. — Eu me importo tanto com você, pequena... Eu não quero que nada de ruim aconteça com você... — num movimento rápido, Namjoon passou os braços por minhas costas, me abraçando fortemente. Nós ficamos uns segundos assim, calados apenas nos abraçando, até que ele cortou o silêncio sussurrando perto do meu ouvido: — Não quero que ninguém te toque daquela forma...

Ele afundou seu rosto na curva do meu pescoço e passou a ponta do nariz por aquela área, alisando e cheirando minha pele.

— Ahn... Namjoon... — chamei quando senti algo sendo pressionado contra minha pele.

— Sim?

— Suas presas. — rapidamente se afastou, o encarei e vi suas presas aparecendo. Não sabia exatamente por qual motivo elas saíram... Se era por irritação ou excitação. E pra ser sincera nem queria saber.

— Ah... D- Desculpe... — sorriu sem graça outra vez. Afastou-se alguns passos mais e tentou esconder suas presas abaixando a cabeça. — Bom, eu vou... Eu vou indo. Antes que eu faça besteira... Afinal, você não quer ser perfurada, certo?

— Haha, certo! — ri baixo. Ele me observou por mais um segundo, antes de correr para a floresta desaparecendo entre as sombras das árvores. Esperei uns segundos lá fora sentindo o ventinho frio. Senti o cansaço batendo então resolvi voltar para meu lugar quentinho ao lado do meu ficante dançarino. Atravessei o amontoado de plantas e abri a porta do carro, entrando sem fazer barulho.

Aconcheguei-me na poltrona e deixei meu corpo relaxar naquele lugar confortável. De repente ouvi um resmungo vindo de Hoseok, virei meu rosto para ele e vi que estava acordando, abriu seus olhos um pouco e se virou vagarosamente para mim. Não deu tempo de perguntar alguma coisa, pois ele me segurou e me puxou para ele. Hoseok me envolveu em um abraço apertado, mas ao mesmo tempo aconchegante, afagou meus cabelos e soltou um sorriso de satisfação. Fechou os olhos e dormiu novamente, comigo em seus braços. Não consegui conter o sorriso.

Resolvi então me aproveitar da situação. Repousei minha cabeça em seu peito e ali adormeci. 


Notas Finais


Hoje o capitulo foi um pouquinho mais tranquilo, para dar uma acalmada nos seus corações amantes de tretas! :v
Mais uma vez peço perdão pela demora em respondê-los... Prometo que tentarei responder vocês o mais rápido que eu puder! ❤

Eu tomei um tiro tão grande na cena do Hoseok dançando que eu to até conseguindo ver a luz no fim do tunel! *o*

O que acharam do capitulo? Gostaram?

BJin da Pam_Hoseok! *3*
Até o próximo capitulo! Bye Bye

Comentem! ❤


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