Pov Selena
Eu às vezes acho que minha realidade de agora é só uma fantasia criada pela minha cabeça.
Vivi um pesadelo e agora vivo um sonho do lado da minha menina.
Eu nunca pensei que sairia do FBI e iria me tornar uma pediatra tendo uma vida nada agitada como antes, agora tenho uma família quase completa e amigas e amigos.
Minha família só seria completa se eu tivesse minha irmã do meu lado, mas para eu ter o que tenho hoje eu tive que sofrer o que eu sofri, todos acham que tivemos uma linda e feliz, mas minha infância era uma droga eu sofria por ser filha de outra mulher, mas minha vida era sustentável porque a Demi a fazia ser assim.
Não quero relembrar esse passado aqui, mas sim um passado mais recente, quando eu encontrei a minha menina pela primeira vez e como nos envolvemos.
“Flashback on”
Estava relendo uns papéis que me mandaram lá de Quântico, se tem uma coisa que eles amam fazer é me dar serviço mesmo quando estou de licença.
Suspiro deixando meus papéis de lado e pego mais uma xícara de café quando escuto a campainha da casa tocar, a Ally foi trabalhar e a Bea está na escolinha então quem será que está vindo aqui justo nesse horário?
Vou até a sala e abro a porta vendo uma garota que tinha uma aura meio enraivecida olhando para mim.
-Pois não? - Pergunto a encarando.
-A Ally está?
-Não, ela está no trabalho agora.
-Droga, olha eu sou amiga dela posso esperar ela aí dentro? - Pergunta deixando seu semblante ficar mais abatido.
-Claro senhorita?
-Taylor, me chamo Taylor Jauregui.
Abro espaço e a mesma entra e eu aponto para a cozinha.
-Irmã da Lauren Jauregui mulher da Camila? - Pergunto me sentando na cadeira onde eu estava antes.
-Isso mesmo.
-Interessante, ela é uma híbrido mas você é normal. - Comento relendo meu relatório.
-Ela foi a única a puxar esse genes.
-Claro. - Ia me levantar para pegar meu Notebook quando por descuido meu puxo a xícara que cai derramando café na minha blusa. - Porra!
Balanço a blusa e a garota se aproxima de mim rapidamente.
-Tira a blusa antes que se queime ainda mais!
Tiro minha blusa e na minha barriga tem uma marca avermelhada.
-Droga. - Suspiro jogando a blusa em outro canto.
Pego um pano e limpo minha bagunça e pego meu Notebook junto da minha jaqueta a vestindo.
Volto a me sentar e abro meu Notebook.
-Isso daí precisa de cuidados. - Fala a garota se aproximando e se abaixando tocando de leve no lugar que me queimei.
-Nao tem problema sou acostumada. - Comento baixo olhando para ela, droga o que essa garota tem que parece um imã? Suspiro e sinto seu cheiro de lavanda e isso me faz prender o ar.
…….
Dias depois
Ainda não consigo esquecer o cheiro daquela garota, seus traços e a forma que ela me tocou, depois de anos eu nunca deixei ninguém se aproximar de mim depois da morte da Sophie e agora essa garota chega no nada e fode minha cabeça dessa forma.
Saio de casa e vou até um bar que fica do outro lado do bairro, um lugar até que aconchegante em si.
Me sento no banquinho perto da bancada e sinalizo para o Barman que vem rapidamente.
-Duas doses de uísque cowboy.
Ele me serve e reparo que tem alguns caras e dois casais que estão nas mesas no canto da parede.
Volto minha atenção para frente e fico um tempo assim só bebendo e ouvindo as risadas mais meio a música dos anos 70 que toca em uma box antiga.
-Meu solta!
Escuto sua voz e me viro a vendo na entrada e três caras a cercando com um segurando seu braço.
Me levanto e ando com calma parando atrás deles.
-A moça pediu para que você a solte. - Falo chamando a atenção deles.
Eles se viram e um deles sorri para mim me olhando de cima a baixo.
-Ei gracinha quer se juntar a nós? - Pergunta me encarando.
-Solte ela e saiam daqui antes que se metam em problemas.
-Não tenho medo gracinha meu pai e policial me livro fácil do que for.
Puxo minha jaqueta para o lado e os quatro olham para baixo onde na minha cintura está minha arma e na calça meu distintivo do FBI.
Os caras se afastam levantando as mãos deixando a garota de lado.
-Nao quero problemas então eu e meus amigos vamos deixar as senhoritas quietas. - Comenta afastando um passo.
-Boa escolha. - Falo soltando minha jaqueta e puxando a garota para perto de mim.
Eles saem do bar e eu volto até a bancada tomando o resto da minha bebida e deixando uma nota de cinquenta.
Puxo a garota para fora do bar e quando estamos a duas lojas longe a solto.
-Você deveria pensar antes de vir em um lugar assim garota. - Falo a encarando.
-Você não é minha mãe pra me dar sermão. - Fala brava me encarando.
Essa fala dela junto desses dias estressantes e a bebida que ainda está quente na minha garganta me faz a puxar forte para um beco mal iluminado, a prenso na parede olhando em seus olhos que também tinham faíscas de raiva neles.
-Petulante! Eu salvo sua pele e assim que agradece? Sabe oque aquele cara faria?
-Não pedi a sua ajuda!
-Ele faria com você coisas garota. - Falo aproximando meu corpo do dela sentindo seus braços na minha cintura, levo meus lábios até seu pescoço o chupando de leve. - Você não pediu mesmo, mas agora vai me dar a minha recompensa.
Sussurro tomando seus lábios em um beijo quente e forte.
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