1. Spirit Fanfics >
  2. My Little Cat Girl - Jimin (parada) >
  3. Por que tão apaixonante?

História My Little Cat Girl - Jimin (parada) - Por que tão apaixonante?


Escrita por: CarpeDiem_00

Notas do Autor


Olá leitoras/leitores! Me desculpe pela demora, eu não abandonei a fic okay?
Espero que gostem do capítulo '3'

Capítulo 3 - Por que tão apaixonante?


Fanfic / Fanfiction My Little Cat Girl - Jimin (parada) - Por que tão apaixonante?

Flores brancas nasciam rapidamente ao meu redor. Um cenário totalmente branco. Era lindo.

Ao longe, algo preto e embaçado. Estreitei os olhos com a intenção de enxergar melhor e sorri ao ver que aquele ponto preto se movia em minha direção; era o cabelo de Jimin, destacado naquele lugar branco; aquele cabelo era impossível de não se reconhecer. Meu sorriso se desmanchou ao ver que Jimin parou de caminhar. Chamei por ele, mas ele não respondia e minha aflição se multiplicou ao não conseguir ver seu rosto. Andei a passos rápidos, mas não conseguia alcançá-lo de jeito nenhum. 

Comecei a correr vendo que a cada passo parecia mais distante. Eu corria como podia, não suava e não cansava; ainda tinha disposição de sobra para correr por horas, mas minhas pernas não. Elas fraquejavam, imploravan para parar e devido a isso, eu caia várias e várias vezes, mas levantava e corria incansavelmente até Jimin. Todavia, minhas pernas não aguentavam mais, elas ameaçavam quebrar há qualquer momento, até que cai e, dessa vez, eu não conseguia mais levantar. Jimin se afastava cada vez mais deixando sua imagem mais turva. Minhas pernas haviam praticamente me traído, porém minha mente continuava firme e cogitando em continuar correndo. Não tinha mais o que fazer, meu corpo não me obdecia e doía ver o moreno se afastantando. Então, num suspiro, abaxei a cabeça em um sinal claro de que havia desistido também.

Mãos fortes me rodearam e por um curto período de tempo eu me sentia segura, mas assim virei meu rosto para ver o indivíduo que me abraçava, eu senti meu coração falhar. 

Era Jeongguk. 

Um belo e demoníaco sorriso era formado por seus finos lábios. De repente, o cenário branco se tornou escuro. Preto. Uma vontade enorme de gritar e me esconder me atingiu, porém eu não conseguia me mover;  o medo era tanto que permanecia parada olhando aquele ser me segurando com força. Ele continuava sorrindo sem dizer uma só palavra, e quando ele finalmente ia abrir a boca retornei à consciência e o empurrei com todas as minhas forças tentando falhamente me arrastar o mais distante possível. Meu corpo foi erguido no ar como uma boneca, e, daqueles mesmos lábios, saíram a seguinte frase:

— Você me pertence.

Fechei os olhos com força e ao abri-los novamente me deparei com a linda face de Jimin. Seus olhos estavam fechados e seu cabelo jogado para a frente de seu rosto. Meu coração batia rápido e minha respiração estava descompassada devido ao sonho. 

Em todos os meus sonhos eu via o mesmo cenário, as mesmas flores, sentia o mesmo aperto no peito. Sempre corria pelo campo de belas e brancas flores, mas com o propósito de fugir. Eu fugia com todas as minhas forças de Jeongguk até sentir minhas pernas quebrarem e o mesmo me abraçar, como se aquele aperto tivesse o poder de me prender para sempre. 

Meu corpo inteiro queimava, principalmente meu rosto. Passei o dorso da mão sobre a testa limpando o que eu podia do suor que a cobria e respirando devagar tentando normalizar minha respiração. Olhei ao redor de meu corpo e vi os braços de Jimin me segurando com força. Ele me fez esquecer totalmente do pesadelo que tinha acabado de ter e me focar totalmente em cada um de seus detalhes. A senhora Park vivia dizendo que Jimin era muito bonito, mas, não achei que fosse tanto. 

Me lembro bem quando dizia para que cuidasse de Jimin caso ela fosse embora. Em todas as ocasiões que nos encontrávamos, ela arranjava um jeito de enfiar Jimin na conversa. Eu adorava saber das peripécias que o moreno aprontava quando criança, das confusões que ele se envolvia e os momentos mais marcantes na vida da dona Park. Sai de meus pensamentos ao sentir o outro se mexer no sofá e fiquei quieta para não acordá-lo. Jimin agarrou minha cintura com mais força e se afundou em minha barriga. Arregalei os olhos envergonhada e surpresa, nunca fui abraçada com tanta força em minha vida, chegava a quase perder o ar.

Olhei para Jimin  que permanecia sereno e respirando calmo. Parecia uma criança indefesa aos meus olhos, eu sentia uma tremenda vontade de acariciar sua pele e cabelos, que pareciam tão macios. Assim fiz, levando minha mão inconscientemente até suas madeixas fazendo um carinho, afundando minha pequena mão em seus cabelos macios. Senti Jimin se mexer um pouco e se aconchegar mais, me dando mais confiança para continuar com as carícias em seus fios viciantes; agora eu sei o porquê dele tanto passar a mão pelos cabelos.

Ficar com Jimin foi a melhor coisa que me aconteceu, experimentei coisas e sentimentos novos, sentimentos que nunca achei que desenvolveria por alguém. Quando eu chegava perto do Park eu sentia-me tão segura, como se nada pudesse me machucar e até mesmo me tocar. Sentia meu coração palpitar em meu peito com uma velocidade absurda, chegava a doer. Eu ficava confusa comigo mesma, tudo relacionado a Jimin era interessante para mim, tudo mesmo! Cheguei a pensar que fosse… amor, mas tive minhas dúvidas. Como eu poderia gostar de alguém que me vê como um incômodo, que acha que lhe roubaria a qualquer momento que tirasse seus olhos, e que conheci a tão pouco tempo. Pensando assim, chega até ser engraçado. Eu apenas devo estar confundindo as coisas.

— Ei. — chamou minha atenção me fazendo tirar a mão de seus cabelos negros pelo susto. — Não era para você parar. — coloquei minha mão novamente em seus fios fazendo o mesmo carinho. Enquanto passava a mão por seus cabelos ele olhava para o lado apenas sentindo o carinho. — Eu quero saber mais sobre você…

— O que o senhor quer saber? — falei com um pouco de surpresa em meu tom. Ele está realmente curioso sobre mim?

— Primeiramente, por que me chama de Senhor e dono? — indagou, em um timbre baixo.

— Ah, isso... — coço a nuca — Bom… Quando eu era vendida, tinha que chamar quem havia me comprado de senhor. Eu nunca obedeci e nem os chamei desse jeito, porque eu não pertencia a ninguém e odiava o fato de ter que tratar bem aqueles monstros.

— Então por que me chama assim? —colocou sua cabeça em meu colo ainda pedindo pelo carinho.

— Eu…  Eu sou grata por sua mãe e a respeitava muito. Você também é filho dela então também te respeito. 

— Entendo, mas sabe… — virou seu rosto juntamente com seu corpo ficando de barriga para cima e direcionando as orbes escuras às minhas. — você não precisa me tratar desse jeito, me chame apenas de Jimin. — assenti e voltei a acariciar seus fios. — Que horas são? — ele me tira de meu transe.

Me levantei do sofá retirando a cabeça de Jimin de meu colo antes, com cuidado. Fui até seu celular ligando-o e vendo como wallpaper uma foto de um gatinho branco. Sorri para mim mesma, ele gosta de gatos.

— São 19:00 horas. — falei indo até  Jimin com um sorrisinho bobo em meu rosto.

— Acho que dormimos muito. — se levanta do sofá arrumando seu cabelo que estava todo bagunçado por minha causa. — Eu vou fazer o jantar dessa vez. — anda até a cozinha mas eu o impeço segurando em seu pulso.

— Eu faço, quero agradecer por hoje.

Jimin suspira e tira minha mão delicadamente de seu pulso.

— Eu vou fazer,  você  já  passou por muito hoje. — dirigiu-se até a cozinha sem falar mais nada. O segui um pouco indignada, mas também feliz, ele além de me salvar se preocupa comigo. A senhora Park fez o certo em ter me mandado para perto de Jimin, eu realmente sinto que estou mais segura ao seu lado.

Me sentei na cadeira perto da mesa e observei todos os passos de Jimin com bastante atenção.

— Quer algo em especial? — fala tirando a concentração que eu tinha em suas costas.

— Qualquer coisa está bom para mim. — Voltei a fitá-lo quando se virou novamente, concordando com a cabeça.

Apoiei meu queixo em uma das mãos ainda observando Jimin. Seus movimentos eram tão bonitos, tudo nele é tão bonito; seus ombros, sua silhueta, suas costas, o jeito que passa a mão por seus cabelos. Eu poderia ficar horas citando coisas que o deixava cada vez mais bonito para mim, mas olhar para ele me faz esquecer de qualquer coisa.

Voltei a mim - novamente - quando Jimin colocou a panela por cima da mesa e deixou um prato em minha frente, se sentando em seguida.

— Sirva-se.

E assim fiz. Jimin fez lámen com bastante carne e legumes. Provavelmente, ele não sabe cozinhar tão bem ou não tenha tempo e prefere uma refeição mais rápida, mas de qualquer jeito, estava gostoso.

— Me desculpe, eu só sei fazer lámen. — falou um pouco envergonhado. — Eu queria ter feito algo melhor mas, não sei cozinhar.

— Tudo bem Jimin, de qualquer jeito está muito bom e caiu muito bem. — peguei mais um pouco que estava na panela.

— Não sabe usar?  — aponta para os hashis a minha frente e noto que estou usando um garfo para comer.

— Não,  eu prefiro usar mesmo o garfo. — continuei pegando mais e mais do macarrão até acabar com a panela inteira.

— Posso te ensinar a usar. Se quiser, claro.

— Sério?! Eu adoraria!  

Jimin concordou com um pequeno sorriso pela minha empolgação e levantou-se em seguida, rodeando a mesa até chegar na ponta onde eu estava sentada e pegando os dois pauzinhos, encaixando-os entre meus dedos.

— Tenta.  — Falou num tom quase sussurrado perto de meu ouvido, me causando arrepios. Consegui pegar o ramen e levar até minha boca sem nenhum problema; fiquei feliz por conseguir de primeira, mas estava ficando tensa com nossa aproximação. Seu corpo estava tão próximo do meu que sua respiração batia em meu pescoço, e era perceptível que ele me olhava de um jeito diferente. — Você conseguiu, tá vendo? Eu sou um ótimo professor. — sorri com seu comentário enquanto o mesmo se afastava de mim e voltava a sentar-se em sua cadeira.

— Obrigada,  o senhor ensina muito bem.

— Mi-Cha…

— Jimin! Jimin, você ensina muito bem.

Sorriu com meu jeito atrapalhado deixando seus olhos como finos riscos e voltou a comer. Ao terminarmos, me ofereci para lavar a louça. De início, ele não queria que eu o fizesse, mas não pôde resistir a minha carinha fofa, sem querer me gabar.

[...]

Esperava Jimin sair do banheiro para finalmente entrar deibaixo da água fria e poder tirar aquela camisa suada por eu ter corrido tanto. A porta do banheiro se abriu e tive uma surpresa ao ver um Jimin nú, apenas com uma toalha cobrindo seu quadril.

— Me desculpe Mi-Cha,  não  sabia que estava aí... — disse um pouco assustado, ficando com as bochechas rosadas. — É que o banheiro é perto do meu quarto e…

— Tu-Tudo bem. — O cortei e andei até  o banheiro,  batendo a porta com um pouco  de força.

— Irei trazer algo para vestir. — concordei mentalmente por simplesmente nã  conseguir pronunciar mais nenhuma palavra. Passei a mã  no espelho embaçado pelo vapor e me olhei; minhas bochechas estavam vermelhas e meu coração batia rápido em meu peito. Meu corpo estava tão quente ao ponto de achar que iria derreter. Tirei as roupas que vestia e as coloquei em cima da tampa da privada, liguei o registro e a água fria cobriu meu corpo, eu precisava daquilo. Fechei os olhos sentindo aquela água  fria se tornar cada vez  mais morna e relaxar meu corpo,  e só abri quando ouvi a porta ser levemente aberta e uma camisa  ser deixada sobre a tampa da privada juntamente com as outras  roupas que havia vestido durante o dia. Eu ainda teria que usar suas roupas até lavar minhas roupas e secar. Terminei o banho e me sequei no banheiro mesmo,  colocando a camisa que Jimin me deixou.  Ainda bem que eu havia lavado minha calcinha, assim não teria o que vestir por baixo. Sai do banheiro descendo as escadas vendo Jimin sentado no sofá trocando aleatoriamente de canal. Como eu praticamente dormia naquele sofá - no qual odeio - me juntei a ele,  me sentando ao seu lado.

— Por que não está usando a calça  que deixei para você?

— Mas você não me deixou nenhuma calça. — virei minha cabeça  confusa  arrancando um suspiro de Jimin e um sorriso soprado.

— Irei pegar.

— Ah não  Jimin,  eu quero  ficar assim.

Recebi um olhar de supresa da parte de Jimin e logo em seguida um de reprovação. 

— Você  não pode andar assim pela casa.

— Por que?

— Porque é perigoso.

— Por que?

Jimin levou sua mão  até  seus cabelos os levando para trás, mas não  deixavam de voltarem ao normal depois de seu ato.

— Porque é.  E você  vai vestir uma calça e ponto.

— Mas está  calor. — tentei parecer o mais fofa possível mas Jimin se permanecer forte. Eu realmente  odeio calça.

— Tá, irei pegar um short para você.

— Mas — tentei arranjar mais alguma desculpa mas sou cortada por Jimin.

— Mas nada Mi-Cha.

Que tratamento repentino é esse?

— O-ok. — abaixei a cabeça  um pouco emburrada. Ele foi tão  malvado.

Debrucei meu corpo e logo voltei,  iniciando um balanço impaciente, esperando Jimin com o tal short.

— Toma. — deu o short em minha mão e sentou-se novamente no sofá.

Quando iria colocar o short Jimin virou seu rosto, não querendo me encarar. O que está  acontecendo com ele? Vesti o short e voltei a sentar ao seu lado,  so me aproximando mais um pouco  dele deixando nossos corpos assim mais próximos.

— Eu fiz algo de errado? Por que está  me tratando desse jeito?

— Ah Mi-Cha… — tombou sua cabeça — Eu não queria te tratar diferente… Só  digo  para ter cuidado,  eu sou um homem afinal.

— Tá mas, o que você  ser um homem tem haver com eu usar calças?

Jimin sorriu com minha pergunta e me olhou doce.

— Você  é tão  fofa Mi-Cha… — passou seu polegar por minha bochecha me causando um arrepio gostoso. — Você  é tão  inocente. — comecei a não dar ouvidos para o que ele dizia,  apenas sentia o carinho que ele fazia em meu rosto — Mi-Cha… — me chamou fazendo-me abrir os olhos e o encarar. — promete que vai me obedecer e ter cuidado na hora de se vestir.

— Ok… — concordei e recebi um carinho em minha cabeça. Era tão bom receber carinho de sua mão quente e gordinha que me deixava cada vez mais sonolenta.

— Hm… Quer ver algum filme? — tirou  sua mão de minha cabeça e desviou seu olhar de mim um pouco corado.

— Eu quero. — balancei meu rabo animadamente. Eu ficaria ao lado de Jimin e assistiriamos algo juntos pela primeira vez. — eu farei pipoca. — pulei do sofá com a intenção  de ir até a cozinha,  mas sou segurada por Jimin.

— Eu farei.

— Jimin!  Deixe que eu faça pelo menos a pipoca! — Jimin suspirou  e mesmo contragosto me soltou,  me fazendo sorrir vitoriosa enquanto ia até  a cozinha. — Onde está o milho? — indaguei procurando pelo milho no armário  de cima mas sem sucesso.

— Está na terceira prateleira!  — gritou lá  da sala enquanto escolhia o filme.

Droga,  está  tão alto. Peguei um banquinho que estava ao lado da geladeira e o levei até perto da pia,  abrindo o armário em cima da mesma e procurando pelo milho.

— Droga, meu braço é muito curto… — murmurei para mim mesma.

Sempre que quero fazer algo pelo Jimin parece que nunca da certo.  Eu apenas quero ser útil e não atrapalhar mais Jimin. Pelo menos isso eu tenho que fazer hoje. Me estiquei mais ainda,  mas não  conseguia alcançar o milho. Fiquei cada vez mais zangada com meu tamanho e decidi subir na pia finalmente alcançando-o. Eu havia me sentido tão vitoriosa; apesar do meu tamanho eu havia conseguido pegar a pipoca. Desci da pia com medo de cair, colocando um pé depois o outros, em seguida indo até o fogão derrubando um pouco o saco fazendo cair um pouco e logo despejo o óleo em cima da pipoca. Ok…estava tudo bem, menos pelo fato de não saber fazer pipoca. Deve ser fácil, só precisa de milho e óleo. Liguei a boca do fogão ouvindo barulhinhos saindo de dentro da pipoqueira por conta do óleo, era um som agradável.

— Mi-Cha! — ouço jimin me chamar. Largo tudo o que fazia colocando a tampa da panela de qualquer jeito.

— Sim sen… Jimin.

— Eu não estou achando o controle, você viu?

— Normalmente você deixa...— me aproximei do sofá levantando uma almofada. — aqui. — peguei o controle que realmente estava embaixo da almofada e entreguei a Jimin, que sorria por finalmente ter o controle em suas mãos.

— Obrigado. Se não fosse por você, eu não teria encontrado. — mirou o controle na televisão  e passou em alguns dos filmes que apareciam na tela. — qual escolhe?

— Esse? — apontei para a imagem que me chamou mais atenção. Eu nunca assisti algum filme,  pois a senhora Park vivia dizendo que a televisão  estragaria meu cérebro. Eu ainda não acredito que as pessoas acham que sou uma criança, eu já sou grandinha.

— Hm… Já que você quer tudo bem. — clicou no ícone da tela dando o play. — cadê a pipoca? — logo depois de sua frase ouvimos um estouro esperado da pipoca, mas foi um pouco alto.

— Vou pegar um pote. — me dirigi até  a cozinha me assustando ao ver a tampa da panela caída ao lado da mesma e pipoca estourando para todo canto. — Não  acredito nisso!  — corri pela cozinha pegando qualquer coisa que me ajudasse a tapar aquela panela já  que não  queria me aproximar mais daquele fogão. 

— Meu Deus Mi-Cha!  — entrou Jimin na cozinha rindo pelo meu desespero.

— Me ajuda Jimin!

— Eu não acredito nisso...— passou a mão  pelos cabelos ainda rindo.  Andou em direção ao fogão pegando a tampa da pipoqueira e tampando a panela com rapidez,  assim acabando com os estouros altos.

Suspirei aliviada abaixando a frigideira que usei para me defender. Percebendo a merda que fiz em sua cozinha me agachei catando uma por uma pelo chão, me desculpando por cada pipoca jogada no chão. Jimin só  sabia rir,  não  sabia o que era tão engraçado.

— Pode deixar que eu limpo. — cessou o riso e pegou uma vassoura.

— Eu limpo minha bagunça. — peguei a vassoura de sua mão de uma forma rápida. Eu estava tão envergonhada que nem contato visual fiz direito com Jimin.

— Quando vamos parar com isso? Você quer me ajudar e eu a você.

Comecei a varrer a pipoca sem falar nenhuma palavra, afinal eu não  tinha como responder aquilo e acho que nem tinha como.

— Acho melhor eu fazer a pipoca. — concordei com a cabeça agora recebendo ajuda de Jimin. Seria melhor eu ficar quieta antes que eu faça outra merda.

•••

No final deu tudo certo. Agora estávamos comendo a pipoca feita por Jimin enquanto assistíamos Titanic,  filme escolhido por mim,  no qual estava  adorando. Jimin olhava atentamente para a televisão em transe levando de vez em quando pipoca até  sua boca, mastigando uma por uma. Desviei meu olhar por alguns segundos para observar Jimin concentrado;  ele deve gostar muito  desse filme,  pois me disse que já  assistiu vinte vezes mas não  desgrudava os olhos da televisão. A luz da televisão  estava refletindo em seu rosto  e olhos que agora brilhavam como duas pérolas negras;  as luzes da casa estavam apagadas deixando apenas a televisão  iluminar a sala e o sofá. Jimin aos meus olhos era algo que eu deveria tomar cuidado,  ele desperta em mim sentimentos estranhos,  eu queria o abraçar, passar meus dedos por seus cabelos macios novamente, escutar sua voz,  sentir o calor de seu corpo. Por que Jimin tem que ser tão  apaixonante?!



Notas Finais


Só avisando que isso sobre a Mi-Cha narrando não ira acontecer tão cedo, eu apenas queria mostrar a forma como ela pensa e o que pensa sobre Jimin.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...