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História My little flower. - Sentimentos estranhos...


Escrita por: mind-troubled

Notas do Autor


Oi, pissoas, como estão???
Sorry a demora, mas eu tava sem tempo pra postar...
Desculpem-me pelos erros se tiver algum, mas não tive tempo de revisar.
Beijinhos...

Capítulo 3 - Sentimentos estranhos...


Flashback ~on~

Louis com 7 anos...

-M-mamãe as outra pessoas m-me olham de uma f-forma estranha, e-eu devo m-me vestir como o-os outros g-garotos?.- Perguntou chorando e encolhendo-se em mais um dos abraços acolhedores de sua mãe que tentava lhe passar segurança.

-De forma alguma, você deve ser da maneira que é, não tente ser como as outra pessoas, pois elas já existem, cada um é único e lindo da maneira que é.- Disse sorrindo para seu filho fazendo com que o mesmo engolisse o choro ajeitasse sua linda coroa de flores cor de rosas e saísse para brincar, radiante novamente, deixando uma mãe orgulhosa para trás admirando a força de seu filho, que mesmo após a morte do pai continuava um garotinho forte, mesmo que as vezes tivesse suas inseguranças continuava com um lindo sorriso no rosto.

....................*-*....................

Christian com 10 anos... 3 semanas depois de ter visto, segundo suas palavras:

O pequeno ser mais fofo da terra...

 Não sei o porquê, mas eu continuava voltando naquela casa, e todas as vezes que eu o via alguma coisa dentro de mim batia forte, era como se meu peito fosse explodir, mas de uma forma boa, e todas as vezes que eu não o via era como se faltasse alguma coisa, meu dia se tornava triste, mas melhorava quando eu o visitava, mesmo que ele não soubesse que eu estava lá, mas mesmo assim me fazia bem, às vezes eu queria ir lá e falar com ele, mas eu não conseguia, eu não saberia o que falar, todas as vezes que eu pensava em ir até lá falar com ele eu suava frio de ansiedade, se só de pensar eu ficava assim imagina na frente dele, então era melhor me contentar só de observa-lo por um tempo, ate criar coragem o suficiente para tal ato.

 Praticamente todos os dias eu ia suprir meu novo vício de vê-lo e sentir seu cheiro(mesmo que de longe), o que só deixava meu pai mais orgulhoso por achar que eu treinava todas as vezes que eu entrava na floresta, eu até me sentia meio culpado, mas não muito. Mas o que me deixava triste era que eu não iria poder vê-lo com frequência como fazia, já que as aulas se iniciariam novamente a partir da próxima semana, e não poder vê-lo me entristecia, só de imaginar que teria de aguentar aquele covil de cobras novamente me irritava, tomara a professora Lucia tenha se aposentado, não aguento mais aquela mulher, já estudo possibilidades de ela ser um dinossauro que se recusa a morrer, seria difícil me concentrar nas aulas com a possibilidade de Louis se machucar enquanto eu estivesse longe, é esse era seu nome, eu havia ouvido sua mão lhe chamando assim, combinava com ele, dessa vez ele usava uma jardineira cor de rosa que ia até metade de suas coxas, uma blusa azul bebe e em seus cabelos ele usava uma coroa de flores cor de rosa que o deixava ainda mais lindo, seus cabelos eram grandes, batiam quase em sua nuca, ele estava extremamente fofo naquelas roupas, essa era mais uma coisa que me deixava com vontade de vê-lo cada vez mais, ele não ligava se uma roupa era considerada de garoto ou de garoto ele só usava porque gostava, e de alguma forma ele ficava lindo em saias, até mais que as garotas chatas da minha escola. 

 Lá estava eu voltando para casa depois de mais uma visita a Louis, todo suado por ter corrido para fingir que estava treinando, não queria que me pai soubesse que eu não estava treinando, pois ele era muito rígido em relação a isso, às vezes até me irritava, mais eu continuava, pois gostava, cheguei até os fundos de minha casa e quando fui sair do meio das árvores pude ver dona Ester, na varanda de olhos fechados em uma cadeira de balanço, fui me aproximando sorrateiramente para assusta-la, mas quando eu cheguei mais perto.

-Já te vi peste- Falou ainda de olhos fechados.

-Podia fingir que se assustou, pelo menos uma vez dona Ester.- Falei me sentando na cadeira ao seu lado.

-Nunca subestime sua soberana garoto.- Essa pessoa um pouquinho narcisista ao meu lado é minha mãe, Ester, uma mulher de 29 anos, baixinha com seus 1,52 de altura, mas o que não tem de altura compensa na braveza, até meu pai que é líder das forças especiais não ousa aborrece-la, chega a ser engraçado vê-lo obedece-la, segundo meu pai ele a obedece para o bem da humanidade, já que minha mãe nervosa pode causar um estrago(mas é por medo mesmo), mas voltando ao assunto, ela é uma mulher morena, com longos cabelos castanhos lisos que vão até sua cintura, possui olhos castanhos esverdeados, dona de curvas que dão inveja em qualquer um e possui um sorriso lindo, não mais lindo que o de Louis, mas não a deixem saber que eu disse isso, ou serei morto.

-Acho melhor sair daqui antes que eu acabe sem a cabeça.- Falei já me levantando, ela não disse nada só ficou lá olhando pro nada.

 Eu morava em uma casa de dois andares, entrei pela porta dos fundos que dava na cozinha e preparei um sanduiche, estava morrendo de fome, não havia comido nada desde o café da manhã olhei para o relógio da parede e já eram 16:40 da tarde, terminei meu sanduiche e subi para meu quarto, para mais uma tarde tediosa, seria uma tarde tediosa se meu vizinho e melhor amigo Lucca não estivesse ali dormindo na minha cama, era sempre assim, ele adorava entrar pela janela do meu quarto (sem avisar), para fugir de seus pais e suas maluquices, no começo meus pais não gostaram muito da minha amizade com o morceguinho, já que ele era um vampiro, e digamos que nossas “rasas” não tem uma relação muito amigável, mas quando ele se mudou para cá depois de muita briga viramos amigos, logo ele começou a estudar na mesma escola que eu então nos tornamos melhores amigos e desde então somos quase inseparáveis, as vezes ele até treina comigo, quer dizer, enche meu saco durante os treinos, já que segundo ele eu fico engraçado nervoso, tenha paciência pra aguentar esse projeto de morcego, ele possui a pele pálida fazendo jus a lenda dos vampiros que não tomam sol (por preguiça de sair de casa), seus cabelos são castanhos escuros, dono de olhos verdes claros, não tão baixo, já que é quase da mesma altura que eu, e seu corpo é o corpo normal de um garoto de 10 anos, e ele tem o sono muito leve, muito mesmo.

-O cachorro sarnento será que da pra não respirar? Tá me incomodando.- Falou de olhos fechados.

-Se eu fizer isso eu morro, morcego idiota.- Falei para irrita-lo, ele odeia quando eu o chamo de morcego.

-O cachorro sarnento, já falei umas mil vezes pra não me chamar assim.- Falou se sentando na cama.

- O que você faz aqui?.- Falei ignorando sua ultima frase o fazendo bufar irritado.

- Minha mãe e meu pai pra variar querem que eu encontre uma noiva, por causa dessa tradição idiota, cara eu só tenho 10 anos e eles já estão me apresentando a pessoas desde quando eu tinha 8 anos, isso me irrita.- As vezes eu tinha dó dele, por conta de seus pais empurrarem pessoas pra cima dele, para que ele encontre sua “noiva” logo.

-Cara, eles nunca desistem, lembra aquela vez que fizeram uma menina se fingir de perdida só para que vocês se conhecessem?.- Falei gargalhando.

-Lembro, aquela menina definitivamente não sabia atuar.- Falou rindo.

-Então, quer dormir aqui?.- Perguntei dando uma mordida em meu sanduiche de queijo quente.

-Claro, praquela casa eu não volto hoje.- Falou se deitando novamente.- E vai tomar banho que você tá fedendo.

-A deixa de ser fresco.- Falei colocando o ultimo pedaço de sanduiche na boca e indo em direção ao banheiro de meu quarto para tomar um banho.

 Tirei minha roupa e me enfiei de baixo da água fria, que logo foi esquentando, fazendo com que todos meus músculos relaxassem, fechei meus olhos para aproveitar mais a sensação e logo meus pensamentos foram invadidos por olhos azuis penetrantes e uma voz doce, isso já acontecia desde a primeira vez que eu o vi, quando eu menos esperava ele aparecia em meus pensamentos, terminei meu banho e sai do banheiro e Lucca não estava mais no quarto devia ter ido assaltar a geladeira, me vesti e descia as escadas logo o encontrando na sala assistindo televisão e comendo um sanduiche de queijo quente.

-Ei Lucca, como as aulas começam semana que vem, eu estava pensando da gente chamar os garotos e fazer alguma coisa.- Falei estudando a possibilidade, mas já sabia a resposta dele.

-Não valeu, mas pode ir se quiser.- Falou dando de ombros.- Só de ver a cara daqueles idiotas da vontade de quebrar seus pescoços.- Eu não duvidava que ele fizesse isso já que os garotos aos quais eu mencionei adoravam pregar pesas em todos na escola e numa das que tentaram fazer com Erick, era colocar tinta explosiva em seu armário, mas erraram o armário e acabaram colocando no do lado, mas quando Lucca descobriu que era pra ser com ele, posso garantir que os garotos ficaram sem sentar direito por alguns dias.

-Tá, se que sabe.- Falei e fui pro quarto novamente desistindo da ideia, era melhor não já que todas as vezes que ficávamos no mesmo espaço dava briga.

-Será que um dia eu conseguirei falar com ele?.- Falei sem perceber me referindo a Louis, logo vendo a porta do quarto ser aberta por um Lucca com uma interrogação estampada no rosto.

-Falar com quem?.- Falou e me xinguei mentalmente.

-Ninguém.- Falei me fazendo de desentendido.

-Tá, já chega você acha que eu não percebi que você anda estranho já há alguns dias?.- Falou e eu engoli em seco.

-Não aconteceu nada, só que e-eu to cansado, só isso.- Me esfaqueei mentalmente por ter gaguejado.

-Hum, sei.- Falou sarcasticamente, mas saiu do quarto sem dizer mais nada, pro meu alivio, me deitei e logo veio sua imagem me olhando aquela noite, eu havia me sentido de um jeito estranho, como se tudo queimasse e quando ele se preocupou comigo na manhã seguinte foi como se automaticamente algo em mim batesse como se fosse saltar para fora, foi bem estranho, mas de uma maneira boa, era diferente de tudo que eu já havia sentido, ele era assim diferente de tudo que eu já havia visto e provocava coisas que eu nunca havia sentido com somente um sorriso, dormi assim pensando nele, e desejando coragem para conseguir falar com ele, O que convenhamos, não seria fácil só de olha-lo minhas pernas tremiam e meu coração palpitava como se fosse me rasgar o peito e pular em seus braços, coisa que eu não duvidava que acontece... Dormi e tive um sonho esquisito, ele chorava e falava com alguém que o abraçava, parecia um garoto, mas não dava para ver seu rosto, mas eu nem prestava muita atenção, já que era ele que estava chorando e aquilo me doía, doía muito, acordei todo suado, mas continuei deitado, e logo dormi novamente dessa vez sem sonhos nem pesadelos, mas uma pergunta rondava minha cabeça: Porque ele choraria? Meu peito estranhamente doía, mas essa dor eu ignoraria, já que quanto mais rápido eu dormisse mais rápido acordaria e o veria, e ele estaria bem, definitivamente bem, não é?.

 Acordei sentindo um incomodo em meus meus olhos e quando abri quase fiquei sego pela luz do sol que entrava pelas cortinas da janela que esqueci de fechar, logo lembrei do sonho e a ardência no olhos foi esquecida, só conseguia pensar nele chorando, fui até o banheiro do meu quarto sorrateiramente, para não acordar Lucca que dormia do meu lado na cama, folgado, Tomei o banho mais rápido do mundo, escovei os dentes e vesti a primeira roupa que peguei e sai correndo escadas a baixo tropeçando nos meus próprios pés e após me certificar que não havia ninguém ali fui até a porta dos fundos destranquei e corri entrando na floresta, correndo com se minha vida dependesse disso, nem eu entendia o por que de tanta preocupação, mas continuava correndo, ao chegar até aquela linda casa branca de dois andares, tentei escutar algo, mas não ouvia nada, me preocupei ainda mais com aquilo, passei pela cerca, fui até a onde subi da ultima vez e rapidamente subi, chegando a pequena varando que dava a janela de seu quarto, me certificando que não tinha ninguém dentro do quarto, quando olhei para dentro pude velo dormindo somente com a cabeça para fora dos cobertores, com seus cabelos bagunçados, estava totalmente fofo, uma onda de alivio passou pelo meu corpo todo, me fazendo suspirar, o olhei mais um pouco indo embora com medo de que alguém me visse ali, passei pela cerca de sua casa novamente, e indo até a árvore que me escondi dele da ultima vez que ele me viu, ao chegar lá fechei meus olhos, por alguns segundos ou minutos, não sei direito, mas então senti uma presença bem perto de mim, abri meus olhos rapidamente, logo vendo de quem se tratava, arregalei meus olhos.

-O que você faz aqui?.- Perguntou-me confuso, e eu só arregalei ainda mais meus olhos, como se fosse possível...

 

 

 


Notas Finais


Ois denovo... Gostaram? espero que sim

Eu queria só falar que primeiro vão ter os capítulos contando a infância deles e depois tempos atuais.

Bjs e até os proximos coisinhas.


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