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História My little flower. - Sentimentos impetuosos.


Escrita por: mind-troubled

Notas do Autor


Acho que dessa vez não demorei tanto, né???

Espero que gostem e Boa leitura!!!

Capítulo 9 - Sentimentos impetuosos.


Fanfic / Fanfiction My little flower. - Sentimentos impetuosos.

...Ao ouvir aquelas palavras só conseguiu pensar no rostinho sorridente de Louis. Mas tratou de esquecer aquilo e focar na conversa com seus pais.

-Mas...- Tentou argumentar, mas falhou miseravelmente já que foi cortado por seu pai.

-Mas nada, já está decidido, vamos te levar lá amanhã para conhece-lá. - Dizia o mesmo sério, os olhares lançados pelos mesmos em sua direção estavam assustando o pobre garoto, que se encolhia sobre a superfície macia do sofá em que estava.

-T-tudo bem. - Acabou por aceitar após várias tentativas falhas de falar algo naquela conversa, ao qual estava mais para monólogo. Sabia que seu pai não tiraria aquela conversa da cabeça tão cedo, e não havia outra escolha a não ser aceitar.

-Ótimo.- Respondeu Klaus seu pai por fim subindo as escadas, sendo seguido por sua mãe que até então estava calada só o encarando de uma forma estranha e até mesmo fria.

 Lucca realmente queria ter voz diante daquele assunto, mas infelizmente não tinha, então era melhor aceitar calado.

.....................

Christian

 Sentia-se inquieto e já havia se passado algum tempo que Lucca havia ido embora de sua casa e o garoto não parava de pensar no porquê de seu amigo ter mentido para si, mas esse não era o motivo de sua inquietação ou talvez fosse, não sabia, só sentia-se apreensivo de alguma forma, era como se alguma coisa ruim fosse acontecer e isso chegava a gelar seu estômago a ponte de não ter conseguido almoçar direito, pela falta de apetite, porém esse não era a única coisa que lhe tirava o apetite a outra coisa era seu pai, para ser mais exato eram os olhares do mesmo em sua direção.

 E o fato de seu pai estar em casa naquele horário também não ajudava muito, já que ele quase nunca chegava cedo em casa e Christian já estava cogitando a possibilidade dele estar ali para vigiá-lo, pois desde que ele havia chegado não tirava os olhos de si a nenhum momento, o mesmo estava estranho desde aquela conversa que haviam tido no quartel no dia anterior e isso já estava irritando Christian ao ponto de ter a brilhante ideia de se trancar em seu quarto e ficar lá a tarde toda, para pelo menos tentar fugir dos olhares de seu pai em sua direção, o que não funcionou muito, já que de meia em meia hora ele batia em sua porta o olhava por um tempo e depois vinha sua mãe perguntando se precisava de alguma coisa, o que tornava tudo mais estranho do que já estava.

-Eu vou enlouquecer. - Disse ao ouvir batidas na porta pela décima vez só naquele dia.

-Pode entrar. - Falou tentando manter a paciência ao qual já estava se esgotando aos poucos.

- Filho? - Agradeceu por ser sua mãe.- Só vim deixar isso aqui, estou testando umas receitas novas de bolo e queria que você experimentasse.- Esse já deveria ser o terceiro bolo que ela levava até ali nas últimas 2 horas. O garoto podia jurar que acreditaria mais nas desculpas dela para entrar ali, se ela dissesse que a cidade estava sendo atacada por unicórnios raivosos e por essa razão ele deveria sair de seu quarto para ir para um lugar que era imune a raios laser de glitter.

 Deixou-se rir com os próprios pensamentos, enquanto sua mãe fechava a porta novamente, após poucos minutos comeu aquele bolo de laranja, ao qual estava realmente bom, ao seu ver.

 Quando achou que eles haviam desistido viu pela fresta debaixo da porta uma sombra e logo após umas batidinhas suaves na porta, era sua mãe, pois se fosse seu pai nem bateria antes de entrar e então lembrando da noite passada, lembrou-se de uma maneira infalível deles pararem de ir ao seu quarto, fingir estar dormindo, funcionaria, pelo menos por um tempo,

 Fechou seus olhos e normalizou sua respiração o máximo que podia, teria de ser convincente, a porta foi aberta.

-Filho.- Escutou a mesma o chamar baixinho e logo após soltar uma risada nasalada, a luz do quarto havia diminuído, ou seja, ela havia fechado as cortinas do cômodo e após poucos minutos sentiu o colchão se afundar ao seu lado e quase soltou um suspiro de frustração. Porque seus pais estavam assim?

 Sua mãe agora acariciava seus cabelos vagarosamente como na noite anterior, a sensação era tão boa que depois de poucos minutos foi ficando sonolento.

 O que sua mãe tinha nas mãos, pó do sono? Permitiu-se soltar um leve sorriso, que consistia em um pequeno curvar de lábios ao qual não chegava a ser realmente um sorriso e antes mesmo de perceber estava sendo levado novamente para a calmaria de seus sonhos.

.....................

Louis

 Estava com tanto medo, a cada segundo que se passava ficava cada vez mais silencioso e estava escurecendo o que o deixava mais nervoso já que possuía um enorme medo do escuro.

-Estou com medo.- Sussurrou baixinho com a voz engasgada por conta do choro que manchava seu rostinho em lágrimas grossas.- Estou com muito medo.- Dizia baixinho se encolhendo.

 Os animaizinhos diurnos da floresta já se escondiam em suas tocas e alguns noturnos já se aventuravam para fora de suas casas, estava ficando cada vez mais frio e suas roupas não ajudavam muito já que aquele vestido era um de seus favoritos para o verão, e cá entre nós, não era muito recomendado para se passar a noite em um lugar úmido e que poderia ficar muito frio durante a noite.

 Sua mente continuava a o torturar por ter saído de perto de sua mãe, mesmo depois de ter escutado todos aqueles avisos sobre andar sozinho por ali, o que o afligia. Passado um tempo, ao qual Louis não fazia noção alguma de quanto se foi, já que havia perdido totalmente a noção de tempo, já tremia, tanto por frio e medo, logo espirrava, sua imunidade era muito baixa o que resultaria em um belo resfriado, mas o que mais o preocupava não era se pegaria um resfriado ou não, mas sim onde sua mãe estava e se estava bem, não queria que a mesma se machuca-se por sua culpa e muito menos que ficasse triste.

 Algum tempo depois o garoto se perguntava se estava ficando louco já que ao olhar para o lado podia jurar ter visto uma cama quentinha, sabia que aquilo não podia ser real, mas se deitou ali e pode jurar que se sentiu mais quente.

 Pobre garoto, seu cérebro estava lhe pregando peças e isso não era bom...

 Minutos depois sentiu algo molhado pingando em sua testa e se encolheu ainda mais no que pensava ser uma cama, que na verdade era algumas folhas caídas das árvores, que o rodeavam, agora tudo pioraria, pois estava começando a chover, mas para ele não passava de um sonho, já que em sua concepção estava dormindo em sua cama quentinha e aconchegante.

..............................

Christian

 Acordou assustado e sentou-se em sua cama, passando seus dedos entre seus cabelos que se encontravam meio úmidos por conta do suor.

 Havia sonhado com Louis varias vezes no decorrer desses dias, não que estivesse reclamando e seus sorrisos ao acordar de mais um de seus sonhos com o garoto de olhos azuis comprovam isso, mas dessa vez havia sido diferente, havia tido mais um sonho com ele, mas nesse sonho Louis não sorria como nos outros, muito pelo contrário, ele estava chorando, podia sentir o desespero que ele sentia e a angústia do pequeno era palpável e isso lhe doía de alguma maneira.

 A inquietação que sentia mais cedo havia crescido, agora mais parecia que algo rasgaria seu peito a qualquer momento, era uma sensação sufocante e ao lembrar de seu sonho ela só aumentou, fazendo com que o mesmo se levantasse e ficasse andando de um lado para o outro em seu quarto, parou e olhou para a janela de cortinas fechadas e foi até ela a abrindo em seguida.

 Estava tão inerte em seus pensamentos que só havia percebido que já era noite naquele momento, também só percebeu a violenta chuva que caía quando viu as gotas de chuva baterem com violência contra o vidro da janela, realmente parecia que sua audição só havia retornado quando um estrondo e uma luz cortaram o céu.

 Realmente estava um temporal do lado de fora, mas seu peito se mantinha em uma tempestade maior do que a que estava acontecendo do lado de fora de sua janela.

................

 Fiquei algum tempo só observando a chuva e tentando identificar o porquê de estar me sentindo daquele jeito, quando como o estrondo de um trovão uma voz já bem conhecida por mim ecoa em minha cabeça, como um grito em plenos pulmões.

"Estou com medo..." Aquilo foi como uma faísca em um posto de gasolina para mim, foi como se tudo que eu precisasse era ouvir aquela voz para algo se desencadear em força total dentro de mim.

-Ele precisa de mim...- Sussurrei para mim mesmo como se fosse um segredo. -Louis precisa de mim. - E nesse momento algo dentro de mim se agitou como se me desse força, meu corpo estava se movendo sozinho em direção a porta de meu quarto e parecia ser inútil tentar parar, era mais forte que eu, então me deixei ser levado, corri tão rápido pela casa até a porta dos fundos que não tinha dúvidas que meus pais haviam acordado, mas de certo modo eu não me importei, só queria entrar naquela floresta por algum motivo e foi justamente o que fiz...

 

 

 

 

 


Notas Finais


Oi biscoitos, como vocês estão?

Espero que tenham gostado de mais esse cap.

Comente, ajuda muito na minha criatividade saber que alguém esta gostando da historia.

Beijos na bunda e até o próximo cap!!!!!


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