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História My little husband - Capítulo 9


Escrita por: J-Lau

Capítulo 9 - Capítulo 9


Donghae, apesar de preocupado com Hyukjae, não deixaria de sair e divertir-se, pelo outro. Afinal, fora isso que o mesmo havia feito ano atrás, pensado apenas em si, e ignorado os sentimentos do mais novo.

Saiu do apartamento, disposto a esquecer, nem que fosse apenas por algumas horas, da existência do outro. Focaria apenas no novo amigo, e nos momentos que passariam juntos.

Chegou ao térreo, e logo viu o mais velho, que já o esperava.

- Olá, Donghae – sorriu simpático.

- Olá – retribuiu o sorriso, com as bochechas em um tom levemente róseas.

Não o conhecia tão bem, e não estava acostumado a sair com muitas pessoas, mesmo amigos, o que deixava o menino tímido em algumas situações.

- Então, vamos? –estendeu a mão em direção ao menor, em sinal para que pegasse sua mão, e este o fez, acenando em aprovação a sua pergunta.

 

 

A timidez durou muito pouco, pois logo já estava relaxado e a vontade com a presença alheia. Leeteuk, como preferia ser chamado, era realmente como Donghae imaginara. Uma pessoa confiável e gentil.

Passaram o almoço todo conversando, o maior estava verdadeiramente interessado sobre a história de Donghae e Hyukjae, e sobre como o moreno sentia-se quanto a isso. Não que não tivesse conhecimento sobre a história, já que a senhora Lee, mãe de Donghae, o havia informado de tudo, mas queria saber de Donghae, a visão que ele tinha da história. Após o almoço, conversaram por mais algumas horas. Queria saber como o loiro era. Se ele respeitava Donghae, e os desejos do próprio Donghae, para o futuro.

O mais velho não conseguiu esconder a preocupação que sentiu, ao saber da história dos novos moradores do prédio, e muito menos conter seu instinto protetor, que “apitou” ao ver hae. O menino parecia tão assustado e desconfortável, na primeira vez em que vira as famílias, que era praticamente impossível ver aquela situação como boa, de alguma forma.

 

- Sabe que se acontecer alguma coisa, ou se ele te fizer algo, você pode me chamar, certo? – disse Jungsoo, após deixar Donghae na porta de seu apartamento.

O moreno concordou, acenando com a cabeça, e sorrindo para o amigo –obrigado, teuk –despediram-se, e o mais novo ficara observando o outro sumir ao entrar no elevador, para só então, entrar.

Sentia como se um peso tivesse saído de si, apenas por poder compartilhar suas angústias com alguém que realmente se importava com o que ele estava sentindo.

 

O apartamento estava completamente escuro e em silêncio. Talvez Hyukjae tivesse saído para almoçar, assim como fizera – pensou, Donghae.

Mesmo com o pensamento, resolveu procurar o outro. Foi até a cozinha, e não encontrou nenhum sinal de que alguma comida tivesse sido feita, ou consumida, naquele cômodo do apartamento. Talvez ele realmente tivesse ido almoçar fora.

Continuou sua busca, com a consciência começando a pesar por tê-lo deixado sozinho, machucado e sem comida alguma. Estava sentindo-se um egoísta e podia sentir a angustia apertar seu peito.

Finalmente chegou a porta do quarto de Hyukjae, abrindo-a lentamente. Logo pode ver o loiro adormecido na cama, emboladinho, parecendo um bebê. Era a visão mais fofa que Donghae se lembrava de ter visto na vida.

Aproximou-se cautelosamente. Não queria acordá-lo, na verdade, sua vontade era que ele continuasse dormindo pelo resto do dia, apenas para que pudesse ficá-lo observando por horas. Ali, naquele quarto, teve a certeza de que nunca cansaria de olhar para Hyukjae. Não enquanto este continuasse dormindo, já que acordado, ele tornava-se algo difícil até mesmo de se conviver.
Era claro que Donghae esperava que o loiro mudasse, após os ocorridos da manhã, mas sabia que nada era tão fácil, e talvez, parte do problema estivesse em si mesmo.

Sentou-se na cama, observando o sono tranquilo de seu “companheiro”, e não resistiu a aproximar-se ainda mais do outro. Hesitante, levou a mão até os cabelos loiros, e acariciou levemente, sorrindo ao senti-los por entre seus dedos, porem foi obrigado a afastar-se abruptamente, quando o corpo antes inerte,moveu-se de um lado para o outro, balbuciando algo ininteligível, seguido de algo que aos ouvidos de Donghae, soaram como “seu apelido”, dado por Hyuk “hae... Zinho”.
O mais velho estava inquieto, e o menor temia que ele acordasse e o encontrasse ali, mas ao mesmo tempo, queria escutar o que este diria a seguir, e assim descobrir com o que estava sonhando, afinal. Iria esconder-se embaixo da cama, seria perfeito para não ser descoberto.
Ou melhor, seria, se o maior não houvesse acordado enquanto o menor terminava de esconder-se, acabando por ver um de seus braços, que ainda estava para fora do “brilhante esconderijo”.

Hyukjae sentou-se na cama, sorrindo triste.
- Como foi seu encontro, haezinho? – perguntou, cuspindo as ultimas palavras. Sentia algo estranho em seu estomago, que não conseguia compreender, e muito menos explicar.

- Como me viu? – indagou, saindo de baixo da cama com um bico digno de uma criança que perdeu o jogo de esconde-esconde.

- Talvez, apenas talvez, pelo fato do seu braço inteiro ter ficado para o lado de fora – riu irônico – mas não desvie do assunto. Como foi seu encontro com aquele babaca?

- Teuk não é um babaca, e não era um “encontro”, e sim um almoço entre amigos – jogou

-se na cama, cruzando os braços.

- Hum... Teuk? Tenho certeza que este não é o nome dele – olhou sério para o moreno – já o chama por apelidos? – mais uma vez, a coisa estranha em seu estomago se fez presente.

- Qual o problema nisso? E você nem almoçou, estou errado? – falou em tom de bronca – você precisa comer, Hyuk... Jae.

- Realmente, não almocei. Qual o problema? Virou minha mãe? – debochou.

- Qual o problema? Você precisa se alimentar – estava verdadeiramente preocupado – e não, não virei sua mãe, mas sou seu noivo e tenho direito de brigar com você – Donghae mal terminou sua frase, e Hyukjae explodiu em uma risada histérica, deixando-o uma pimenta, de tão vermelho – cala a boca. Mesmo não querendo, eu me preocupei com você, se comeu, se sua mão estava melhor, se você... – não conseguiu continuar, sua voz estava embargada pelo choro, e nada saia de forma clara.

O maior mordeu o lábio, pensativo – Sim, minha mão está melhor, você fez um ótimo trabalho – respondeu com a voz rouca e próxima ao mais novo, que nem o percebeu aproximar-se de si, e também não percebeu quando aconteceu, mas quando se deu conta, os lábios de hyuk estavam grudados aos seus, provocando-lhe um choque bom em seus lábios, e a aceleração de seu coração.

Fora apenas um rápido encostar de lábios, mas para os dois, parecera que o tempo estava andando em câmera lenta.

Donghae empurrou o outro, nervoso – o que foi isso? 


Notas Finais


Erros? Me avisem


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