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História My Little Kitten - Capitulo Único - Pardon


Escrita por: MissaBaby

Notas do Autor


Camilla (WarlockBane): Olá terraqueos! Primeira OneShot de muitas outras que estão por vir! Espero que gostem!

Izabelle (Hyama-shi): (ela ta loca.)

Boa leitura!

Capítulo 1 - Capitulo Único - Pardon


Eu sou um gatinho tão comportado e amoroso. Por que Sehun está fazendo isso?

Eu sempre fazia o que ele pedia. Até aquelas coisas que ele me disse que era um segredo nosso. Era bom, mas era segredo, não poderia contar para ninguém.

Estava deitado no sofá vendo televisão enquanto esperava Sehun chegar. Era dez da noite e eu já estava com muito sono. Mas queria vê-lo, sentir seu cheiro em suas blusas e em seu travesseiro não me satisfazia mais. Eu preciso ver meu dono.

Enquanto lutava para que meus olhinhos não fechassem, escutei a porta da garagem fechar, então me espantei. Depois de uma semana sem ver Sehun, eu iria poder me contemplar com o seu cabelo descolorido. Era tão bonito.

A porta da frente foi aberta e eu pulei de susto e felicidade. Finalmente o veria.

— Sehun-ah! — O chamei contente.

Fui até ele e o abracei. Recebi um desejo de boa noite seco e um beijinho sem graça na testa.

O cheiro. Aquele cheiro forte novamente. Perfume masculino com agua e sabão de coco. Era sempre assim. Não havia mais cheirinho de Sehun, apenas esse cheiro enjoativo. Bufei raivoso.

Por que diabos você está fazendo isso?

Me soltei emburrado subindo as escadas andando pesado. Ao chegar ao nosso quarto, peguei a coberta e meu travesseiro murmurando palavrões e fui em direção a porta. Assim que a alcancei Sehun já estava lá.

— Aonde você vai com isso? — Perguntou.

— Pro quarto do lado. — Falei simplório.

Tentei sair do quarto, mas ele me impediu. Olhei para cima com cara de poucos amigos e ele arqueou uma sobrancelha.

— Por quê?

— Não quero dormir com você com esse cheiro horrível. — Fui direto ao ponto e ele me olhou surpreso. — Me dê licença.

Pedi serio e ele cedeu um espaço para que eu passasse. Antes de chegar a porta de um dos quarto da enorme casa, Sehun me segurou pelo braço e selou nossos lábios, para um selinho rápido.

— Eu te amo, Luhannie. — Falou.

O olhei serio e me soltei, dando as costas e abrindo a porta do quarto, logo a batendo.

Joguei as coisas na cama e fui fechar a janela. Lá fora ventava frio e a noite estava mais escura que o normal. Deixei a cortina aberta para que eu pudesse ver a Lua. Estava tão pertinho e brilhante.

Cobri-me devidamente e me aconcheguei na cama de solteiro. Por um instante eu senti falta do calor do corpo de Sehun, mas logo despistei os pensamentos. Antes de dormi, pedi para que Deus, ou qualquer outra entidade, abençoasse Sehun; porque, querendo ou não, eu o amava.

(^¬^)

Uma semana havia se passado desde aquela noite, e desde então, dormir no quarto de hospedes era normal e sentir aquele cheiro horrível era rotina. Não fazia questão alguma de esperar Sehun chegar, nem vê-lo sair cedo para trabalhar.

Ficar nessa casa sozinho era chato. Mas eu não posso sair não com essas orelhinhas e esse rabinho a mostra. Sempre que saía Sehun estava junto. Como nem olhávamos um na cara do outro, não saio tem duas semanas. Estava com saudades dos amigos de Sehun. Eles sempre me tratavam com carinho, e sempre afagavam minhas orelhinhas.

Mas, tudo mudou quando eu escutei Sehun chorando enquanto tomava banho. Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada. Então eu fui correndo para o nosso quarto, deitei na cama e rolei nela, deixando grudado o meu cheiro. Depois de sair do banho e se deitar, eu fui lá para ver como ele estava então eu o encontrei abraçado a um dos meus travesseiros com os olhinhos inchados.

— Desculpe Sehunnie.

Hoje, enquanto eu jantava, eu tive a surpresa de escutar a porta da frente ser aberta. Parei de beber o leite imediatamente e me virei para trás, encontrando Sehun me encarando com o olhar vazio.

Será que eu fiz algo de errado?

— Precisamos conversar Luhan. — Falou serio.

Não falei nada, ele apenas veio até mim e se sentou ao meu lado. Larguei os hashis, prestando atenção em seu rosto rígido.

— Sim? — Minha voz saiu como um fio, mas acredito que ele tenha ouvido.

— Eu andei pensando muito se iria contar ou não. Eu não posso mais viver com esse segredo, me desculpe Luhannie. — Falou suspirando.

— O que?

— Eu estava te traindo. — Falou sem me olhar nos olhos.

Senti todos os meus pelos, do rabinho felpudo, se arrepiarem e meu sangue ferveu. Desejei ter garras além de orelhas e rabo de gato. O encarei furioso e ele ainda não me olhava.

Fiz ele me olhar, pegando sua mandíbula e a apertando. Por mais que eu fosse fofo, e tinha uma personalidade tanto infantil, eu ainda era mais velho que ele. Eu sou da família Oh desde que esse pestinha nasceu. E agora ele vem me falar que me traía?

— Eu vou embora daqui. — Falei olhando no fundo dos seus olhos.

Me levantei do sofá apressado, e andei batendo o pé até o quarto onde eu dormia com Sehun. Bati a porta na parede, fazendo um grande barulho. Fui em direção ao closet e tirei todas as minhas roupas de lá, pegando uma mala grande.

Sem paciência alguma, joguei todas as minhas coisas dentro da mala e a deixei no quarto de hospedes. Separei uma roupa para mim e fui em direção ao banheiro. Coloquei a calça jeans, a blusa branca e o sobretudo — que conseguia disfarçar meu rabo —.

Assim que abri a porta do banheiro, Sehun estava lá, com minha mala do lado de seu corpo.

— Você não vai a lugar algum, Luhan! Você é meu bichinho e meu namorado! — Falou serio.

Tirei a coleira que estava meu nome e o endereço da casa de Sehun e joguei no chão. — Não mais, Sehun. Eu sempre estive do seu lado, fiz tudo o que você queria, mesmo sendo mais velho que você. Mas, se tem uma coisa que eu não sou, é bobo. Eu vou embora daqui sim, você não é mais meu dono.

Puxei minha mala de sua mão e desci as escadas apressado. Chegando lá em baixo, ouvi ele me chamar. Me virei para trás e o encarei.

— Me deixa te falar algo, Luhan. — Falou logo prosseguindo. — Você pode ir embora, mas você vai voltar pra mim. Você vai voltar!

Bati a porta e saí em direção ao centro, onde tinha mais taxis e eu pudesse ir para casa de Baekhyun. Coloquei a touca para disfarçar as orelhinhas.  Liguei para o meu amigo e fui atendido no terceiro toque.

— Aconteceu algo, Luge?

— Saí de casa. — Falei liberando as lagrimas.

— O que? Como assim?

— Sehun chegou em casa hoje e falou que estava me traindo. Não aguentei Baekhyun, eu sou dos Oh desde que eu tinha três anos. Como ele pôde? — Parei numa praça e me sentei em um dos bancos.

— Ai meu Deus. Onde você está? Eu vou ai te buscar.

— Não precisa, eu vou pegar um taxi. Vou desligar, tchau Baekhyun.

Desliguei a chamada antes que o outro protestasse. Assim que voltei a andar, avistei um taxi e dei sinal.

(^¬^)

Duas semanas haviam se passado desde então, eu vi Sehun apenas na festa de aniversario do Chanyeol. Ele tentou conversar comigo, mas não dei ideia. Havia conversado com a senhora Oh, que me ligou desesperada, pois ficou sabendo do acontecido. Ela implorou para que eu, pelo menos, voltasse para casa. Mas não quis. O irmão mais velho de Sehun veio me ver na casa de Baekhyun, e me contou o que estava acontecendo.

Sehun havia começado a beber descontroladamente, não sempre se metendo — literalmente — com varias pessoas. Estava descontrolado, um dia ele foi parar na casa do Sr. e Sra. Oh perguntando onde estava o seu gatinho.

Então depois disso, concordei de ir vê-lo um dia. Apenas um dia.

...

 Estava na frente da casa de Sehun tomando coragem para entrar. Suspirei e toquei a campainha, mas ninguém me atendeu. Toquei de novo, três vezes e escutei os berros de Sehun pedindo calma. Assim que a porta foi destrancada, Sehun assumiu uma feição de surpresa.

— Precisamos conversar. — Falei.

— E-entre.

Assim que me deu espaço para entrar, eu senti o cheiro de uísque. Era sábado de manhã e ele já estava assim?

Fui para a sala, onde na grande televisão estava num canal que passava futebol americano. Na mesinha de centro havia uma garrafa da bebida, um copo vazio e um cinzeiro. Ele estava fumando.

— Por que está fazendo isso Sehun? — Perguntei.

— Isso o que? — perguntou.

— Beber, fumar, ficar doidão. — Falei.

— Você me deixou Luhan. — Falou sentando no sofá e encarando a televisão com o olhar perdido.

— Você vai morrer. — Falei serio.

— Prefiro morrer a viver sem você.

— Ah, pelo amor de Deus, Sehun! A escolha foi sua. Você me tinha aqui, só que você escolheu transar com outro. Alias, como ele chama?

— Kyungsoo.

— Não vai me dizer que é o ex namorado do Jongin. — Falei e ele apenas assentiu. — Ah, vai se foder.

Respirei fundo três vezes e me lembrei da promessa que eu havia feito para a família Oh.

“— Eu vou tentar traze-lo de volta. Mas não prometo nada.”

Me ajoelhei em frente ao seu rosto e o beijei.  Pude perceber o mais novo ficar surpreso pelo meu ato. A saudade de sentir os lábios dele colados nos meus, o jeito que sua língua explorava toda minha boca, o beijo apaixonado e lento, como se pudéssemos ficar fazendo aquilo à noite inteira.

Nossos corpos eram como imãs, Sehun ‘’caiu’’ em cima de mim, enquanto o beijo ficava cada vez mais quente. Por que eu não conseguia simplesmente, afastá-lo? Por que eu estava desejando muito aquilo? Meu coração estava tão magoado, então, por quê?

Quando percebi, ele já estava com o rosto enterrado no meu pescoço, enquanto eu apenas gemia baixinho. Mordia, chupava e beijava, com certeza ficaria marcado.

Ele murmurava coisas, mas eu realmente não ligava, eu não queria ouvi-lo falar, queria ouvi-lo gemer meu nome, enquanto dava fortes estocadas dentro de mim, me levando á loucura.

—A-h Luhan, eu senti tanta falta do seu gosto, seu cheiro, isso me leva á loucura. — Sehun, com suas mãos retirou minha camisa, observando meu abdômen liso, que ele tanto gostava de lamber e beijar.

Eu não respondi. Afinal, eu ainda estava com raiva.

— Sehun, não fale nada. Apenas faça. — Respondi seco, retirando agora sua calça, revelando um membro ereto coberto por uma peça de roupa que naquele momento, era inútil.

Ele não respondeu nada, apenas terminou de se despir, deitando-se em cima de mim novamente. Suas mãos passeavam por todas as partes do meu corpo, chegando à virilha, onde se podia ter uma visão do meu membro implorando para ser tocado.

— Eu vou te devorar, hoje. — Ele começou a beijar meu membro por cima do pano, e eu já segurava os fios do seu cabelo com certa força, gemendo baixinho.

— Meu pequeno gatinho. Eu vou foder você tanto, que você provavelmente nunca mais irá andar. — Sehun realmente exagerou ao dizer aquilo, aquele pensamento saiu da minha cabeça quando o mais novo começou a fazer certo carinho na minha cauda.

Porra. Aquele era meu ponto fraco.

—S-S-Se AHH. — Ele apertou com força, fazendo-me gemer tão alto que provavelmente os vizinhos da casa ao lado viriam reclamar. — Você gosta disso, amor? — Mordeu uma de minhas orelhas, ganhando um gemido manhoso como resposta.

— A-Ande logo com isso. — Ofegante peguei uma de suas mãos, e a coloquei dentro da minha cueca. Ele entendeu o que eu queria, e rapidamente começou a massagear.

—A-Ah... Nya... Nh... S-Sehun me chupe. — Pedi.

Ele deu um sorriso de canto, puxando minha cueca com toda sua força, revelando meu pequeno membro. Olhou fixamente para ele e mordeu o lábio inferior.

E em um movimento rápido, meu pênis já estava dentro de sua boca, sendo acariciado pela sua língua gostosa.

— AHH... — Ele subia e descia sua boca por todo meu membro, indo até os testículos e lambendo-os. Seu dedo indicador já acariciava minha entrada enrugada.

Eu não sempre tive o costume de não avisá-lo quando ia gozar, eu apenas gemia mais alto e simplesmente escondia meu rosto vermelho com as mãos. Ele sempre dizia que era uma das coisas mais fofas que já havia visto no mundo.

E eu gozei.

Pude ouvir seu gemido rouco, enquanto parecia engolir todo meu recheio.

— Você é tão gostoso. — Beijou-me.

—Hm. Nh. S-Sehun, eu quero que você goze dentro de mim.  Sem nenhuma preparação. — Meus braços estavam envolta do seu pescoço, e eu sentado no seu colo, esfregando minha entrada em seu membro grosso e grande.

— Com muito prazer. — E enterrou-se dentro de mim, arrancando um pequeno grito de dor e lágrimas no rosto, há quanto tempo não fazia sexo? Parecia que ia ser rasgado no meio.

Sehun ficou distribuindo beijinhos pelo meu rosto e falando que eu era muito importante para ele. Como um aviso para ele poder começar a se movimentar, dei uma pequena reboladinha, o que ardeu um pouco.

E lá fomos nós.

Eu gemendo no seu ouvido e ele me estocando com certa força, e rapidez. Deitou-me no chão da sala, abrindo mais as minhas pernas e afundando-se mais e mais dentro de mim. Minha cauda se esfregava em suas pernas, e eu ia a um movimento vai e vem.

— S- SEHUN A-A-AH. MAIS FORTE! MAIS FORTE. — Eu revirava os olhos de tamanho prazer que ele me proporcionava. Ele aumentou mais o ritmo das estocadas, acertando minha próstata.

Eu gritei de prazer.

— L- L- Lu Han, eu vou g- — Calei sua boca com um beijo apaixonado. Nossas línguas traçaram uma batalha para vem que ficaria no comando. E ele gozou, senti o seu liquido quente me preencher, escondi meu rosto na curva de seu pescoço enquanto ouvia-o gemer rouco.

Ele caiu em cima de mim, tentando regularizar sua respiração. Fechei meus olhos, e finalmente notei.

Eu havia feito sexo com ele. A pessoa que mais me magoou.

— Luhannie... — Sehun me chamou.

— O que?

— Você me perdoa?

— Você me traiu, Sehun.

— Me desculpe.

— Eu te amo. — Falei abrindo os olhos e o encarnado.

O maior me encarou surpreso e gaguejou varias vezes até finalmente falar:

— Eu também te amo. Muito. — Falou e uma lagrima escapou. — Me perdoe.

— Eu te perdoo se você me prometer algo. — Falei e ele arqueou as sobrancelhas. — Nunca mais esconda nada de mim.

— Eu prometo, meu amor. — Ele falou sorrindo. 


Notas Finais


Comentem o que acharam! Beijinhos das autoras drogadas! <3


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