História My Little Monster - Our first kiss

"Um milhão de pensamentos na minha cabeça
Devo deixar meu coração continuar a ouvir ?
Porque até agora eu andei na linha.
Nada perdido, mas algo faltando.
Não consigo decidir o que está errado, o que é certo.
Que caminho devo seguir?

Se eu soubesse que meu coração estava me dizendo.
Não sei o que estou sentindo.
Isso é apenas um sonho? Oh- oh
Aham, se eu pudesse ler os sinais na minha frente.
Eu poderia encontrar o caminho para que eu estou destinado a ser, uh oh
Se apenas
Se apenas, se apenas

Cada passo, cada palavra
A cada hora que eu estou caindo
Para algo novo, algo corajoso
Para alguém que eu, eu nunca estive
Não consigo decidir o que está errado, o que é certo
Que caminho devo seguir?"

Taehyung On:

Kat saiu correndo, mas eu pude perceber que seus olhos estavam vermelhos, mas não sabia o que fazer.

Comecei a correr atrás dela, os meninos corriam atrás de mim e como Jungkook era o mais rápido chegou nela antes de nós, ele tentou pará-la, mas ela se esquivou dele e continuou correndo, corremos atrás dela, passamos pela quadra de basquete e novamente todos os olhos foram pra nós, todos olhavam a cena confusos.

Kat correu muito então eu reparei em uma coisa que não tinha reparado antes, ela tinha hematomas nas pernas, eram levemente arroxeados, mas dava para serem vistos.

Fiquei com raiva pensando em quem poderia ter machucado ela daquele jeito, foi então que lembrei da conversa que ela teve com a tal de Amber.

" -Você é um lixo de pessoa, deixa seu pai bêbado bater em voc...- ela não deixou a garota terminar, calou a boca dela com um tapa tão forte que provavelmente deixaria um hematoma ali.

-Meu pai me bater é problema meu e só meu, se mete na minha vida de novo que eu juro que te mato."

O pai dela bate nela daquele jeito? Isso me traz lembranças do que meu pai bêbado fazia comigo e com minha irmã, até que um dia eu tive um surto e o matei usando uma das garrafas de shoju vazias que ele havia bebido, meus amigos me ajudaram depois daquilo, mas a polícia um dia me achou, mas com a ajuda da minha irmã fui liberado, pois agi em legítima defesa.

Eu sei o que um pai bêbado pode fazer, se Kat passa pelo mesmo eu preciso ajudá-la de alguma forma e eu com toda certeza vou.

Corremos e finalmente conseguimos os quatro bloquear a passagem dela, ela estava ofegante por causa da corrida e tinha algumas trilhas secas de lágrimas em seu rosto.

-Kat, o que aquela garota falou é verdade? - perguntou Hoseok, ele estava preocupado com ela.

-E se for? Não é da conta de vocês, por favor, me deixem em paz. - disse ela tentando conter as lágrimas, mas era inútil, elas rolavam livres agora, não aguentei ver aquilo e a abracei forte.

-Shii, não precisa ficar assim, eu sei como você se sente, meu pai também batia em mim e na minha irmã. - disse afagando seus cabelos enquanto ela afundava o rosto em meu tórax chorando feito um bebê.

Suas pernas ficaram fracas, então ela despencou no chão, ainda em meus braços, pude notar que os hematomas estavam fracos pois havia maquiagem em cima deles.

Kat On:

Meu peito doía.

Doía por causa da corrida, doía por ter minha vida revelada, eu jurei não derramar mais nenhuma lágrima por aquele homem, mas aqui estava eu, uma fraca, jogada nos braços de Taehyung chorando igual uma criança que perdeu a mãe no mercado.

A dor em meu peito só crescia, as lembranças das surras vinham em minha mente claras como o dia, quando Tae falou que o pai dele também batia nele a na irmã eu despenquei.

A dor que era suportável estava pior que nunca, por que pais como esses existiam? Se for pra fazer a vida dos filhos um inferno, não tenha filhos porra! Eu não conseguia entender a mente desse tipo de pessoas, por que fazer crianças sofrer desse jeito? Quando aqueles que eram supostos a nos amar incondicionalmente sem julgamentos nos tratam feito lixo, como que iríamos ser pessoas felizes no futuro?

Meus hematomas ardiam violentamente, meus cortes também, por sorte eu estava com uma camiseta de mangas mongas que cobriam eles, porque cortes não eram cobertos com simples maquiagem... ah não,  merda, esqueci dos hematomas nas pernas, eles tinham maquiagem, mas eu corri e suei, a maquiagem deve ter escorrido.

Quando ergui a cabeça pra ver, eu estava certa, a maquiagem havia escorrido e Taehyung me olhava com preocupação, os outros aparentemente não tinham notado ainda.

-Eu vou levar ela pra se acalmar um pouco, vão lá pegar nossas bolsas. - Tae disse pros meninos, eles saíram correndo tão desesperados pra me ajudar que nem lembraram de suas bolsas.

Eles concordaram, mas com dificuldade e assim que saíram Tae me ajudou a levantar e me guiou até o vestiário feminino.

-Vai lá tomar um banho pra você se acalmar, vou te esperar aqui. - disse ele.

Eu entrei e fiz o que ele disse, entrei no vestiário e tirei a roupa de ginástica.

Quando tirei minha blusa ela estava grudada no meu pulso, alguns cortes se abriram de novo e sangraram, mas logo pararam, mas foi o suficiente pra manchar a blusa preta.

Juntei tudo e fiz um bolo com elas jogando as mesmas na bolsa e entrei debaixo do chuveiro.

A água quente escorria pelo meu corpo relaxando os músculos que estavam tensos, olhei pra baixo e vi água marrom bem claro escorrer pelo ralo, a maquiagem estava saindo e o pouco do sangue seco do meu braço escorria ralo à baixo.

Quando terminei, peguei uma toalha limpa e me troquei, colocando as mesmas roupas que eu tinha vindo pra escola.

Quando saí do vestiário Tae me esperava encostado em uma parede e quando me viu abriu seu lindo sorriso, o que amenizou um pouco da dor em meu coração.

-Melhor? - perguntou ele.

-Muito. - respondi, minha voz ainda rouca e fraca por causa do choro. - Onde estão os meninos?

-Eles foram guardar as coisas pra voltar pra aula, pedi um tempo pra conversar com você. - disse ele meio envergonhado, então notei que ele já tinha tomado banho e estava trocado, eu demorei tanto assim?

Ele pegou minha mão e me puxou pra longe dali, até um banquinho na área aberta do colégio, eu já disse que essa escola era grande? Não? To falando agora, aqui é muito grande, também, a escola suporta desde alunos do primeiro ano do fundamental até o último ano do ensino médio.

-Então...- comecei. - Sobre o que quer falar?

-Seu pai te bate desde quando? -perguntou ele sério, seriedade em seu rosto fofo não combinava muito com ele.

-Desde que eu tinha sete anos, um ano depois da minha mãe ter morrido.- disse com dificuldade, eu nunca me abri desse jeito com ninguém.

-E ele te bate muito?

-Tae... eu prefiro não falar sobre isso. - falei abaixando minha cabeça e encarando minhas mãos que repousavam no meu colo.

-Tudo bem, se isso te faz mal vou parar. - disse ele. - Vem, vamos nos atrasar pra aula.

Ele pegou na minha mão novamente e me levou para nossa última aula do dia...

                                 ☆

A aula passou mais devagar que uma tartaruga montada em uma lesma, nunca pensei que uma aula pudesse ser tão chata e cansativa e quando o sinal bateu só faltou eu me ajoelhar no chão e começar a cantar aleluia, mas, hoje não é dia de pagar micão.

Arrumei minhas coisas e saí da sala mais rápido que o Flash fazendo merda nas linhas temporais... de novo. E quando eu saí da sala Tae, Kookie, Hoseok e Jimin me esperavam, eu tô ficando loucona cos orégano da Creide ou o Jimin tava olhando a bunda do Jungkook? Enfim, quando eles me viram vieram ao meu encontro.

-Você ta bem Kat? Preocupou a gente.- disse Jimin com cara de inocente, tu não me engana não jão.

-To sim, bem melhor. - disse com um sorriso.

-Vem com a gente, te damos carona. - disse Tae colocando um braço no meu ombro.

-Foi mal Tae, mas eu tenho que ir trabalhar depois da escola. - disse com a famosa cara de criança que perdeu o doce.

-AI MEU DEUS COMO ELA É FOFAAA!!! - Jimin meio que "pulou" em cima de mim pra apertar minhas bochechas.

-Meu senhor amado, onde eu fui me meter aceitando fazer amizade com quatro doidos de pedra. - disse depois de Jimin me apertou, ele é forte pá carai mano, cê ta loko, nem parece uma criatura uns quatro centímetros mais alta que eu.

-Doidos de pedra? - Hoseok colocou a mão no coração fingindo dor. - Como você consegue menosprezar nosso amor tão facilmente?!

-Infelizmente, meu único e verdadeiro amor continua sendo eu mesma. - falei tentando segurar a risada, mas falhei miseravelmente.

-Aigoo, coração de pedra. - disse Kookie rindo.

-Eu preciso ir antes que eu perca o ônibus, amanhã a gente se fala. - dei um abraço em cada um e me afastei acenando e eles acenavam de volta.

                                    ☆

Eu tive uma fodendo sorte, depois que me despedi dos meninos, corri/voei pro ponto de ônibus e por questão de segundos não perdi ele, devo ter usado estoque de sorte da vida inteira pra ter conseguido pegar esse ônibus e meu cu tava na mão quando vi ele quase saindo.

Cheguei na lanchonete e adivinha qual foi a primeira coisa que me perguntaram quando eu entrei? Isso, "o que aconteceu com seu rosto?!" Hoje estranhamente todo mundo já estava aqui, só faltava eu.

-Katherine, posso falar com você? - perguntou Dean sério.

-Eita cu, usou meu nome inteiro, to ferrada. - disse baixinho pra que ninguém ouvisse.

Segui Dean até uma parte afastada da lanchonete.

-Foi ele não foi?

-Hã?

-Não finja que eu não sei Katherine, eu sei muito bem que seu pai te bate, agora responde, foi ele que fez isso com seu rosto? - ele estava bem mais sério do que eu estava acostumada.

-Err... foi. - falei e ele deu um soco forte num armário fazendo eu pular devido o barulho ter sido alto.

-Merda Kat! Por que diabos você não denuncia ele!? - indagou ele indignado.

-Ele é meu pai Dean, e o que você acha que vão fazer comigo se eu denunciar ele? Vão levar ele preso e eu vou pra um reformatório! - disse exasperada. - E quando ele sair da cadeia...

-Vem morar comigo então, eu consigo sua guarda e não vão poder te levar pro reformatório! - disse ele e eu podia ver sinceridade em seus olhos.

-Dean, você sempre foi um pai pra mim, mas eu não posso abandonar meus irmãos desse jeito. - disse meus olhos estavam ardendo com as lágrimas que eu segurava.

-Tudo bem, mas se ele encostar do dedo em você de novo, por favor me avisa. - ele se aproximou e me deu um abraço apertado, naquele abraço senti o carinho de um pai, carinho que eu nunca tive em casa, carinho que meu verdadeiro pai nunca quis me dar. - Vamos abrir a lanchonete logo antes que pensem que eu tô te matando aqui atrás.

-Ta bom. - disse rindo quando me separei dele.

-E lembra, a oferta ainda tá de pé. - ele disse e se virou pra voltar, eu fiquei parada por alguns instantes vendo ele ir, pensando se não seria melhor mesmo sair daquela casa, mas meus irmãos precisam de mim.

Fui pro vestiário e coloquei meu uniforme, só que coloquei uma meia calça preta pra disfarçar os hematomas e uma segunda pele branca por baixo da camisa.

Voltei e quando entrei fui recepcionada com um abraço de urso do Morgan...

-Sas..uke, não consigo.... respirar.

-NUNCA MAIS ME ASSUSTE DESSE JEITO! - gritou ele e eu estava com aquela cara poker face de quem não ta entendendo porra nenhuma.

-Mas ein? - pergunto confusa.

-Ontem no noticiário eu vi que tinha uns caras rondando a área da lanchonete e que eles estavam roubando e estuprando garotas, eu te mandei umas 50 mil mensagens, mas você não respondeu NENHUMA E NEM VISUALIZOU! - ele gritou a última parte.

Peguei meu celular no bolso da saia e pela primeira vez no dia vi que tinha várias notificações e chamadas perdidas.

-Ops, desculpa. - disse envergonhada. - Prometo que não faço de novo.

-É bom mesmo, da próxima vez eu broto do inferno pra te dar um cascudo. - disse ele dando uma chave de braço no meu pescoço, Mary e Dean só observavam a cena rindo.

-Quando vocês vão começar a namorar? - perguntou Mary.

-NANI*?! - indagamos juntos e logo nos separamos.

-Não fala merda Mary, a Kat é tipo minha irmã mais nova, eu ein. - falou Morgan.

- E o Sasuke é tipo meu irmão mais velho, a gente não pode nem ter amizade com o sexo oposto mais que já vão achando que é namoro, povo chato. - disse e me virei pra abrir a lanchonete.

                                    ☆

Depois de horas trabalhando meu turno finalmente estava acabando, faltava meia hora apenas e eu já estava liberada.

-Kat, sua área. - gritou Mary, parece que o povo sabe quando eu to quase indo embora e resolve se meter na área que eu atendo, deve ser Karma viu.

Quando fui atender o cliente vi que era ninguém menos que o babaca Min Yoongi.

-Posso anotar seu pedido? - perguntei na minha melhor voz e ele abriu um sorriso e puta que o pariu que sorriso... eita carai, esse orégano da Creide não é brincadeira, ta me fazendo delirar até agora.

-Um especial da casa e uma coca, por favor. - sabe quando você desacredita em alguma coisa e fica travada só piscando rápido? Eu tava assim nesse momento quando ele disse "por favor", mas logo tratei de voltar ao normal e ir entregar o pedido ao Dean.

-Um especial da casa. - disse ao Dean e ele começou a preparar o pedido. Fui até a geladeira e peguei uma coca e voltei até a mesa que Yoongi estava.

-Prontinho, mais alguma coisa Yoongi? - perguntei.

-Suga. - disse ele.

-Hã? - o olhei confusa.

-Me chama de Suga, não gosto que me chamem de Yoongi. - disse ele e abriu outro sorriso de parar um coração.

-Err... ta bom, Suga, mais alguma coisa?

-Não, obrigado. - disse ele.

Tá certo, daqui a pouco eu começo a ver gnomos e unicórnios vomitando arco - íris por aí e fadinhas soltando seu pózinho mágico, porque eu definitivamente tô delirando e muito.

Primeiro é Jimin olhando pra bunda do Kookie, depois é Yoongi sendo legal e incrivelmente lindo? Chama o samu, Romero Britto!? Samu? Seu cu!

-Pedido! - Dean me tirou dos meus tocando aquele sininho do pedido pronto, peguei e o levei até a mesa de Yoon.. digo, Suga.

Coloquei o pedido em cima da sua mesa e quando estava me virando pra sair, ele segura em meu pulso me fazendo sentar no banco à sua frente.

-Eu tenho que trabalhar. - comecei a me levantar, mas ele me parou.

-Não tem não, seu turno acaba em cinco minutos. - disse ele comendo uma batata frita.

-Você é um stalker por acaso? Porque se for eu...

-Não sou stalker, só liguei os pontos da outra vez que eu vim aqui. - disse ele como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Ok... o que você quer? Por que ta sendo legal? Já vou avisando que eu não sou assassina de aluguel.- disse e ele começou a rir, uma risada que devo admitir, era linda e relaxante.

-Você é uma garota legal, não merece ficar apanhando do pai. - disse ele agora sério.

-Como você... - comecei, mas ele me cortou.

-Amber me contou que você bateu nela, eu perguntei porque e ele me disse.

-Olha, se você veio defender sua namoradinha saiba que foi ela que me provocou e ela teve sorte que foi um tapa e não uma voadora. - disse cruzando os braços na frente do peito.

-Ela não é minha namorada e eu não vim aqui tirar satisfação, ela mereceu afinal. - disse ele e eu fiquei boquiaberta. - Eu vim perguntar se você ta bem.

-Parece que as pessoas tiraram o dia pra me fazer essa pergunta, sim to super ultra mega bem. - disse com falso ânimo.

-Não tá não, eu reconheço esse olhar, você ta morrendo de dor, por fora e por dentro. - disse ele olhando no fundo dos meus olhos e encarando seus olhos pretos me perdi em meio aquela escuridão, parecia que aqueles olhos negros como a noite mais escura perfurava minha alma e conseguia me ler perfeitamente.

-Isso não é da sua conta. - disse saindo do transe e me levantei, olhei no relógio e meu turno havia acabado, então corri pro vestiário para me trocar e chegar em casa o mais rápido possível.

Quando saí Suga não estava mais lá, sobre a mesa havia uma nota de cinquenta e sua comida mal havia sido tocada, só a lata de coca que não estava mais lá.

-Tchau gente, até amanhã. - disse me despedindo.

-Tchau Kat, e vê se atende a porcaria do celular quando eu te ligar. - disse Morgan fingindo cara de bravo.

-Pode deixar Sasuke! - disse rindo e saí da lanchonete.

O clima estava agradável essa noite, nem muito frio, nem muito quente, não haviam estrelas no céu, bom nunca tem por causa de todas as luzes fortes.

O que eu não esperava era chuva, eu estava quase na metade do caminho quando uma chuva extremamente pesada começou a cair, eu não conseguia ver nem um palmo à minha frente, nem percebi quando um flash verde passou e me puxou pelo pulso até um balcão abandonado.

-Mas que diabos você tá fazendo?!- perguntei pro estranho que me puxou e quando tirei a água dos olhos vi que era Yoongi, ele estava tão encharcado quanto eu, seus cabelos verdes completamente molhados e grudados na testa iguais aos meus.

-Te salvando da chuva, de nada. - disse ele com aquele típico sorrisinho irônico, ótimo o Yoongi babaca voltou

-Obrigada, mas você não precisava ter feito isso. - disse já me virando mas ele segurou meu pulso de novo.

-Olha o temporal que ta dando, se você sair nessa chuva vai acabar sendo atropelada. -  disse ele.

-To nem aí, eu preciso ir embora. - tentei me soltar do seu aperto, mas ele não me soltava de jeito nenhum. - O que você quer agora Yoongi? - perguntei com raiva e frustração do garoto à minha frente.

-Eu quero você. - disse ele me prendendo na parede e selando seus lábios nos meus, no começo eu estava em choque, não sabia como reagir, meus olhos estavam arregalados em surpresa, mas aos poucos fui relaxando e me entregando ao beijo, que era calmo.

Suga pediu passagem com a língua e eu deixei, meio atrapalhada por esse ser meu primeiro beijo, mas logo entrei no ritmo dele, nossas línguas fazendo uma dança sincronizada.

As mãos dele repousavam na minha cintura e as minhas enroladas no seu pescoço, mas espera, esse era o Yoongi, o babaca novato que era isso, só mais um dos babacas da escola.

Aproveitei esse momento de distração e empurrei ele pra longe, saindo correndo pela porta pouco me importando com a chuva, eu só precisava chegar em casa, esfriar a cabeça e... que merda eu acabei de fazer?!