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História My Little Monster - The New Boy


Escrita por: LetWinchesterX

Notas do Autor


E como prometido, aqui está o capítulo, espero que gostem, essa é uma temática nova e totalmente diferente das outras fanfics que escrevi, essa vai ser mais "normal" prometo que nessa não vai ter Lúcifer, eu juro juradinho.
Então quero fazer uma pergunta...
CADÊ O SHORT FILM DO JIN?! PQ ELE NÃO TEVE?! É TIRO E MAIS TIRO, JIMIN LOIRO ACABANDO CMG E YOONGI CASTANHO TBM, MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA ESSAS COISAS BIG HIT!
Era só isso msm, um pequeno desabafo
Kissus de nutella! :3

Capítulo 2 - The New Boy


Fanfic / Fanfiction My Little Monster - The New Boy

PRÓLOGO

Eu estaria mentindo se dissesse que essa é uma história feliz, porque não é.
Desde pequena eu nunca me senti parte da minha família, minha mãe morreu quando eu tinha 6 anos e desde então meu pai era um bêbado que sempre que podia batia em mim e meus irmãos para descontar a raiva. Eu tentava ser forte, mas por dentro estava quebrada, aprendi desde cedo que o amor é um veneno que te faz sofrer as piores dores imagináveis, meu pai era um exemplo disso, ele decaiu tanto quando perdeu a pessoa que mais amava, passou de um pai carinhoso e atencioso com os filhos à um pai bêbado que não trabalhava, obrigando os filhos a fazerem o que ele mandava e se ousassemos responder à sua ordem, surras e mais surras eram jogadas sobre nós.
Meus irmãos mais velhos sempre tentavam ao máximo me proteger das frenéticas pancadas do nosso pai se colocando na minha frente, mas quando meu pai via a oportunidade de me bater quando Alex e Matthew não estavam por perto, ele batia, fiquei acostumada em ver hematomas na minha pele pálida desde pequena, então hoje, aos 17 anos, não ligava muito.
Meus irmãos saíram de casa, mas prometeram me levar com eles assim que fosse possível e pediam para eu sempre informá-los se nosso pai havia me batido.
Já se passaram três meses desde que eles foram embora e até agora meu pai se mantinha quieto, não me batia nas vezes que chegava completamente bêbado em casa, ia direto para o quarto, isso quando ele não trazia uma prostituta qualquer pra casa, fazendo eu me sentir com nojo de ser filha dele.
Ele não trabalhava e nem tinha dinheiro, eu era a responsável por pagar as contas e colocar comida na mesa, quando meus irmãos estavam em casa era mais fácil, mas eles sempre me mandam algum dinheiro para ajudar em alguma coisa e não adiantava eu esconder o dinheiro, meu pai sempre achava e gastava tudo em bebida, ele era um sujeito atolado em dívidas e meu emprego de meio período numa lanchonete na zona sul de San Diego não ajudava muito, mas era o bastante pra manter nós dois, agradeço todos os dias por ter meus irmãos, sem eles eu estaria totalmente perdida em relação às dívidas da casa.
Você deve estar se perguntando quem eu sou, bom, meu nome é Katherine Jones, mas prefiro ser chamada de Kat, claro que meus irmãos e meus colegas de trabalho são os únicos que me chamam assim, eu não sou uma pessoa com muitos amigos, sou fechada e com uma aparência de poucos amigos, sim eu aprendi com os erros do meu pai a não confiar nas pessoas, por isso sou conhecida como a encrenca da escola, apesar de ser quieta e no meu canto, tenho pavio muito curto e não precisava de muito pra me tirar do sério, já perdi a conta das inúmeras surras que levei do meu pai por ter feito ele ir na minha escola por ter espancado uma das patricinhas metidas que no começo amavam me irritar, depois pararam ao perceber que eu sabia me defender, coisa que eu aprendi com Matthew, ele era faixa preta em karate, então me ensinou a me defender e como se para me manter mais próxima à ele eu treinava todos os dias, foi assim desde meus 10 anos e não seria agora que eu iria parar.
Matthew e Alex sempre foram meus cavaleiros de armadura brilhante, sempre me defendendo de nosso pai e me ensinando coisas novas, Alex me ajudava e incentivava a estudar, enquanto Matt sempre me ensinou a me defender para quando ele não estivesse mais por perto.
Alex agora faz faculdade de medicina em Harvard, o que me faz ter o maior orgulho dele, pois ele ganhou bolsa integral, o que fazia dele um gênio praticamente.
Matt nunca foi de estudar muito, mas era inteligente, sempre tirava notas boas, e agora ele faz faculdade de engenharia mecânica em Yale, também com bolsa integral. Ambos estavam muito longe de mim para me visitar, mas conversamos por telefone com frequência, Matt com mais frequência que Alex devido à sempre estar ocupado com a faculdade, mas sempre que encontrava uma brecha ele me ligava.
Meus irmãos sempre foram meu tudo, minha razão de viver, o único amor que eu conheci foi o que tenho por eles e eu estava feliz assim, feliz de ter meu coração intacto dessa maldição que é o amor, mas nada na vida é perfeito, as coisas mudam, pessoas mudam, eu mudei, e foi por um garoto que no começo eu odiava com todas as minhas forças, mas com seu jeito debochado de ser, acabou conquistando meu coração, um dos piores erros que eu já cometi em toda minha existência.

1 ano antes

-Alex anda logo! Não quero me atrasar pro primeiro dia de aula.- gritei meu irmão aos pés da escada da nossa casa.
-Calma Kat, ainda são sete da manhã, suas aulas começam as oito. - exclamou Matt descendo junto a Alex.
-Eu sei, mas não quero chegar tarde, ano passado todos os lugares no fundo foram ocupados e eu tive que ficar o ano inteiro me sentando na frente, então esse ano quero chegar cedo pra ir pro fundão. - falei pegando uma maçã em cima da mesa e já saindo de casa, pra variar nosso pai não estava, devia ter passado a noite com uma vagabunda qualquer em um motel.
-Ta, ta. Já tô indo. - Alex pegou as chaves do carro e fomos em direção ao seu Ford Mustang 1967.
Alex e Matt eram dois anos mais velhos que eu, eles eram gêmeos fraternos, ou não idênticos, Alex era loiro e tinha olhos verdes, igual nosso pai, enquanto Matt tinha cabelos castanhos e olhos verdes.
Eu era totalmente o oposto deles, tinha cabelos loiros iguais aos do nosso pai, mas eles atualmente estavam platinados e olhos azuis iguais aos da nossa mãe, eu não me considerava bonita, afinal me escondia por trás de roupas pretas e maquiagem pesada nos olhos, tudo para afastar ainda mais as pessoas de mim.
A viagem até Southwest High foi como sempre, eu com meus fones e minha música gritante e meus irmãos calados nos acentos da frente.
Notei que Alex me falava alguma coisa que eu não consegui ouvir, mas o percebi falando comigo pelo retrovisor do carro.
-Você disse alguma coisa?- perguntei tirando os fones e ele suspirou.
-Eu disse, que você vai acabar ficando surda ouvindo essa barulheira tão alta.- disse ele com o cenho franzido.
-Em primeiro lugar, Black Veil Brides não é barulheira, em segundo lugar... na verdade não tem segundo lugar, então continua dirigindo.
Voltei a colocar os fones e a encarar a janela, eu não ligava de ficar surda, seria até mesmo melhor, assim eu não ia precisar ouvir quando nosso pai trazia aquelas mulheres escandalosas pra casa.
Eu fingia que tudo isso não me afetava, mas e como afetava, eu me fazia de forte, mas por dentro queria me trancar num quartinho escuro e chorar até tirar toda a dor do meu peito, queria gritar, socar alguma coisa, tudo para tentar esquecer, esquecer a dor e voltar à época que eu fui uma criança feliz.
Senti um cutucão no ombro e olhei para Matt que me encarava, tirei os fones novamente.
-Chegamos, já pode voltar de Narnia. - dizia ele já saindo do carro.
Eu fiz o mesmo enquanto Alex trancava sua preciosa lata velha.
-Tchau Alex, tchau Matt, vejo vocês na saída. - disse assenando e indo em
direção à escola.
-Tchau Kat, vê se não bate em ninguém! - gritou Alex.
-Não prometo nada! - gritei de volta.
Andando pelos corredores da escola localizei a sala que eu teria minha primeira aula, logo no fundo do corredor, sala 48.
Quando entrei alguns lugares do fundo já estavam ocupados, mas a última carteira do lado da janela estava totalmente vaga, chamando pelo meu nome, então rapidamente fui até ela e me sentei.
Para passar o tempo peguei meu celular e coloquei os fones novamente, sentindo a batida de Going Under começar a tocar, a voz da Amy Lee sempre me deixava mais calma, mesmo sendo uma música pesada como essa. Eu é que não ia ouvir My Immortal, não quero ter um momento depressivo no meio da sala de aula né.
Depois de aumentar ainda mais o volume eu coloquei o capuz do meu moletom preto e me deitei na carteira esperando o horário das aulas começar. Fiquei nessa posição pelo que parecia uma eternidade, quando olhei meu celular novamente vi que faltavam apenas cinco minutos, então desliguei a música e guardei meus fones e celular. Coloquei minha mochila na cadeira e tirei meu capuz, não estava afim de levar bronca logo no meu primeiro dia, eu tinha uma tradição de manter trégua no primeiro dia de aula, agora o resto do ano era totalmente diferente, pro desgosto dos professores.
A sala já estava cheia, menos por um lugar ao meu lado. "Estranho, normalmente esses lugares do fundo são os primeiros a acabar." Pensei.
-Bom dia turma. - disse a Sra. Simons entrando na sala, ela era professora de matemática, uma das minhas matérias preferidas. Eu sei, devo ter um parafuso à menos por gostar de matemática.
A professora estava quase iniciando a aula quando nosso diretor o Sr. Williams bateu na porta.
-Desculpe interromper sua aula Sra. Simons.- disse o senhor grisalho que devia ter por volta dos seus 50 anos. - Turma, nós temos um novo aluno, ele é intercambista da Coréia do Sul e vai ficar conosco por um ano.
Nesse momento vários cochichos começaram na sala, esses idiotas não podem saber de um aluno de intercâmbio que logo ficam assim.
-Sr. Min Yoongi, queira se apresentar à classe por favor. - chamou o diretor, logo um garoto da nossa idade entrou, ele tinha cabelos cinza e uma pele muito pálida, tipo assim, muito pálida mesmo, ele usava uma jaqueta de couro preta por cima de uma camiseta branca e uma calça jeans também preta e um par de tênis all star nos pés (não Kat, tênis na cabeça).
-Meu nome é Min Yoongi, mas podem me chamar de Suga. - disse o garoto simplesmente, sua voz ao mesmo tempo era grossa e suave, gostei. Não.... espera! Kat se controla!
-É um prazer conhecê-lo Sr. Min Yoongi, pode de sentar ao lado da Srta. Jones. - falou nossa professora, fazendo a turma me dar uma olhada estranha, eles sabiam que eu era encrenca, deve ser por isso que não tem ninguém do meu lado hoje, mesmo sendo um dos últimos lugares. Ele me deu um olhar frio que ao mesmo tempo possuía desprezo neles... ugh já odiei ele.


Notas Finais


É isso ae!! Se tiver algum erro, me desculpem, não tive mto tempo pra revisar. Quarta posto o próximo, good bye e que a Big Hit nos faça parar de sofrer. (Meio impossível né miga)


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