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História My Little Monster - Again Dad?


Escrita por: LetWinchesterX

Notas do Autor


Oeeee povo, desisto de tentar cumprir minha palavra, enquanto eu tiver os capítulos prontos vou continuar postando, esses da capa são os irmãos da Kat, Alex e Matt.

Capítulo 5 - Again Dad?


Fanfic / Fanfiction My Little Monster - Again Dad?

"Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir, eu desejo que você vá logo
Pois sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz
Essas feridas parecem não querer cicatrizar
Essa dor é muito real
Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar
Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos Mas você ainda tem tudo de mim
Você costumava me cativar pela sua luz ressonante
Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás
Seu rosto assombra meus únicos sonhos agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade em mim  Essas feridas parecem não querer cicatrizar
Essa dor é muito real
Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar..."

Kat On:

Cheguei em casa e me deparei com a cena mais deplorável que uma pessoa poderia presenciar. Meu pai estava caído no chão da sala, deitado numa poça do próprio vômito misturado à bebida que ele deixou cair do chão.

Eu o olhei daquele jeito e senti nojo de ter um pai assim. Subi para o meu quarto e deixei minhas coisas em cima da cama e
voltei para a sala.

Peguei meu pai pelos ombros para não encostar naquela coisa nojenta no chão.

Levantei ele e o levei para o banheiro, onde o joguei na banheira e comecei a tirar suas roupas cheias de vômito.

Quando ele estava apenas em suas cuecas eu liguei a água, quando ele acordasse ele se viraria com o resto.

Peguei as roupas sujas e as levei para a área de serviço e as joguei dentro da maquina de lavar. Peguei também um balde com água e produtos de limpeza e comecei a limpar o chão, aquilo era demais pra mim, senti lágrimas quentinhas escorrerem pelo meu rosto e caírem no chão junto à minha dignidade.
                                  
                                 ☆

Cinco minutos depois, terminei de limpar o chão e fui ver como meu pai estava, ele agora estava acordado e tomando o seu banho.

-Você tá bem? - perguntei parada na porta do banheiro.

-Tô, pode me deixar sozinho agora. - disse ele ríspido e frio como sempre, fiz o que ele me mandou e fechei a porta do banheiro e fui para o meu quarto, eu precisava de outro banho, estava cheirando à vômito e bebiba, eu estava com nojo de mim mesma.

A pesar de não termos uma casa igual aquelas de pessoas ricas era uma casa grande, cada quarto era uma suíte, além do banheiro separado que ficava no final do corredor no segundo andar. Os quartos eram grandes também. Antes de mamãe ter morrido nós tínhamos uma boa vida, ela era uma empresária de sucesso e nosso pai um advogado, depois que começou a beber ele perdeu todos os clientes e não trabalha mais. Por isso eu e meus irmãos que trabalhávamos pra manter a casa.

Saindo dos meus pensamentos voltei para o meu quarto e fui para o meu banheiro, onde eu liguei a água da banheira e enquanto esperava ela encher ia tirando as roupas.

Me encarei no espelho e uma garota loira de olhos azul claro me encarava de volta, seu rosto estava inchado de chorar e a ponta do nariz estava vermelha, seus cabelos loiros iam até a sua cintura, nem lisos nem ondulados, mas um misto dos dois.

A banheira atingiu o nível de água necessário, então eu entrei e desliguei a água. O calor da água relaxava meus músculos e levava embora a tensão do meu corpo, não percebi o quanto havia relaxado até acabar pegando no sono, só acordei quando a água começou a ficar fria.

Me sequei e sai do banheiro e fui para o quarto me trocar, coloquei uma camiseta simples branca e uma calça de moletom cinza claro.

Peguei meus materiais na cama e joguei em cima da minha escrivaninha, comecei a estudar e rever tudo o que havia visto hoje, estava tudo indo muito bem, até uma batida que parecia que ia derrubar minha porta começou.

-Sai da porra desse quarto e vem me fazer alguma merda pra comer! - gritava meu pai.

Me levantei com muito esforço e saí do quarto, apesar de saber me defender contra os outros eu não sabia me defender do meu pai, ele me traumatizou a tal ponto que apenas de gritar comigo meu corpo estremecia de medo, não só medo, mas raiva, pavor, nojo, tudo isso junto. Ele era um monstro em pele humana.

Desci as escadas e o encontrei jogado no sofá apenas de bermuda e camiseta branca, a figura do meu pai era cadavérica, parecia que ele havia morrido e esqueceram de enterrar. Seus olhos verdes não tinham vida, igual seus cabelos que começaram a cair por causa do excesso de bebida e cigarro, não ia demorar muito tempo pra ele morrer de uma cirrose ou câncer no pulmão.

Fui em direção à cozinha para fazer algo pra ele comer, por sorte Alex havia enchido a dispensa, se não eu teria que fazer macarrão instantâneo pra ele, o que não ia agradá-lo muito.

Peguei na geladeira os ingredientes necessários para fazer comida italiana, ou mais conhecida como spagetti com almôndegas. Minha mãe era descendente de italianos, então ela sabia um pouco da culinária de lá, coisa que ela passou pra mim e meus irmãos.

                                   ☆

Quando terminei de fazer a comida meus irmãos chegaram do trabalho, Alex trabalhava junto com Matt em uma oficina mecânica, então ambos estavam sujos de graxa e foram tomar um banho antes de comer.

Quando eles terminaram nos sentamos à mesa e comemos em silêncio,  como sempre fazíamos, já que o diálogo em família não existia a anos.

Quando terminamos de comer eu lavei a louça e subi para o meu quarto. O relógio no meu criado mudo dizia que já eram dez horas. Terminei de fazer os deveres que foram passados e fui para a cama, quando estava quase pegando no sono escutei o barulho da porta da frente se abrindo, meu pai estava saindo de casa novamente, meu único desejo era que todo esse pesadelo acabasse logo.

                                  ☆

Meu despertador tocou me tirando do pesadelo. Eles não eram bem pesadelos, eram flashbacks das piores surras que meu pai me dava e eu sempre acordava com os braços cheios de arranhões que eu mesma me fazia durante o sono.

Eu já tentei enfaixar meus braços antes de dormir, mas sempre que acordava as faixas estavam no chão e meus braços tinham as marcas vermelhas das minhas unhas, por mais curtas que eu as deixasse nunca era o bastante, então um dia eu acabei me acostumando, afinal não eram mais que arranhões e marcas vermelhas deixadas na minha pele, aim sumir em questão de horas.

Me levantei e fiz minha higiene matinal, tomei meu banho e fui escolher minhas roupas de hoje.
Optei por um short preto curto, mas não tão curto, uma regata branca e uma camisa xadrez vermelha por cima, nos pés coloquei um vans preto.

Fui até minha penteadeira e fiz minha maquiagem preta como sempre. Escovei meus cabelos e coloquei uma touca preta.

Terminei de arrumar minha mochila com os materiais que eu havia tirado ontem, peguei meu celular e fones e saí do quarto.

Quando cheguei na sala, meu pai dormia no sofá, sua barba estava mal feita e o rosto inchado de tanto beber. Meus irmãos desceram logo em seguida então apenas peguei uma maçã e saímos de casa.

Meu humor estava péssimo hoje, quase não consegui dormir e quando dormi meu sono é atolado dos piores momentos da minha infância.

-Kat, você tá bem? - perguntou Alex quando eu entrei no carro.

-Tô... só dormi mal à noite.

-Pesadelos de novo? - dessa vez foi Matt que perguntou. - Eu ouvi você gritando de noite.

-Sim, desculpa, mas eu não quero falar sobre isso, podemos ir? - disse já colocando os fones, eu não ia chorar, não aqui na frente deles.

Eles concordaram com a cabeça, mas ainda tinham olhares preocupados, eles sabiam sobre os pesadelos, eu tive que contar por passar várias noites acordando eles com meus gritos de pavor, eu apenas escondia o fato de me arranhar, eu não quero preocupar mais eles que já se preocupam tanto comigo.

Apenas deixei meu corpo se afundar no assento traseiro do carro e ficar imersa na música que tocava em meus fones, fechei meus olhos, mas as imagens do pesadelo voltavam, então optei por deixá-los abertos. Minha vida de merda, fazendo o que faz de melhor o pior é que eu ainda tenho que aturar aquele japa irritantemente lindo... "Kat, para de pensar merda! Ele é só mais um daqueles babacas esportistas." Pensei me estapeando mentalmente por ter passado essa ideia pela minha cabeça.

Eu fiquei ainda mais na bad quando começou a tocar Somewhere I belong, do Linkin Park, hora de tirar sa bagaça do aleatório né miga?

Senti umas lágrimas teimosas escorrendo pelo meu rosto borrando um pouco da maquiagem preta, mas nada muito ruim, apenas passei os dedos e já estava tudo no lugar. Pela primeira vez na vida não quis ouvir música, então arranquei meus fones e guardei o celular na mochila.

Chegamos na escola em menos tempo do que eu imaginava, então saí do carro e me despedi dos meus irmãos como sempre.

No caminho até a sala de matemática alguns meninos me encaravam, mas eu nem dava bola, os mais ousados apenas olhavam disfarçando menos. E eles eram assim, pois ano passado eu havia quebrado o nariz de um dos palhaços do time de futebol que passou a mão em mim, ganhei uma semana de detenção e um passe livre dos babacas dessa escola, já que agora todos eles temiam ter o nariz quebrado.

Cheguei na sala e fui ao mesmo lugar que me sentei ontem, logo os alunos começariam a chegar e aquele capiroto dos zói puxado também. Por que ele não podia ser do terceiro ano? Tinha que ser do segundo?!

Não demorou muito e a praga chegou, dessa vez me surpreendeu pois seu cabelo não estava mais cinza, agora estava verde, um verde bem chamativo. (N/A: na fic as cores de cabelo do Suga não vão ser na ordem que ele pintou na vida real, vão ser misturados).

                                  ☆

Como sempre a aula de matemática acabou rápido e por sorte o cabelo de alface não me encheu o saco durante a aula, na verdade ele dormiu durante toda a aula, só acordou quando o sinal para a aula de biologia tocou... que se abram os portões do inferno.


Notas Finais


Hello hello, bem é esse o cap, abg pra quem comentou e agradeço muito que vcs estão gostando, se manifestem, se eu não souber que vcs gostam eu vou acabar perdendo a vontade de postar e essa eu não quero parar :/


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