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História My Little Sweet - Capítulo doze.


Escrita por: potatoevil

Notas do Autor


OLAAAAAAAA!!!!!!!! Como vocês estão???
Peço milhooooooes de desculpas pela demora mas aqui estou.
Tenho uma boa noticia: SÓ TENHO MAIS UMAS DUAS SEMANAS DE AULA E ENFIM, ACABOU O ENSINO MÉDIOOOOO!!! UHUUL :)
Ai então eu vou ter mais um tempinho pra escrever pra vocês.
GENTE, DEEM PLAY NESSA MÚSICA QUANDO EU PEDIR, OKAY? O LINK TÁ NAS NOTAS FINAIS.
MÚSICA: PERFECT CRIME- GUNS N' ROSES
Outra coisa, no final do capítulo tem hot e gente, eu morro de vergonha escrevendo hot então se estiver ruim, me perdoem. Me perdoem tambpem pela quantidade de palavras, como eu passei um tempo sem postar...
É isso gente, até o próximo capítulo.
Beijinhos e boa leitura.

Capítulo 13 - Capítulo doze.


Fanfic / Fanfiction My Little Sweet - Capítulo doze.

Acordei com uma dor em minha cabeça. Minha visão embaçada não me permitia ver nitidamente onde eu estava eu ​​sentia uma dor cada vez mais crescente e um enorme frio. Quando minha visão começou a ficar normal novamente, olhei para os lados em busca de identificar o lugar onde estava. 

Nada. Estava na minha mente Eu nunca estive naquele lugar. Não parecia com nada, apenas uma enorme sala cheia de colunas e cinza. Muito cinza. 

Levantei-me sentindo uma fraqueza enorme no corpo, mas não me permiti vacilar. Toquei meu corpo em busca de um celular, mas eu não tinha. Arrumei meu vestido afim de que ele cobrisse mais meu corpo e aliviasse o frio, em vão. Mesmo não sabendo onde estava, andei pelo local para no mínimo, descobrir como sair daquele lugar. Um barulho fraco ecoou pelo lugar e eu pensei não estar sozinha. 

-Tem alguém aí? Como luzes fracas não me ajudavam a ver ao longe. Me segurei em uma coluna para não cair e simples tarefas de me manter em pé dificuldades.

-Olá ??? -Chamei não respondeu. Voltei a andar e vi uma sombra passando por um corredor. Andei cambaleando para lá apenas para ver uma cena igual ou pior que um de um ano atrás não telhado de minha casa.

Alguém de preto dos pés a cabeça e alguém amarrado à uma cadeira. Uma faca. A cena parecia se passar em câmera lenta. A pessoa de preto ficou atrás do homem sentado e puxou seus cabelos para trás, com a outra mão levou a faca até seu pescoço e a deslizou fazendo imediatamente o fluido escarlate escorrer sobre a pele do homem. Ao que ele se engasgava em seu próprio sangue, a pessoa de preto saiu correndo enquanto eu, a passos trôpegos, corri até o homem para tentar ajudá-lo. 

Caí ajoelhada no chão ao ver o homem em questão.

Cristian. 

Lágrimas já escorriam pelo meu rosto enquanto o homem agonizava a minha frente, eu estava simplesmente sem reação. Baixei meus olhos as suas mãos. Amarradas. Seguravam uma caixinha. 

Cristian de repente parou. Ele não se mexia mais. Seus olhos estavam abertos e o sangue ainda escorria quente em seu corpo. 

Morto. 

Era a única palavra que se passava em minha mente. Cristian estava morto. 

A caixinha em suas mãos balançou quando os seus dedos não conseguiam mais a segurá-la. Eu não havia entendido até o momento que a caixinha chegou ao chão, fazendo um barulho ensurdecedor. Não externamente, mas dentro de mim.

A caixinha era um presente. Um presente para mim. Cristian estava morto. E a culpa era minha.

[...]

Harry estava gritando. Eu não ouvia, na verdade e não ouvia nada. Eu sabia que ele estava gritando porque ele parecia gritar. Seus gestos denunciavam isso. 

Havia muito movimento mas não havia nenhum barulho. O silêncio até que era bom, mas de repente os barulhos começaram até que ficar naquele lugar se tornou insuportável. Comecei a andar sem me importar para onde estava indo. Eu queria encontrar Matt e sair de todo aquele pesadelo que se tornara minha vida. Logo, eu vi um carro amarelo e estendi meu braço. O movimento me fez sentir dor, mas o carro parou e e entrei. Um homem falou qualquer coisa eu simplesmente respondi o meu endereço, logo, as casas se tornaram um borrão colorido por causa da velocidade do carro. Ao avistar meu apartamento murmurei um obrigada e saí do carro, indo pra casa. O homem falava coisas mas eu não conseguia entender e pedi para que o Pedro, o porteiro do prédio, abrisse o portão para eu passar. Pedro também murmurava coisas mas eu não entendia nada. Chamei o elevador e quando ele chegou, apertei para o botão do último andar. Assim que as portas se abriram, andei um lance de escadas e ja estava no telhado do prédio. 

-Matt? -Vasculhei o telhado a procura de meu namorado. -Você está aqui Matt? Matt? 

Continuei chamando por Matt mas ele não estava lá. Ele não estava lá e nunca mais estaria. Matt jamais voltaria. Nunca mais. 

As lágrimas rolaram soltas e eu não impedi. Estava doendo. Deus, quanto doía. A saudade, a dor, a perda, a morte, o luto, a culpa, a raiva. Tudo parecia ter extrapolado os limites que alguém poderia aguentar. Eu simplesmente não aguentava mais. Não queria sentir tudo o que estava sentido. Queria que tudo sumisse e nunca mais voltasse. Queria que tudo fosse apenas um sonho ruim, que Matt estava atrasado por simplesmente ter ficado enrolado no trabalho, que ele já chegaria para comemorarem o caso que ele acabara de ganhar e para fazerem amor ali mesmo. Mas ele não viria. Ele não estava atrasado. Ele não iria comemorar e nós não iríamos fazer amor. Ele não viria porque ele estava morto. Matt estava morto. Assim como Lucas, como Danni, como Cristian, como mamãe e como eu. Eu estava morta por dentro. Naquele momento, eu me sentia morta.

[...]

Eu não queria abrir os olhos, não queria acordar, não queria voltar para o mundo real, mas meu estado de inconsciência estava indo embora aos poucos enquanto eu sentia dois braços me carregando. O perfume era conhecido. Styles!

-Ela está gelada. Precisa trocar de roupa logo. -Ouvia a voz rouca do homem falar a quem quer que fosse. Depois dos seus dizeres eu senti frio, acho que realmente estava gelada.

-Ela precisa de um banho. Vou encher a banheira. -A voz de Cris me animo a abrir os olhos. Eu estava com muito frio.

-Criiiiiis -Minha voz saiu arrastada e eu achei aquilo patético.

-Sophie!!! Sophie, acorde!! -Harry falava pra mim enquanto me sacudia. Aquilo me deu enjoo.

Eu queria falar que ja havia acordado, mas ao invés disso, vomitei tudo o que havia dentro de mim. Acho que até meus órgãos. 

-Merda, merda, merda, merda!!!! Cristinaaaa. -Ouvi alguns passos e então apaguei. 

[...]

A claridade do sol incomodava meus olhos assim que eu os abri. Minha cabeça parecia que ia explodir e meu corpo reclamava de frio.  Olhei a hora no criado-mudo perto da cama e me assustei.

18:48

-Merda! -precisava ir pra faculdade. Precisava tomar um banho. Precisava se distrair. 

Assim que meus pés tocaram o chão e meu corpo abandonou o lençol, meu corpo gritou em reclamação que eu só pude voltar pra cama. Deitei novamente e fechei os olhos. Lentamente as lembranças da noite passada tomavam minha mente e uma onda de tristeza invadiu todo meu ser. Eu não queria passar por aquilo novamente, todo aquele choro, toda aquela angústia... Precisava de alguém. Precisava de Cristina.

-Cris? -Gritei da cama. Não queria levantar por nada no mundo. Cris, você está ai? 

Lentamente a porta do quarto se abriu e mostrou um afigura que não era Cris.

-Harry? 

-Oi. -Sua voz era calma. Ele tinha um copo na mão. -Como se sente? 

-Onde está Cris? -Era tudo o que eu queria saber no momento.

-Ela saiu pra faculdade. Teve um problema com a turma de vocês e ela foi resolver. -Este é um dos motivos para eu não querer ser representante de turma. -Como você está? 

-Vou ficar bem. -Ele deixou a agua que carregada em cima da mesa e me deu dois remédios. -Obrigada. -Tomei os remédios esperando pacientemente o seu efeito.

Harry apenas me olhava e e olhava pra ele. Era tão estranho porque eu queria conversar com ele, mas não sabia o que falar. Acho que ele também.

-Eu estou com frio. -Otimo assunto einh, Sophie. -Quer sentar? -Apontei a cama com os olhos. Ele sorriu agradecido e sentou-se ao meu lado.

-Você me deu um baita susto ontem, Sophia. -Ele suspirou- Quando estava na sua festa Emma me ligou falando que Cristian tinha fugido da prisão e eu fui tentar resolver. Quando cheguei na delegacia Ryan me fala que você tinha sumido da sua própria festa. Eu quase tive um ataque. Procuramos as cegas por você. Todo galpão abandonado a gente invadia, so pensávamos que Cristian tinha te sequestrado. Até que recebi uma mensagem. Era um endereço e no final falava que você estava bem. Corremos para lá e te achamos num canto da parede segurando uma caixinha vazia. Você parecia... -ele estava relutante em dizer- parecia... perturbada. Estava em estado de choque. Não faço a mínima ideia do que ocorreu lá, mas sei que foi grave para você estar daquela forma.

Harry parou de fitar os lençóis e olhou em meus olhos. Eu ouvia tudo com atenção e sequer conseguia chorar. Sorri pra ele tentando amenizar a situação, mas ele não sorriu de volta.

-Tiramos você de lá e a equipe da perícia ficou analisando tudo. Fiquei tentando conversar contigo mas você parecia alheia a tudo e todos. Por um minuto que eu te deixei sozinha, você simplesmente sumiu. Até Cristina receber uma ligação do seu porteiro falando que você estava estranha. Fomos ao apartamento e você não estava lá. Fomos no telhado e te encontramos desmaiada na chuva. Tiramos você de lá e cuidamos de você. Mas você ainda não está bem e desconfio que vai demorar a ficar.

Harry contou toda a história e eu revivi todo o momento de novo. Não queria falar nada agora, sabia que teria que prestar depoimento. Eu só precisava de alguém e se Harry estava ali, se ele fez mesmo tudo o que ele disse que fez, Harry era a pessoa certa para me ajudar.

-Você pode... você pode me... hmmm... abraçar? -Ele olhou-me surpreso. Talvez não quisesse o abraço e eu me arrependi completamente de ter feito aquele pedido a ele. Meu estômago afundou quando ele simplesmente saiu do quarto e me deixou sozinha. A vontade de chorar começou a crescer novamente e eu me afundei nos lençóis. Antes de deixar uma lágrima escapar, avistei Harry entrando novamente no quarto com uma bandeja cheia de coisas. Ele colocou em cima da cama e foi até a TV. Colocou um filme qualquer, me deu a bandeja e tirou os sapatos. Harry desligou a luz, deixando apenas a luz da TV iluminar o ambiente e sentou-se ao meu lado. Ele passou o braço ao redor de mim e me aconchegou junto ao seu corpo.

-Você precisa se alimentar. -Sussurrou em meu ouvido, causando-me um leve arrepio.- Eu prometo que tudo ficará bem. -Disse alisando meus cabelos e depositando um beijo ali. Naquele momento, eu não podia me sentir mais segura ao não ser em seus braços.

[...]

Harry e eu assistíamos o filme em total silêncio. Na verdade, acho que nem eu e nem ele estávamos assistindo o tal filme que passava. A bandeja ja estava completamente vazia e do outro lado da cama e nós ainda estávamos abraçados. O frio não me incomodava tanto assim pois Harry emanava calor de seu corpo. E em alguns momentos eu realmente esquecera o que havia acontecido. 

-E^la é simplesmente maluca. -Eu não prestava atenção, mas ja tinha visto aquele filme mil vezes.

-O que foi? 

-Ela é uma maluquinha, mas eu não consigo deixar de gostar dela só porque ela quer um homem rico pra casar.

-E sobre ele ser um gigolô? 

-Ele não é um gigolô. Ele tem uma patrocinadora para que ele possa continuar na carreira de escritor. -Falei e ouvi Harry rir alto. Eu nunca o tinha ouvido rir e aquilo foi muito bom. 

-É estranho sabe... -Minha mente pensou alto demais. 

-O que? -Harry permaneceu imóvel enquanto eu virei-me para olhá-lo.

-Ser você a pessoa que está aqui comigo. Não que você não tenha feito isso outras vezes, mas é que dessa vez foi bem pior que as outras. Fora que eu jamais pensaria em Harry Styles, o grande policial arrogante, assistindo uma comédia romântica de 1961. -Seus olhos captaram os meus e formaram um sorriso mínimo.

-Quando minha irmã estava triste, eu deitava com ela na cama e ficávamos assistindo esse mesmo filme. Já o assisti tantas vezes que até gosto um pouco. Ela as vezes me lembra você... -Harry deixou escapar um leve suspiro- Ambas teimosas, enchem o saco, geniosas... -Percebi uma pequena mudança na sua expressão. - Fortes e ... -E o que, merda?- Me braço está formigando. 

Eu não consegui segurar uma risada, mesmo que pequena. Aquela provavelmente fora a primeira vez que sorri verdadeiramente desde que tudo acontecera.  Sai calmamente de seus braços afim de não movê-lo e pude o observar sentado na cama, com um braço esticado e o outro descansando em sua perna coberta pelo lençol. Harry parecia cansado, julguei isso pelas olheiras profundas e visíveis abaixo dos olhos, a expressão abatida. Fui até o interruptor e liguei a luz, clareando todo o ambiente. Desliguei o DVD e a TV e fiquei parada perto da porta, apoiada na parede. Pensei se eu contava a Harry sobre o presente ou o bilhete que o acompanhava, mas resolvi deixar isso apenas pra mim. 

Estremeci ao lembrar de quando abri a caixinha e uma pulseira foi revelada, seguida de um bilhete.

"Use este presente para mim. Vista sua dor e eu a recompensarei.

Em breve nos veremos, meu docinho."

Imediatamente coloquei a pulseira no pulso e destruí o bilhete, arrastando-me para longe daquele corpo ensanguentado. 

-Está tudo bem, Sophia? -Harry estava a minha frente, balançando-me devagar. Pisquei os olhos, aturdida e logo voltei ao mundo real.

-Sim, está. -Desvencilhei-me de suas mãos. -Harry, onde está minha pulseira? 

-Que pulseira? -Ele fez uma careta confusa

-Uma que eu estava usando.  Antes de... bem, antes da minha crise. 

-Oh! Cristina deve saber onde está. Eu não ajudei na parte de tirar sua roupa ou te dar banho. -Merda! Agora ele estava me olhando estranho. Muito estranho.

-Hmmm... certo. -Porque ele continuava a me olhar daquele jeito? Parecia que ele queria me matar ou algo do tipo. -Está tudo bem? 

-Não. -Sua voz soou mais rouca que o habitual. Ele estava sério. - Não está tudo bem.

-Harry, o que está acontecendo? Porque está assim? -Ele estava realmente me assustando, mas não podia negar que havia algo a mais nesse lado de Harry. Era um quê de perigo, de ameaça. Harry estava sedutor. 

Com passos largos, ele veio em minha direção e eu instintivamente andei para trás até me chocar contra a porta do banheiro. Harry não parou de andar até colar seu corpo no meu. Arregalei meus olhos com o susto.

-Eu não ajudei antes. -Sua boca colou-se ao meu ouvido. -Mas eu posso ajudar agora. 

Suas mãos agarraram minha cintura, apertando-a levemente. Sua boca distribuía leves beijos no lóbulo de minha orelha, fazendo-me arrepiar.

-Eu posso cuidar muito bem de você. -Os beijos foram descendo para meu pescoço. -Fazer você esquecer de tudo o que aconteceu.

Fechei os olhos aproveitando o carinho e logo, a imagem de Cristian surgiu em minha mente. Abri os olhos rapidamente e empurrei Harry para longe, abri a porta do banheiro e me tranquei lá dentro. 

Meu coração estava acelerado e eu me culpava por estar desejando transar novamente com o melhor amigo de meu namorado. Eu não queria chorar, não mais, porém, as lágrimas que eu pensei nem ter mais, já escorriam pelos meus olhos. 

Não sei quanto tempo fiquei naquele banheiro, mas sei que quando Cristina chegou, meu rosto estava, no mínimo, uma bola. Eu já tinha parado de chorar compulsivamente, mas foi só ver ela entrar por aquela porta, pra tudo desabar novamente.

-Sophiee!! -Seu olhar preocupado pousou sobre mim e ela sentou no chão também, me abraçando.

-Eu estou tão ferrada, Cris. -Disse em meio a soluços e lágrimas. -Tão ferrada.

-Estou aqui, irmã. -Cris alisava meus cabelos e me abraçava forte. -Estou aqui. 

Merda, eu precisava falar. Eu precisava falar tudo. Precisava desabafar e tirar toda aquela bola sentimentos acumulados de dentro de mim. Eu já não estava aguentando mais.

-Faz parar, Cris. Faz parar de doer. -Minhas frases saíam entrecortadas por soluços, mas eu não ia parar.- Eu sei que não é minha culpa, mas eu sinto como se fosse. Eu sinto o peso das mortes, sinto uma imensa saudade, sinto a raiva me consumir por dentro, sinto o desespero... Eu não quero sentir mais nada, não quero sentir medo, nem quero ficar sem saber de nada. Não quero sentir nada... nada. Não quero mais ver o Styles na minha frente porque eu o odeio, porque ele me confunde, porque ele me odeia... Criiiiiiis...-olhei em seus olhos, num estado completamente deplorável- Eu estou terrivelmente atraída por ele. 

Cris apenas me deu um sorriso fraco, como se ela soubesse que eu estava sim muito ferrada, mas que ela estava ali comigo pra qualquer coisa. Ela abraçou-me e continuou comigo até eu me acalmar.

[...]

Fora uma semana bem difícil. Não fui trabalhar, não fui à faculdade, só fiquei em casa vivendo a base de comida, banhos e TV. Eu estava num estágio da minha vida que nem eu me aguentava mais ficar parada. Era sexta e eu queria trabalhar. Levantei da cama e segui para o chuveiro, deixei a água quente levar todo o desanimo da semana pelo ralo, teria que passar o fim de semana trabalhando pra compensar meus dias sem trabalhar e estudar. 

Terminei o banho e fui escovar os dentes. Tratei de passar um creme nas pernas e de escolher uma roupa. Como o dia estava frio, peguei umas roupas quentes. Também deixei  a pulseira na mesa de maquiagem, para que antes de sair, eu pudesse colocar. Algo de especial tinha aquele objeto, e eu não conseguia ignorá-lo. Cerca de 40 minutos depois eu já estava saindo de casa. Cristina me mandou ter cuidado e qualquer coisa, ligar para ela. 

[...] 

-hey, Sophie. -Uma voz conhecida falou meu nome e eu me virei para cumprimentá-lo.

-Zayn. -Dei um beijo em seu rosto. Zayn e eu conversamos bastante durante toda aquela semana difícil. Não contei da pulseira a ele, na verdade, não contei a ninguém.

-Fico feliz que esteja melhor. Teve pesadelo essa noite? -Assenti com a cabeça e ele me abraçou. -Vai ficar tudo bem, gata. E sabe como eu sei disso? -Fiz que não com a cabeça. -Ora, ora, ora. Eu sei disso porque você está acompanhada do melhor e mais bonito policial de toda NY. EU! -A ultima parte ele gritou e eu comecei a rir. Eu amava isso em Zayn, não importava qual a situação, ele sempre iria me fazer rir. -Vem, e vou deixar essa princesa mais linda do mundo em seus aposentos reais. 

-Você é um idiota sabia? -Ele se fingiu de ofendido- Mas um idiota muito legal. 

-Está quase perdoada. Pra o perdão total só falta um beijinho aqui na bochecha. -Balancei a cabeça, o achando o maior idiota do mundo e fui beijá-lo, mas quando eu cheguei perto de seu rosto, ele se virou e eu acabei beijando seus lábios. Um selinho que durou dois segundos.

-Zayn! -O repreendi, meio envergonhada pelo beijo. 

-Não fique com vergonha, Sophie. Foi apenas um beijo. -Ele ria de mim. -Se quiser outro é só falar.

-Vai se ferrar, Zayn. -Falei séria mas depois eu ri. -Seu idiota.

E assim seguimos até a minha sala com Harry, onde entramos rindo e nem nos demos conta da presença de Harry ali. 

-O casal poderia por favor, fazer silêncio? Pelo menos alguém precisa trabalhar por aqui. -Ótimo, eu teria de lidar com um Harry estressado, hoje. 

-Nos vemos no almoço, gata. -Zayn me deu um beijo no rosto e se dirigiu a porta. -Também te amo, Styles.-Dizendo isso ele saiu e fechou a porta. 

Suspirei e fui para minha mesa. Trabalho acumulado, relatório pra fazer, Harry estressado. Um longo dia me aguardava. 

[...]

-INFERNO! -Harry gritou, jogando o celular na mesa. Pulei com o susto e olhei pra ele, passando a mão nos cabelos como se fosse arrancá-los. -SERÁ QUE ISSO NUNCA VAI ACABAR? -Ele chutou a mesa. -PORRA.

-Harry calma. -Me levantei e fui até ele. O fiz se virar pra mim. -O que houve? -Silêncio. Era o que havia.

-Um homem foi encontrado morto. -Ele parecia receoso. - Um bilhete foi deixado. Pra você.

Merda. De novo não. 

[...]

Narrador POV's

Estava escuro quando Sebastian abriu os olhos. Também estava frio e seu corpo todo doía. Sua cabeça ainda zonza, tentava processar tudo o que havia acontecido. Ele estava andando de volta pra casa quando de repente sente uma dor forte em sua cabeça e tudo fica escuro. Agora ele estava em um local que nem sequer podia reconhecer por conta da pouca iluminação e com uma dor enorme na cabeça. Sebastian tentou se levantar mas viu-se impossibilitado de fazer tal proeza pois estava amarrado. O desespero começou a tomar conta de cada célula, cada tecido, cada nervo de seu corpo. Sua visão, agora aguçada pelo pânico, tentou novamente reconhecer o lugar, mas não conseguiu. Tudo era muito... metálico. Haviam carnes penduradas, armários e freezers. Seu cérebro logo o fez suspeitar que estava em um frigorífico, talvez?

-Ora, ora se não é Sebastian Shepherd. -Alguém havia entrado naquele recinto. -Grande arrasador de corações. 

(PLAY NA MÚSICA, PESSOAL)

Kickin' back in the shadows

(Dividindo os lucros na sombra)

Got no need for the light

(Não há necessidade de luz)

Who's sorry now old timer

(Quem está triste agora, velho)

Look at how you've spent your life

(Olhe para com o você desperdiçou sua vida)

Scroungin' for change

(Pedindo mudança)

to put some money in your pocket

(Para por algum dinheiro em seus bolsos)

My how scratch does burn

(Minha própria coceira queima)

Laughin' at the suckers as you pissed it away

(Rindo dos puxa-sacos enquanto pisa neles)

-Quem é você? -Sebastian perguntou com a voz trêmula. -Por que eu estou aqui?

-Oh! Para pagar seus pecados, meu caro. -A figura de preto posicionou-se ao lado do homem amarrado e completamente indefeso. -Nada fica impune, querido Sebastian. E o que você fez com a minha pequena, não tem perdão. 

But i got the time and i got the muscle

(Mas eu tenho o tempo e eu tenho a força)

I got the need to lay it all on the line

(Eu tenho a necessidade de deixar tudo na linha)

I ain't afraid of you smoke screen hustle

(Eu não tenho medo de sua cortina de fumaça)

-Eu não fiz nada com ninguém. Me tire daqui. -Implorou o homem. Uma risada macabra ecoou pelo local, fazendo Sebastian sentir ainda mais medo.

-Esse é o homem que você se diz ser? -A figura vestida totalmente de preto, de morte e de trevas, tira um pequeno canivete do bolso. -Medroso... -Sussurra no ouvido do homem, o fazendo chorar. - Marica. 

It's a perfect crime

(É um crime perfeito)

Goddamn it is a perfect crime

(Diabos, é um crime perfeito)

Motherfucker it's a perfect crime

(Filho da puta, é um crime perfeito)

I said it's perfect

(Eu disse que é perfeito)

-Sabe, eu posso deixar isso aqui bem mais divertido. -O canivete fora aberto, revelando a linda e reluzente lâmina que logo estaria manchada de sangue. Sangue de Sebastian.- Pena que não vai ser tão divertido pra você. 

Keep the demons down

(Mantenha os demônios calmos)

and drag the skeletons out

(E jogue fora os esqueletos)

I got a blind man followin' me in chains

(Eu tenho um homem cego me seguindo com correntes)

-QUEM É VOCÊ? -Sebastian gritou, tomado pelo medo. 

-Pode me chamar de Norman Bates. Um nome digno para um assassino não acha?  -O canivete dançava entre seus dedos, pronto para invadir a pele escura de Sebastian. 

I said he's fun to watch

(Eu disse que é engraçado assistir)

when the world has stopped

(Quando o mundo parou)

An i think he's got somethin' to say

(E eu acho que ele tem alguma coisa a dizer)

"you wanna fuck with me, don't fuck with me

(Você quer foder comigo, não fode comigo)

'Cause i'm what you'll be so don't fuck with me

(Pois eu sou o que você será então não fode comigo)

-Vo... você vai... vai me ma... matar? -O choro impossibilitava Sebastian de pronunciar as palavras corretamente.

-Oh! Claro. E você pode ter certeza... -O canivete parou de dançar - Que vai doer muito. -Somente para entrar no braço de Sebastian Shepherd.

If you had better sense

(Se você tiver juízo)

You'd step aside from the bad side of me

(É melhor se afastar do meu lado ruim)

Don't fuck wit'da bad side o' me

(Não fode com o meu lado ruim)

Stay away from the bad side o' me

(Fique longe de meu lado ruim)

Don't fuck wit'da bad side

(Não fode com meu lado ruim)

Sebstian gritou de dor, mas nem de longe aquilo ia acabar rápido. Do ombro, o objeto cortante foi descendo, rasgando a pele do homem que não parava de gritar. 

Sangue escorria sujando todo o local e enquanto o homem se contorcia na superfície metálica em que estava deitado, a figura do mal sorria com sua vingança tardia. Norman Bates. 

T minus 1:09 and counting

(Contagem regressiva, 1m9s e contando)

Ostracized but thats all right

(Abandonado, mas tudo bem)

I was thinkin' about somethin' myself

(Eu estive pensando em algo por mim mesmo)

1,2,3,4,5,6,7,8

(1,2,3,4,5,6,7,8)

A faca cessou sua caminhada apenas para fazer o mesmo trajeto no outro braço do homem. A medida em que Sebastian gritava, mais lenta a faca se movia. Mais lenta tornava-se sua morte. E cada vez, mais inevitável. 

Call on everybody who's got last rites

(Chame todo mundo que tenha a extrema unção)

Said it's better if you locked 'em away

(Diga que é melhor que eles guardem)

Runnin' through the visions

(Correndo pelas visões)

at the speed of light

(na velocidade da luz)

Mais uma onda de dor começou quando o canivete entrou na barriga do homem torturado, Seus movimentos formavam um S e Norman sorriu ao lembrar de sua doce Sophia. Era por ela, apenas por ela. Tudo sempre seria por ela e para ela. Sua doce menina. 

Won't ya let me be

(Não vai me deixar em paz?)

Motherfucker just let me be

(Filha da puta, me deixa em paz)

Goddamn it better let me be

(Maldição, é melhor me deixar)

Don't ya know ya better let me be...

(Não sabe que é melhor me deixar...)

Aquilo estava começando a ficar entediante e Sebastian morreria logo, mas não antes do Grand Finale. Norman levou sua mão até o botão embaixo da mesa e o apertou. Fazendo Sebastian mover-se. Era uma esteira, que o levaria diretamente para o inferno. Um barulho grande foi emitido da máquina que girava uma grande roda de aço, que servia para cortar ossos grandes nas carnes. Era assim que Sebastian morreria. Partido ao meio. 

Perfect crime

(Crime perfeito)

Goddamn it is a perfect crime

(Diabos, é um crime perfeito)

Motherfucker it's a perfect crime

(Filho da puta, é um crime perfeito)

Os olhos de Sebastian se arregalaram em puro horror. A gigante peça de metal girando rapidamente enquanto uma esteira o levava diretamente para ela. Seu corpo doía, sua pele ardia. Ele nem podia se mexer direito. O pânico cresceu ainda mais quando ele ouviu cada vez mais perto, o barulho da máquina. Era inevitável. Após sentir uma dor indefinível ao ter sua genitália partida lentamente ao meio, ele desmaiou e a dor desaparecera enquanto a máquina se encarregada de terminar de dividir o corpo do homem, agora morto. 

Norman sorriu e desligou a esteira. Sua felicidade era visível enquanto ele limpava seu maravilhoso canivete e assoviava. Era precismo apenas mais uma coisa. Um bilhete. Um bilhete para sua queria Sophia.

"Agora, ele jamais poderá fazer você sofrer novamente. Nos vemos em breve, meu docinho."

Don't cha know

(Você não sabe)

It's a perfect crime

(Que é um crime perfeito)

 

Narrador OFF

[...]

Aquilo estava deixando-me furiosa. Eu tinha raiva de não poder fazer nada. Tinha raiva de não saber de nada. Tinha raiva de não descobrir nada.

Nada. Era isso o que eu tinha. Nada.

Uma infinidade de nadas e alguns bilhetes que não deixavam pistas nenhumas. Minha cabeça doía ao terminar de ler o bilhete maldito. Mais um. Mais um que estava morto. Sebastian era meu ex namorado que me deixou depois de transarmos e agora ele estava morto. Morto. PUTA QUE PARIU. O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA MINHA VIDA? 

Caminhei a passos firmes pelo corredor da delegacia ignorando as pessoas em que eu trombava. A raiva já me dominava por inteiro. Eu só queria um dia. Um dia sem mortes, sem culpa, sem bilhetes, sem assassinos, sem nada. Eu só queria esquecer. Que aquilo acabasse. Estava cansada. E só havia uma pessoa capaz de me fazer esquecer toda aquela merda.

Abri a porta furiosa com o mundo e bati com toda a força existente em mim. Ouvi um click ao girar  a trava. Estávamos sozinhos. 

-MAS QUE MERDA É ESSA? -Harry gritou quando bati a porta. Ele estava simples e irrevogavelmente lindo. Blusa social vermelha bordô, com as mangas dobradas até seus cotovelos. Calça jeans preta que ficava colada em seu corpo. Só Deus sabe o quanto eu amava suas calças coladas. Botas pretas e uma arma na cintura. Ele estava tão... gostoso. -SMITH, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ENTRAR NA MINHA SALA DESSE JEITO? 

-CALA A BOCA, STYLES. -Eu ja estava no meu máximo e ouvir merda de Harry aquela hora não era uma opção.

Ele se levantou, ja dominado pela raiva. Eu sabia o quanto o enfurecia e ia tomar proveito disso. Harry ficava sexy com raiva. Mas que merda eu to pensando?

-Escuta aqui, Smith. Eu não vou PERMITIR QUE VOCÊ ENTRE AQUI DESSE JEITO E AINDA ME MANDE CALAR A BOCA. -Ele estava se aproximando. 

-E o que você vai fazer Harry? -Bati em seu peito. A proximidade só ia aumentando até o ponto de ficarmos a poucos centímetros de distância um do outro. -Você vai gritar comigo? -Fitei sua boca. Tão convidativa. -Você vai reclamar com Emma? -Tão convidativa.- Você vai me xingar de todos os palavrões existentes no mundo? -Cheguei perto o suficiente dele para sussurrar em seu ouvido. -Ou você vai transar comigo em cima da sua mesa e fazer todas essas pessoas saberem o que fazemos de melhor? -Depositei um beijo em se pescoço e olhei em seus olhos. Ele parecia surpreso e não movia um músculo. Cagão.

-Bem... -olhei entediada para minhas unhas- se você não faz, tem quem faça.  -Quem era aquela Sophia? No que eu me tornei? O que a raiva não faz em um ser humano...

Me virei para ir embora e quando estava chegando perto da porta, Harry puxa-me violentamente pelo braço e me prende na parede. Ignorei a dor.

-Você não vai sair por essa porta até que eu tenha terminado com você. -E ao falar isso ele me beijou. Quente e desesperado. Furioso. 

Meu corpo acendeu ao toque de sua língua e enquanto Harry. Puxei seu cabelo a medida que ele apertava minha cintura. O beijo se intensificava cada vez mais e meus pulmões reclamavam a falta de ar. Parei o beijo somente para arrancar minha blusa e jogá-la longe. Logo, retomamos o beijo com ainda mais ferocidade. Tateei sua blusa até achar os botões e tentei às cegas desabotoá-los. Em vão. Com a minha paciência no limite, puxei sua blusa para os lados, arrancando todos os malditos botões que não me permitiam sentir sua pele. Harry baixou os braços e eu tirei a sua blusa. 

Beijos foram distribuídos em meu pescoço e fora descendo até meus seios. Gemi baixinho com o carinho. 

-Por mais que seja uma bela peça, eu prefiro vê-los livres. -Sua voz estava mais rouca que o normal, o que me deixou com um grande aperto no meio das pernas. - Tire-o. -Ordenou e como eu iria negar um pedido daqueles? Harry se afastou e apoiou-se na mesa enquanto eu olhava em seus olhos e tirava o sutiã. Era visível a luxúria e o desejo em seus olhos. Joguei a peça longe e caminhei sem presa até ele.

-Você não tem ideia do quanto é linda. -Harry distribuía beijos em meus pescoço, me fazendo arrepiar. -Não tem ideia do quanto fode comigo. -Seus beijos desceram novamente e logo, sua boca atacou meu seio desnudo. -Do quanto é gostosa. -Ele sussurrou olhando em meus olhos antes de chupar meu seio direito. Joguei a cabeça para trás deixando gemidos baixos ecoarem pela sala. 

O puxei para um beijo urgente e logo, Harry me impulsionou pra cima. Enlacei sua cintura com minhas pernas e ouvi um estrondo. Todas as minhas coisas foram parar o chão. Harry havia limpado a mesa e me colocou lá. O desejo crescia cada vez mais em mim e em resposta a tudo aquilo, eu arranhava as costas de Styles sem dó nem piedade. Não havia tempo pra se preocupar se machucava ou não. Na verdade, não havia tempo pra mais nada.

-Gostosa. -Harry sussurrava com perversão e malícia. Ele se ajoelhou e tirou minhas botas, beijando meu pé a cada bota tirada. -Você é... -Ele abri um botão da minha calça. - Uma mulher... -Abriu mais um- Tremenda... -Logo, ele estava tirando minha calça. O ajudei por estar sentada na mesa e assim como as outras peças de roupa, minha calça foi parar no chão. -De gostosa. -Ele finalizou com um sorriso que balançou todas as minhas estruturas. Deus do céu, o que aquele homem estava fazendo comigo?

Senti seus lábios desenharem um mapa em meu corpo. Criando rotas. Styles saiu de meus lábios e fora descendo lentamente até ficar de joelhos à minha frente. Era a visão da perdição. Do pecado. Da luxúria. Os olhos verdes me encarando, famintos. A respiração desregulada, os cabelos bagunçados, a fina camada de suor que começava a se formar em sua testa... Fechei as pernas tentando amenizar toda a agonia que era crescente bem ali. 

-Não querida, não... -Harry abriu novamente as minhas pernas e dando mais um sorriso malicioso, levou sua boca até a minha calcinha. Merda! Mil vezes merda. Sua respiração bateia em minha região íntima causando-me arrepios e um desejo incontrolável. Gemi com a sensação. -Você quer isso, Smith? -Ele mordeu a barra de minha calcinha. -Você quer? 

Ele ia mesmo fazer joguinhos? 

-Não enrola, Styles. -Revirei os olhos, impaciente. -Eu sei que você também quer isso. 

Imediatamente, Harry tirou minha calcinha e sem mais enrolação, devorou-me, por falta de palavra melhor. Todo o desejo reprimido e acumulado estavam ali presentes me fazendo gemer ao toque do homem, enquanto ele me chupava. Sem nenhum aviso prévio, Harry introduziu dois dedos em mim, a sensação era boa, mas eu queria mais. Os gemidos soavam altos e eu nem me importava se alguém pudesse ouvir ou não. Que se foda todo mundo. 

A sensação de aperto em minha barriga começou quando Styles aumentou a velocidade dos dedos. Eu sentia estar chegando em meu limite. Mas apernas quando Harry estimulou meu clitóris, eu explodi em seus lábios e dedos, soltando um gemido alto e longo. Aquilo fora a melhor coisa em dias. 

Harry saiu de mim e levou os dedos à sua boca. A imagem me fez desejá-lo loucamente. O queria dentro de mim. 

Puxei o homem para um beijo violento de cheio de desejo. Desabotoei desajeitadamente os botões de sua calça e com sua ajuda, a puxei para baixo. Não havia tempo para tirar sapatos ou tirar totalmente a calça. Levei minha mão até seu membro, já duro dentro da cueca e o massageei, arrancando suspiros dele. 

-Preciso de você, Harry. -Olhei em seus olhos ardentes- Preciso de você dentro de mim. Agora.

Não foi preciso dizer mais para que ele baixasse de uma vez aquele maldito pedaço de pano e me penetrasse sem mais demora. A sensação de preenchimento foi prazerosa e quando Harry começou os movimentos de vai e vem, não pudemos conter nossos gemidos. Deixei que uma perna se apoiasse no chão e a outra na mesa, facilitando os movimentos.

-Porra... -Murmurou Harry ao meu ouvido. - Você é... deliciosa, minha pequena.

A mesa balançava com os movimentos rápidos e precisos de Harry e não demorou muito para que a sensação de aperto se fizesse presente outra vez.

-Goza pra mim, Sophie... Deixe vir, minha pequena. -Ele sussurrava em meu ouvido quando eu senti o orgasmo levar minhas forças embora. Os meus gemidos mesclaram-se nos de Harry quando ele atingiu seu ápice seguido de mim. Ambos satisfeitos, ambos sem forças.

Por um momento só houve o barulho das nossas respirações descompassadas. Harry saiu de dentro de mim,  e vestiu sua cueca e calça.

-Pode me passar minhas roupas, por favor? -Ri da minha pergunta. Styles não abotoou sua calça, e saiu para catar minhas coisas. 

-Origada. -Desci para vestir a roupa. Vestida a calcinha ea sutiã. Quando está vestindo uma calça percebi o olhar dele sobre mim. 

-Algum problema? -Olhei pra ele. 

-Você acabou com minha blusa.- Dei um sorrisinho maroto para ele.

Desculpa. -Vesti a minha, me arrependendo de ter vindo com uma blusa de mangas longas. Meu corpo ainda estava quente.

-Sabe, Sophia ... -Ele se aproximou de mim. Merda. Estava tão lindo. Sem camisa, como tatuagens aparecendo, calça desabotoada, cabelos bagunçados ... -Eu tinha razão.

-Obre o que? -Passei a mão nos cabelos tentando colocá-los no lugar. 

-Você é muito mais linda sem um vestido. -Ele me encurralou na parede. -Na verdade, você é muito mais linda sem qualquer peça de roupa. 

Dizendo isso, ele colou seus lábios nos meus, num beijo nem calmo nem desesperado. Apenas um beijo


Notas Finais


LINK DA MÚSICA: https://www.youtube.com/watch?v=JSHcbzuCLGs
Então meus amores, gostaram? O que acharam do presente no "maior admirador" da Sophie? Olhem que essa pulseira é bem importante einh :)
Até o próximo capítulo meus docinhos.
Qualquer erro, me comuniquem.


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