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História My Little Sweet - Capítulo dezessete.


Escrita por: potatoevil

Notas do Autor


Oi todo mundo.
To tão feliz por estar postando direitinho e não demorando um mês pra postar. Perdoem pelo capítulo chatinho mas é que eu adoro tanto esses dois juntos que por mim, eu só escrevia cenas com eles.
Não vou enrolar aqui.
Beijo, boa leitura e até sábado.

Capítulo 18 - Capítulo dezessete.


-Você ta com febre. Droga, Styles. Por que teve que sair com um tempo desses? -devolvi o termômetro a caixinha de primeiros socorros de vovó.

-Precisava te ver. -ele sorriu pra mim enquanto gotículas de água caíam pelo cabelo molhado. Ele ficava lindo depois do banho. -Podemos conversar agora?

-Estou com fome. Podemos conversar depois do café? -Terminei de calçar as botas (1) e coloquei um gloss no bolso.

-Como quiser, mas... -Olhei pra ele enrolado apenas em uma toalha

-Mas o que?

-Não acho minhas roupas. -Ele olhava para o chão procurando as roupas e começou a revirar os lençóis.

-Como assim não acha suas roupas? -Abri o armário começando a procurá-las e de repente eu entendi.

-Alguém pegou.

-O que? -Harry estava enrolado no lençol e os seus lábios estavam roxos. Se ele não se vestisse logo, iria piorar.

-Vovó ou Cris, provavelmente passaram aqui pra ver se eu estava bem e nos viram. Daí alguém viu sua roupa molhada e levou para secar. -Eu estava angustiada. A essa altura as duas já sabiam que Harry estava aqui. No fundo, no fundo, eu tinha esperança que Harry pudesse sair sem ser visto.

-Oh... -foi tudo o que Harry disse antes de começar uma sequencia de espirros. 

-Vou buscar suas roupas. -Saí do quarto e refiz o percurso até a cozinha. Meu coração batia mais rápido, eu estava nervosa. Não queria ter que explicar nada porque nem eu mesma sabia o que estava acontecendo.

-Quem é aquele? -Vovó estava em pé ao lado da geladeira. Me virei rapidamente com a mão no peito e respirando dificultosamente.

-V vovó... nossa! -coloquei a mão na barriga só pra checar se estava tudo bem com o bebê. -Você me assustou. 

-Me desculpe querida, essa não foi minha intenção. Mas é que eu não costumo acordar com estranhos em minha casa. -vovó estava brava. Percebi isso pelo seu tom de voz.

-Aquele é o Harry. Ele trabalhava comigo.

-Ele é o pai do seu filho? -Ela precisava ser tão direta assim? Será que ela não podia perguntar se eu havia dormido bem ou se eu estava bem. Ou falar sobre o clima, dar bom dia... Me contar alguma história de quando eu era pequena... Em todo caso, resolvi falar a verdade. Provavelmente vovó havia visto eu e ele juntos e não faria sentido dizer que não. Eu não gostava que mentissem pra mim, não iria fazer isso com ela.

-É. 

-Vocês se resolveram pelo que eu vi...-ela deu um sorriso malicioso pra mim. O que? Minha avó não deveria ser assim. Ela deveria reclamar por eu ter feito sexo antes de casar. -Já contou pra ele?

-O que? Nós não... -não pude terminar a frase porque Cris chegou fazendo um auê na cozinha.

-Porque Harry está no seu quarto e porque ele está enrolado em um lençol? -Ela nem se deu conta que vovó estava na cozinha antes de abrir a boca. E se ela não soubesse que Harry estava ali? 

-Jesus, Harry... -Nesse momento eu me lembrei que ele estava tremendo de frio e com febre. -Vovó, onde estão as roupas dele?

-Coloquei em cima da poltrona da sala.

Corri até la e peguei as roupas dele. Secas e limpas. Sério, vovó era um anjo mesmo.Corri de volta até o quarto e abri a porta rápido demais pois Harry teve um susto. Ele colocou a mão no peito e eu ri baixinho.

-Aqui estão. Vovó lavou e secou. -Entreguei as roupas a ele e toquei a mão em sua testa. Ele estava quente.- Se veste logo pra gente descer.

-Obrigada. -Harry largou o lençol, ficando apenas de boxer. Virei o rosto para não olhá-lo ou iria ficar babando pelo seu corpo. Comecei a olhar as minhas unhas e cheguei a conclusão que elas precisavam de um trato urgentemente. -Pronto. Vamos? -Ele disse assim que terminou de se vestir.

-Vamos. -Sai do quarto com Harry atrás de mim. E se vovó falasse alguma coisa? Eu não queria que Harry soubesse da criança, pelo menos não agora.

Chegamos na cozinha e como eu imaginava, vovó e Cris estavam lá. No momento em que elas colocaram os olhos em nós dois eu tomei partida da situação.

-Vovó, esse é Harry. Ele veio conversar o trabalho. -Olhei pra Cris como que dissesse que estava tudo bem e que ela não confrontasse Harry pelo o que tinha feito.

-Hmmm... que tipo de conversa de trabalho vocês tem hoje em dia? Me parece muito íntima... -Jesus Cristo. Minha avó estava me jogando indiretas? Ou melhor DIRETAS. -Oh, me desculpe. Bom dia Harry. Sou Clarisse.

-Bom dia, Clarisse. Sou Harry. -eles pareciam crianças no jardim de infância fazendo amizade. -Eu acredito que minha relação com ela vá além da profissional. Sophie e eu somos bons amigos. -Como ele podia ser tão falso? Nós nunca fomos amigos e nem vamos ser. 

-Hmmm... Sophie trata muito bem os amigos dela. -vovó deu uma risadinha. -Mas me diga, Harry. Você gosta de panqueca? -Ela colocou um prato a mais na mesa.

-Gosto sim. -Harry puxou uma cadeira e fez sinal pra eu sentar. Eu estava tão nervosa com vovó que parecia um robô. Sentei e só fique absorvendo o que acontecia ao meu redor. Harry e vovó conversavam tranquilamente enquanto Cris o olhava como se quisesse o matar. 

-Minha irmã e minha mãe adoram essas coisas. Já eu não faço muita questão... -Harry falava de algo que eu não entendia. Deus, me ajuda. Eu estava no modo automático. Se me perguntassem meu nome eu só iria responder sim ou não. Qual o seu nome? Sim. Completamente alheia aos acontecimentos envolta de mim.

-Sophie??? -Uma mão pairava na frente de meu rosto. E eu despertei pra o que acontecia ao meu redor.

-Hmm? O que? -Harry deu um risinho.

-Sua panqueca vai esfriar. -Quando e como aquilo foi parar ali? 

-Obrigada. -quase gaguejo e peguei comecei a comer. Um pequeno enjoo se fez presente e eu rezei pra que aquilo não ficasse mais forte. Harry continuava a conversar animadamente com vovó e eu trocava olhares com Cris. Eu tinha certeza que ela iria me questionar sobre Harry e provavelmente ela já sabia o que nós havíamos feito e logicamente ela estava reprovando. Por isso o seu olhar acusador estava me fazendo me sentir culpada. E não apenas isso, era só lembrar de todas as mentiras que eu me sentia culpada e com raiva de mim mesma, mas quando eu olhava pra Harry, parte disso ia embora e dava lugar a algo mais suave.

A neve lá fora ainda caía e era possível ouvir alguns fracos trovões. O tempo parecia não colaborar para minha saída até o sanatório e até mesmo para a volta de Harry ao Hotel. Vez ou outra eu me assustava com o barulho que vinha do céu, em certo momento eu agarrei a mão de Harry e nem percebi. Só quando ele delicadamente me balançou um pouco, eu a soltei e murmurei um desculpe.

O café da manhã foi horrível. Vovó conversou com Harry e por incrível que pareça, eles se deram bem. Mas foi duro ter que aguentar os olhares cheios de reprovação de Cris. Eu sabia que ela estava se segurando para não falar umas boas verdades na cara de Harry e também na minha. Eu estava praticamente ouvindo ela me chamar de hipócrita.

-Querida você pode lavar a louça? A Cris pode ajudar. Eu gostaria de conversar um pouco com Harry, adorei ele. -vovó peruntou e eu congelei. O que será que ela iria falar? E se ela contasse?

-Nós lavaremos sim. -Cris respondeu quando percebeu que eu não falaria nada e ficaria apenas olhando pra vovó com os olhos arregalados. A situação era quase que cômica. -Pode me dizer porque caralhos dormiu com Harry de novo? Depois de tudo o que ele fez? 

Cris me tirou de devaneios e eu percebi que estávamos a sós. Certo, era a hora da conversa. 

-Eu não consigo explicar. Eu só... não consigo...

-O que você não consegue? -seu tom de voz não era maus acusador.

-Resistir. Não consigo resistir, não consigo sentir raiva quando ele parece ser sincero, não consigo lembrar do porque eu estou com raiva quando ele se aproxima... merda... ele me faz esquecer praticamente de tudo... -suspirei e me apoiei na pia. -Eu estou esperando um filho dele, Cris. O que eu vou fazer? Eu não posso contar.

-Ahh, Sophie... você está apaixonada minha amiga. -ela respondeu com uma carinha não muito feliz. -Eu sinto muito te dizer isso, mas é a verdade.

-Eu não estou apaixonada por ninguém. Eu só estou confusa... e carente. Gravidez faz isso com as pessoas. -eu me virei e coloquei as luvas de borracha. -E não preciso pensar sobre isso agora. Tenho que me preocupar com minha investigação. 

-Por favor, não se fecha comigo. Não se fecha com você mesma. Não pode abafar os sentimentos que surgem dentro de você. 

-Não estou abafando nada, Cris. Só estou falando a verdade. Pena que você e Zayn teimam em dizer bobagens. -comecei a lavar a pouca louça do café da manhã. Eu lavava e entregava a Cris para secar.

-Você falou com Zayn sobre isso? 

-Sim. -eu tinha certeza que ela ficaria magoada por não ter falado com ela primeiro.

-Por que não falou comigo primeiro? -não disse?

-Não queria te atrapalhar com minhas incertezas e confusões. Você parecia tão bem com o Ryan. E já tinha o problema do assassino. Chega de problemas da Sophie pra você. E Zayn é um amigo maravilhoso.

-Você sabe que pode contar sempre comigo não é? Não importa se temos problemas demais ou de menos. Eu ainda sou seu porto seguro não é? -olhei pra ela e sorri.

-Pra todo o sempre. 

[...]

A neve parou de cair e deu lugar a uma chuva grossa. Harry parecia piorar e sua febre não baixava. Ele estava deitado na minha cama e enrolado com mil e um lençóis e eu colocava uma compressa de água em sua testa.

-Não sei como um homem desse tamanho é derrubado por uma febre e não por uma perseguição com troca de tiros. 

-Isso, debocha vai. 

-Sabia que minha avó te adorou? O que você fez com ela? Está apaixonada por você. Está até te fazendo uma sopa.

-Ninguém resiste ao charme do Styles. -ele falou aquilo mesmo? Soltei uma gargalhada e continuei meu trabalho. -Eu adoro te ouvir rir.

Aquilo era impressionante. Eu podia estar morrendo de ódio por ele e ainda assim, ele conseguia me fazer esquecer dos motivos e até me fazer rir. Há duas semanas atrás, eu estava desejando a morte pra ele e agora ali estava eu cuidando dele. Como ele conseguia?

-Qual a sua proposta, Harry? O que você veio falar comigo? -Eu não queria acabar com aquele clima gostoso. Eu jamais estivera num momento assim com Harry, nós parecíamos até amigos. Mas eu precisava lembrar da raiva que sentia por ele, ou acabaria cedendo novamente. Harry suspirou e retirou minha mão de sua testa com um pouco de brutalidade. Minha raiva estava voltando. Ótimo.

-Não quero mais seguir as regras idiotas de Emma. E eu quero te ajudar seja no que for que você esteja fazendo. Eu te conto tudo o que eu sei e em roca você me deixa te ajudar.

-Você sabe que isso não vai dar certo não é? Provavelmente iremos brigar o tempo todo e eu não vou suportar ver sua cara.

-Bem, eu vim aqui esperando no mínimo um tapa na cara e me surpreendi ao ganhar sexo. Não acho que iremos brigar tanto assim. -De todas as coisas idiotas que ele poderia dizer, ele realmente tinha se superado naquela. Ele provavelmente percebeu o quão imbecis foram suas palavras e tratou de se desculpar. -Merda, não era isso o que eu queria dizer. Sophie...

-Obrigada por me fazer lembrar de toda a raiva que sinto por você. -Levantei e sai rapidamente do quarto antes que ele falasse qualquer coisa. 

Desci as escadas quase que correndo mas diminui a velocidade ao ouvir a voz de Vovó e Cris. Fiz o mínimo de barulho possível e fui até a área de serviço. Peguei o celular e liguei pra Zayn no facetime. Ele não atendeu e eu liguei novamente. Eu precisava de alguém que me colocasse pra cima, e no momento, apenas Zayn conseguiria aquela façanha. No quinto toque ele atendeu e seu rosto preencheu a tela do meu celular. 

-Hey, gata. O que foi que houve? Onde você se meteu? 

-Zayn, que bom ouvir sua voz. -eu estava com uma vontade tão grande de chorar, estava com tanta saudade de Zayn. -Aconteceram tantas coisas... Como você está?

-Eu estou preocupado... você some assim... não atende minhas ligações e nem responde as minhas mensagens. Sophie, onde você se meteu? 

-Estou no Canadá, na casa da minha avó. Está ocupado agora?

-Porque o Harry está com você? -ele semicerrou os olhos e eu olhei pra trás, dando de cara com Harry.

-O que está fazendo aqui? 

-Vim conversar com você e pedir desculpas mas parece que você já tem com quem conversar. -Serio que ele estava com raiva? O imbecil falava merda pra mim e ainda ficava com raiva por eu esta rfalando com Zayn?

-Tenho mesmo, Harry e quer saber? Você está atrapalhando nossa conversa que estava maravilhosa até você chegar. 

-Vocês podem passar um só segundo sem discutir? -Zayn falava através do celular.

-Porque você é tão idiota? Porque não consegue fazer uma coisa certa na sua merda de vida? -eu estava quase me esquecendo da existência de Zayn pela chamada de vídeo.

-Do que você está falando? O que eu fiz de tão grave? Dizer que fiz sexo com você? -ele passou a mão pelos cabelos como se não acreditasse no que estava acontecendo.

-Pelo amor de Deus, você mente pra mim, me usa, diz que se arrepende, me usa de novo, briga comigo por nada, me humilhou, fazia amor comigo e guardava segredos terríveis a meu respeito. Vem até aqui e derruba toda a raiva que sinto por você, me pede pra esquecer tudo e ficar com você e eu faço o que? Me rendo mais uma vez engolindo todo o meu orgulho e dignidade que foi a única coisa que me restou dessa merda toda pra no dia seguinte você a merda que falou? -eu balançava os braços freneticamente. Tinha certeza que as meninas estavam ouvindo toda a discussão mas eu não estava nem ligando. -Merda, você me ignorava todas as vezes que eu ia ver Matt e você estava junto. Você não sabe o quando aquilo feria o meu orgulho... Porra, Harry eu sempre achava que tinha algo errado comigo porque o melhor amigo do meu namorado me odiava. -Lágrimas bobas escorreram pelo meu rosto e eu tratei de limpá-las já. Eu não costumava ser tão chorona assim, mas fazia um tempo que eu não conseguia segurar as lágrimas.

-Eu nunca te odiei. Eu nunca quis te ignorar, nunca quis te dizer aquelas merdas horríveis na delegacia.. eu só queria te afastar. Eu sabia que Emma estava fazendo de novo e não queria isso. Eu queria que você sumisse daquela delegacia e da vista de Emma. Eu te ignorava? ignorava. Deus do céu, eu já te disse... Devia ser eu e eu tinha tanto ciúme de você com ele. Por Deus, Sophie... -ele se aproximou e me encurralou entre seu corpo e a parede. Minhas pernas fraquejaram quando ele circulou minha cintura com uma mão a outra levou até o meu rosto.- Eu estava tão... eu estou tão...

Um silêncio se instalou entre nós e apenas o barulho de nossas respirações desregulares preenchia o local. Eu não sabia o que ele iria dizer, mas eu imaginava e Deus, minha mente estava me pregando peças. Meu coração acelerou ao imaginar ele dizer que estava apaixonado por mim. Eu tentava pensar em outra palavra mas apenas 'apaixonado' vinha em minha mente. Talvez eu só conseguisse pensar naquilo pois era assim que eu me encontrava. Eu estava apaixonada por Harry Styles? Eu desejava que ele sentisse o mesmo? Não. Não era assim, era só minha mente me fazendo pensar em coisas absurdas.

Seu polegar acariciava suavemente a minha bochecha. Minha vontade era fechar os olhos e aproveitar, mas eu não o fiz. Harry tinha uma capacidade enorme de me tirar do sério e em seguida derrubar completamente todas as minhas defesas contra ele. Ele me tirava a paz e a devolvia. Fechar os olhos e aproveitar seu carinho seria humilhante demais. Ele havia feito coisas horríveis e em todas as vezes que ele se aproximou, eu não consegui afastá-lo. Caramba eu estava com o meu corpo colado no dele com minha intimidade molhada novamente só por ele estar perto. Há dois segundo atrás eu chorei de tanta raiva.

-O que você está fazendo comigo? -sussurrei olhando em seus olhos. Eu não esperava uma resposta que me satisfizesse, na verdade, eu não esperava nenhuma resposta. Aquela pergunta parecia não ter resposta pois tudo o que Harry surtia efeito em mim. Não era como se ele fizesse alguma coisa, mas sim, como eu reagia a isso. Perceber isso me assustou profundamente pois eu estava começando a acreditar em Zayn e Cris. Eu estava me apaixonando, ou se já não estava apaixonada, pelo pai do meu filho. 

-Conte-me você. -Ele depositou um selinho em meus lábios. -O que você está fazendo comigo? Ou melhor, por que você faz isso? -Harry alternava o seu olhar da minha boca para os meus olhos. -Por que você usa esse maldito perfume, por que usa essas roupinhas que me deixam louco pra tirá-las e venerar todo o seu corpo. E que corpo, Sophie você foi esculpida por deuses. -O ar já começou a me faltar e eu comecei a baixar a guarda novamente, se é que eu um dia tive uma. - Por que você tira meu sono, Sophie? Já perdi as contas de quantas vezes eu acordei no meio da noite completamente duro por sonhar com você se contorcendo de prazer na minha cama. Já perdi as contas de quantas vezes eu estourei meu saco de areia quando eu estava morrendo de ciúmes quando te via com Matt, e agora com Zayn. Ou qualquer outro homem. -Minhas pernas estavam fechadas e uma agonia se instalou no meio delas. Eu estava tão excitada. -E naquela maldita boate. Minha mente a todo momento dizia que você estava dançando pra mim, céus, você não sabe como eu tive que me controlar pra não ir até você te beijar, e tirar sua roupa e te fazer gritar meu nome enquanto chegava ao seu ápice.

-Por favor, pare de dizer essas coisas. -Implorei quando no fundo, não queria que ele parasse.

-Não, Sophie. Eu engoli meu orgulho, na verdade, ele nem existe mais. Eu estou dependente de você, corro atrás de você feito um cachorrinho. Pelo amor de Deus eu vim do Estados Unidos com a desculpa ridícula de querer te ajudar só pra te ver novamente porque eu não estava aguentando saber que você estava magoada e eu não podia fazer nada. Nem ao menos te dizer essas palavras de merda. -Ele colou seu corpo ainda mais ao meu e eu pude sentir sua ereção. Arfei lembrando da sensação gostosa de te-lo dentro de mim. -Eu preciso te dizer, eu preciso que você saiba o que causa em mim. Eu não quero mais guardar isso só pra mim. -Sua perna entrou no meio das minhas e começou a se movimentar, amenizando um pouco a agonia crescente em minha virilha. Fechei os olhos e deixei escapar um gemido baixo. -Não sabe o quanto é bom te ver reagindo aos meus toques. Ter seu corpo junto ao meu... É tão bom estar ao teu lado, mesmo que seja só pra ficar te observando de longe. -Ele apertou minha cintura e mordeu meu lábio inferior. Merda, eu o queria. Urgentemente, eu o queria. Chegava a doer. - Seja minha. Seja minha novamente, seja minha... Porque Sophie, eu sou seu. 

Sua mão entrou em minha calça e logo alcançou minha calcinha. Gemi quando seus dedos encontraram a minha intimidade encharcada. Harry distribuía leves mordidas em meu pescoço enquanto seus dedos trabalhavam com velocidade e destreza, me fazendo gemer. 

Sua boca alcançou a minha e nos beijamos desesperadamente. Eu podia sentir sua ereção dentro da calça e aquilo não contribuía para melhorar o meu estado. 

-Eu quero você. -ele sussurrou com a respiração ofega. 

-Eu quero você também. -Confessei, juntando novamente os nossos lábios.


Notas Finais




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