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História My Little Sweet - Novela mexicana.


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Me deculpeeeeeeeeeemmmm!Sei que devia ter postado ontem,mas tava desanimada demais até para escrever.Me perdoem,por favor.Amo vocês.

Capítulo 13 - Novela mexicana.


Bem,pelo menos o vestido é bonito.Bem,pelo menos o vestido é bonito.PELO MENOS o vestido é bonito. Repito esse mantra na minha cabeça várias e várias vezes .É meu único consolo.

Um palmo acima do joelho,cor champagne,com mangas ombro a ombro curtas,feitas com renda assim como a parte das costas. Scapins brancos de salto alto completam o conjunto.Prendo algumas mechas do meu cabelo com uma presilha dourada.

-Já está pronta,srta.Moritz? - pergunta Jonny aparecendo do nada.Caralho,qual é o problemas desse caras que aparecem do nada?Já ganhei umas dúzias de cabelos brancos por culpa deles.

-Já.

-Então vamos.

Descemos a escadas e atravessamos o hall.O ar fresco da noite atinge meu rosto,respiro fundo.A Lamborghini roxa está estacionada em frente a boate.

-Entrega feita,chefe - diz Frost batendo suavemente na janela.

-Entre docinho - o Coringa responde de dentro do carro.Entro, passo o cinto de segurança e encaro meu acompanhante.Ele veste um terno Armani azul com uma gravata laranja.Lindo.

-Está muito bonita,docinho - nem perde tempo e já coloca uma mão em minha coxa.Faz movimentos circulares com os dedos enquanto dirige.Odeio passear com ele.O cara não tem noção de velocidade,pelo amor de Deus!

-Aonde vamos? - questiono tensa.

-Nah,nah,nah,nah,nah! É uma surpresa - ele belisca minha pele.

-Por que vamos sair?

-Docinho,docinho,docinho,você é tãaao apressada!Relaxa,baby.

-"Docinho" eu aguento,"baby" não - resmungo.

-Te chamo do jeito que eu quiser.Mas concordo que "docinho' combina mais com você - sinto sua língua em minha bochecha.Ranjo os dentes.

-Qual dessa sua mania de me lamber?

-Você é deliciosa.

Quero tirar no tapa esse sorriso cafajeste de seu rosto,mas acho que seria uma boa ideia.Nem sei porque estou tão irritada com ele.Devia,pelo menos,tentar ajudá-lo enquanto estou ao seu lado.Esse devia ser o meu trabalho,mas parece que a coisa já se tornou pessoal demais.

                                                                                                       _ . . . _

Estamos em um restaurante de comida italiana.O lugar está deserto a não ser por nós dois,alguns cozinheiros e o garçom.Nos sentamos um de frente para o outro.

-O que vai querer,docinho?

-Quero que me diga o porque de estarmos aqui.

-É um encontro - ele revira os olhos.

-Essa parte eu saquei,mas... por que você me trouxe para um encontro?

-Melhor mantermos o suspense,que tal?Agora,peça - seu tom de voz não permite respostas.Dou uma olhada rápida e opto por uma lasanha.

-Boa escolha.Ei!Joshua,venha cá - ele aponta um dedo para o garçom,que deve ter um 20 anos,loiro,baixinho.Olho para seu crachá: Collin. Mas que diabos?Por que o Coringa cham...ah,quer saber?Melhor nem tentar entender - Quero duas lasanhas e o seu melhor vinho - o garoto parece meio horrorizado e treme enquanto escreve o pedido.Vai embora rapidamente.

-Então,docinho,diga-me algo sobre você - minhas sobrancelhas quase alcançam meu couro cabeludo de tão surpresa que estou com sua...normalidade.Sinto cheiro de encrenca.

-Não tenho muito o que dizer - entro no jogo - Mas que tal falarmos sobre você?

Ele ri.

-Claro,claro.Mas acho que já sabe tudo sobre mim.

-Duvido muito.Se tem a Circenses,por que rouba bancos?

-Sabe,docinho,eu gosto da sensação.A adrenalina,o medo nos olhos dos outros,o poder em minhas mãos - seu sorriso é tão infantil.

-Entendo - na verdade,não entendo não,mas o não custa fingir.

-Por que estuda pscicologia?

-Quero ajudar as pessoas.Meu próprio primo possui alguns problemas,então,em parte,eu decidi por esse curso pois eu queria ajudá-lo.

-Ele também é meio tã-tã? - ganhei seu interesse.

-Não exatamente - repondo - Ele perdeu os pais quando criança e isso deixou um trauma nele -e fez ele assumir o alter ego de Batman; mas mantenho essa parte em segredo.

-Oh - ele fica em silêncio até que Collin volta com os pedidos.Começamos a comer em silêncio.Estou prestes a tentar quebra o gelo quando ele gargalha e me pergunta:

-Quer ouvir uma piada,docinho?

Aceno lentamente.Isso vai dar merda.

-Na aula de pintura,um doido pegou um pincel e pintou uma porta na parede.Então,chegou no médico e disse:

"Ei,olha só o que eu vou fazer...EI,GALERA!VAMOS FUGIR,TEM UMA PORTA AQUI!!!

Os doidos iam correndo,trombavam e se espatifavam no chão.'Esse aí já deve tá bom,olha só o que ele fez' Pensou o médico. Aí o doido disse:

-Doutor,olha como esses caras são burros,não sabem que a chave está comigo!"

Me engasgo com o vinho.O Coringa começa a rir alucinadamente e eu o acompanho.

-Essa...essa foi boa!Ai meu Deus,eu vou morrer de rir!

Nem sei por quanto tempo ficamos rindo mas,sei que, por um momento eu esqueci quem eu sou e quem ele é.Por um momento,fomos apenas um homem e uma mulher normais,tendo um encontro.Por um momento eu...eu acreditei que tudo acabaria bem.

Voltamos a comer e a jogar conversa fora.Ele estava menos Coringa e mais...mais outra pessoa.

-Que tal irmos para casa? - perguntei.

O Palhaço apenas sorriu.Nos levantamos e eu acenei para Collin. O garoto ficou branco como papel,mas acenou de volta.

-Ei,Coringa,por que ele parece tão assustado?

-Por que ele tá com medo que eu exploda o prédio.

Suas palavras me provocam um arrepio.

-E por que ele acha isso?

-Por que eu disse que se não reservassem o lugar todo só para nós dois eu iria explodir a espelunca.Eles foram tão generosos que nem deram a conta - ele diz isso como se tivesse falando do tempo.Empalideço.Nem sei porque pensei,por um mísero instante,que era um encontro normal.Exclusivo,mas normal.Estou enjoada.

No carro,eu permaneço quieta.Ele me olha estranho algumas vezes.

Na Circenses eu sigo direto para o quarto e me tranco no banheiro.

-O que aconteceu,docinho? - sua voz atravessa a madeira.

-Nada - tiro as roupas de uma vez e entro no box.Vou embora.Tenho que ir embora.Ele está me sugando para dentro do seu mundo e se infiltrando na minha mente.Não serei a próxima Arlequina,não serei uma criminosa.Por que se eu me entregar a ele,perderei minha única família,e não posso permitir isso.

De repente,ouço um clique.Não me diga que ele tem a chave.Dou uma espiada.

Puta que pariu.O cara tá pelado.

-Você é louco? - grito.

-Bem,sim - sinto as palavras murmuradas contra a minha pele.Morro um pouco e depois renasço com a sensação das suas mão envolvendo meu quadril.Respiro fortemente.

Seus dedos pálidos sobem pelo meu corpo até chegarem aos meus ombros.Ele me vira.Estou olhando em seus olhos.Não consigo desvendá-los mas vejo o suficiente para tremer.A água jorra sobre nós dois,seu cabelo cai em sua testa e gotas se equilibram sobre seus cílios,

-Saia - parece mais um miado do que uma ordem.Isso não devia estar acontecendo.Não posso...

-Não pense - sua boca desce sobre a minha.O corpo dele está totalmente pressionado contra o meu.E quando digo totalmente,eu realmente digo totalmente.Ele é muito quente.Nossa línguas estão entrelaçadas,enroladas num abraço insano.Roço meus dentes em seus lábios vermelhos e gememos em uníssono ao nos estreitarmos nos braço um do outro.Seu corpo é firme onde o meu é macio,nos completamos.Minha lágrimas se misturam com a água e nossa saliva.O beijo se torna agridoce,e levemente apimentado no final,quando ele puxa meu lábio inferior entre seus dentes.

Vejo tudo embaçado pelo meu choro.

-Por que está chorando?

Não respondo.Meus ombros tremem,meu peito se agita com soluços.Não consigo puxar o ar para meus pulmões.

-POR QUE ESTÁ CHORANDO,PORRA!? - explode.Agarra meu cabelo e inclina meu rosto até nosso narizes se tocarem.Dói.

-Pare de chorar.Pare de chorar.Pare de chorar.Pare de chorar - murmura enquanto força seus lábios contra os meus.Não correspondo.Logo ele desiste e me solta - Foda-se - sai do banheiro,me deixando sozinha.Sozinha.Sozinha.

                                                                                                  _ . . . _

Me enrolo nas cobertas.Estou mais calma,agora consigo pensar direito.Fui imatura,devia ter explicado para ele o que aconteceu,mas como eu explicaria o fato de que me senti em casa quando ele me abraçou?O homem é um sociopata,não possui empatia .Provavelmente riria da minha cara.A porta é aberta e vejo sua figura cambalear até mim.

A cama afunda sob seu peso.Ele fede a bebida e cigarros.Acendo as luzes.

-Apague essa porra - resmunga enquanto se deita em posição fetal;ainda usa sapatos e também colocou o terno de novo.Suspiro e me levanto.Retiro seus sapatos,a gravata,o paletó e seu cinto.

-Por que está fazendo isso? - pergunta com os olhos fechados,completamente bêbado.

-Porque eu quero.E porque preciso me desculpar.

-Precisa mesmo.

Rio baixinho.Ele não tem jeito.Ajeito suas roupas e deito-me mais uma vez.Cubro-o,apago as luzes;quero me aproximar mas não sei se ele deixa.

Meu olhos estão pesado,e estou quase caindo no sono quando ele rola e me abraça.Parece que voltamos ao normal.Bem,tão normal quanto podemos ser.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gente,essa piada eu achei aleatoriamente na internet,e quase perdi meu rim de tanto que eu ri.
Esse drama é meio chato,mas é necessário,enton...
Beijos chorosos e sonhem com lasanha,minhas piadistas.


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