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História My Little Sweet - Uma conversa amigável (ou não)


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Aproveitem!

Capítulo 26 - Uma conversa amigável (ou não)


Jack não está ao meu lado no momento em que acordo.Quando olho para o relógio,percebo o porque.Já são 11 horas da manhã,e não posso acreditar que dormi tanto.Me espreguiço,contendo a vontade de rolar pela cama macia o dia inteiro.Me arrasto para o banheiro,depois até a cozinha.Preparo uma xícara de chá para mim e vou para o sofá,não sem antes pegar um livro em uma das diversas estantes do apartamento.Saboreio meu chá enquanto começo a folhear um livro chamado A Abadia de Northanger,da Jane Austen. Depois de duas horas de leitura,e mais uma xícara de chá,ouço alguém tocar a campainha.Olho pelo olho-mágico e fico surpresa ao me deparar com o rosto marcado de Dent. Abro a porta e sorrio para ele.

-Desculpa,Harvey,mas o Coringa não está - digo oferecendo passagem a ele.Seus passos são exitantes ao entrar no apartamento e ele analisa o lugar rapidamente.

-Eu sei.Tive que atirar nos seguranças desse prédio para me deixarem entrar.

Engulo em seco,me perguntando se foi realmente uma boa ideia convidá-lo para entrar.Acho que ele percebe meu desconforto,pois suaviza o rosto e diz:

-Não se preocupe,não farei nada a você,Raleigh,só quero...conversar.

Olhos em seus olhos e suspiro,a desconfiança não indo completamente,mesmo depois que nos sentamos;eu na poltrona,ele no grande sofá.

-Aceita um café?Chá,água?Não?Então diga-me o que quer conversar comigo.

-Quero,não,preciso conversar sobre a festa de Halloween na Mansão Wayne - ele me encara com seriedade e preocupação quando pergunta - Por que não aceitou a ajuda do Batman?Podia ter ficado com seu primo.

-Eu me descobri sendo apaixonada pelo Coringa - coro um pouco ao pronunciar as palavras.

-Oh - é tudo o que Harvey diz por um momento.O silêncio cresce desconfortavelmente no local,até que Dent questiona quase timidamente:

-Como pode amar um homem como ele?Se me perdoe a indiscrição,não parece ter enlouquecido.

-Eu nem sei,para ser sincera.Mas tem algo nele,algo que me puxa em sua direção.Uma conexão,acho que podemos chamar assim.Uma conexão inquebrável,feita do material mais resistente que possa imaginar.

-Sei que não sou ninguém pra falar,mas ele é um criminoso,Raleigh. Um vilão da pior espécie - o ex-promotor parece quase desesperado em sua tentativa de me convencer do que quer que seja.

-Eu sei disso,mas não é como se eu pudesse me impedir de amá-lo - penso  um pouco e continuo - Não tenho essas ideias de bem e mal,apesar de acreditar que existem crimes imperdoáveis.E também acredito que ninguém possa ser totalmente ruim,ou totalmente bom. Um bom exemplo é o senhor.

Ele parece confuso e decido explicar:

-Entenda,Harvey,quando olho para você não vejo apenas um homem desfigurado que acabou se tornando um criminoso.Também vejo aquele sr.Dent que foi surpreendentemente gentil com a prima bastarda de Bruce Wayne quando esta tropeçou nele em uma festa.Nem ao menos consigo te achar feio,sabe?Não é por causa do lado intacto do seu rosto,é porque não acho cicatrizes feias.Acredite em mim,o Coringa tem milhares de cicatrizes além daquelas em seu rosto - isso é totalmente verdade.Tem lugares no corpo dele que tem a assombrosa semelhança com uma colcha de retalhos,e mesmo assim tenho que me conter para não acariciar cada marca perfeitamente imperfeita - e mesmo assim,o acho lindo.

Dent parece surpreso com isso (e um tanto corado) com a declaração.Parece pensativo enquanto olha pela janela,depois vira o rosto em minha direção,e não posso deixar de reparar que ele parece triste.Triste,mas com um fogo escuro brilhando no fundo de seus olhos.

-Você é boa demais para aquele canalha.

Fico indignada em nome do meu...namorado?Não,essa palavra não parece certa.Noivo?Também não,ele nunca me pediu em casamento.Ah,tanto faz.Fico indignada em nome de Jack (o Coringa nunca ligaria em ser chamado de canalha;diabos,creio até mesmo que ele gostaria disso),mas antes que eu possa falar algo,o ex-promotor Dent já está abrindo a porta e saindo após dizer um simples 'Tchau'

                                                                                                              _ . . . _

Fico encarando o homem de cabelos verdes quando este entra no quarto,pensando se devo ou não contar sobre a visita de Dent.O Coringa sobe na cama e engatinha na minha direção.Mas é claro que ele sabe que tivemos visitantes,já que os homens em quem Harvey atirou ainda devem estar no lugar em que os deixou.Não consegui reunir coragem o suficiente para ir checar os corpos.

-Docinho,você saberia me dizer quem matou sete dos meus homens? - pergunta enquanto se põe de joelhos ao meu lado e desabotoa a camisa.Também me ajoelho,e passo a ajudá-lo na tarefa.

-Harvey Dent veio conversar comigo hoje,mas como seus capangas não o deixaram entrar... - não termino a frase.Tiro sua camisa e ele faz o mesmo,quase rasgando minha camiseta dos Rolling Stones.Ele cobre meu corpo com o seu,me encarando afiadamente.

-E o que o Moedinha queria falar com minha garota? - a pergunta é acompanhada de um forte aperto em meu seio.Sua boca desce para o meu colo e ele arranha minha pele com seus dentes.

-Queria saber o por que de eu ter recusado a oferta do Batman - ele volta seus olhos azuis para o meu rosto enquanto envolve meu mamilo com seus lábios.Suga fortemente e jogo minha cabeça para trás,empurrando ainda mais minha carne para dentro de sua boca quente e úmida.

-E o que você respondeu? -arranca minha calça e minha calcinha em um único movimento.Seus dedos se infiltram na minha vagina num vai e vem torturante.Depois muda seu foco para o meu clitóris,e eu poderia gemer longamente(ou responder sua pergunta),se a língua dele não estivesse escavando o interior da minha boca.Assim que nos separamos,finalmente digo:

-Que eu te amo - as palavras mal saem da minha boca quando ele me penetra de uma vez.Movo minhas mãos para seus ombros,mas sou impedida.O Coringa prende meus pulsos acima da minha cabeça,continuando a se moer seus quadris contra os meus.

-Diga de novo - rosna perto da minha orelha.Sai de dentro de mim por um instante.

-Eu te amo - seu pau entra em mim de novo,mais forte,e o movimento alucinado tem continuação.

-De novo - ordena.

-Eu te amo.

Isso continua durante todo o tempo em que o som da nossa respiração ofegante e da nossa pele de chocando enchem o quarto.A cada 'eu te amo' sua penetração é mais forte.Mais forte,mais rápida,mais luxuriosamente enraivecida,como se quisesse deixar uma marca profunda dentro de mim.O orgasmo vem como uma bomba explodindo bem no centro do meu corpo.Ele morde a curva do meu seio quando goza e cai em cima de mim.

-E não se esqueça disso,docinho - diz após rolar para o lado,me livrando de seu peso,e passar o dedo pela impressão que seus dentes metálicos deixaram em minha pele.Tira a camisinha e joga-a no cesto próximo da cama*.Não nos abraçamos depois de transarmos,esse é um ritual que praticamos apenas quando vamos dormir.O Coringa parece incomodado com toques demasiadamente carinhosos quando não são praticados durante o sexo,ou quando nos deitamos.Sim,ele já me tocou fora da cama,mas isso foi antes de começarmos a nos relacionar sexualmente.Não pergunto ao Coringa nem ao Jack sobre isso (apesar de que o último não se incomoda com o meu carinho).

-Ei,acabei de me lembrar que você não jantou.Está com fome? - pergunto preocupada.Sua cabeça tomba na minha direção e solta uma gargalhada.

-Acabamos de trepar selvagemente e você fica preocupada com o jantar? - ele põe a mão no estômago enquanto ri,e por um momento ele parece tão feliz e jovem que rio junto com ele.

 


Notas Finais


Espero que tenha ficado bom!
Beijos amigáveis e sonhem com o jantar,minhas selvagens!


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