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História My Little Sweet - Corridas,becos escuros e um amor sangrento.


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Primeiramente,desculpem o atraso,a internet caiu ontem bem na hora em que ia postar (sou muito azarada,já devem estar percebendo isso).
Segundamente,o capítulo tá pequeno,desculpem-me.Tô meio ocupada,sabem?Tenho Saresp essa semana,depois vou estar livre dos fossos do Inferno...quer dizer,da escola;minha formatura está chegando e eu serei a oradora,então tenho que fazer um discurso;e mais um monte de coisas.
Bah!Chega de reclamação e aproveitem o cap!
P.s:Outro título de capítulo que ficou uma bosta...

Capítulo 28 - Corridas,becos escuros e um amor sangrento.


Meus pulmões queimam pela falta de ar.Meus dedos estão sendo esmagados pela mão do Coringa.Meus joelhos tremem.Meu corpo se curva pelo cansaço.

 E acho que nunca me senti tão bem.

Sorrimos um para o outro enquanto me encosto na parede.Estou meio morta nesse momento,mas o Palhaço está com uma aparência irritantemente composta.Bem,tirando seu cabelo.As mechas verdes apontam para diversas direções,com alguns fios descansando sensualmente em sua testa.Ele estende a mão do outro lado e ando em sua direção.Nem ao menos sei aonde estamos,apenas sei que é um beco escuro e,certamente,pouco higiênico.Porém,quem liga?Com certeza,eu não.E acho que o Coringa também não se importa,já que não exita me beijar nesse exato momento e lugar.

Entrelaço meus dedos em seus cabelos,puxando-os levemente na região da nuca.Amo a textura deles,são tão macios e finos,como o cabelo de uma criança.Mas acho que nenhuma criança faria o que ele está fazendo agora,então esqueço o pensamento.

Sua língua desliza ferozmente para o interior da minha boca.O cheiro de café e colônia preenchem o ar a nossa volta,enquanto o sabor de menta e conhaque invadem meu paladar,meus suspiros ecoam pelo lugar.Sinto suas mãos agarrando o tecido da minha...da sua camisa,o calor dele pressionando meu peito e penetrando em meu sangue.Desejo corre livremente entre nós.

-Coringa... - murmuro em seus lábios.

-Sim?

-Eu te amo.

-Eu sei.

Olho para ele com um misto de resignação e ternura.Belisco seu mamilo,vendo um fogo arder em seus olhos.Voltamos a nos beijar,dessa vez ainda mais selvagemente.Até que uma vozinha me assusta,fazendo com que nos separemos.

-Olha,mamãe!Eles 'tão se "bejando" - grita uma garotinha,apontando para nós.A mãe se vira no instante em que o Coringa nos puxa ainda mais no interior das sombras,mais especificamente,atrás da lateral de uma caçamba de lixo que eu nem ao menos notara que estava lá.Bem,e como eu poderia perceber algumas coisa com ele enfiando a língua na minha boca e quase rangando minha camisa emprestada?Posso ver a mulher de cabelo longo e castanho olhando com desconfiança para cá,mas seus olhos não conseguem nos enxergar.Ela balança a cabeça depois de mais uma encarada e vai embora com a filha,que continua tentando convencê-la de que havia um homem de cabelo verde beijando uma garota no beco. 

 O olhar do Coringa sob meu rosto é realmente intenso.Ele roça as costas de sua mão em uma das minha bochechas e depois diz:

-Você fica tão adoravelmente apetitosa quando cora,docinho.

Não faço a mínima ideia de como ele pode ver o meu rubor com todas essa escuridão sobre nós. 

 -Todo esse sangue tingindo sua pele com o mais belo cor-de-rosa...me faz imaginar como seria ter todo esse escarlate escorrendo entre meus dedos e pingando em minha camisa...

O tom anormalmente doce só faz com que suas palavras sejam ainda mais sombrias.Olho para a imensidão azul-gelo do olhos dele,me perguntando o que diabos foi isso.Sua risada me assusta quando ele nos leva novamente para a luz.

-Brincadeirinha - sussurra em meu ouvido,ao mesmo tempo em que passa o braço pela minha cintura.

Ainda estou tremendo quando voltamos a andar pela calçada.

                                                                                         _ . . . _

Jonny também não está em lugar nenhum e me pergunto aonde ele mora.Foi um dia agitado e tudo que quero nesse momento é um banho quente ea nossa cama.Porém,está parecendo que o Coringa quer complicar as coisas.

 -Docinho,coloque um par de saltos e passe um batom,rápido.

Simplesmente o encaro.

 -Anda,mulher,tenho um lugar que preciso ir e não posso deixar você sozinha.

-E por quê?- isso me lembra a conversa que ela estava tendo com Jonny eo cara morto mais cedo. Se por conversa eu quero dizer gritos,é claro. Algo sobre um bando de desajustados o perseguindo e causando problemas?

-Depois explico.Ande logo.

 Quero retrucar,mas o claro aviso em seus olhos me impede.Corro para o quarto e coloco uma meia-pata preta,passo um batom vermelho e pego minha jaqueta.Ele me espera sentado no sofá,olhando para o nada.

O Coringa finalmente me nota e sorri;toda a ameaça se foi de seus olhos,permanecendo apenas a loucura e o permanente traço de luxúria que ele possui quando me olha.

-Está ótima,docinho.Agora vamos para o Coringamóvel,porque a noite é uma criança.Uma criança muito travessa.

Oh,Deus,acho que precisarei de toda sorte que puder essa noite.


Notas Finais


Quem serão esses "desajustados",hein?
Sinto cheiro de treta...e é das grandes!
Beijos escarlates e sonhem com becos escuros,minhas corredoras!


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