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História My Little Sweet - Noites ruins,dias piores ainda.


Escrita por: RozaBlue

Notas do Autor


Eu queria ter postado esse capítulo quarta,mas meu professor de matemática avisou que teríamos prova na sexta então fiquei estudando que nem louca.Me desculpem,mas aqui está um capítulo que acabou de sair do forno! #Odeiomatemática #Odeiomeuprofessordematemática.

Capítulo 3 - Noites ruins,dias piores ainda.


Eu encaro meu reflexo no espelho.Estou horrível.Meu cabelo loiro,com corte chanel,está opaco e de aparência quebradiça,estou com olheiras terríveis e meu rosto está inchado.

Não dormi bem essa noite,bem,essa e todas as outras, nas últimas duas semanas.Maldito Coringa!Eu realmente sonhei com ele,mas não acho que foi o tipo de sonho que o Palhaço queria que eu tivesse,agora todas as noites eu sonho que ele mata o Batman.É terrível e eu sempre acordo chorando,ás vezes gritando;então eu me levanto e vou chorar nos braços do meu primo,ou ele vai até meu quarto me consolar.

-Você não vai trabalhar mais no Arkham -escuto uma voz atrás de mim e vejo Bruce me olhando seriamente -Sem ofensas,mas você está mal,Leigh.E a culpa é toda minha -diz com remorso brilhando em seus olhos.

-Não diga isso.Eu vou continuar e será porque eu quero.Bruce,eu faria tudo por você.

-Não quero que isso continue,o Coringa está te deixando louca,querida.

-São apenas sonhos,primo.O Coringa não está fazendo isso,você sabe.

-Eu duvido -resmungou - Acho que ele é capaz de tudo.

-Ora,vamos,você não acha que está ficando um pouquinho paranóico?O Coringa apesar de ser um dos maiores vilões do mundo,é apenas um ser humano. -Disse enquanto lavava o rosto.

Ele suspirou alto.

-Você é muito teimosa.

-Eu sei -falei dando um beijo em sua bochecha. -Ele já está conversando mais comigo,logo logo eu descubro alguma coisa.

-Ok,ok,só...tome cuidado.

                                                                                                              _ . . ._

O que eu disse para Bruce era verdade,o Coringa está mesmo confiando um pouco em mim.Me contou algumas coisas como :sua família,seu dia-a-dia,seu interesses e problemas e sua relação de ódio com o Batman.Devo assumir que fiquei chocada com a história do tanque de ácido,confesso que até mesmo fiquei com um pouco de pena.Mas mesmo ele estando mais comunicativo,ele continua uma incógnita.Nunca sei o que realmente se passa na cabeça dele e ás vezes tenho certeza que ele mente sobre si mesmo. 

Estou me encaminhando para nossa sala de consulta quando esbarro do Dr.Baker.

-Olá,srta.Moritz.

-Olá,doutor.Tudo bem com o sr.? -pergunto educadamente.

-Estou ótimo,e você?

-Também estou ótima. -lembro-me de algo -Eu queria pedir um favor.

-Se estiver ao meu alcance.

-Eu...eu queria pedir uma permissão para o Coringa comer junto dos outro residentes.

Seus olhos se arregalaram

-Ele põe medo nos outros residentes,srta. Pode não ser seguro.

-Ele reclamou disso para mim no meu primeiro dia de trabalho,sr. -então me vejo dizendo -E se eu comer junto com ele?Aí seria seguro não acha?

Ele pensou por uns momentos.

-Olha,senhorita,eu pensarei nisso,ok?E pedirei permissão para meus superiores.

-Oh,muito obrigada! -exclamo alegremente - Acho que isso pode ajudar meu paciente,quem sabe ele até mesmo converse com os outros.

-Só faço isso porque está fazendo um ótimo trabalho com o 306.

-Realmente muito obrigada,doutor. -me despeço dele e entro na sala.

O Coringa está sentado na mesma cadeira de sempre,mas dessa vez não usa uma camisa de força.

-Boa tarde,docinho -sorri alegremente para mim.

-Boa tarde,Coringa.Vejo que não está usando a camisa de força.

-É,como fui um bom garoto esses dias eles apenas me algemaram na cadeira -fala enquanto sacode o pulso fazendo a corrente tilintar.

-Bem,tenho uma boa notícia para você: pedi uma permissão para que você coma com os outros! -digo sorrindo.

Ele fica sério.Sua postura fica rígida e seus olhos se tornam frios.

-Por quê fez isso?

-Não gostou? -pergunto cautelosamente.

-Só quero saber o motivo,ninguém faz nada de graça.Principalmente para mim - veneno escorre de suas palavras.

-Não tenho motivos ocultos.Pensei que gostaria,já que reclamou disso no primeiro dia - assim que as palavras saem de minha boca percebo que é verdade.Não fiz isso pensando no plano de Bruce,fiz isso porque acho que irá ajudá-lo.

Ele me olha atentamente,esquadrinha meu rosto procurando falhas e mentiras.Quando percebe que sou honesta,relaxa contra a cadeira e volta a abrir seu sorriso zombeteiro.

-Ora,ora, acho que amoleci seu coração em,docinho?  -disse maliciosamente.

-Por favor,vamos manter o profissionalismo,sim?Eu apenas pensei que isso poderá melhorar sua relação com as outras pessoas - franzi o cenho - Também já não te disse para não me chamar de docinho ? -Tirando o primeiro dia em que estava assustada demais para reclamar sobre o apelido,durante essas duas semanas eu praticamente implorei para que ele não me chamasse pelo nome "carinhoso".

-E eu já não te disse que não obedeço ninguém,docinho? -Simplesmente suspiro.

-Só tem um detalhe: eu irei comer no refeitório com você.

-Ho,ho,ho, isso quer dizer que teremos um encontro!Oh,estou tãaaaao feliz! -seu sorriso fica cada vez maior e insanamente infantil.Bufo mentalmente.

-Primeiro:não será um encontro;vou apenas para fazer companhia e te monitorar.Segundo:nem ao menos sei se meu pedido vai ser aceito.Terceiro: não faça mais "ho,ho,ho",pensei que você fosse o Príncipe Palhaço do Crime,não o Príncipe Noel do Pólo Norte.

-Eu adoro seu senso de humor! -sua gargalhada me dá arrepios.

-E eu adoro quando prosseguimos com as consultas sem pausa para piadas -digo severamente.

-Ah,docinho,você seria uma ótima Arlequina.

-Esse é um ótimo tópico,gostaria que me explicasse o que exatamente são as "Arlequinas",as quais você tanto menciona.

-Oh,são as minhas amantes.Veja bem,eu escolho uma mulher que seja interessante,a seduzo e depois a enlouqueço.Então ela se torna perfeita para ser minha Princesa -então ele suspira -Mas veja só,depois de um tempo eu peço que elas façam uns servicinhos para mim e então,BENG,ela vai lá e falha em alguma coisa.Aí eu preciso arranjar outra Arlequina.

Anoto tudo que ele falha,me sentindo levemente perturbada que ele pense que eu seria uma boa Arlequina.

-Relação profissional,se lembra?

-Bem,isso não impediu de Harleen Quinzel de se tornar minha Arlequina -fala parecendo satisfeito consigo mesmo.

É claro que eu sei sobre a dr.Quinzel,na ficha do Coringa há uma pequena parte falando sobre como ele fez Harleen se apaixonar por ele.Conversamos mais alguns minutos sobre as "Arlequinas" e depois de um tempo,um guarda abre a porta dizendo que é hora dos pacientes jantarem e que ele irá nos acompanhar até o refeitório.

-Parece que você é muito persuasiva ,docinho -diz o Coringa perto demais da minha orelha,me causando calafrios.

-E o você é abusado demais - sua gargalhada soa estridente demais no corredor quase vazio.

O guarda olha pra mim de maneira estranha.Ele é bonito,de um jeito comum.Cabelos e olhos castanhos,alto,deve ter uns 25,26 anos.Quando o Coringa percebe o olhar,arreganha os dentes.

-Pare de babar por ela,cachorro.Ela é minha docinho e se tocar nela,arranco seu coração e faço você comê-lo antes de chegar ao chão.

O.Quê.Foi.Que.Ele.Disse?

 

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpem qualquer erro.


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