História My Little Sweet - 50 Tons de Joker.

O Coringa anda a minha frente,seus passo rápidos,decididos.Vou caminhando mais lentamente,um misto de ansiedade,curiosidade e resignação me assola,deixando meus pés quase letárgicos.Entramos no quarto e o Coringa se vira para mim.Um brilho mais louco que o comum está presente em seus olhos hoje.

-Docinho,vamos fazer um jogo,sim? - questiona ao se aproximar,colocando as mãos em meus ombros e apertando-os.

Concordo com a cabeça,tremendo de desejo e medo da cabeça aos pés.

-Vamos brincar de "o mestre mandou".Eu sou o mestre,é claro - finaliza com uma piscadinha.

-Tudo bem - murmuro.

-Oook.Eu vou me sentar ali - diz apontando para a nossa cama - e você vai fazer um strip pra mim.

Ufa!Estamos começando bem,já que ele não começou me algemando ou coisa parecida.

O colchão afunda sob o seu peso quando ele se senta,me encarando.Guio minhas mãos para minha calça jeans,e a desabotoo com lentidão.Engancho meus dedos no cós e abaixo-a,o tecido roçando na minha pele enquanto seu olhar envia uma corrente de desejo por meu sangue.Sacudo os quadris,a calça cai em um monte aos meus pés.Dou dois passos para trás,e meus salto se embolam na calça por um momento,fazendo com que eu me desequilibre.A risada do Coringa soa alta e estridente pelo quarto,minhas bochechas coram quando levanto o olhar.Não é uma risada de desdém,graças a Deus.Seus olhos estão escuros pelo desejo e um sorriso jovial enfeita sua face.Dou um sorrisinho de lado ao começar a desabotoar a camisa.Um por um,os botões saem de suas casa com lentidão torturante.Mais ou menos na metade,dou as costas para ele.Balanço meus quadris,imaginando que sou um tipo louco e muito ruim de dançarina do ventre,mas tô nem aí,claramente.Os últimos botões são abertos,e deslizo a camisa dele por meus ombros,a seda deslizando até a base da minha coluna e depois se reunindo a calça.Volto-me para o Coringa.Ele está meio sério,meio sorridente.Tiro meu sutiã em um movimento ágil e atiro-o para ele,que o pega no ar.

Estou apenas de calcinha e usando os sapatos negros.Logo,minha calcinha também se vai,esquecida em um canto qualquer.

-Muito bem,docinho - murmura ao se levantar - Agora,venha até aqui.

Obedeço prontamente,adrenalina correndo por minhas veias. Clic clic clic,meus saltos fazem pelo caminho.

-Deite-se.

A maciez do colchão e o cheiro de café impregnado nos lençóis me envolvem.Ele caminha até o closet e volta alguns segundos depois,segurando um par de algemas.Sobe em cima de mim e agarra meus pulsos rudemente,para depois puxá-los acima da minha cabeça e pende-los com as algemas,passando a corrente por entre as barras da cama.Se eu tentar mover meus braços,o ferro irá impedir.

Oh,bem,acho que devo esquecer o comentários sobre as algemas.

-Abra as pernas - diz ao se levantar novamente.Agora,meu dorso se estica,meus seios se empinando no ar e minhas pernas abertas completamente devem parecer uma visão e tanto.Ele praticamente saliva ao me observar,e isso me dá uma sensação de poder que jamais imaginei alcançar.Os dentes dele brilham,exibidos em seu contínuo sorriso insano ao arrancar sua camisa,ficando apenas de calça.Volta para perto da cama e da volta,ficando ao meu lado.Estende uma mão e aperta meu seio de maneira dolorosa,mas não exatamente ruim.Gemo baixinho quando belisca meu mamilo.Fecho as pernas,tentando amenizar meu desejo,mas sou repreendida.

-Não,não,docinho.Eu não disse que você poderia fechar as pernas,disse?

Entendo o recado e volto à minha antiga posição.Ele sobe em cima de mim,montando-me.

-Se fizer barulho,apanha - murmura ao segurar meus dois seios ao mesmo tempo.Mexe-os de um lado para o outro,pesa-os.Raspa as unhas na curva pálida da minha pele.Ao se inclinar e morder com força a parte inferior do meu peito esquerdo,deixo escapar um suspiro.

Um estalo alto é ouvido e uma dorzinha ardida irradia pelo meu seio.Jesus,ele bateu nos meus peitos?

Volta ao seu trabalho de me morder,agora também chupando-me e passando sua língua em qualquer parte de pele que ache saborosa.Estou arrepiada da cabeça até as pontas dos dedos dos pés.Sinto tanta tesão que parece que vou gozar só pelas mordidas.

Oh,meu Deus,será que eu tenho uma veia masoquista?Espero que ele não perceba isso rápido demais,se não vai ser impossível tolerá-lo...

-Uhm,docinho,você é realmente doce - fala ao rastejar por sobre meu corpo,sua cabeça repousando em meu estômago por um instante e,repentinamente,ele enfia a língua no meu umbigo.A sensação é tão estranha e boa que tento tocá-lo,me esquecendo das algemas momentaneamente.

Cria uma caminho de saliva até meu monte de Vênus e então o morde.

-Coringa - ofego,começando a suar.Fogo líquido parece correr em meu corpo,ao invés de sangue.Sua boca continua o caminho por toda a minha intimidade e penetra minha vagina com sua língua,acabando por mandar uma miríade de sensações pelos meus nervos e derretendo meu cérebro.Me assusto ao sentir seus dentes cravando na carne do interior da minha coxa e solto um lamento.

Logo,recebo dois tapas,um em cada coxa.Tapas bem fortes.

-Um foi por ter dito meu nome.O outro foi por ter gemido.

Contorço-me debaixo dele,excitada demais,quente demais,necessitada demais.

-Posso falar? - pergunto baixinho,quase não reconhecendo minha própria voz.Meu tom foi tão suave e doce,e vejo que até mesmo o Coringa se surpreende por um momento,antes de voltar a assumir sua máscara de sádico feliz da vida.

-Já que pediu com tanto jeitinho...

-O que eu tenho que fazer para você transar comigo,agora? - preciso de alívio.Urgentemente,pois não sei se aguentarei por muito tempo.

-Peça para que eu te coma.Grite meu nome.Diga que quer mais rápido,mais forte,deixe-me rasgar você,rasgar você,rasgar você,rasgar você por inteiro - repete as últimas palavras enquanto tira as calças,ainda deitado na cama.

-Me coma,Coringa.Com força,por favor.

Ele ri ao me deitar de lado.A posição gera um leve desconforto mas quando percebo o que ele irá fazer,ligo meu botão "foda-se para a dor".Se posiciona atrás de mim e enfia uma mão por entre minhas pernas,abrindo espaço,deitando-me mais um pouco.Ele penetra de uma vez,mas seu pênis desliza com facilidade.

-Mais...f-forte - peço.Ele retrocede e entra mais um vez,batendo fundo dentro de mim.Um ritmo louco se instala entre nosso corpos.Seu pau entra e sai de dentro de mim,cada vez mais rápido,forte.Cada vez mais brutal e apaixonado.Ele intercala as estocada com tapas na minha bunda,que está ardendo como se eu tivesse sentado em uma placa de aço quente.

Ele alcança o orgasmo primeiro,e seu gemido penetra em meus ouvidos,fazendo com que eu o siga até o nirvana.Nós dois relaxamos na cama,suados e ofegantes,eu mais sem ar do que ele.

-Pode tirar as algemas? - ele o faz depois de alguns minutos,libertando meus pulsos doloridos.

-Então,você é meio masoquista? - pergunta com um sorriso canalha.

Maldito Coringa e sua capacidade de ler minha mente!